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terça-feira, 11 de outubro de 2011

em repouso

Para o Manel da Mata

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

o Homem e o Mar

Homem livre, o oceano é um espelho fulgente
Que tu sempre hás-de amar. No seu dorso agitado,
Como em puro cristal, contemplas, retratado,
Teu íntimo sentir, teu coração ardente.

Gostas de te banhar na tua própria imagem.
Dás-lhe beijo até, e, às vezes, teus gemidos
Nem sentes, ao escutar os gritos doloridos,
As queixas que ele diz em mística linguagem.

Vós sois, ambos os dois, discretos tenebrosos;
Homem, ninguém sondou teus negros paroxismos,
Ó mar, ninguém conhece os teus fundos abismos;
Os segredos guardais, avaros, receosos!

E há séculos mil, séc'ulos inumeráveis,
Que os dois vos combateis n'uma luta selvagem,
De tal modo gostais n'uma luta selvagem,
Eternos lutador's ó irmãos implacáveis!
Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"
Tradução de Delfim Guimarães

Para o Manel da Mata

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A minha vida é um barco abandonado

 A minha vida é um barco abandonado
Infiel, no ermo porto, ao seu destino.
Por que não ergue ferro e segue o atino
De navegar, casado com o seu fado?

Ah! falta quem o lance ao mar, e alado
Torne seu vulto em velas; peregrino
Frescor de afastamento, no divino
Amplexo da manhã, puro e salgado.

Morto corpo da ação sem vontade
Que o viva, vulto estéril de viver,
Boiando à tona inútil da saudade.

Os limos esverdeiam tua quilha,
O vento embala-te sem te mover,
E é para além do mar a ansiada Ilha.

Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'


Para o Manel da Mata

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domingo, 8 de maio de 2011

barcos

A Minha Vida é um Barco Abandonado

A minha vida é um barco abandonado
Infiel, no ermo porto, ao seu destino.
Por que não ergue ferro e segue o atino
De navegar, casado com o seu fado?

Ah! falta quem o lance ao mar, e alado
Torne seu vulto em velas; peregrino
Frescor de afastamento, no divino
Amplexo da manhã, puro e salgado.


Morto corpo da ação sem vontade
Que o viva, vulto estéril de viver,
Boiando à tona inútil da saudade.

Os limos esverdeiam tua quilha,
O vento embala-te sem te mover,
E é para além do mar a ansiada Ilha.


Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'


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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ifly


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sexta-feira, 15 de abril de 2011

barco

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

barcos


esperando o Manel

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domingo, 10 de abril de 2011

barcos

Para o Manel

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domingo, 21 de novembro de 2010

barcos na ria

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sábado, 20 de novembro de 2010

Parco parado III

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Barco parado

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

barco parado

Aguardando o Manuel da Mata.....

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

entardecer em terra com o mar tao perto

Para o Manuel da Mata

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sábado, 29 de maio de 2010

Ancorado sem âncora

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

No abraço de dois rios

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