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domingo, 16 de julho de 2023

Subsídios para a história da família Rêgo


Por Marcos Pinto 

A  saga da indômita família Rêgo, nordestina, revela luta medonha. Percorre caminhos que não passavam de picos rasgando sertões nunca antes habitado, atravessando matas e caatingas fechadas, varando elevações como a “Serra da Micaela” e a “Serra dos Quintos,” vadeando as nascentes do rio Apodi e com destaque na performance colonizadora/povoadora dos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte.

A consagrada obra genealógica “Nobiliárquia Pernambucana” do celebrado genealogista Antonio José Vitoriano Borges da Fonseca enfoca relevante presença do Capitão Alberto de Morais Rêgo, natural da Bahia, nos volumes I (pág 223) e vol. IV (pág 474) sem, contudo, envidar pela descendência deste laborioso patriarca. Este capitão era filho legítimo do capitão-mor Pedro de Souza Rêgo, natural de Oeiras, no Piauí.

Foi agraciado com uma sesmaria denominada de “Campo Grande” medindo três léguas de comprimento por uma légua e meia de largura, cujas terras estão encravas nas áreas territoriais de Portalegre e Pau dos Ferros. O Capitão Alberto faleceu no ano de 1821 e foi inventariado de forma amigável no ano de 1822, na vila de Portalegre-RN, comarca do RN.

Era casado com Josepha Rita Cavalcanti que na “nobiliarquia pernambucana” aparece como Josepha Cavalcanti de Albuquerque (vol. I. pág 223) (vol IV. Pág 474). O casal teve a seguinte prole: F.01 a F.06: Lourenço José de Morais Rêgo, Vicente de Morais Rêgo, José Cavalcanti de Morais Rêgo, José Cavalcanti de Morais Rêgo, Félix Manoel de Morais Rêgo, Antonia Maria Cavalcanti, Joana Rita Cavalcanti.

A prole conhecida como “os albertos” herdou terras denominadas de “Aroeira”, Campo Grande, São Miguel, “Tesoura”, “Cachoeira”, e “Jatobá”. Dominaram vastidões de terras na antiga ribeira do Apodi, marcando o chão que iam pisando com tacões das suas botas, onde uma palavra, um obscuro domínio possessório fora firmado pela lei da força e da violência.

Até hoje são lembradas e relembradas as famosas desavenças surgidas na família de forma ferrenha na disputa às vezes por um ou 2 palmos de terras situados em seus lados confinantes detentora de uma acentuado ranço sertanejo vinculado a tradições. Destacaram-se e ainda destacam-se pelo relevante espírito da iniciativa e a formidável capacidade de trabalho.  Daí o destaque da existência de um ente familiar que chegou ao pomposo cargo de governador do estado, Garibaldi filho, descendente do casal Vanice Chaves do Rêgo e Garibaldi Alves,  tendo inclusive presidido o Congresso Nacional uma vez que presidia o Senado federal.

Outro expoente referencial familiar foi o inteligente Antônio Florêncio de Queiroz, eleito deputado federal na década de 70 e 80 (quatro mandatos), bem como o professor universitário Francisco Canindé Queiroz e Silva, que foi dirigente da Fundação Universidade Regional do RN (FURRN), com genitora que foi admirável e destacada matriarca de família nos rincões pau-ferrense.  É certo afirmar-se que seu perene espírito de luta laboral familiar foi inutilizado pela subserviência de uns e pela intolerância de outros. Alguns envidaram esforços em sentido contrário aos ditames do bom senso.

Adentremos aos primórdios da família. Há que se efetuar um sucinto histórico da famosa “data de sesmaria Campo Grande”, feudo de Souza Rêgo, com parte histórica acima descrita.

Assim é que já no ano de 1825 foi inventariado pelo falecimento de Domingos Rodrigues da Silva, a viúva meeira Maria Francisca de Oliveira. Em 1832, a viúva Maria Francisca vendeu a sua meação aos Srs. Zacarias Ferreira  da Silva e a Francisco Antonio de Souza, casado com Tereza Maria de Jesus, que é a mesma Tereza Ferreira de Souza, falecida e inventariada no ano de 1835, deixando o esposo e 11 filhos:

01 a F. 10: Francisca Tereza de Jesus, André Avelino de Souza, Zacarias Raimunda, Tereza, Joel, Cecílio Alcino de Souza, Francisca Moisés de Souza, e Ana Tereza de Jesus, casada com Manoel Rêgo Leite (aqui o início dos Souza Rêgo).

O Patriarca Manoel do Rêgo Leite (filho de Luís do Rêgo Leite – o 2°/ e de Ana Ferreira do Rêgo) casou em segunda núpcias com Ana Rodrigues, filha de Zacarias Ferreira da Silva, inventariado no ano de 1853. A segunda esposa de Francisco Antonio de Souza faleceu no ano de 1867, deixando os filhos Florêncio Valamira de Souza Rêgo e Francisco Antonio de Souza Rêgo, e os co-herdeiros Florêncio do Rêgo Leite e Francisco França Fernandes Pimenta. Aqui a origem do ramo familiar “Valamira do Rêgo”.

A memória dos antigos da família evocam a bravura e o destemor do velho patriarca  sertanejo Antonio Francisco de Souza, falecido no ano de 1875, deixando viúva a terceira esposa Ignácia Etelvita de Giralifa e os filhos:

01 – Maria Thereza de Jesus (3° esposa de Manoel do Rêgo Leite).
02 – Antonia Maria do E. Santo – casada com Zacarias Ferreira da Silva (o 2°)
03- Simforosa Maria do E. Santo – casada com Manoel Francisco do Nascimento.
04 – Raimunda Tereza de Jesus – casada com Antonio Manoel Filgueira.
05 – Josefa Adelina de Souza Rêgo – casada com Zacarias de Freitas Guimarães. 
F. 06 – Paulina Avenida de Souza – casada com Norberto do Rêgo Leite.
07 – Carolina Querubina de Souza Rêgo.

Há um manancial de subsídios histórico-genealógicos nos vetustos arquivos dos cartórios judiciários das comarcas do Apodi, Portalegre, Pau dos Ferros e Martins. À luz do inventário do ano de 1787, resta comprovado que o inventariado tenente José Pereira do Rêgo é o referencial mais antigo desta nobre e tradicional estirpe. Segundo a tradição oral, ele seria pernambucano.

Do inventário depreende-se que faleceu em sua fazenda “Prados Finos” município de Pau dos Ferros a 25 de junho de 1786, deixando a viúva D. Ana Eufêmia Ferreira e os filhos:

01- Francisco Pereira do Rêgo (nasceu em 1763) – casou com Bárbara Maria de Jesus.
02 – Luís (nasceu em 1764)
03 – Benta (nasceu em 1769) – casou com Luís do Rêgo Leite (o 2°) – no sítio “Malhada de Areia”. Faleceu em 1834 deixando os filhos Umbelina e José.
04 – Manoel Pereira do Rêgo (nasceu em 1772).
05 – Josefa (nasceu em 1774).
06- Paula (nasceu em 1777).
07 – Antonio Pereira do Rêgo.

Foi Sesmeiro no lugar chamado “Panati”, Ribeira do Apodi (atual Marcelino Vieira). (Víde sesmaria n°378 – pag 118 – 3°vol/sesmarias do RN 1742-1764).

Ainda referindo às datas de sesmarias do RN, na petição de Marçal Francisco de Brito, fundador de Pau dos Ferros, datada de 15 de junho de 1753, consta que suas três léguas de terras por uma légua e meia de largura encostam com as terras de Manoel do Rêgo Leite, o que significa que eram vizinhos/confinantes (fonte: sesmarias do Rio Grande do Norte / sesmaria n° 392 – 3°vol – período 1742-1764/ coleção mossoroense – fundação Ving-Tun Rosado/Março 2000).

Compulsando inventários de Pau dos Ferros deparei-me com o inventário de Bárbara Maria de Jesus do ano de 1857, casada que foi com Francisco Pereira do Rêgo (filho do tenente José Pereira do Rêgo e de Ana Eufêmia Ferreira). Consta que o casal Francisco e Bárbara encontrava-se separado, posto que Bárbara residia no seu sítio denominado de “Capoeira Grande” em Pau dos Ferros, e Francisco residia na povoação de São Miguel-RN. O casal deixou a seguinte prole:

01 – Faustina Maria de Jesus.
02 – Bernardina Maria de Jesus.
03 – Marcos Pereira do Rêgo.
04 – Ana Maria de Jesus.
05 – Isabel Maria de Jesus – casou com seu parente Agostinho de Souza Rêgo, filho de Manoel do Rêgo Leite e Ana Tereza de Souza Rêgo. Pais de (dentre outros) F. 01 – Jeremias Félix da Costa Rêgo (é o mesmo Jeremias de Souza Rêgo) que casou com Marcionila Adélia do Rêgo, filha de Francisco Severiano da Costa e Cecília Adélia do Rêgo. São os bisavós maternos do pesquisador apodiense Marcos Pinto. Nasce daí a estirpe dos “Severiano do Rêgo” através de João Severiano da Costa, casado com Thereza Maria de Jesus, (por sua vez filha de Francisco Thomaz de Aquino e Isabel Maria da Silva) pais de Francisco Severiano já citado.

Para que não ocorra um hiato de gerações, há que se adentrar no inventário do capitão Simão do Rêgo Leite, natural de Goiana, em Pernambuco. Inventário do ano de 1824 – cartório/comarca do Apodi-RN. Simão faleceu em sua fazenda “Santa Cruz” (Apodi-RN) no dia 09 de outubro de 1823, casou em Apodi, em primeira núpcias com Lourença Ferreira da Mota (filha do português Antonio da Mota Ribeiro e Josefa Ferreira de Araújo) nascida na fazenda “Santa Cruz” no ano de 1752, e faleceu na mesma fazenda em 10.09.1807, aos 55 anos de idade, deixando os filhos:

01 – José do Rêgo Leite e Araújo – residia na fazenda Sta. Cruz.
02 – Isabel Maria da Conceição – casou com Francisco Pedro de Carvalho, natural do Aracati.
03 – Josefa do Rêgo Leite – casou com Antonio da Mota Ferreira, filha do português Manoel Antonio da Costa e Thereza Maria de Jesus.
04 – Maria da Conceição do Rêgo Leite – casou com o Português Luís da Costa Mendes e foram pais de: N. 01 – símplicio da Costa Leite (aqui a origem dos “Ferreira Leite” do Apodi e Mossoró-RN.
05 – Antonio do Rêgo Leite e Araújo – por ocasião do inventário do pai, era escrivão do crime e do cível e tabelião na Vila Nova da Princesa (Assu-RN) de onde outorgou poderes para os filhos, sem procuração, Vicente Ferreira Leite e Araújo e José Ferreira Leite e Araújo.

O Patriarca Simão do Rêgo Leite contraiu segunda núpcias com a sua cunhada Damiana Antonia da Mota, nascida a 15.12.1757, que era viúva do português Cristóvão José de Souza. Simão não teve prole deste segundo casamento. Damiana faleceu a 09 de abril de 1822.

A vastidão de subsídios genealógicos desta honrada família sertaneja requer continuidade, abordando as vertentes Rêgo/Gameleira, Rêgo/ Santos Rosa/ Peixoto do Rêgo/ Aquino- Rêgo/ Albuquerque/Nunes do Rêgo/ Rego-Nobre/ Hermógenes do Rêgo/ Guedes do Rêgo/ Lopes do Rêgo/ Rêgo-Monte/ Rêgo-Lemos/ Rêgo Almeida/ Rêgo Mota/ Rêgo Feitosa, etc.
Inté.

Marcos Pinto é advogado e escritor

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Nas pegadas da família Maia




Em Genealogia o começo é sempre hoje. Por ser uma temática instigante e elucidativa, desperta infinitas atenções que adentram o túnel do tempo, onde o retiro e a solidão dão livre curso à ansiedade cognitiva. As abordagens histórico-genealógicas restringir-se-ão aos sertões do Apodi, Itaú, Martins, Tabuleiro do Norte, Pereiro-CE e Catolé do Rocha-PB.

Mantém-se assim a coletividade da tradicional família Maia em sintoma com o tempo. Há muito da tradição oral norteando apontamentos genealógicos dignos de nota, observando-se, porém, vez por outra, algumas incongruências cronológicas. Ao certo, temos a tradição oral informando a chegada do Sr. Antonio Alves de Araújo Maia ao Apodi, oriundo do Tabuleiro da Areia (atual Tabuleiro do Norte-CE), vetusto rincão da Ribeira do Jaguaribe, da freguesia das Russas. Antonio casou em Apodi com Antonia Barbosa de Amorim, filha de João Barbosa Corrêia (2° deste nome e neto do 1°) e de Josefa Martins de Macedo (esta por sua vez filha do Tenente Manoel João de Oliveira, do Assu-RN, e Antonia Maria de Jesus).

A honrada descendência de Antonio Alves de Araújo Maia e Antonia Barbosa de Amorim está disseminada na cidade e município de Itaú-RN, de cujo casal nasceu Vicente Alves de Araújo Maia em 05 de fevereiro de 1825. Em 1844 nascia outro filho deste casal, de nome Joaquim Alves Maia, que veio a casar em primeira núpcias com Laurinda de Holanda Cavalcanti (filha de Laurindo de Holanda Cavalcanti e Josefina Oliveira…) e foram pais de Manoel Alves Maia, nascido no ano de 1879. Enviuvando, Joaquim casou em segunda núpcias com Maria Luiza Maia, que lhe sobreviveu e foram pais de:

F.01- José Alves Maia – casado com Josefa Maia Pinheiro.

F.02- Francisco Alves Maia – casado com Maria do Carmo Maia.

F.03- Cristalino Alves Maia 

F.04- Raimundo Alves Maia (nasceu a 04/01/1889)

F.05- Antonio Alves Maia.

F.06- Adelino Alves Maia.

F.07- Gonçalo Alves Maia.

Em minhas incontidas pesquisas nos inventários apodienses encontrei o inventário de José Sebastião Maia (o 2° deste nome) falecido no sítio ‘Caboclo’ (Apodi) a 25/02/1921, casado com Josefa Carlota de Oliveira (falecida a 30/12/1910) filha legítima de Joaquim Felício Maia, natural do Limoeiro do Norte-CE, e Carlota Antonia de Oliveira. 
Deixaram os filhos:

F.01- Ana Josefa de Oliveira, casada com Francisco Porfírio de Oliveira.

F.02 a F.09 – Joaquina (casada com Manoel Moreira Filho), Pedro, José, Carlota, Francisco, Maria Cota, Maria, Catarina e Raimundo (gêmeos).

Encontramos no denso inventário da lendária e arrojada matriarca Rosa Maria do Espírito Santo (Apodi, ano 1840) filha do português Manoel Raposo da Câmara e Antonia da Silva), casada que foi com Caetano Gomes de Oliveira. Dentre os filhos deste vetusto casal encontramos Tereza Maria de Jesus, casada com Ildefonso Alves Maia, de quem não conseguimos encontrar dados biográficos. No mesmo inventário encontramos uma neta de Dona Rosa, de nome Catarina Francisca das Flores, casada com o Sr. Antonio Freire da Silva Maia.

A antiga povoação denominada de “Angico” encravada na antiga data de sesmaria “Gitirana” emancipou-se do Apodi com a denominação de “Itaú” onde nos deparamos com o óbito de Vicente Martins da Silva, falecido a 13/09/1912 aos 61 anos de idade, tendo casado em primeira núpcias com Úrsula Doricélia da Câmara, com quem teve os filhos Eduardo Alves Maia, Patrício Alves Maia. Vicente casou em segunda núpcias com Amélia de Oliveira Maia, filha do Prof. Francisco Alves de Oliveira Maia, com quem teve dois filhos: F.01- Francisca Amélia de Oliveira, casada com Euclides Pinheiro da Silva, e o F.02- Cícero Alves Maia.

A fonte de pesquisa e documentação é como cacimba de areia, quanto mais produz, mais espontâneo se torna o manancial, fluindo perenemente, como que desobstruindo o veeiro de abastecimento. Daí que encontramos nas conversas dos alpendres sertanejos da ribeira e freguesia do Apodi a constatação de que existem duas vertentes da família Maia, conhecidos como sendo da família “Maia Fogo” e “Maia Bofe”.

O liame genealógico dos “Maia Fogo” advém da lendária matriarca Francisca das Chagas do Amor Divino, que por ter gerado uma prole de 16 filhos, tendo criado diligentemente e com muito amor esta notável prole, evidenciando notória carga de libido, atribuíram-lhe o apelido de “Dona Chica Fogo”. Era filha de João Alves de Oliveira e Francisca das Chagas de Oliveira.

Na celebrada obrada intitulada “Velhos inventários do oeste potiguar” – coleção mossoroense- série c- vol 742- ano 1992- de autoria do consagrado genealogista potiguar Marcos Antonio Filgueira, as p[aginas 79 a 86 consta a transcrição do inventário do padre Faustino Gomes de Oliveira, pernambucano, de Olinda, cavaleiro professo da ordem de Cristo, que foi vigário na Paróquia de Apodi no período de 1813-1856. No dito inventário encontra-se um testamento do Padre, lavrado a 05/01/1853 no qual afirma textualmente ter mantido relacionamento com mulher solteira de nome Francisca das Chagas do Amor Divino com quem teve uma prole de 07 filhos, os quais nominou-os.

Nesse ano do testamento Dita encontrava-se casada em primeira núpcias com Manoel de Jesus de Oliveira. Enviuvando, Dona Chica Fogo casou em segunda núpcias com o meu trisavô paterno Manoel Félix Ferreira, filho de Joaquim Félix Ferreira e Joana Batista do Nascimento (vide livro “memorial da família Maia do Ceará- pág114- 1717-2022, autor: José Nelson Bessa Maia. Nasce daí os “Maia Fogo”. O padre Faustino faleceu em Apodi a 05/02/1856.

O patriarca da família “Maia Fogo” Manoel Félix Ferreira nasceu em Catolé do Rocha-PB no ano de 1819. Manoel e Francisca das Chagas foram pais de 11 filhos:

F.01- Manoel Félix Ferreira Júnior

F.02- Izaías Alves de Oliveira- casado com Francisca Gomes de Oliveira.

F.03- Vicente Alves de Oliveira- casado com Antonia de Oliveira Maia.

F.04- Eufrosina Benigna de Oliveira- casada com Manoel Antonio de Souza.

F.05- Aquilino Alves de Oliveira- casado com Emilia Rosenda de Oliveira.

F.06- Felino Alves de Oliveira- casado com Maria Francisca das Chagas.

F.07- Felinto Alves de Oliveira- casado com Maria Gomes de Oliveira.

F.08- Jovino Alves de Oliveira- casado com Filomena Amélia de Oliveira.

F.09- Deodato Jovino de Oliveira- casado com Maria Lima de Oliveira (do Pará);

F.10- João Alves de Oliveira.

F.11- Benjamin Alves de Oliveira- casado com Maria Filadélfia Maia (meus bisavós paternos).

Nas fantásticas pegadas dos “Maia”surge a vertente “Maia Bofe” através dos admiráveis patriarcas João Alves Maia (João Bofe) nascido em 1819 em Tabuleiro da Areia (Tabuleiro do Norte-CE). Casou na matriz do Apodi a 04/02/1845 com Antonia Maria de Jesus (falecida a 08/12/1920 aos 90 anos) filha de Manoel Pinto da Cruz e Thereza Maria da Conceição,pais de: F.01 a F.05: Mafalda, Thereza, Marina Honorina, Henrique, Onofre. João Bofe faleceu no “alto da missão em 28/01/1913” e era filho de José Alves Maia e Maria da Conceição Paiva.

Na fértil várzea do Apodi, lugar denominado de “baixa fechada” faleceu a 20 de setembro de 1913 o respeitável patriarca Galdino Alves Maia (Galdino Bofe) natural de Russas, filho de João Alves Maia e de Maria Inácia da Conceição. Era casado com senhorinha Maria da Conceição. Galdino faleceu aos 84 anos de idade (nasceu no ano de 1819). 

Do primeiro enlace deixou uma prole de 06 filhos:

F.01- Lúcio Alves Maia- casado com Cândida.

F.02- Antonia Senhorinha da Conceição- viúva (1° vez) de Joaquim Ferreira Lima e (2°) vez de Simão Corrêia Lima.

F.03- Luzia- casada com João Domingos do Nascimento.

F.04- Francisca Senhorinha do Amor divino (falecida) casou com Julião Escolástico Benevides.

F.05- Maria- casada com Manoel Domingos do Nascimento.

F.06- Lucia Maria da Conceição- casou com Pedro José Marinho (são avós maternos do ex-prefeito do Apodi Sr.Isauro Camilo).

Prolífico, laborioso e inteligente, Galdino Bofe casou em segunda núpcias com Ana Maria de Jesus(filha do cearense Simão Corrêia Lima e Maria do Espírito Santo) tendo falecido no sítio “estreito” (margem da lagoa do Apodi) a 29/09/1934 aos 80 anos, deixando a seguinte prole:

F.01- Manoel Alves Maia.

F.02- Praxédia Maria da Conceição.

F.03- Maria Matildes da Conceição- casou com Julião Escolástico Benevides (pais de Galdino Julião).

F.04- Damásia.

F.05- Joaquim Alves Maia.

F.06- Pia.

F.07- Galdino Alves Maia Filho.

F.08- Alvino Alves Maia.

F.09- Pedro Alves Maia.

F.10- Antonio Alves Maia.

Há que se observar a existência de um outro Galdino Alves Maia, natural de Tabuleiro de Areia (Tabuleiro do Norte-CE) nascido no ano de 1837, filho natural de Ana Alves Maia (filha de Antonio Alves de Araújo Maia e Maria Clara Ferreira Maciel, da freguesia de Russas-CE). Galdino faleceu na cidade do Apodi a 24/09/1929 e era viúvo de Francisca de Tal, deixando as filhas: Maria Galdina, Caetana, Rita, Sebastião e Antonia.

Do vetusto casal Gabriel Joaquim de Barros e Luíza Francisca do Espírito Santo (inventário do ano de 1868):

Gabriel era filho de João Álvares Camelo e Maria Cleofa do E.Santo. João casou em 27 de jinho de 1725, era filho de Pedro da Silva Camelo e Josefa da Conceição de Jesus. Gabriel faleceu no ano de 1813 e Luiza faleceu no sítio Umari, onde residia, aos 26 de fevereiro de 1868, deixando uma prole de 07 filhos:

F.01- Quitéria Maria de Jesus, moradora do Pereiro, Ceará, representada pelo filho Thomaz Alves Ferreira Maia.

F.02- Rita Franklina de São Pedro, falecida, representada por sua filha Luzia Idalina dos Passos, casada com Claudino Dias da Cunhas, moradores no Pereiro.

F.03- João Alves Ferreira Maia, casado com Quitéria Vieira da Silva, moradores no Pereiro.

F.04- Maria Cleofas de Jesus, falecida, casada com seu primo Manoel Alves Ferreira Maia, com descendência em Catolé do Rocha-PB.

F.05- Antonio Gabriel Ferreira Maia- residia no seu sítio Umari (Martins-RN).

F.06- Joaquim Félix Ferreira Maia- casado com Joana Batista do Nascimento.

F.07- Ruberto Alves Maia- casado com Luíza Francisca do E.Santo. Moradores no Catolé, pais de:

BN.01- Maria Filadélfia Maia (mãita)- nasceu em Catolé em 1870. Casou com seu primo Benjamin Alves de Oliveira, filho de Manoel Félix Ferreira e Francisca das Chagas do Amor Divino (chica fogo). Pais de:

TN.01- Cleonice Maia de Oliveira (dona Nicinnha)- nasceu em Apodi a 26/04/1910. Faleceu viúva de Aristídes Ferreira Pinto a 18/08/2004. São os avós paternos de Marcos Pinto… e assim brilharam e brilham prolíficos e laborosos homens e mulheres desta tradicional família.

Marcos Pinto é advogado e escritor

domingo, 28 de novembro de 2021

Termo de posse do prefeito José Mozart Menescal, 1945


Ata da Posse do Prefeito deste Município, Dr. José Mozart Menescal 

                Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano de mil novecentos e quarenta e cinco, nesta cidade do Apodi, Estado do Rio Grande do Norte, no edificio da Prefeitura Municipal, em o salão de audiencias públicas, designado para a posse do Prefeito recém nomeado Dr. José Mozart Menescal, este ai compareceu, pelas (13) treze horas, acompanhado do cidadão Francisco Xavier de Oliveira, no exercício de Prefeito e em minha presença exibiu o titulo de sua nomeação para Prefeito deste Municipio, assinado pelo Exmo. Sr. Desembargador Miguel Seabra Fagundes, Interventor Federal do Estado, em Decreto de vinte e três de novembro do corrente ano, e depois de haver assim dado conhecimento de sua nomeação assumiu o exercicio de seu cargo na presença do Dr. Euvaldo Poti Martins, Juiz Municipal, autoridades e funcionários municipais. 
             E, para constar, lavrei a presente ata que vai assinada pelo empossado e demais pessôas presentes. 
                Eu, Francisca Lopes, resp. pela Secretário, a escrevi e assino. 
Apodi, 28 de novembro de 1945. 
José Mozart Menescal
Euvaldo Poti Martins
Francisco Xavier de Oliveira
Sebastião Paulo Ferreira Pinto
Francisco Raposo de Oliveira
Luiz Nogueira de Oliveira
Carlos Borromeu de Brito Guerra
Francisco Cabral da Costa
Albino Bezerra de Meneses
Francisco Ferreira Maia
Luiz Ferreira Leite
Eneas Felipe Barbosa
Antonio Marinho de Oliveira
Joaquim Manoel de Oliveira
Lourival Vieira da Silva
Inacio Gabriel Maia
Luis Sulpino da Silveira Júnior
João Batista Dantas
Manoel Coriolano Neto
Edmilson Edgar Gurgel
Raimundo Nonato do Valle
Pedro Inglês da Costa
Alex Alves Maia
Francisco Arnaldo Bezerra
Francisca Lopes

FONTE: Arquivo da Câmara Municipal de Apodi/RN 

Pesquisa: Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Apodi

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O cangaceiro Rouxinol e o ataque a cidade do Apodi

O cangaceiro Rouxinol e o ataque a cidade do Apodi.


Extraído do Canal no Youtube "Nas Pegadas da História". 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

A apodiense Maria Gomes de Oliveira foi a primeira mulher reitora da UERN

Posse da Reitora Maria Gomes de Oliveira, em 21/01/1973.  Ao seu lado está o ex-reitor João Batista Cascudo Rodrigues. Foto: Arquivo da UERN.

A professora Maria Gomes de Oliveira foi a mulher primeira reitora da atual Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, assumindo o cargo de janeiro de 1973 a janeiro de 1977. Ela sucedeu o ex-reitor João Batista Cascudo Rodrigues, 1º reitor da instituição.

Neste período o Conselho Curador formava uma lista tríplice que era analisada pelo prefeito de Mossoró(na época ela foi indicada pelo então prefeito  Antônio Rodrigues de Carvalho). 

A partir do mandato de Maria Gomes até 1983 o comando da UERN ficou dividido entre a Reitoria e a presidência da Fundação. A primeira cuidava de questões acadêmicas e a segunda de assuntos administrativos. O primeiro presidente foi Canindé Queiroz.

Na imagem acima, Maria Gomes aparece ao lado do então prefeito de Mossoró, Dix-huit Rosado, e do presidente da FURRN, Canindé Queiroz. Foto: Arquivo da UERN.


Sobre Maria Gomes de Oliveira(perfil biográfico)

*Por Marcos Pinto, historiador apodiense: 

A magnânima intelectual MARIA GOMES DE OLIVEIRA nasceu em Apodi, na Rua São João Batista, a 30 de Novembro de 1928, no imóvel residencial de sua genitora, a hoteleira ANÁLIA GOMES DE OLIVEIRA, dona do único hotel do Apodi durante cerca de 40 anos. 

MARIA GOMES nasceu de um relacionamento amoroso de Anália com o Ex-Prefeito de Apodi Sebastião Sizenando Sena e Silva, que comandou os destinos político e administrativo do Apodi, como prefeito nomeado( no período de 26 de Setembro de 1932 a 09 de Janeiro de 1933). 

A notável Apodiense iniciou seus primeiros estudos na terra onde nasceu, cursando o curso primário no Grupo Escolar "Ferreira Pinto". Como na época em que atingiu a juventude não existia o curso ginasial em Apodi, mudou sua residência para Mossoró, onde instalou-se no casarão senhorial do seu parente Tabelião Público e advogado provisionado PHILÁSTRIO LOPES CORRÊIA PINTO, pai do fazendeiro Toinho de Filástrio e tio paterno do saudoso e eficiente Professor e intelectual ROBSON LOPES. 

Fez o curso ginasial e o 2º Grau em Mossoró, na famosa Escola Normal, onde concluiu o prestigioso Curso do Magistério. Através do Reverendo Bispo de Mossoró d. João Batista Portocarrero Costa - Dom Costa (07.06.1904/06.01.1959) ganhou uma bolsa de estudo para fazer o Curso de Serviço Social na UFRN. Ao concluir o Curso, retornou para Mossoró, onde desenvolveu várias atividades, destacando-se como fundadora do SESI e do SENAI.

Foi a primeira Secretária de Educação do município de Mossoró, na gestão do Prefeito Raimundo Soares de Souza, no período de 1963 a 1969, que lhe conferiu o título de cidadã Mossoroense. Participou, juntamente com o renomado Prof. João Batista Cascudo Rodrigues, da criação da Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte - FURRN, atual UERN, e da criação e fundação da Faculdade de Serviço Social de Mossoró - FASSO, ocupando o honorável cargo de Diretora durante 08 anos. Foi Secretária de Educação do município de Natal, na gestão do Prof. Vauban Bezerra de Farias, que lhe conferiu o título de cidadã Natalense.

Concorreu ao processo de seleção para o Corpo Docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, onde trabalhou no CRUTAC. Recebeu o título de "AMIGA DA MARINHA DO BRASIL". Em 1973 participou da lista tríplice, sendo nomeada Reitora da FURRN pelo Prefeito Antonio Rodrigues de Carvalho, tendo merecido destaque na imprensa nacional como a PRIMEIRA REITORA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA NO BRASIL, no período de 1973 a 1977. 

Maria Gomes de Oliveira faleceu em 01 de fevereiro de 2015, aos 89 anos, em Natal. 

*Blog Fatos de Apodi.

domingo, 2 de maio de 2021

Feriado municipal de 02 de maio relembra a memória de Chico Pinto, 1º prefeito constitucional de Apodi

Coronel Francisco Ferreira Pinto, o Primeiro Prefeito Constitucional de Apodi. 

O Coronel Francisco Pinto foi um líder de grande prestígio político em nosso município, visto que chegou a ser eleito pelo voto direto(voto popular), como o Primeiro Prefeito Constitucional de Apodi  no pleito municipal de 02 de setembro de 1928. Foi empossado em 01º de janeiro de 1929, governando Apodi até 09 outubro de 1930, quando teve seu mandato cassado pelo "Movimento Revolucionário  de 1930".  Chico Pinto foi substituído pelo prefeito Cosme Lemos, nomeado pela Junta Governativa do Rio Grande do Norte. Durante a sua gestão foi construído o prédio da Prefeitura Municipal de Apodi.

Antes disso, Francisco Pinto  foi Presidente da Intendência Municipal de Apodi por duas vezes(1923-1925 e 1926-1928) e Deputado Estadual do Rio Grande do Norte no triênio 1927-1929.

Segundo o historiador apodiense, Marcos Pinto, em seu livro Datas e Notas para a História do Apodi: "No dia 02 de maio de 1934, por volta das 20:30 horas, o Cel Francisco Ferreira Pinto é covardemente assassinado em sua residência, quando dirigia-se em direção à porta que dava acesso ao quintal. Neste interim, foi brutalmente atingido por certeiro tiro que lhe atingiu o tórax, fulminando-o incontinenti. O projétil fora disparado pelo indivíduo de nome Roldão Maia, que encontrava-se adredemente à espreita, sob o mando da escuridão, fator que lhe proporcionou realizar tão vil e macabro intento". 

Casa onde viveu o ex-prefeito Francisco Ferreira Pinto. 

Casarão onde Chico Pinto foi assassinado na noite de 02 de maio de 1934, localizado na Rua Nossa Senhora da Conceição, centro de Apodi. 

Imagem de Chico Pinto, na galeria de ex-prefeitos de Apodi, localizada na Prefeitura Municipal de Apodi(PMA). 

Busto do Coronel Francisco Ferreira Pinto 

O Busto fica localizado na Praça Francisco Pinto 

Praça em homenagem ao Coronel Francisco Ferreira Pinto 

"Palácio Francisco Pinto", sede do pode executivo apodiense, também homenageia o líder apodiense. 

Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município de Apodi, a Câmara Municipal aprovou e o então prefeito João Pinto sancionou a lei Nº 02/59, de 04 de maio de 1959,  que instituiu o feriado municipal do dia "02 de maio".  data em que o Coronel Chico Pinto foi assassinado.

Além disso, em sua homenagem foi criada uma praça em frente a Prefeitura Municipal de Apodi(também conhecida como "Palácio Francisco Pinto"). Na Praça, também existe um pequeno busto retratando o importante chefe político de Apodi.

Biografia completa de Francisco Ferreira Pinto, no link a seguir: https://fatosdeapodi.blogspot.com/2019/04/cel-chico-pinto.html

*Blog Fatos de Apodi - Portal Fatos do RN

terça-feira, 23 de março de 2021

Resolução nº 18, de 23/03/1835 - Ratificação da criação do município de Apodi



RESOLUÇÃO Nº 18, DE 23 DE MARÇO DE 1835

BASILIO QUARESMA TORREÃO, Presidente da Província do Rio Grande do Norte.

Faço saber a todos os habitantes, que a Assemblea Legislativa decretou e eu sanciono a Resolução seguinte:

Art. 1º - Fica aprovada a Villa do Apudy, creada pela Resolução do extinto Conselho Presidencial de 11 d’Abril de 1833.

Art. 2º - Os limites do seo município, são os que lhe farão marcados pelo extinto Conselho da província na Sessão de 14 de maio de 1834, com a esclusão somente das Fazendas, e sítios que fizeram a quem do meio da catinga do Upanêma, que fica servindo de divisão nesta parte, ao referido Município, e ao da Villa da Princeza.

Art. 3º - Fica nenhum effeito qualquer disposição em contrário. Mando portanto, a todos as authoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Resolução pertencer, que cumprão, e facão cumprir tão inteiramente, como nella se contem. O Secretário da província a faça imprimir, publicar, e correr. Cidade do Natal, aos 23 dias do mez de Março de 1835, décimo quarto da Independência do Império.

BAZILIO QUARESMA TORREÃO
Presidente da Província

Nesta Secretaria do Governo foi publicada a presente Resolução aos 23 de Março de 1835. Manoel Joaquim Pereira do Lago. Registrada a folhas 6 do Livro 1º do Registro de Semelhantes. Secretária do Governo, na Cidade do Natal, 23 de Março de 1835.

LUIZ PEDRO ÁLVARES FRANÇA

Fonte: ANAIS DA BIBLIOTECA NACIONAL, VOLUME 111 – 1991

domingo, 17 de janeiro de 2021

A memoria de uma senhora illustre


A memoria de uma SENHORA ILLUSTRE 

Traços biographicos 

D. Claudina Maria de Oliveira Neves, é descendente de uma familia distincta deste municipio, nasceu aos 05 de Agosto de 1847,  no logar Malhada Vermelha, sendo seus pais o capitão Sebastião Celino de Oliveira Pinto e d. Josefina Zenobia de Oliveira, foi baptisada aos 23 do dito mez de Agosto por seu tio o Pe. João Crisostomo de Oliveira Pinto Brasil, casou-se em 10 de Agosto de 1865, na edade de 18 annos e 5 dias, cujo celebrante do acto religioso foi o Pe. Clementino José Fernandes, com  seu primo o coronel Antonio Ferreira Pinto, tendo 12 filhos deste abençoado consorcio, sendo 8 homens e 04 mulheres, e 18 netos, sendo 07 homens e 11 mulheres; viveu casada 37 annos e 21 dias e faleceu pelas 08 horas da noite do dia 31 de Agosto do corrente anno, contando a edade de 55 annos e 26 dias, gosando o doce nome de esposa modello e exemplar nome de familia. 

A caridade, essa sublime virtude christã, unica fonte da felicidade terrena, quem a pratica sem vaidade, assemelha-se ao Divino Mestre; ella a sabia distribuir aos necessitados e desprotegidos da sorte, com o riso nos labios e o prazer no coração. 

Sendo a sua morte geralmente sentida, e pranteada por todos aquelles que della recebiam o pão e todos n'uma voz, carpindo exclamavam - Tudo devemos ao anjo da Caridade que descança no seio do Eterno entre os Serafins. 

Com o excessivo prazer que tinha estendia a sua caridosa mão com pão para mitigar a fome do necessitado e cobrir a fome do desprotegido, com a mesma pureza de coração dava o seu obulo para as obras pias, na manutenção do culto de nossa santa religião; era christã e religiosa em gráo sublime, sem fanatismo. Era presidenta da associação do Sagrado Coração de Jesus, installada nesta freguezia. 

O seu passamento teve logar na época da Visita Pastoral, momentos antes de terminar o fio de sua existência, foi confessada pelo exmo. e rdmo. sr. d. Adaucto Aurelio de Miranda Henriques, Bispo Diocesano, e logo depois recebeu o Sagrado Viatico, ministrado pelo Pe. José Thomaz Gomes da Silva, muito digno secretario do bispado, sendo acompanhado pelos padres: Aristides Ferreira da Cruz, Alfredo Pegado de Castro, Gabriel Pereira da Rocha, Tertuliano Fernandes de Queiroz, os menoristas Antonio Firmino Brilhante e Vicente Pimentel, pela Irmandade do S. Sacramento e uma massa compacta de mais de mil pessoas; em suas ultimas agonias, quando exalou o seu angelico espirito, foi assistida e confortada pelo virtuoso Pe. Alfredo Pegado de Castro e depois que finou-se compareceu o mesmo exmo. Bispo, confortou com umas palavras cheias de uncção a familia desolada da illustre morta, que n'aquella ocasiao estava inconsalavel, carpindo o terrivel golpe que acabava de passar.

Pelas 7 horas da manhan do dia 1º do corrente, teve logar o saimento do cadaver da illustre finada, sendo acompanhado pelos 5 padres, os 2 minoristas e mais de mil pessoas e foi depositado o caixão no corpo da Egreja Matriz entre uma massa de mais de três mil pessoas, tendo antes do saimento sido celebradas 6 missas pelos padres, inclusive o exmo. sr. bispo e muitas communhões d'aquelle dia, sendo offerecido pelo repouso eterno da alma da finada, foi cantada a encommendação de corpo presente, depois do que seguiu um numeroso prestito a desositar o cadaver em sua ultima morada, sendo acompanhado pelas zeladoras do Sagrado Coração de Jezus até o cimiterio e na ala ocedental do mesmo em uma catatumba que foi benzida pelos padres, descançam os restos mortais daquella que viveu entre nós, com o nome de Claudina Maria de Oliveira Neves, sendo a esposa modello, a mãe de família exemplar, a alma bemfazeja e caridosa. 

No dia de hoje, 15º dia do seu enterro, foi celebrada missa e memento por alma da illustre finada, tendo affluido ao sacro recinto do Templo, mais de 400 pessoas de todas as cores, sexos e idades. 

É de crer, segundo os dogmas de nossa Santa Religião, que o nosso Bom Deus, guardo aquelle tempo do Jubileu e graças da Visita Pastoral nesta frequezia para mandar os dois anjos lançar a alma candida de sua devota, assim o devemos crer, porque em todas as fazes de seu passamento desta para a melhor vida, presenciamos a morte do justo. 

A barbaridade cega do destino, acaba de cortar o precioso fio da existencia de uma creatura virtuosa, sendo sempre durante a sua vida, apreciada, não só só pelos dotes espirituaes que tanto ornamentavam, como pela somma de bens que espalhava por aquellas que a rodeavam, porem o que acima de tudo, todos somos forçados a lastimar, é a perda da mãe de familia extremosa, dedicada, honesta e laboriosa. 

A maternidade, estado purificador de todas as maculas da mulher, foi para ella um verdadeiro apostolado, eu creio que do peito de seus filhos, nunca se apagará a imagem da Santa que lhes insuflora vida, cercando-os continuamente dos mais extremos carinhos, fasendo os desde os primeiros balbuciamentos soletrar os principios da honra e da virtude. 

Não é só a prole, mas também a sociedade e a patria que tem a prantear essa perda irreparável, a morte da virtuosa senhora que deixa um legado aos filhos, um passado nobílissimo, onde se reflectem as acções mais benemeritas  e philantropicas. Receba o Senhor a sua alma na mansão dos justos, e que esse nos transmitta pela sua infitinita bondade, alguns dos sentimentos que tanto a engradeceram. 

As lágrimas que em vão procuro reter, embarbaram a voz, e a magoa que me enche o peito embaraça-me o falar; deixamol-a, pois, dormir o seu ultimo somnno e que Deus a receba em sua Santa Glória. 
Requiescat in paçe. 

Cidade do Apody, 15 de Setembro de 1902. 
Manoel Antônio de Oliveira Coriolano 


*Texto extraído do Jornal "A República: orgão do partido republicano(RN) - 1897 a 1907". 

sábado, 26 de dezembro de 2020

Termo de posse do prefeito Lucas Pinto, 1937


Acta da posse do Prefeito, cidadão Lucas Pinto. 

Aos vinte e seis dias  do mez de Dezembro de mil novecentos e trinta sete, nesta cidade do Apodi, Estado do Rio Grande do Norte, no edificio da Prefeitura Municipal em o salão de audiencias publicas, designado para a posse do Prefeito recem-nomeado, cidadão Lucas Pinto, este ahi compareceu pelas doze horas acompanhado por mim secretaria, e na minha presença exhibiu o titulo de sua nomeação para Prefeito deste municipio, assignado pelo Excelentíssimo Sr. Dr. Raphael Fernandes Gurjão, Interventor Federal deste Estado, em acto de decesseis do corrente mez e depois de haver assim dado conhecimento de sua nomeação, assumiu o exercicio de seu cargo. E para constar, eu Anna de Oliveira Gurgel mandei lavrar a presente acta que assigno com o prefeito. 

Lucas Pinto
Anna de Oliveira Gurgel

FONTE: Arquivo da Câmara Municipal de Apodi/RN.

*Pesquisa: Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Apodi.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Faleceu "Seu Lalá", ícone da cultura apodiense

Faleceu nesta sexta-feira, 11 de dezembro de 2020, o senhor Alaíres Dias de Freitas(86 anos), conhecido popularmente por "Seu Lalá". Ele já vinha doente há alguns anos, e infelizmente partiu hoje. 

Lalá era uma referência na cultura do município, grande contador de fatos da história, da política, da religião, do futebol apodiense.

Nascido no dia 13 de novembro de 1934 na cidade de Apodi - RN, era filho do saudoso casal  Domingos Freire de Freitas e Adolphina Carmina Dias. Era neto  paterno de Pedro Advincula Freire da Silveira e Cherubina Benvinda de Freitas. Neto materno de Hermino Tolentino Alves de  Oliveira e Petronila Pastora do Rosário. 

Tinha apenas duas irmãs,  as professoras Alvanir de Freitas Dias(in memorian) e Maria de Lourdes de Freitas Dias (in memoriam). Casou-se no dia 28 de Janeiro de 1958 com a Sra. Sebastiana Moreira de Lima Freitas (in memoriam) do qual nasceram 05 filhos: José Maria Moreira de Freitas, José Humberto Moreira de Freitas, José Ribamar Moreira de Freitas(in memoriam), Maria Luci Moreira de Freitas, Maria Lúcia de Fátima Moreira de Freitas e José Antônio Moreira de Freitas. 

Sendo de uma família bastante religiosa, quando criança foi coroinha, depois tornando-se ajudante de sacristão ajudando em todas as tarefas da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São João Batista em Apodi – RN. Trabalhou desde sua infância carregando banana do brejo do Apodi, hoje Felipe Guerra em lombo de jegues para ajudar a família, foi agricultor, pedreiro, verdureiro, churrasqueiro, chamador de bingo, pindoré, leiroeiro desde os 14 anos de idade por mais de quarenta anos. 

Teve uma grande participação no esporte da cidade o qual jogou nos times de futebol que existiam como Centro Esportivo Apodiense e Moto Esporte Clube sempre participando dos campeonatos existentes na região, depois de alguns anos trabalhou como técnico, roupeiro. Homem de muita fé, gostava de participar do terço dos homens na Igreja Matriz de Apodi e enquanto pode frequentava todas as missas e eventos da paróquia. 

Era membro da Academia Apodiense de Letras(AAPOL), cadeira nº 7, que tem como patrona, sua irmã, a saudosa professora Alvani de Freitas Dias.

Seus pais, Dona Adolphina  Dias e Domingos Freire(foi vereador de Apodi entre os anos 40 e 50).

Primeira comunhão. 

A irmã Alvanir de Freitas Dias, patrona da escola do CAIC.

Sua outra irmã,  a também professora Maria de Lourdes

Sua esposa, também de saudosa memória, Dona Sebastiana. 

Comemoração de seu aniversário de 86 anos, em 13 de novembro de 2020. Foto: reprodução.

*Blog Fatos de Apodi.

sábado, 28 de novembro de 2020

Termo de posse do prefeito Dr. José Mozart Menescal, 1945


Ata da Posse do Prefeito deste Município, Dr. José Mozart Menescal 

                Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano de mil novecentos e quarenta e cinco, nesta cidade do Apodi, Estado do Rio Grande do Norte, no edificio da Prefeitura Municipal, em o salão de audiencias públicas, designado para a posse do Prefeito recém nomeado Dr. José Mozart Menescal, este ai compareceu, pelas (13) treze horas, acompanhado do cidadão Francisco Xavier de Oliveira, no exercício de Prefeito e em minha presença exibiu o titulo de sua nomeação para Prefeito deste Municipio, assinado pelo Exmo. Sr. Desembargador Miguel Seabra Fagundes, Interventor Federal do Estado, em Decreto de vinte e três de novembro do corrente ano, e depois de haver assim dado conhecimento de sua nomeação assumiu o exercicio de seu cargo na presença do Dr. Euvaldo Poti Martins, Juiz Municipal, autoridades e funcionários municipais. 
             E, para constar, lavrei a presente ata que vai assinada pelo empossado e demais pessôas presentes. 
                Eu, Francisca Lopes, resp. pela Secretário, a escrevi e assino. 
Apodi, 28 de novembro de 1945. 
José Mozart Menescal
Euvaldo Poti Martins
Francisco Xavier de Oliveira
Sebastião Paulo Ferreira Pinto
Francisco Raposo de Oliveira
Luiz Nogueira de Oliveira
Carlos Borromeu de Brito Guerra
Francisco Cabral da Costa
Albino Bezerra de Meneses
Francisco Ferreira Maia
Luiz Ferreira Leite
Eneas Felipe Barbosa
Antonio Marinho de Oliveira
Joaquim Manoel de Oliveira
Lourival Vieira da Silva
Inacio Gabriel Maia
Luis Sulpino da Silveira Júnior
João Batista Dantas
Manoel Coriolano Neto
Edmilson Edgar Gurgel
Raimundo Nonato do Valle
Pedro Inglês da Costa
Alex Alves Maia
Francisco Arnaldo Bezerra
Francisca Lopes

FONTE: Arquivo da Câmara Municipal de Apodi/RN 

Pesquisa: Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Apodi

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Decreto nº 257, de 25/11/1911: Criação do Grupo Escolar Ferreira Pinto

No dia 25 de novembro de 1911, o então governador do Rio Grande do Norte, sr. Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, emitiu o Decreto nº 257, criando o GRUPO ESCOLAR FERREIRA PINTO na cidade de Apodi/RN:

Decreto na íntegra(extraído do acervo virtual do Instituto Histórico e Geográfico do RN - IHGRN)


A denominação foi uma homenagem ao antigo Coronel Antônio Ferreira Pinto(falecido no ano de 1909), filho de Apodi, nome influente na política potiguar, que foi deputado estadual por diversas vezes, representando o município. 

A instituição foi oficialmente inaugurada em prédio adaptado à Rua João Pessoa, no dia 10 de Janeiro de 1912. Na década de 40 foi construído um prédio localizado à Rua Padre João da Cunha Paiva. 


Posteriormente, foi construído o prédio onde atualmente funciona a Escola Estadual Professor “Gerson Lopes”, tendo sido a Escola “Ferreira Pinto” transferida para a praça Getúlio Vargas. Em 1967, a escola passou a ter sua sede própria localizada na Rua 07 de Setembro. 

*Blog Fatos de Apodi.

sábado, 1 de agosto de 2020

Termo de posse do prefeito Lucas Pinto, 01/08/1937


Acta da instalação e posse do Prefeito e vereadores eleitos e diplomados neste Municipio do Apody para o período de mil novecentos e trinta e sete a mil novecentos e quarenta um.

Ao primeiro dia do mez de Agosto de mil novecentos e trinta e sete, nesta cidade do Apody comarca de Caraúbas Estado do Rio Grande do Norte. As treze horas, no salão da Prefeitura deste mesmo municipio ahi presente Dr. Francisco Salles da Silveira Martins, Juiz Eleitoral desta décima setima zona, compareceram os vereadores eleitos e diplomados, cidadãos Pedro José de Noronha, Raimundo Régis Cavalcante, Sebastião Baptista da Camara, José do Patrocínio Barra, Francisco Manoel do Rosário, Ozório Martins de Moura Brasil, Ignácio Gabriel Maia, a quem o juiz na forma da lei, na pessoa do mais idoso, vereador Raimundo Régis Cavalcanti, deferiu o seguinte compromisso: Prometo exercer com dedicação e lealdade as funções do cargo de vereador deste Município e promover o quanto em mim couber a sua grandeza e prosperidade comprindo e fazer comprir as leis e constituições da União e do Estado. O mesmo Juiz recebeu dos demais vereadores a seguinte afirmação: Assim o prometo. Compromissados os vereadores declarou o Juiz que se hia proceder a eleição de Presidente e Vice-Presidente da Camara Municipal. Procedida a eleição para Presidente verificou-se o seguinte resultado: Para Presidente, Pedro José de Noronha 5 votos, Ignácio Gabriel Maia 1 voto, Osório Martins de Moura Brasil 1 voto. Para vice-presidente José do Patrocínio Barra 5 votos, Ignácio Gabriel Maia 1 voto, Osório Martins de Moura Brasil 1  voto. Procedidas e apuradas essas eleições o Dr. Juiz proclamou eleitos presidente e vice-presidente do Conselho Municipal desta cidade respectivamente os cidadãos Pedro José de Noronha e José do Patrocínio Barra, os quais foram imediatamente empossados em seus cargos. Perante o Presidente recém eleito e empossado na forma da lei fez a promessa legal o cidadão Lucas Pinto, Prefeito eleito e diplomado, de baixo de grande salvas de palmas da assistencia em que se achavam representadas todas as classes sociais deste Município. O Juiz eleitoral depois de tudo empossado, usando da palavra deu parabéns ao povo Apodyense pela reconstitucionalização do Município, e pela confiança que lhes depositaram os municipes apodyenses fazendo-lhes um apello para comprirem o augusto dever que lhes foi confiado e terminou dizendo que por um principio de justiça congratulava-se com o Excmº Dr. Rafael Fernandes pela administração fecunda com que vinha administrando patrioticamente o Rio Grande do Norte. Usou da palavra o vice-presidente recem-eleito José do Patrocínio Barra que em substanciosa declaração agradeceu aos seus pares a sua eleição de vice-presidente, e propondo um momento uma moção de saudade a mimoria do inesquecivel Prefeito Cel. Francisco Pinto, moção que foi unanimente aprovada por todo Conselho,  e bem assim uma moção de solidariedade ao patriotico e fecundo governo do Dr. Rafael Fernandes, que teve igual aprovação. Usou da palavra o fulgurante orador Cosme Lemos que em consizas e bellas plvrases deu parabens ao povo Apodyense pela reconstitucionalização do Município, mostrando o valor do Chefe extinto Cel. Francisco Pinto, e ao mesmo tempo traçando um lhymno de louvação a administração fecunda do Preclaro e Exmoº Dr. Rafael Fernandes Gurjão, dignissimo Governador do Estado. Ninguem mais querendo uzar da palavra o Dr. Juiz Eleitoral encerrou a seção fazendo uma saudação effuziva ao povo Apodyense pela reconstitucionalização do Municipio. Do que para constar eu Anna Gurgel, Secretária da Prefeitura Municipal lavrei a presente acta que vai assignada pelo Juiz, vereadores e Prefeito eleitos e diplomados. 

Francisco Salles da Silveira Martins 
Pedro José de Noronha 
Sebastião Baptista Camara
Osorio Martins de Moura Brasil
Ignacio Gabriel Maia
Raymundo Regis Cavalcanti. 

FONTE: Arquivo da Câmara Municipal de Apodi/RN. 

OBS: Em novembro de 1937, o  então Presidente da República Getúlio Vargas deu um Golpe de Estado dissolvendo todas as Casas Legislativas do País(Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais). Assim, os vereadores de Apodi tiveram seus mandatos cassados. Já o prefeito Lucas Pinto foi mantido no cargo pelo Governador/Interventor Rafael Fernandes. 

Pesquisa: *Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Apodi-Portal Fatos do RN. 

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Termo de posse do prefeito Luiz Ferreira Leite, 1933

 

Ata da posse do Prefeito deste município cidadão Luis Ferreira Leite 

Aos vinte e quatro dias do mez de Julho de mil novecentos e trinta e três, nesta cidade do Apodi, no Estado do Rio Grande do Norte, no edificio da Prefeitura Municipal em o salão designado para posse do prefeito recem nomeado cidadão Luiz Ferreira Leite, este ai compareceu pelas 15 horas, acompanhado do ex-prefeito cidadão Benedito Dantas Saldanha e exhibiu o titulo de sua nomeação para prefeito deste municipio, assinado pelo Excelentissimo Sr. Primeiro Tenente Sergio Bezerra Marinho, Secretário Geral do Estado do Rio Grande do Norte no exercicio interino de Interventor Federal em acto de 14 do corrente mez, e depois de haver assim dado conhecimento da sua nomeação assumiu o exercicio do seu cargo na presença das autoridades, funcionários da Prefeitura, cavalheiros e familias que compareceram ao acto da posse. Em seguida ficou designado o dia seguinte para entrega dos archivos e dos moveis pertencentes a Prefeitura. E para constar, eu Joaquim Manoel de Oliveira, Secretário lavrei a presente ata que será assinada pelos mesmos e por mim secretário e demais pessôas presentes. 

Luiz Ferreira Leite 
Benedito Dantas Saldanha
Joaquim Manoel de Oliveira
  Bezerra
Pedro Rodrigues Campello
Eneas Felipe Barbosa
Osório Martins de Moura Brasil
João Batista Guerra
Carlos Guerra
Sebastião Sizenando Sena e Silva
Pedro Maia
Tilon Gurgel
Vicente Leite Filho 
Elysio Ferreira Pinto 
 Mota 
Manoel Moreira Maia
Ignacio Gabriel Maia
Roldão Frutuoso de Oliveira
Severino Lima
Julio Marinho Dantas
Ferreira da Mota
Antonio Paschoal da Costa
Firmino Rodrigues Campelo
Jonas Magno Pinto
Octacilio Custódio da Silva
Sebastião Paulo Ferreira Pinto 
Francisco Magno  
Francisco Theodoro Pinto 
José Marinho da Mota
João Gurgel Pinto 
Aristides Leite de Góis
Antonio Ferreira Leite
Cicero Monteiro Cavalcante
Antonio Francisco de Mello
Gabriel Alves Maia
Pedro Gomes de Melo
Isaias de Oliveira Maia
Manoel  Gomes
Manoel Diogenes do Nascimento 
Olhinto  Moreira de Souza
João Batista Diogenes
Thomas de Souza
Francisco Anacleto 
Cicero Ferreira Pinto 
Arnobio Camara
Filastrio Lopes Correia Pinto 
Julio Marinho de Oliveira
Manoel Fernandes de Oliveira
Francisco .
Manoel Simplicio Mota 
José B de Oliveira 
Manoel Raimundo Pinheiro 
Maria de Oliveira Pinto 
Dorotéa Diogenes Pinto 
Maria de Lourdes Pinto 
Joana Esther Soares
Sinhazinha Magno 
Elisa Meneses
Alzira Maia


FONTE: Arquivo da Câmara Municipal de Apodi/RN 

Pesquisa: Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Apodi-Portal Fatos do RN

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