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segunda-feira, julho 04, 2011

Religião Predominante

O assunto para este texto iria ser outro, mas devido a motivos de força maior (indignação), será a respeito de manchete dada na programação local de Mato Grosso do Sul.
Um feto morto foi encontrado no lixo do banheiro de um grande terminal de ônibus na cidade de Campo Grande, e a polícia agora está em polvorosa, porque é praticamente impossível encontrar a mulher que pariu ali naquele lugar.
O apresentador de certo programa local desceu a lenha e xingou a mulher - no horário de almoço, usando palavras como "vadia, biscate, vagabunda". E eu que achava que existia uma classificação de conteúdo e horário na televisão, mas enfim...

Podemos observar que em momento algum houve a preocupação com a saúde física e psicológica da parturiente, se o prematuro foi um natimorto...
Somente cogitaram que esta mulher pariu, não quis o bebê e o jogou na lata do lixo, sem se preocupar com a suposta saúde do filho. Ora, suposição por suposição, talvez essa criança já tenha nascido morta, e desorientada, a mulher que entrou em trabalho de parto de repente, o deixou ali e foi embora. Creio que uma gravidez de 7 meses e um posterior parto não sejam a mesma coisa que quebrar uma unha, jogar no lixo e ficar tranquila, esperando o pedaço quebrado se recompor. 
Essa mulher deve, no mínimo, ter entrado em estado de choque. Mas ninguém está preocupado com a saúde dela, somente com a vida de um bebê que provavelmente nasceu morto. A polícia está atrás para prender e punir, e não para socorrê-la e saber o que realmente aconteceu.

Essa é a realidade em como nós, mulheres somos tratadas no nosso país. Não há interesse em perguntar a nós a versão dos fatos, todos querem atirar pedras - quanto mais melhor. Aquela premissa cristã do "não julgueis para não serdes julgados" é só pra boi dormir, pois a religião predominante do Brasil se chama hipocrisia.

quinta-feira, junho 30, 2011

Liberdade religiosa versus sacrifício animal

Manchete no Opera Mundi: "Holanda aprova lei que proíbe sacrifício de animais em rituais".
Pensei aqui com os meus botões: e isso ainda é permitido?
Sim, em muitos países o sacrifício animal em rituais religiosos é permitido, inclusive no Brasil, sob alegação de que é pela liberdade religiosa. Acho um absurdo, mas enfim...

Há anos eu morei ao lado de um terreiro e era terrível. Não, não sou contra religiões africanas. Mas é que o povo lá matava bodes, tiravam a pele e penduravam no muro que ficava ao lado da cozinha da minha casa! Fora as batucadas madrugada a dentro em dia de semana (meus pais tendo que levantar cedo para trabalhar e levar os filhos pra escola). Bom senso que é bom... E não adiantou em nada fazer boletim de ocorrência, depois de mais de uma década que mudamos, eles ainda continuam lá firmes e fortes, atazanando outro vizinho. Pra "ajudar", bem em frente a minha ex-casa abriram uma dessas igrejas onde o pastor grita ao microfone e os fiéis fazem estardalhaço a noite inteira.

Mas lá no "primeiro mundo" (Suécia, Suíça e uns outros países) é proibido. Agora com o aval da Holanda contra essas práticas, as comunidades judaicas e mulçumanas de lá "arrepiaram". Segundo um levantamento estatístico, cerca de 2 milhões de animais eram/são sacrificados na Holanda por ano. Gente, é muito bicho sendo morto por motivos que vamos combinar... Servem para quê???
Já bastam muitos outros milhares de animais serem criados confinados e sem condições dignas de vida somente para alimentar os animais mais poderosos (não fisicamente) da cadeia alimentar: o homo sapiens sapiens.

O que me admira é que um acha que a religião dele é melhor que a do outro. Melhor no quê, em quem sacrifica e derrama sangue de mais animais inocentes? Não me admira que muitas guerras contra gente são feitas (torturas, estupros, maldades, violências de todos os tipos). Segundo a psiquiatria, esses psicopatas, assassinos em série e bandidões da pior estirpe começaram suas "experiências" com animais pequenos.

Vamos refletir.