A comunicação Social devia alertar, não causar alarme.
Posso dizer que aqui na minha zona sem a presença do "Leslie" há rajadas de vento muito mais poderosas durante um normal inverno. Entre cinco a sete árvores já foram parar "na chom" (referência à pronúncia de Aracy Balabanian na telenovela Rainha da Sucata), placas de chapa de metal colocadas no telhado dos prédios caíram em cima de automóveis e os outdoors metálicos são dobrados pelas vigas e viram tapetes para serem pisados, transformados num contorcionismo difícil de acreditar, não fossem os olhos não o desmentir.
Depende das zonas? Pode ser.
Mas então sugiro aos muitos canais de televisão que neste momento estão a fazer directos sobre os "estragos" do furacão, que venham para aqui para a zona quando não existirem furacões para poderem registar estragos melhores do que aqueles que estão a conseguir mostrar. É que ramos caídos sem fazer mossa em carros, ventos que não despenteiam a repórter no seu directo nem fazem abanar o guarda-chuva que segura, e ondas no mar revolto... Isso não é nada! Os próprios bombeiros devem saber isto.
Parece-me que os directos sobre ramos de árvore caídos, chuva e vento... prestam-se mais para audiência do que para informação (what's new, right?).
Deviam actualizar-se antes de fazer estes alaridos...
É que segundo novas informações da Protecção Civil, Leslie mudou de trajectória e perdeu intensidade. Para ler aqui, no "Notícias de Coimbra" ou no Diário de Notícias. Os demais sites noticiosos online aparentemente ainda não se preocuparam em actualizar os dados.