Estive hoje numa Loja do Cidadão para ser atendido pela Segurança Social. As 2h30 de espera deram para perceber, no final do meu atendimento (uns 6 minutos), que o modo de funcionamento da segurança social é super 1992.
quinta-feira, setembro 04, 2025
quarta-feira, dezembro 18, 2024
Senti uma raiva brutal
Hoje senti uma raiva que não sentia há muito tempo: primária, animal. Quase saí disparado para dar um lambada numa pessoa do trabalho.
O que aconteceu... Um assessor da direção que tem a minha idade fez bullying a um jovem de 31 anos, que é uma das pessoas mais decentes e mais justas que já vi trabalhar na função pública. Ainda cheio de sonhos de que tudo pode funcionar bem. Ele iniciou a comissão de trabalhadores e está realmente a criar uma estrutura que nos permite lutar contra as decisões opacas da Presidência.
Esse assessor não quer que ele faça o trabalho que está a fazer dizendo que ele (assessor) já fez no passado, e de forma melhor, o que o moço está a montar. Claro que tal não é verdade (é bastante insuficiente) e o moço disse que iria continuar a montar o projeto em questão. O outro passou-se e encostou-lhe a cabeça à cara e fez-lhe ameaças, o rapaz foi embora e ele perseguiu-o na rua, o rapaz teve de voltar para dentro da nossa instituição.
Eu já sofri muito bullying no passado. Foi muito grave, violência física, violência emocional e violência psicológica. Em parte o corpo musculado que desenvolvi é uma resposta a isso. Preciso de sentir que me posso defender seja de quem for. Sempre que presencio atos de bullying, vem-me uma fúria das entranhas e tenho vontade de partir a cara ao agressor ou de o reduzir a nada com palavras. Já se passaram muitos anos, mas a raiva está latente.
Com a psicoterapia, aprendi a resolver afrontas à minha pessoa. Como me sinto seguro na minha força e na minha personalidade consigo lidar bastante bem sem ficar alterado ou quase nada. Mas ao presenciar atos de bullying a pessoas indefesas, fico mesmo transtornado e fico um "animal". Até desatei aos gritos. Coisa que não fazia há muito, muito tempo.
Uma outra colega disse-me, "porque é que estás assim" isto não é nada contigo o melhor é não te meteres". Mas é isso que nos tornamos? Indiferentes? Tenho mesmo é de aprender a controlar esta raiva perante o bullying, não a indignação e a tomada de posição. Na realidade se eu batesse no outro, quem levava com um processo era eu.
quinta-feira, janeiro 12, 2023
A incerteza das coisas
quarta-feira, janeiro 04, 2023
O trabalho
A casa
quarta-feira, dezembro 07, 2022
Difícil de digerir
A mesquinhez é uma das coisas que me é bastante difícil digerir, especialmente em pessoas de quem gosto ou por quem tinha consideração.
terça-feira, novembro 15, 2022
O mundo tem 8 biliões de habitantes
Este marco histórico é terrível. E percebi que ainda devo ser vivo quando chegarmos aos 10 biliões. Mas pronto, a Terra vai sobreviver a uma nova extinção em massa (a primeira provocada por uma das suas formas de vida).
quinta-feira, agosto 25, 2022
Quem disse que as mulheres no mundo ocidental têm o mesmo estatuto dos homens?
segunda-feira, julho 18, 2022
Era uma vez...
sexta-feira, fevereiro 25, 2022
Putin é um ditador - sanções económicas não resultam
sexta-feira, julho 09, 2021
segunda-feira, janeiro 18, 2021
Covid, Covid, Covid...
Não retiro a responsabilidade da atual situação às pessoas. Diz-se sempre que a culpa é do sistema, mas o sistema é a soma das partes e a qualidade das partes é cada vez menor. Mas não há como contrabalançar. O o ciclo informativo está viciado.
Os média banalizam a COVID, todos os dias a toda a hora, um sensacionalismo gritante. Dez mil casos por dia são apresentados com o mesmo espanto que 400 nos tempos idos de abril. Sempre o mesmo tom. Sempre uma coisa terrível. E as pessoas querem desculpas, querem motivos para não acreditar, para poder escapar aos incómodos do confinamento. Querem argumentos fáceis para refutar o inevitável.
E os média tal como estão a agir fornecem todos os alibis e mais alguns a quem arranjara desculpas e escapatórias. A luta de audiências e de cotas de mercado são uma treta. Ninguém ganha no meio disto tudo. Ninguém.
terça-feira, outubro 20, 2020
O mundo às vezes é estranho
Ora bem. embora não tenha sido muito dramático a esse respeito a verdade é que fui operado ao coração. Porque acho que não tenho de andar atrás das pessoas para o informar, muita gente (a grande maioria) dos meus conhecimentos não soube o que se passou. Claro que isto mostra que o célebre "longe da vista longe do coração", tão típico deste tempo de pandemia, é uma realidade. Mas o que me pareceu fascinante foi a falta de cuidado de quem soube a dias do evento (não pode dizer que se esqueceu) e até ao dia de hoje não perguntou nada. Vivemos tempos extraordinários, de facto.
segunda-feira, setembro 21, 2020
Às pessoas que ainda têm blogues
Sou eu a única pessoa a detestar visceralmente o novo backoffice do blogger? No meio dicionário, mas mudanças servem para tornam as coisas mais eficientes e inteligíveis. Não creio que nenhuma destas condições tenha sido conseguida. O tempo que demoro a editar é muito maior. Grrrrrrrr...