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sábado, janeiro 29, 2022

Lhasa de Sela

Já passaram 12 anos desde a morte de Lhasa de Sela. Era tão maravilhosa. Estava a ouvir há pouco o primeiro CD e veio-me à memória o concerto na Aula Magna e como ela enchia tudo de paz e tranquilidade. Era um ser humano belíssimo. Sinto-me tão privilegiado por ter tido a oportunidade de partilhar o mesmo espaço com ela, de ouvi-la cantar, mas sobretudo de ouvir as coisas que ela tinha para dizer. Tanta luz.  

segunda-feira, outubro 23, 2017

A música é eterna...




Fará no dia 1 de Janeiro 8 anos que Lhasa perdeu a batalha contra o cancro da mama. Deixou uma pequena obra de 3 CDs, mas grande em sentimento e significado. Tive a sorte de a ver em concerto e de testemunhar a boa energia e a paz que transmitia. Espero que a minha geração e as gerações vindouras não a deixem morrer. Que a música dela continue a soar.

terça-feira, dezembro 04, 2012

quarta-feira, novembro 03, 2010

Lhasa...

Já passaram 10 meses desde a morte deste ser de luz que era a Lhasa de Sela. Tive a oportunidade de vê-la ao vivo na Aula Magna. Tocou-me muito. Saíamos dos seus concertos, mais puros, mais harmoniosos. Quando me lembro dela no concerto sinto paz. A música continua.

Con toda Palavra - Lhasa de Sela

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Mortes com que lido mal.

Tenho sempre um sentimento de perda muito grande quando vejo morrer um talento. Zango-me mesmo. Há aquela frase batida que diz que todas pessoas são especiais à sua maneira, mas para eu concordar com isto tenho de criar uma nova categoria os supra-especiais. Quando morre um supra-especial sinto que o mundo é mesmo um lugar mais feio. Senti isto quando morreu a Lhasa, senti agora quando morreu o Alexander Mcqueen. Ambos foram pessoas que nos transportaram para lá do conhecido. Há pessoas que não têm medo de sentir, de ver fora das fronteiras estabelecidas e não sendo melhores (ou pirores) que as outras são definitivamente diferentes. Diferentes num sentido expansivo. Expandem-nos, dizem-nos as suas visões e acrescentam-nos.
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É verdade que nem toda a gente quer ser expandido, nem toda a gente quer ver mais do que o conhecido e confortável. Provavelmente a sua especialidade é esta - o conformismo/estagnação. Depois há aqueles que têm medo de olhar para lá do horizonte, mas que se sentem inspirados por estas pessoas magníficas que ousam. Por fim, existem os destemidos, não tantos, que decidem não ter medo de vertigem da viagem e encetam eles próprios o mesmo caminho.
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Lembro-me de quando ouvi a Lhasa pela primeira vez em 1998, «de cara a la pared» era a música, de quando a vi na Aula Magna e de como as palavras se tornavam mais puras, mais belas, simplesmente por percorrer a distância que ia do seu pensamento até à sua boca. Lembro-me desse dia e só me apetece ser meigo, pacífico, justo, puro, beleza... sei lá que mais.
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Lembro-me de quando vi o Alexander McQueen a primeira vez. Penso que era 1997, tinha acabado de apresentar uma colecção e estava a dar no Telejornal. O meu pai (também um self made man) disse-me «o gajo é filho de um taxista». Percebi a admiração do meu pai, por todas as pessoas que trabalham o sucesso a sangue, suor e lágrimas. Eu fiquei fascinado por ver que um homem de aspecto tão normal (camisa manga curta, calça de ganga e botas Doc) tinha tudo aquilo dentro dele. Como todas a pessoas que olham para onde os outros não ousam olhar, foi rejeitado inicialmente, depois foi impossível resistir. Quem não teme pela existência de pessoas brilhantes, quem não se sente ameaçado e antes inspirado, acaba por celebrá-las. O McQueen era perfeito. Iluminou-nos como pouco na sua área de trabalho. A moda ganhou estatuto de arte. Era um artista.
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A Lhasa morreu. O McQueen morreu. Que a minha memória não me traia nunca e que eu seja capaz de identificar a luz, a visão com que nos brindaram, até ao resto dos meus dias.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Lhasa de Sela (1972-2010)

Detesto más notícias logo pela manhã. E esta deixou-me mesmo triste, a morte da Lhasa de Sela. Cantora brilhante, com uma sensibilidade extraordinária, introduziu-me a um novo universo musical. Tive a sorte de a ver ao vivo na Aula Magna. Foi um experiência não só musical e poética, mas também espiritual pela serenidade que inspirava. Fica a música, para sempre.