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quarta-feira, agosto 28, 2019

MEU DETESTADO MÊS DE AGOSTO


Para muitos o mês de Agosto significa umas férias, muito sol, e passeios com a família, mas para outros é um mês de trabalhos dobrados e de muito desgaste físico e mental.

Quando muitas empresas fecham, e outras trabalham a meio gás, há quem não possa gozar férias neste mês, ou vêem recusados períodos superiores a uma ou duas semanas, e curiosamente são os que menos ganham que são os mais castigados.

Para quem trabalha em Agosto, este não é o querido mês de Agosto, mas sim um período detestável em que o serviço é muito e os clientes parecem ter sido escolhidos a dedo, mostrando-se impacientes, com pouca educação e com uma má disposição que não condiz nada com o espírito de férias.

Cada vez mais pessoas querem tirar férias noutras alturas, por causa do stress, dos preços altos, e sobretudo pelo elevado número de pessoas em todos os destinos conhecidos.


sexta-feira, fevereiro 23, 2018

MAFRA E SARAMAGO



Uma das notícias do dia de hoje citava um estudo a publicar em breve segundo o qual “Mafra promove-se pouco através de Saramago, 20 anos depois do Nobel”.

Eu serei de algum modo suspeito ao dar a minha opinião, porque não gosto da escrita de Saramago, apesar de ter tido que ler dois livros do escritor, exactamente os que de algum modo estão ligados a Mafra, O Memorial do Convento e também O Ano da Morte de Ricardo Reis, este último que alguns tentam ligar ao primeiro estabelecendo paralelos que acho disparatados, mas enfim.

Sendo certo que apenas tenho uma opinião baseada no gosto, e que Saramago foi agraciado com o Nobel da literatura reduzo-me à minha insignificância e aceito que muitos possam pensar de modo diferente.

O que me parece exagerado é que se fale na falta de promoção de Mafra apenas através de Saramago, quando na realidade não existe nenhuma promoção de Mafra, ponto final. Creio que na matéria de promoção muito se podia fazer com desdobráveis em várias línguas a ser distribuídos no aeroporto, nos rent-a-car, nos hotéis, nas companhias aéreas e agências de viagens, para citar apenas alguns locais chave.

Uns vídeos promocionais para consumo interno e para oferecer a companhias de transporte aéreo e para oferta a cadeias de televisão estrangeiras, bem como o convite a agentes de viagens, a editores de guias turísticos de grande difusão, a jornalistas de grandes jornais e revistas com méritos na área de promoção de viagens e turismo, também não são de descartar.

Uma acção de sensibilização de operadores turísticos nacionais e estrangeiros, salientando a facilidade de deslocação de Lisboa ou Cascais e as boas vias de comunicação (não saturadas de trânsito), e as facilidades de estacionamento junto ao Palácio/Convento. Percursos diversificados de visita ao Real Edifício, adaptados à realidade dos operadores turísticos e dos visitantes espontâneos.

A recuperação do edifício, a limpeza das estátuas, o arranjo dos carrilhões, a manutenção dos órgãos (que se mostram “cansados”) e também uma melhor informação para os visitantes nos diversos suportes conhecidos, eram também bem recebidos. Fora do monumento identificar outros pontos de interesse, sejam eles na restauração ou nos serviços que tenham qualidade também ajudavam.

Se a tudo isto se acrescentar a obra e o Nobel de Saramago, nada tenho a objectar, ainda que não considere que só por si ela seja uma mais-valia que dispense a promoção da sua montra principal – o Palácio/Convento e Basílica de Mafra.    



terça-feira, dezembro 26, 2017

EMPREGOS DE QUALIDADE



Ouvir António Costa dizer que a prioridade do Governo para 2018 é o emprego e a qualidade do mesmo, suscita o natural apoio de todos os que vivem dos rendimentos do trabalho.

Em Portugal temos tido uma percentagem de desemprego bastante elevada, sobretudo entre os jovens, e muito emprego é precário, mal pago, e muitas vezes sem a dignidade a que todos deviam ter direito.

Na função pública, e apesar dos críticos (muitas vezes desconhecedores), existem muitos funcionários que em 2018 não vão ver os seus salários aumentados, e que continuarão a receber menos do recebiam no já longínquo ano de 2009.

Para os cépticos, porque existem, deixo apenas um exemplo, o dos Assistentes Técnicos dos museus, palácios e monumentos, a desempenhar funções de vigilância, lojas ou bilheteiras, que em bastantes serviços consultados, e onde trabalham cerca de 100 trabalhadores, apenas se conhece uma pessoa que vai conseguir atingir os 10 pontos que lhe vão permitir subir de escalão, e por mero acaso, não está a desempenhar nenhuma destas funções, como era suposto.

A qualidade do emprego não se consegue sem um mínimo de justiça, e sobretudo desvalorizando funções e categorias em detrimento de outras, por acaso as que têm salários superiores.    


Diferentes mas complementares

sexta-feira, maio 15, 2015

segunda-feira, julho 30, 2012

A TRETA DA QUALIDADE

Este governo já nos habituou à “cantiga” do costume sobre a qualidade sempre que efectua cortes na educação e na saúde. De cada vez que fecha um serviço hospitalar ou uma urgência, salta o ministro a dizer que os utentes ficam a ganhar em qualidade. Quando fecham escolas, às centenas, temos o ministro da educação a afirmar a melhoria da qualidade do ensino. 

A qualidade acaba por ser o pretexto para os cortes sistemáticos na educação, saúde e justiça, mas é uma desculpa que não convence os que ficam mais longe dos serviços e não têm meios para lhes aceder sempre que necessário. 

Curiosamente a preocupação com os produtos alimentares é descurada tanto pela ASAE como pela DGAV, que por falta de meios ou por outra razão que me escapa não procedem nem à recolha de amostras nos matadouros nem ao seu controlo de qualidade. Claro que deve ser um mal menor na óptica dos nossos governantes, para quem a situação económica é muito mais importante do que a saúde da população em geral.

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O Talho do Coelho