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Conhecido pelo seu trabalho influente na teoria evolutiva. Juntamente com Ronald Fisher e J. B. S. Haldane, foi o fundador da síntese evolutiva moderna. Foi o descobridor do coeficiente de parentesco e de métodos para o computar em pedigrees. Estendeu o seu trabalho para populações, calculando o grau de parentesco de membros de populações como resultado de deriva genética. Além disso, Fisher e ele foram pioneiros de métodos para calcular a distribuição de frequências alélicas entre populações como resultado da interacção da selecção natural, mutação, migração e deriva genética. O trabalho de Fisher, Wright e Haldane em genética populacional teórica foi um grande passo no desenvolvimento da síntese evolutiva moderna juntando a genética com evolução. Wright fez também grandes contribuições para a genética de mamíferos e genética bioquímica.[1][2][3]
Seus artigos sobre endogamia,[4][5] sistemas de acasalamento[6] e deriva genética[7] fazem dele o principal fundador da genética populacional teórica, junto com R. A. Fisher e J. B. S. Haldane. O seu trabalho teórico é a origem da síntese evolutiva moderna ou síntese neodarwiniana.[8] Wright foi o inventor/descobridor do coeficiente de endogamia e da estatística F, ferramentas padrão em genética populacional. Ele foi o principal desenvolvedor da teoria matemática da deriva genética,[7] que às vezes é conhecida como efeito Sewall Wright,[9] mudanças estocásticas cumulativas nas frequências genéticas que surgem de nascimentos aleatórios, mortes e segregações mendelianas na reprodução. Neste trabalho ele também introduziu o conceito de tamanho efetivo da população. Wright estava convencido de que a interação da deriva genética e outras forças evolutivas era importante no processo de adaptação. Ele descreveu a relação entre genótipo ou fenótipo e aptidão como superfícies de aptidão ou paisagens evolutivas. Nessas paisagens, a aptidão média da população era a altura, traçada contra eixos horizontais representando as frequências alélicas ou os fenótipos médios da população. A seleção natural levaria uma população a escalar o pico mais próximo, enquanto a deriva genética causaria uma peregrinação aleatória. Ele não aceitou a teoria genética da dominância de Fisher,[10] mas em vez disso considerou que ela surgia de considerações bioquímicas.[11][12] Embora deixada de lado durante muitos anos, a sua interpretação está na base das ideias modernas de dominância.[13][14]
Análise de caminho
O método estatístico de análise de caminho desenvolvido por Wright, que ele criou em 1921 e que foi um dos primeiros métodos a usar um modelo gráfico, ainda é amplamente usado na ciência social.[15]
↑Russell, Elizabeth S. (December 1989). "Sewall Wright's contributions to physiological genetics and to inbreeding theory and practice". Annual Review of Genetics. 23 (1): 1–20.
↑Wright, Sewall (1940). "Breeding Structure of Populations in Relation to Speciation". The American Naturalist. 74 (752): 232–248.
↑Wright, S (1946). "Isolation by distance under diverse systems of mating". Genetics. 31 (1): 39–59.
↑ abWright, Sewall (1948). "On the Roles of Directed and Random Changes in Gene Frequency in the Genetics of Populations". Evolution. 2 (4): 279–294.
↑Wright, Sewall (1930). "The Genetical Theory of Natural Selection". Journal of Heredity. 21 (8): 349–356.
↑The Structure of Evolutionary Theory (2002) por Stephen Jay Gould, Capítulo 7, seção "Synthesis as Hardening"
↑Fisher, R. A. (1929). "The Evolution of Dominance; Reply to Professor Sewall Wright". The American Naturalist. 63 (689): 553–556.
↑Wright, Sewall (1929). "The Evolution of Dominance". The American Naturalist. 63 (689): 556–561.
↑Wright, Sewall (1934). "Physiological and Evolutionary Theories of Dominance". The American Naturalist. 68 (714): 24–53.
↑Kacser, H; Burns, J.A. (1981). "The molecular-basis of dominance". Genetics. 97 (3–4): 639–666. doi:10.1093/genetics/97.3-4.639. PMC 1214416. PMID 7297851
↑Orr, H. A. (1991). "A test of Fisher's theory of dominance". Proceedings of the National Academy of Sciences. 88 (24): 11413–11415.
↑Wright, Sewall (1960). «The Treatment of Reciprocal Interaction, with or without Lag, in Path Analysis». Biometrics. 16 (3): 423–445|acessodata= requer |url= (ajuda)