Em sua despedida da categoria, Gil de Ferran, da Penske, terminou em primeiro lugar, mas não evitou o primeiro dos 6 títulos conquistados pelo neozelandêsScott Dixon, que terminou com apenas 18 pontos de vantagem sobre o piloto brasileiro (507 a 489). Hélio Castroneves, que também brigava pelo título, ficou em 13º lugar e foi superado pelo companheiro de equipe. Tony Kanaan, da Andretti-Green Racing, fez a volta mais rápida da prova.
Os fiscais viram o sueco desmaiado dentro do cockpit, que permaneceu intacto. Embora Scheckter tivesse saído ileso, a preocupação era com Bräck, que permanecia inconsciente. A bandeira vermelha foi acionada e o piloto da RLR recuperou a consciência enquanto era levado ao Parkland Memorial Hospital. Lá, foram detectadas fraturas no esterno, no fêmur, em uma vértebra e nos tornozelos, além de ferimentos no rosto e uma concussão, e ele permaneceu em estado grave[4][5], chegando a passar por uma cirurgia para retirar um coágulo do pulmão, mas conseguiu sobreviver[6] e deixou a UTI 10 dias depois[7]. Com a pista liberada, a bandeira verde foi ativada para mais 6 voltas, e Gil de Ferran permaneceu na liderança até o final, encerrando sua carreira na Indy como vice-campeão.
Após passar 19 meses em recuperação, Bräck se recuperou e voltou a correr nas 500 Milhas de Indianápolis de 2005, substituindo Buddy Rice, que estava lesionado[8][9]. Aos 39 anos, teve a maior média dos treinos oficiais, porém largou em 23º lugar e abandonou a corrida depois de 92 voltas em decorrência de problemas mecânicos, deixando as pistas no mesmo ano para se dedicar a música, porém voltou a correr 3 anos depois.
Este é considerado o acidente com a maior força G registrada na história do automobilismo, com 214G - o recorde anterior era do britânico David Purley, com 178G, em 1977.