Agrippino Grieco
Agrippino Grieco | |
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Nascimento | 15 de outubro de 1888 Paraíba do Sul |
Morte | 25 de agosto de 1973 (84 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Crítico literário e ensaísta |
Agrippino Grieco (Paraíba do Sul, 15 de outubro de 1888 – Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1973) foi um crítico literário e ensaísta brasileiro.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Grieco nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro, filho dos imigrantes italianos Pasquale Grieco e Rosa Maria Coviello. Foi educado em sua cidade, que possuía uma biblioteca e o possibilitou acesso às literaturas brasileira e portuguesa, como a de Camilo Castelo Branco e Olavo Bilac.
Colaborou em "O Jornal", "Revista ABC" e "Hoje". Voraz leitor, chegou a ter uma biblioteca particular com um acervo de mais de 50 mil volumes.[1] Morador durante muitos anos da rua Aristides Caires no Méier, era frequentador assíduo da Biblioteca Nacional. Na cidade do Rio de Janeiro tem uma biblioteca pública municipal (Biblioteca Popular Municipal Agrippino Grieco no Engenho Novo) e uma praça em sua homenagem (Praça Agrippino Grieco no Méier).[2]
Foi um dos fundadores, ao lado de Gastão Cruls, da Editora Ariel, no Rio de Janeiro, que esteve em atividade entre 1930 e 1939, e foi o responsável pela revista Boletim de Ariel, a principal revista literária da época[3].
Agrippino Grieco era ligado por parentesco de afinidade ao cineasta Arnaldo Jabor, sendo seu filho primogênito, Donatello Grieco, casado com a tia paterna de Jabor[4].
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Amigos e inimigos do Brasil. Capa de Luís Jardim. Rio de Janeiro, José Olympio, 1954, 320 p. (Obras completas, 9).
- Ânforas, Rio de Janeiro, Typ. de G. Morais. 1910, 175 p.
- Caçadores de símbolos (estudos literários) Rio de Janeiro, Liv. Leite Ribeiro, 1923. 348 p.
- Carcaças gloriosas. 2. ed. rev. Capa de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1956. 212 p. (Obras completas, 7).
- Estrangeiros. Rio de Janeiro, Ariel [1935?]. 448 p.
- Estrangeiros. 2. ed. rev. Capa de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 296 p. (Obras completas, 5).
- Evolução da poesia brasileira. Rio de Janeiro, Ariel [19321 279 p.
- Evolução da poesia brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro, Liv. H. Antunes [1944]? 248 p.
- Evolução da prosa brasileira. Rio de Janeiro, Ariel [1933], 376 p.
- Evolução da prosa brasileira. 2. ed. rev. Capa de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 287 p. (Obras completas, 3).
- Fetiches e fantoches. Rio [de Janeiro] Liv. Schettino. [1922?]. 197 p.
- Gente nova do Brasil – veteranos – alguns mortos. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1935. 520 p.
- Gente nova 'do Brasil. Veteranos – Alguns mortos. 2. ed. rev. Rio de Janeiro. J. Olympio, 1948. 312 p. (Obras completas, 6).
- Machado de Assis. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1959. xii, 317 p.
- Machado de Assis. 2. ed. rev. Rio de Janeiro, Conquista, 1960. 367 p.
- Pérolas... Rio de Janeiro, Brasil ed. [1937] 210 p.
- Poetas e prosadores do Brasil. [Capa de Infante do Carmo] Lisboa, Ed. "Livros do Brasil" [19...] 314 p. (Coleção Livros do Brasil [72])
- Recordações de um mundo perdido. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 336 p. (Obras completas, 8).
- São Francisco de Assis e a poesia cristã. Rio de Janeiro, Ariel, [1934?]. 244 p.
- São Francisco de Assis e a poesia cristã. 2. ed. rev. Capa de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1950. 208 p. (Obras completas, 4).
- São Francisco de Assis e a poesia cristã. [Capa de Infante do Carmo] Lisboa, Ed. "Livros do Brasil" [19...] 269 p. (Coleção Livros do Brasil [63]).
- O Sol dos mortos... Rio de Janeiro, J. Olympio, 1957. 264 p. (Obras completas, 11).
- Vivos e mortos. 2. ed. rev. Rio de Janeiro, Liv. J. Olympio, 1947. 192 p. (Obras completas, 1).
- Zeros à esquerda. Capa de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 282 p. (Obras completas, 10).[5]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Universidade Federal de Campina Grande — Só Biografias». Consultado em 30 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 11 de junho de 2008
- ↑ «Biblioteca Popular Municipal Agrippino Seco (Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura do Rio de Janeiro)». Consultado em 30 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 11 de novembro de 2011
- ↑ Hallewell,1985, p. 346
- ↑ Arnaldo Jabor. «Agrippino Grieco atacou burros e pavões». 20 de agosto de 1996. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
- ↑ Biblioteca Nacional, Agripino Grieco 1988-1968, Exposição comemorativa do 80o aniversário de nascimento, “Obras de Agrippino Grieco”, Catálogo acessado na Biblioteca Nacional Digital.
Referências bibliográficas
[editar | editar código-fonte]- HALLEWELL, Laurence (1985). O livro no Brasil: sua história (coleção Coroa Vermelha, Estudos Brasileiros, v. 6). São Paulo: EdUSP. [S.l.: s.n.] ISBN 85-85008-24-5