Airton Soares
Airton Soares | |
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Nome completo | Airton Estevens Soares |
Nascimento | 1 de setembro de 1945 (79 anos) Pirajuí |
Ocupação | Advogado |
Airton Estevens Soares (Pirajuí, 1 de setembro de 1945) é um advogado e político brasileiro.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formação acadêmica
[editar | editar código-fonte]É formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de São Paulo e possui uma especialização em Economia pela Universidade de Harvard[1].
Advocacia
[editar | editar código-fonte]Foi um dos advogados que trabalharam na defesa de presos políticos do Golpe Militar de 1964[2] e na década de 1980, foi o advogado de Lamia Maruf Hassan, esposa brasileira de um palestino, quando ambos foram condenados a prisão perpétua em Israel sob a acusação da morte de um soldado israelense num ato supostamente terrorista. Em 1997, Lamia Hassan foi solta após um acordo entre Israel e a comunidade palestina[1].
Representando a OAB paulista, foi um dos advogados da Comissão Nacional da Verdade que investigou violações de direitos humanos cometidas durante o regime militar no período de 1964 até 1988[3].
Política
[editar | editar código-fonte]Ainda estudante de direito, foi um dos representantes dos movimentos estudantis na USP[1].
Em novembro de 1974, elegeu-se Deputado Federal pelo MDB. Foi reeleito em 1978 e em 1979 deixou o MDB, filiando-se ao Partido dos Trabalhadores logo em seguida e tornando-se, em 1980, líder deste partido na Câmara Federal. Novamente, foi reeleito Deputado Federal em 1982. Em 1985, deixou o PT e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro e por este partido, tentou sua terceira reeleição em novembro de 1986, porém, não obteve votos suficiente para uma cadeira na Câmara[1].
Em maio de 1987, assumiu o cargo de assessor especial para assuntos políticos do Ministério da Fazenda na gestão de Luís Carlos Bresser Perreira[1].
Em dezembro de 1987, afastou-se do PMDB e em julho de 1988 entrou para o Partido Democrático Trabalhista. No início da década de 1990, tornou-se presidente do PDT paulista e foi candidato a vice-prefeito na chapa de Aluísio Nunes Ferreira Filho, do PMDB[1].
Em 1993, foi nomeado assessor especial do Ministro da Justiça na gestão de Maurício Corrêa[1].
Quando ocupou uma das cadeiras de Deputado Federal, foi membro da Comissão de Educação e Cultura e suplente da Comissão de Minas e Energia, assim como titular da Comissão de Agricultura e Política Rural e suplente da Comissão do Trabalho e Legislação Social[1].
Em 1977 foi o delegado brasileiro na Conferência Mundial contra o Apartheid, Racismo e o Colonialismo, realizada em Lisboa[1].
Atualidade
[editar | editar código-fonte]Longe do meio político desde a década de 1990, é um dos comentaristas do "Jornal da Cultura", na TV Cultura[4].
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j Biografia SOARES, AIRTON, Fundação Getúlio Vargas, consultado em 24 de outubro de 2016
- ↑ OAB homenageia advogados que defenderam os perseguidos pela ditadura, OAB-RN, consultado em 25 de outubro de 2016, cópia arquivada em
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(ajuda) 🔗 - ↑ Nota oficial sobre a Comissão da Verdade da entidade, Portal Brasil de Fato, consultado em 25 de outubro de 2016
- ↑ Airton Soares e Marco Antonio Villa contam o que mais gostam na TV Cultura., TV Cultura, consultado em 25 de outubro de 2016