Dinaldo Wanderley
Dinaldo Medeiros Wanderley Dinaldo Medeiros Wanderley | |
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Deputado Estadual pela PB | |
Prefeito de Patos, (PB) | |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de junho de 1950 Patos, Paraíba |
Morte | 24 de maio de 2020 (69 anos) João Pessoa, Paraíba |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Haydée Medeiros Wanderley Pai: Dinamérico Wanderley de Sousa |
Alma mater | Fundação Francisco Mascarenhas e UFPB |
Cônjuge | Edina Guedes Wanderley (c.1973-2020) |
Profissão | advogado, economista, empresário, futebolista, político |
Dinaldo Medeiros Wanderley, (Patos, 20 de junho de 1950 — João Pessoa, 24 de maio de 2020), foi um advogado, economista, empresário, futebolista e político. Foi deputado estadual da Paraíba e durante sua carreira política já foi prefeito de Patos por dois mandatos consecutivos, entre 1997 e 2005 sendo o primeiro prefeito reeleito.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho do tabelião Dinamérico Wanderley de Sousa e da professora Haydée Medeiros Wanderley, os irmãos do político são: Werlane (engenheira elétrica - Memória), Vernaide (socióloga), Dione (advogada) e Hermano (engenheiro elétrico). Iniciou os estudos no Grupo Escolar Rio Branco e mais tarde no Coriolano de Medeiros. Continuou a formação educacional no Colégio Salesiano do Recife; se formou em economia pela Fundação Francisco Mascarenhas (20 de dezembro de 1975) e em Direito pela UFPB - Campus Sousa (25 de julho de 1980). Em 1982 foi nomeado titular do Cartório do 2º Ofício de Serviço Notarial e Registral de Patos e em 1973 se casou com a economista, a ex-deputada estadual Edina Guedes Wanderley.[1]
Foi jogador de futebol, atuando em duas equipes profissionais de Patos: Esporte e Nacional. Foi convidado para a seleção paraibana e só não ingressou no Flamengo do Rio de Janeiro por resistência da família. No campo empresarial, foi distribuidor de matéria prima para o setor calçadista, se tornando um dos principais fornecedores dos gangorreiros de Patos. Posteriormente, com a influência do seu tio Rivaldo Medeiros, atuou na construção civil, com ênfase aos projetos públicos. A empresa, que trazia seu nome, foi responsável pela edificação de grande parte das obras realizadas em Patos nas últimas duas décadas do século XX.[1]
Se candidatou em 1992 ao cargo de prefeito de Patos, pelo PFL, ficando na segunda colocação, na eleição em que o então deputado estadual Ivânio Ramalho foi o vencedor. No pleito posterior, em 1996, concretizou o sonho concorrendo com a deputada Francisca Motta, conquistando 19.577 votos, contra 13.085. Em 2000, se reelegeu com 27.967 votos, contra 15.121 de Nabor Wanderley.[1]
Foi eleito deputado estadual à Assembleia Legislativa da Paraíba, com 32.082 votos no estado, sendo que 14.456 na cidade de Patos. Tentou retornar, em 2008, para a Prefeitura de Patos, mas desta vez foi derrotado pelo antigo concorrente, Nabor Wanderley. Na Assembleia, conseguiu votação suficiente para a reeleição, mas devido problemas jurídicos relacionados à sua gestão no Poder Executivo, foi impedido de assumir o mandato por causa da cassação do seu registro.[1]
O ex-gestor foi condenado a 7 anos de prisão pelo juiz 14ª Vara Federal, Cláudio Girão Barreto por desvio de recursos e fraude em licitação, juntamente com Antônio Gomes de Lacerda Filho, Adraildo Leandro Vieira, Rosildo Alves de Morais e Manoel Dantas Monteiro. Ele foi denunciado pelo MPF por irregularidades na execução do convênio nº 1228/2002 entre o município de Patos e a Fundação Nacional de Saúde, que tinha como objeto a construção de um sistema de esgotamento sanitário no valor de 3 milhões de reais. O MPF imputou ao ex-prefeito a prática de desvio de dinheiro público, no valor de 637.673,72 reais, que foi repassado pela prefeitura à empresa AGL Construções, mas não foi usado na obra ou em aquisição de material.[2]
Morreu no dia 24 de maio de 2020 em João Pessoa, aos 69 anos, vítima da COVID-19.[3]
Referências
- ↑ a b c d e Lucena, Damião (2015). «Capítulo IV - Evolução Política e Administrativa». Patos de todos os tempos A Capital do Sertão da Paraíba. [S.l.]: A UNIÃO. pp. 105 e 106. ISBN 978-85-8237-052-0
- ↑ «Condenado a 7 anos de prisão, Dinaldo Wanderley recorre ao TRF». Jornal da Paraíba. 21 de outubro de 2016. Consultado em 23 de agosto de 2017
- ↑ «Patos de luto: morre o ex-prefeito Dinaldo Wanderley». Folha Patoense. 24 de maio de 2020. Consultado em 24 de maio de 2020