Joaquim Antônio de São Tiago
Joaquim Antônio de São Tiago | |
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Deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina | |
Período | (1ª legislatura) 1891 a 1893 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de outubro de 1857 Desterro, Santa Catarina, Império do Brasil |
Morte | 5 de outubro de 1916 (58 anos) São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Maria Augusta de São Tiago Pai: Peregrino Servita de São Tiago |
Religião | espiritismo |
Profissão | jornalista, professor, dramaturgo e político |
Joaquim Antônio de São Tiago, nome de batismo Joaquim Antonio de S. Thiago, (Desterro, 25 de outubro de 1857 — São Francisco do Sul, 5 de outubro de 1916) foi um jornalista, professor, dramaturgo e político brasileiro, destacando-se também como grande divulgador do espiritismo em Santa Catarina.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Peregrino Servita de São Tiago e de Maria Augusta de São Tiago.
Fundou o primeiro centro espírita de Santa Catarina, o Centro Espírita Caridade de Jesus em 21 de julho de 1895, ficando na sua presidência até 1916.
Foi eleito para o Constituinte de 1891.[1]
Foi professor público de 1886 a 1916 com grande dedicação ao ensino da moral nos corações de seus alunos. Autor de várias peças teatrais, escrevendo dramas de cunho moral que muito influenciou os catarinenses de sua época, como A Orfã e A Enjeitada.
Em 28 de outubro de 1910 recebe autorização e parecer favorável do então Conselho Superior da Instrução Pública de Santa Catarina para publicação de Pequenas Lições de Moral Christã, para uso nas escolas primárias do estado.
Seus contemporâneos levaram a Academia Catarinense de Letras a fazê-lo patrono de uma das cadeira daquele sodalício intelectual, a de número 19, o mesmo número da cadeira que ocupou durante no Congresso Representativo Catarinense de 1891.
Utilizava sempre da imprensa local para divulgar ao povo os princípios espíritas e, quando faltava a imprensa, recorria à publicação de folhetos, sendo que o último, em 25 de agosto de 1916, às vésperas de sua desencarnação, foi escrito para defender a doutrina espírita contra os ataques de um sacerdote da Igreja Católica.
Era irmão do ex-vice-governador de Santa Catarina Polidoro Olavo de São Tiago.
Obras
[editar | editar código-fonte]- A Orfã
- A Enjeitada
- Pequenas Lições de Moral Christã
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Portal ALESC». www.alesc.sc.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2018. Arquivado do original em 12 de abril de 2018
Precedido por — |
ACL - patrono da cadeira 19 |
Sucedido por Arnaldo Claro São Tiago (fundador) |