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Jacinto Heliodoro de Aguiar Loureiro

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Jacinto Heliodoro Faria de Aguiar de Loureiro (Lisboa, 3 de Julho de 1806 - ?) foi um jornalista, dramaturgo e escritor português.

Foi filho de Francisco de Assis de Faria e Aguiar de Loureiro e de sua mulher D. Inácia Joaquina de Lima e Carvalho.[1]

Viveu os primeiros anos na Quinta dos Loureiros, na Freguesia de São Bartolomeu da Charneca, no Concelho de Lisboa. Como filho único de grande Proprietário coube-lhe, em 1823, a obrigação de entrar, como Oficial de Milícias, no serviço militar. Todavia, seu pai preferiu que seu filho cumprisse o seu dever assentando Praça em tropa de linha, o que sucedeu no Regimento de Infantaria N.º 13 ou Terço de Peniche. Aí se conservou, já como Cadete, até 1828, data em que abandonou o serviço por decisão da Junta de Saúde. Por essa ocasião, contraíu matrimónio e foi fixar residência na Quinta de Albergaria, Comarca de Santarém, onde se conservou, entregue aos cuidados da lavoura, até 1835, data em que veio a Lisboa, entregando-se então, com afinco, ao estudo.[1]

Colaborou na "Semana", em artigos sobre agricultura, e, mais tarde, foi Sócio da Academia dos Pacíficos e, depois, do Ateneu Lisbonense das Ciências e das Letras, do qual foi Vice-Presidente. Por último, foi viver para o Alentejo, onde teve o lugar de Inspector da linha postal do Sul.[2]

Colaborou em inúmeros jornais, como:

Alguns dos dramas que compôs foram à cena mas não foram publicados, como:

  • O Tragamouros
  • Zoroastro
  • D. Mencia
  • O Rei da Ericeira (Revisto e Aumentado por Júlio de Castilho)
  • etc.

Publicou:

Referências

  1. a b Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia. pp. Volume 1. 662 
  2. Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia. pp. Volume 1. 662-3 
  3. Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia. pp. Volume 1. 663