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Landmarkismo

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Landmarkismo ou Sucessionismo Batista é um termo disseminado a partir de 1856 pelo editor do jornal The Tennessee Baptist, James R. Graves[1] para referir a uma doutrina teológica e perspectiva pseudo-histórica das origens dos batistas.[2]

Este termo é extraído da publicação de um panfleto de James M. Pendleton: An Old Landmark Re-Set (“Um Antigo Marco Divisório Recolocado”)[3], uma alusão a Provérbios 22:28[4]: "Não removas os antigos limites que teus pais fizeram" (Almeida Corrigida Fiel).

Os landmarkistas defendem que:

  • A igreja é somente uma congregação local e visível, não existindo a tal “igreja universal” ou “igreja invisível”;
  • O batismo só é válido quando realizado por uma igreja batista local corretamente constituída;
  • A Ceia do Senhor somente deve ser ministrada para membros da congregação local;
  • As cartas de Paulo eram [e são] destinadas exclusivamente a igrejas locais;
  • Uma “linhagem” batista histórica pode ser traçada desde os tempos de João Batista, como a publicação “Rastro de Sangue”, de J. M. Carroll;
  • Os batistas não são protestantes, e não devem aceitar ordenanças de outros grupos evangélicos.

A teoria sobre a origem dos batistas defendido pelo landmarkismo é a teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulicianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. No entanto, tais teorias não são aceitas por historiadores acadêmicos batistas.[2][5]

Referências

  1. http://tennesseeencyclopedia.net/imagegallery.php?EntryID=G040[ligação inativa]
  2. a b Patterson, W. Morgan. Baptist Successionism: A critical view. Judson Press, 1969
  3. http://www.middletownbiblechurch.org/lochurch/landmark.htm
  4. http://bibliaonline.com.br/acf/pv/22
  5. Maples, James. "An exclusivist view of history which denies the Baptist Church came out of the Reformation: a landmark recital of church history." Studia Historiae Ecclesiasticae 41.3 (2015): 131-146.