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Luís Vaía Monteiro

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Luís Vaía Monteiro
Nascimento 1660
Portugal
Morte 1732
Rio de Janeiro
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação militar, administrador colonial

Luís Vaía Monteiro[1] (por volta de 1660-1732) foi um capitão e administrador colonial português, governador da capitania do Rio de Janeiro no Brasil, no período de 10 de maio de 1725 e 22 de abril de 1732.

Era famoso pela truculência com que exerceu o cargo. Constantemente se desentendia com religiosos e políticos e reagia com violência, o que lhe custou o apelido de "Onça". A irracionalidade de suas atitudes transformaram o seu apelido em uma referência de tempo para expressar algo fora de moda ou de propósito: "Suas ideias são do tempo do Onça".[2]

Em sua gestão, devido as invasões por corsários franceses ocorridas no governo de Francisco de Castro Morais, deu-se a inauguração dos fortes da Laje e da Ilha das Cobras, visando impedir novos ataques.[carece de fontes?] Usando o argumento do combate à pirataria, conseguiu do rei português que a Ilha Grande, na costa de Angra dos Reis, passasse a fazer parte do litoral fluminense no ano de 1726.[3] Auxiliou na interiorização da colonização com a fundação de São João Marcos, no Vale do Paraíba fluminense.

Extremamente rígido no cumprimento das ordens régias, muitas vezes entrou em conflito com a Câmara - principalmente no combate à cunhagem de moedas falsas e outras irregularidades. Com o agravamento de sua doença, a Câmara o declarou incapaz para o serviço. Assumiu o governo o mestre de campo Manuel de Freitas da Fonseca.[carece de fontes?] Foi casado com Antonia Batista Vilas Boas e Queiroga e deixou seis filhos. Após sua morte não se sabe o destino da esposa e filhos.

Referências

  1. Pela grafia original, Luiz Vahia Monteiro.
  2. História Viva, nº 18, p. 17. Editora Duetto. São Paulo (2005).
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 30 de junho de 2010. Arquivado do original em 19 de junho de 2010 

Ligações externas

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Precedido por
Aires de Saldanha e Albuquerque
Governador do Rio de Janeiro
17251732
Sucedido por
Manuel de Freitas da Fonseca


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