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Matoniaceae

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaMatoniaceae
Ocorrência: Triássico Médio–recente
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Polypodiophyta
Clado: Tracheophyta
Classe: Polypodiopsida
Ordem: Gleicheniales
Família: Matoniaceae
C.Presl 1847
Géneros
Laccopteris elegans.

Matoniaceae é uma das três famílias de pteridófitos da ordem Gleicheniales da classe Polypodiopsida.[1][2] O registo fóssil revela que os membros da família Matoniaceae foram abundantes durante a era Mesozóica (cerca de 250 milhões a 66 milhões de anos atrás), durante a qual viveram em todos os continentes, incluindo a Antárctida, com oito géneros e 26 espécies, sendo os espécimes mais antigos conhecidos oriundos de depósitos do Triássico Médio da Antárctida.[3] Atualmente, a família é muito menos abundante e também menos diversificada, com apenas dois géneros extantes e quatro espécies,[4] com distribuição natural limitada a partes do Sudeste Asiático.[5]

NA sua presente circunscrição taxonómica a família Matoniaceae agrupa os seguintes géneros e espécies extantes:

O cladograma seguinte mostra uma provável relação filogenética com as outras duas famílias de Gleicheniales:[6]

Gleicheniales
Gleicheniaceae

 7 géneros extantes

Dipteridaceae

 2 géneros extantes

 Matoniaceae 

Matonia

Phanerosorus

Alguns géneros comuns de Matoniaceae do Mesozoico e uma amostra das suas espécies incluem:

  1. Alan R. Smith; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider; Paul G. Wolf (2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646. Cópia arquivada (PDF) em 26 de fevereiro de 2008 
  2. Maarten J. M. Christenhusz, Xian-Chun Zhang & Harald Schneider (2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns» (PDF). Phytotaxa. 19: 7–54. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2 
  3. Klavins, Sharon D.; Taylor, Thomas N.; Taylor, Edith L. (Janeiro 2004). «Matoniaceous Ferns (Gleicheniales) from the Middle Triassic of Antarctica». Journal of Paleontology. 78 (1): 211–217. ISSN 0022-3360. doi:10.1666/0022-3360(2004)078<0211:MFGFTM>2.0.CO;2 
  4. Christenhusz, M. J. M.; Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Magnolia Press. Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1Acessível livremente 
  5. Robbin C. Moran (2004). A Natural History of Ferns. [S.l.]: Timber Press, Portland & Cambridge. pp. 119–124 
  6. Samuli Lehtonen (2011). «Towards Resolving the Complete Fern Tree of Life» (PDF). PLOS ONE. 6 (10): e24851. Bibcode:2011PLoSO...624851L. PMC 3192703Acessível livremente. PMID 22022365. doi:10.1371/journal.pone.0024851Acessível livremente 
  7. Nagalingum & Cantrill: Early Cretaceous Gleicheniaceae and Matoniaceae (Gleicheniales) from Alexander Island, Antarctica Review of Palaeobotany and Palynology 138 (2006)