Meio-jogo
O meio-jogo no xadrez refere-se à porção do jogo que ocorre imediatamente após a abertura, e continua até transicionar no final, esta geralmente começando quando damas são trocadas, embora se várias peças ainda permanecem no jogo pode-se dizer que o jogo é um “meio-jogo sem rainhas”. Durante o meio-jogo, os jogadores tentarão fortalecer suas posições e enfraquecer a do seu oponente, através do posicionamento cauteloso das peças para ataques e defesas preparadas.
A transição entre a abertura e o meio-jogo, e desta para o final, não é sempre certa. Em comparação com a abertura, ambos os jogadores geralmente terão completado o desenvolvimento da maioria das peças (com exceção do Rei), e a força destas peças torna o papel dos reis primariamente defensivo nesta fase. Fatores como o controle do centro são mais importantes no meio-jogo do que no final. Existem várias opiniões e critérios diferentes sobre quando o meio-jogo termina e o final começa.
A teoria do xadrez no meio-jogo é menos desenvolvido do que a das aberturas ou a de final de jogos. Visto que posições do meio-jogo variam significativamente de jogo a jogo, memorização de variações teoréticas não são possíveis da mesma maneira que são como na abertura. Além disso, o meio-jogo contém, no geral, peças demais para a análise teorética de posições, em comparação com o final.
A última etapa do meio-jogo é transição para o final. Visto que vários finais do xadrez envolvem a promoção de um peão, recomenda-se que trocas de peões sejam no meio-jogo sejam feitas com cuidado. Por exemplo, o campeão mundial Max Euwe considerou uma preponderância de peões no lado da rainha uma vantagem pois isto pode ser utilizado para criar um peão passado.[1]
Referências
- ↑ «Pawn Majority». chesslodge.com. 17 de fevereiro de 2007. Consultado em 21 de março de 2009