Minerações Brasileiras Reunidas
MBR | |
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Razão social | Minerações Brasileiras Reunidas S.A. |
Empresa de capital fechado | |
Atividade | Mineração |
Fundação | 1965 (59 anos) |
Sede | Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Proprietário(s) | Vale (98,3%) |
A Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) é uma empresa brasileira de mineração pertencente à Vale, que detém 98,3% da empresa.
História
[editar | editar código-fonte]A Caemi fundou a MBR em parceria com a M.A. Hanna Company em 1965. Desde 1971, a MBR era o segundo maior produtor de minério de ferro do Brasil, extraindo em 2005 mais de 50 milhões de toneladas de minério de ferro ou cerca de 25% da produção brasileira. [1][2][3]
Até a Vale adquirir 100% do capital da Caemi em 2006, a MBR era propriedade de duas empresas: Caemi e EBM (Empreendimentos Brasileiros de Mineração SA). A Caemi tinha 49% de participação na MBR enquanto a EBM detinha os outros 51% da empresa. A Caemi também detinha 70,1% da EBM, fato que eleva a participação total da Caemi na MBR para 84,75%. [4]
A EBM tinha outros dois investidores além da Caemi:
- A Vale detinha 9,9% da EBM desde 2001, participação que foi adquirida da Bethlehem Steel.[5]
- Os investidores japoneses detinham os 20% restantes da EBM e neste grupo estavam incluídas as seguintes empresas: Mitsui, Nisshin Steel, Nippon Steel, Mitsubishi Corporation, JFE Steel, Itochu, Sumitomo Group, Marubeni e Kobe Steel.[5]
Aquisição pela Vale
[editar | editar código-fonte]Após a Vale comprar 100% da Caemi, a participação da Vale na MBR atingiu 89,8%, isso porque a Vale passou a ser dona da participação de 84,75% da Caemi na MBR e a Vale já detinha indiretamente 5,05% da MBR através de sua participação de 9,9% na EBM.[5]
Isso significava que a Vale só precisava adquirir os 20% restantes da EBM das mãos dos investidores japoneses para se tornar dona de 100% da MBR. Esse objetivo foi alcançado em maio de 2007, quando a Vale comprou por US$ 231 milhões 6,25% da EBM de investidores japoneses e, simultaneamente, arrendou os 13,75% restantes do grupo japonês em troca de um pagamento inicial de US$ 60,5 milhões e uma taxa anual de US$ 48,1 milhões para o próximo 30 anos. [5]
A Vale detém 100% da MBR, a qual tornou-se sua subsidiária, após a incorporação da Caemi.[5]
Em 30 de julho de 2015, a Vale vendeu 36,4% das ações da MBR para o fundo ligado ao Bradesco BBI por R$ 4 bilhões.[6]
Em 20 de dezembro de 2019, a Vale resgatou 98,3% das ações da MBR que eram detidas pelo Bradesco BBI por R$ 3,3 bilhões.[7]
Referências
- ↑ «CAEMI». Consultado em 14 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2005
- ↑ MBR, Minerações Brasileiras Reunidas S.A., Company Profiles
- ↑ SINFERBASE – Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos
- ↑ http://200.150.146.163/publique/media/DFP%202005.pdf[ligação inativa]
- ↑ a b c d e SEC Info – Companhia Vale do Rio Doce – 20-F/A – For 12/31/00
- ↑ «Vale vende 36,4% da MBR para fundo do Bradesco BBI por R$ 4 bilhões». G1. 30 de julho de 2015
- ↑ «Vale resgata ações da MBR detidas pelo Bradesco BBI por R$ 3,3 bilhões». Valor Investe. 20 de dezembro de 2019