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Solanum americanum

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Se procura pela Formiga Maria-Pretinha, consulte o artigo Formiga-de-ferrão.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSolanum americanum
Maria-pretinha
Maria-pretinha
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Angiospérmicas
Classe: Eudicots
Subclasse: Asteridae
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Género: Solanum
Espécie: S. americanum
Nome binomial
Solanum americanum
Mill.

A Solanum americanum, popularmente conhecida como maria-pretinha, é uma planta ruderal pertencente à família das solanáceas nativa das Américas com ocorrência entre o sudoeste dos Estados Unidos da América e o sul do Peru e do Paraguai, sendo uma planta muito comum no Brasil. Possui bagas comestíveis, sendo considerada uma planta alimentícia não-convencional (PANC).[1] Seus frutos pretos devem ser ingeridos com prudência, pois os podem ser confundidos com os da erva-moura e da beladona, planta de elevado grau de toxicidade.

A espécie encontra-se naturalizada em todas as regiões tropicais e subtropicais, sendo considerada por alguns autores como nativa do Hawaii ou pelo menos como uma introdução remota, provavelmente devida aos povos polinésios. É usada como planta medicinal nos Camarões, Quénia, Hawaiʻi, Panamá, Serra Leoa e Tanzânia.

Características

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Planta herbácea anual ou perene de vida curta, com 1-1,5 m de altura máxima. Folhas alternadas, com grande variabilidade de tamanho, em geral com 10 cm de comprimento e 7 cm de largura, com pecíolo curto (em geral inferior a 4 cm de comprimento) e margem ondulada ou dentada. A página inferior é pilosa, com um tegumento verde-pálido.

As flores têm cerca de 1 cm de diâmetro, brancas ou ocasionalmente purpurescentes, com estames amarelos.

Os frutos são bagas negras, moles, brilhantes, quase perfeitamente esféricas, com 5 a 10 mm de diâmetro, contendo numerosas pequenas sementes. As bagas imaturas apresentam manchas esbranquiçadas. Quando maduras devem ser consideradas venenosas, pois podem conter níveis elevados de solanina, bem como os alcalóides tropânicos escopolamina, atropina e hiosciamina, porém em pequeníssimas quantidades, mas em geral a planta não é tão venenosa como as restantes espécies do género Solanum. Abreu Matos et al.[2], no entanto, afirmam que apenas os frutos verdes são perigosos. Kinupp e Lorenzi [3] colocam esta planta entre as comestíveis não-convencionais.

A espécie pode facilmente ser confundida com um conjunto largado de outras solanáceas, incluindo espécies com muito elevada toxicidade como a beladona.

Referências

  1. «Dicas para cultivar a planta maria-pretinha em casa». Casa Vogue. Consultado em 6 de janeiro de 2023 
  2. Abreu Matos, F.J.; et al. (2011). Plantas tóxicas. páginas 171-2. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 278 páginas. ISBN 85-86714-37-5 Verifique |isbn= (ajuda) 
  3. Kinupp, V. F e Lorenzi, H. (2014). Plantas alimentícias não convencionais no Brasil. páginas 664-5. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 768 páginas. ISBN 978-85-86714-46-7 

Ligações externas

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