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Samuel von Pufendorf

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Samuel von Pufendorf
Samuel von Pufendorf
Samuel von Pufendorf på ett samtida kopparstick.
Nascimento 8 de janeiro de 1632
Dorfchemnitz (Sacro Império Romano-Germânico)
Morte 26 de outubro de 1694 (62 anos)
Berlim (Sacro Império Romano-Germânico)
Cidadania Eleitorado da Saxônia, Suécia
Irmão(ã)(s) Esaias Pufendorf
Alma mater
Ocupação jurista, filósofo, historiador, professor universitário, economista, escritor
Empregador(a) Universidade de Lund, Universidade de Heidelberg
Obras destacadas On the Duty of Man and Citizen According to Natural Law
Título barão
Religião luteranismo

Samuel Pufendorf (Dorfchemnitz, 8 de janeiro de 1632Berlim, 26 de outubro de 1694) foi um jurista alemão. Ao tornar-se nobre, quando foi elevado a barão, poucos meses antes da sua morte em 1684, o seu nome passou a ser Samuel von Pufendorf. Foi um dos expoentes da corrente jusnaturalista e criou o transpersonalismo, tendo os seus escritos influenciado de forma duradoura o ensino do Direito na maior parte da Europa, com destaque para os países de tradição católica, entre os quais Portugal, onde as suas obras foram adoptadas como manuais na Universidade de Coimbra.

No campo do Direito Público, Pufendorf ensina que a vontade do Estado é a soma das vontades individuais que o constituem e que tal associação explica o Estado. Nesta concepção a priori, Pufendorf demonstra ser um precursor de Jean-Jacques Rousseau e do "contrato social".

Pufendorf defende a noção de que o direito internacional não está restrito à cristandade, mas constitui um elo comum a todas as nações, pois todas elas formam a humanidade.

Pufendorf é um teórico da guerra justa.

As suas obras são adotadas em muitas cadeiras de Direito Natural, mas a leitura do Direito Natural procura destacá-lo daquilo que é em geral a Ética, assumindo que a construção de um sistema de Direito Natural é diferente da construção de uma ética.

A concepção de Estado é também inovadora para a época: visão na sua relação com a sociedade, que mais tarde é classificada como transpersonalismo.

A visão transpersonalista traz que o Estado é um ente moral. Processo de divisão entre Estado e as pessoas que corporalizam esse Estado — pessoa física do soberano. Isto, porque, até aqui, falar de Estado e de soberano era a mesma coisa. Portanto, aqui o Estado é separado das pessoas físicas.

Outra novidade igualmente importante diz respeito à soberania; Pufendorf subscreve a ideia de que a soberania não se cria na sociedade, não é criada por ninguém; quando muito, institui-se.

Ideia de que o Estado é muito mais, e, sobretudo, distinto da soma das vontades individuais, isto é, mesmo numa perspectiva do Estado com base em contrato social, o que emerge desse acordo de vontades é mais do que a soma dessas vontades.

Notas

Obras mais notáveis

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De jure naturae et gentium, 1744).
  • De iure naturae et gentium libri octo (1672), deutsch: Acht Bücher vom Natur- und Völcker-Rechte / mit des ... Johann Nicolai Hertii, Johann Barbeyrac u. a. hochgelehrten Männern außerlesenen Anm. erl. u. in die teutsche Sprach übers. Knochen, Franckfurt a.M 1711. (Nachdruck: Olms, Hildesheim 2001) Digitalisierte Ausgabe der Universitäts- und Landesbibliothek Düsseldorf
  • De officio hominis et civis prout ipsi praescribuntur lege naturali, 1673 (Nachdruck: Hein, Buffalo NY 1995)
  • De statu imperii germanici ad Laelium fratrem, dominum Trezolani, liber unus, Genf (Den Haag) 1667 (veröffentlicht unter dem Pseudonym „Severini de Monzambano Veronensis“, deutsche Übersetzung von Harry Breslau bei Wikisource)
  • Elementorum Iurisprudentiae Universalis Libri Duo, Jena 1660 (Nachdruck: Hein, Buffalo NY 1995)
  • Einleitung zu der Historie der vornehmsten Reiche und Staaten, so itziger Zeit in Europa sich befinden, Frankfurt am Main 1684 (Digitalisat der Ausgabe 1695)
  • Commentariorum De Rebus Suecicis ab Expeditione Gustavi Adolphi in Germaniam ad Abdicationem usque Christinae, 1686
  • Über die Natur und Eigenschaft der christlichen Religion und Kirche in Ansehung des bürgerlichen Lebens und Staats, 1687
  • De Rebus Gestis Friderici Wilhelmi Magni Electoris Brandenburgici Commentariorum Libri Novendecim, postum 1695
  • Sieben Bücher von denen Thaten Carl Gustavs Königs in Schweden: Mit vortrefflichen Kupffern ausgezieret und mit nöthigen Registern versehen..., Riegel, Nürnberg, postum 1697
  • Sascha Müller: Samuel von Pufendorfs Stärkung des neuzeitlichen Autonomiegedankens. Naturrechtliche Erkenntnis als actio humana. In: Theologische Quartalschrift 191 (2011) S. 242-259. ISSN 0342-1430.
  • Klaus von Beyme: Samuel (Freiherr von) Pufendorf. In: Klaus von Beyme: Geschichte der politischen Theorien in Deutschland. 1300–2000. VS Verlag für Sozialwissenschaften, Wiesbaden 2009, ISBN 978-3-531-16806-7, S. 110–127.
  • Harry Breßlau (1888). "Pufendorf, Samuel". In Allgemeine Deutsche Biographie (ADB) (em alemão). 26. Leipzig: Duncker & Humblot. pp. 701–708.
  • Craig L. Carr (Hrsg.): Political Writings of Samuel Pufendorf. Oxford University Press, New York u. a. 1994, ISBN 0-19-506560-3.
  • Horst Denzer: Pufendorf. In: Hans Maier, Heinz Rausch, Horst Denzer (Hrsg.): Klassiker des Politischen Denkens. Band 2: Von Locke bis Weber. C. H. Beck, München 1968, S. 27–52.
  • Horst Denzer: Moralphilosophie und Naturrecht bei Samuel Pufendorf. Eine geistes- und wissenschaftsgeschichtliche Untersuchung zur Geburt des Naturrechts aus der praktischen Philosophie (= Münchener Studien zur Politik 22). C. H. Beck, München 1972, ISBN 3-406-03732-1 (Zugleich: München, Univ., Philos. Fak., Diss. 1971).
  • Horst Dreitzel: Samuel Pufendorf. In: Grundriss der Geschichte der Philosophie. Die Philosophie des 17. Jahrhunderts. Band 4: Helmut Holzhey, Wilhelm Schmidt-Biggemann (Hrsg.): Das Heilige Römische Reich Deutscher Nation, Nord- und Ostmitteleuropa. Halbband 2. Schwabe, Basel 2001, ISBN 3-7965-1035-3, S. 757–812 (mit Literatur-Nachweisen).
  • Bodo Geyer, Helmut Goerlich (Hrsg.): Samuel Pufendorf und seine Wirkungen bis auf die heutige Zeit. Bearbeitet von Gerd Schliebe. Nomos, Baden-Baden 1996, ISBN 3-7890-4426-1.
  • Julia Haas: Die Reichstheorie in Pufendorfs „Severinus de Monzambo“. Monstrositätsthese und Reichsdebatte im Spiegel der politisch-juristischen Literatur von 1667 bis heute (= Schriften zur Verfassungsgeschichte 76). Duncker & Humblot, Berlin 2007, ISBN 978-3-428-12315-5.
  • Dieter Hüning (Hrsg.): Naturrecht und Staatstheorie bei Samuel Pufendorf. (= Staatsverständnisse 23). Nomos, Baden-Baden 2009, ISBN 978-3-8329-4467-4.
  • Leonard Krieger: The Politics of Discretion. Pufendorf and the Acceptance of Natural Law. Chicago University Press, Chicago IL u. a. 1965.
  • Klaus Luig: Samuel Pufendorf. Über die Pflicht des Menschen und des Bürgers. In: Manfred Brocker (Hrsg.): Geschichte des politischen Denkens. Ein Handbuch (= Suhrkamp-Taschenbuch Wissenschaft 1818). Suhrkamp, Frankfurt am Main 2007, ISBN 978-3-518-29418-5, S. 242–257.
  • Klaus Luig, ed. (2003). «Pufendorf, Samuel». Neue Deutsche Biographie (NDB) (em alemão). 21. 2003. Berlim: Duncker & Humblot . pp. 3–5.
  • Johann Georg Meusel: Leben des Freyherrn Samuel von Pufendorf. In: Historisch-litterarisch-bibliographisches Magazin. 1. Stück, 1788, ISSN 1017-3994, S. 27–37, (Digitalisat).
  • Fiammetta Palladini, Gerald Hartung (Hrsg.): Samuel Pufendorf und die europäische Frühaufklärung. Werk und Einfluß eines deutschen Bürgers der Gelehrtenrepublik nach 300 Jahren (1694–1994). Akademie-Verlag, Berlin 1996, ISBN 3-05-002874-2.
  • Horst Rabe: Naturrecht und Kirche bei Samuel von Pufendorf. Eine Untersuchung der naturrechtlichen Einflüsse auf den Kirchenbegriff Pufendorfs als Studie zur Entstehung des modernen Denkens (= Schriften zur Kirchen- und Rechtsgeschichte 5, ISSN 0582-0367). Fabian, Tübingen 1958 (Zugleich: Diss. Göttingen).
  • Thorsten Ingo Schmidt: Samuel von Pufendorf – Wegbereiter des Gleichheitssatzes? – Zwischen Menschenwürde und Staatsklugheit. In: Zeitschrift für Rechtsphilosophie. Jg. 2005, ISSN 1618-4726, S. 111–115.
  • Hans Welzel: Die Naturrechtslehre Samuel Pufendorfs. Meister, Heidelberg 1930 (Jena, Univ., Diss., 26. Juli 1930), (Nachdrucke: de Gryuter, Berlin 1958; und: ebenda 1986, ISBN 3-11-003096-9).
  • Erik Wolf: Samuel Pufendorf. In: Erik Wolf: Große Rechtsdenker der deutschen Geistesgeschichte. Ein Entwicklungsbild unserer Rechtsanschauung. Mohr, Tübingen, 1939, S. 306–366 (4. durchgearbeitete und ergänzte Auflage. ebenda 1963).

Ligações externas

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