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Sinhô Pereira

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Sinhô Pereira
Nome completo Sebastião Pereira e Silva
Nascimento 20 de janeiro de 1896
Serra Talhada
Morte 21 de agosto de 1979 (83 anos)
Lagoa Grande
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Cangaceiro

Sebastião Pereira e Silva mais conhecido como Sinhô Pereira (Serra Talhada, 20 de janeiro de 1896 - Lagoa Grande, 21 de agosto de 1979) foi um cangaceiro brasileiro.

Descendia do Coronel Andrelino Pereira da Silva, o Barão de Pajeú. Era alfabetizado e trabalhava no campo.

Ingresso no cangaço

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A família Pereira já era, desde o início do século XX, envolvida em conflitos políticos e pela posse de terras com a família Carvalho, o que gerou diversos assassinatos em ambos os clãs.

Sinhô Pereira ingressa no cangaço juntamente com seu primo, Luiz Padre, em 1907, após o assassinato de um dos patriarcas da família, famoso político local.[1] Ambos formam um bando numeroso, que incluía Virgulino Ferreira da Silva, que mais tarde recebeu a alcunha de Lampião. Lampião tinha parentesco com a família Pereira.[2]

Aos 26 anos deixa o cangaço a pedidos de padre Cícero, entregando em 1922 sua tropa para o comando de Lampião, em virtude de seu comportamento violento.[3]

Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais, onde obteve o título de cidadão mineiro.

Sinhô Pereira faleceu em uma manhã de 1979, em Lagoa Grande, Estado de Minas Gerais.

Referências

  1. Grunspan-Jasmin, Élise (2001). Lampião, senhor do sertão : vidas e mortes de um cangaceiro. São Paulo: Edusp 
  2. Mello, Frederico Pernambuco (2011). Guerreiros do Sol: Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil. [S.l.]: A Girafa 
  3. «Volta ao sertão do Pajeú antigo bandido que foi chefe de Lampião». Diário de Pernambuco, ano 146, edição 38, página 27/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 14 de fevereiro de 1971. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  • MACEDO, Nertam. "Sinhô Pereira, o Comandante de Lampião".