Panzerschreck
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Panzerschreck | |
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Soldado com arma anti-tanque Panzerschreck em treinamento. | |
Tipo | Lançador de foguete antitanque |
Local de origem | Alemanha Nazista |
História operacional | |
Em serviço | 1943–1945 (pela Alemanha Nazista)[1] |
Guerras | Segunda Guerra Mundial |
Histórico de produção | |
Período de produção |
Setembro de 1943[1] |
Quantidade produzida |
314.895 unidades[1] |
Variantes | RPzB 54, RPzB 54/1[1] |
Especificações | |
Calibre | 88 mm |
Velocidade de saída | 360 ft/s (110 m/s) |
Alcance efetivo | 182 m[1] |
Panzerschreck (literalmente, "terror do tanque") era o nome popular para o Raketenpanzerbüchse 54 (RPzB 54), um lançador de foguetes anti-tanque reutilizável, calibre 88 milímetros desenvolvido pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Outro apelido popular era Ofenrohr ("tubo de fogão").[2]
O Panzerschreck foi desenhado como uma arma antitanque a ser utilizar por Infantaria. A arma era utilizada sobre os ombros e lançava um projétil a ser disparado pesava aproximadamente 3,3 kg[1]. O design da arma foi inspirado pela bazuca norte-americana. [3]. A arma, com o escudo, chegava a pesar quase 11 kg[1].
História
[editar | editar código-fonte]A partir de 1942, os Estados Unidos começaram a produção em massa da Bazooka, que acabou inspirando os alemães a desenvolverem o Panzerschreck, que ficou conhecido literalmente como o "terror dos blindados". De fato, não havia veículos blindados aliados que resistissem às suas granadas, que podiam alcançar mais de 180 metros.[carece de fontes] Porém, não teve um uso muito expressivo, pois apenas começou a ser produzido em massa a partir da segunda metade da guerra.
Uso em combate
[editar | editar código-fonte]Apesar de não ter uma utilização tão larga quanto a bazooka, o Panzerschreck conseguiu intimidar os aliados. Porém, seu desenho ainda apresentava alguns problemas, como a necessidade de se usar um pesado escudo montado ao tubo, pois o propelente ainda queimava ao deixar a arma, e atingia o rosto do operador. Eram necessários três homens para dispará-la (um atirador que também fazia a pontaria; dois municiadores), mas um soldado corajoso podia dispará-la sozinho.
Utilizava-se do mesmo processo que dispara as granadas da bazooka: uma corrente elétrica, acionada pelo gatilho, percorre a alma do tubo, e provoca a queima do propelente.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e f g Rottman, Gordon L. (2014). Panzerfaust and Panzerschreck. Col: Weapon Book 36 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 80 páginas
- ↑ Bishop, Chris (1998). The Encyclopedia of Weapons of World War II. New York p.206: Orbis Publishing Ltd. ISBN 0-7607-1022-8
- ↑ Zaloga, Steve Armored Thunderbolt: The U.S. Army Sherman in World War II Stackpole Books, (2008) pp.90-93