Partido Republicano (Estados Unidos)
Partido Republicano Republican Party Grand Old Party | |
---|---|
Presidente | Michael Whatley |
Fundadores | Lista
|
Fundação | 20 de março de 1854 (170 anos) |
Sede | 310 First Street Washington, D.C. Estados Unidos |
Ideologia | Majoritária: Conservadorismo americano[a] Facções: Direita cristã[8][9] Neoconservadorismo[10] Libertarismo de direita[10] Paleoconservadorismo[11] Moderados[12] |
Espectro político | Centro-direita[13] à direita |
Ala de juventude | Young Republicans, Teen Age Republicans, High School Republican National Federation |
Ala feminina | National Federation of Republican Women |
Fusão | Partido Whig (maioria) Partido Solo Livre |
Membros (2022) | 36.019.694[14] |
Afiliação internacional | União Democrata Internacional |
Afiliação europeia | Partido dos Conservadores e Reformistas Europeus (parceiro regional) |
Senado | 49 / 100 |
Câmara dos Representantes | 220 / 435 |
Governos Estaduais | 27 / 50 |
Senados Estaduais | 1 110 / 1 973 |
Câmaras dos Representantes Estaduais | 2 948 / 5 413 |
Governos dos Territórios | 0 / 5 |
Senados dos Territórios | 12 / 97 |
Cores | Vermelho |
Página oficial | |
www.gop.com | |
Política dos Estados Unidos
|
O Partido Republicano (em inglês: Republican Party), comumente referido em seu país como Grande Velho Partido (em inglês: Grand Old Party, GOP), é um dos dois grandes partidos políticos dos Estados Unidos, sendo seu principal adversário histórico o Partido Democrata. O partido tem esse nome devido ao republicanismo dominante durante a Revolução Americana. Foi fundado por abolicionistas, modernistas, ex-Whigs e ex-Soilers livres em 1854. Os republicanos, como são conhecidos, dominaram a política nacional dos EUA e na maioria dos estados do Norte durante a maior parte do período entre 1860 e 1932.[15]
Até o presente momento houve 19 presidentes republicanos, sendo que o primeiro foi Abraham Lincoln (1861-1865), que foi assassinado, e o mais recente Donald Trump, eleito o 47º presidente dos Estados Unidos para o mandato entre 20 de janeiro de 2025 a 20 de janeiro de 2029, e que já havia atuado como o 45º presidente dos Estados Unidos entre 20 de janeiro de 2017 a 20 de janeiro de 2021, após vencer as eleições de 2016, que colocou os republicanos de volta na presidência depois de oito anos. Trump também foi o candidato do partido nas eleições de 2020, mas foi derrotado. É a primeira vez que um candidato republicano vence dois mandatos não-consecutivos (segunda vez na história geral americana) e também, se candidata mais de duas vezes para as eleições presidenciais pelo GOP.[16]
A plataforma do partido tem como base fundamental o conservadorismo estadunidense, posição que contrasta com a do Partido Democrata,[17][18][19] em que os membros adotam uma postura mais voltada para políticas liberais.[nota 1] Apesar de ao longo da história alguns republicanos, como Theodore Roosevelt e Richard Nixon, terem aderido ao intervencionismo econômico,[22][23][24] os princípios do partido envolvem principalmente o apoio ao livre mercado, à livre iniciativa, ao conservadorismo fiscal, a uma forte defesa nacional, à desregulamentação e a restrições aos sindicatos. Além de defender políticas econômicas conservadoras, o Partido Republicano é socialmente conservador e busca manter valores tradicionais baseados especialmente na ética judaico-cristã. O GOP estava fortemente comprometido com o protecionismo e as tarifas desde a sua fundação até a década de 1930, quando se baseava no Nordeste industrial e no Centro-Oeste. Desde 1952 houve uma reversão contra o protecionismo. A base do apoio do partido no país desde a década de 1990 vem principalmente do Sul, das Grandes Planícies, dos estados montanhosos e dos distritos rurais do Norte,[25][26] bem como de conservadores católicos,[27][28] mórmons[29] e evangélicos em todo o país. Todavia, desde a presidência de Trump, é observado um leve aumento do apoio ao partido por parte de latinos[30][31][32] e da classe trabalhadora.[33]
Até as eleições de 2024, houve um total de 19 presidentes republicanos (mais do que qualquer outro partido), vencendo 25 de 41 eleições presidenciais.[34] Entre o período de 1992 até 2024, os republicanos venceram apenas em 2004 no voto popular, com sua principal base demográfica eleitoral (religiosos, brancos e suburbanos) reduzida em número.[35][36][37][38]
Entretanto, nas eleição presidenciais de 2024, o "GOP" quebrou o jejum de 4 eleições, o que representa um período de 20 anos, sem vencer o voto popular, voltando a Casa Branca com a maioria dos votos, juntamente com os delegados eleitorais.[39]
Características do Partido Republicano
[editar | editar código-fonte]Muitas das suas políticas iniciais foram inspiradas no já extinto Partido Whig. Desde seu início, os seus opositores principais são o Partido Democrata.
O símbolo oficial do Partido Republicano é um elefante.[40] Apesar do elefante já ter sido associado ao partido anteriormente, o primeiro uso importante do símbolo foi associado a uma caricatura política de Thomas Nast, publicada na revista Harper's Weekly, em 7 de novembro de 1874.[41] No início do século XX, o símbolo tradicional do Partido Republicano nos estados de Indiana e Ohio era a águia, oposto ao galo dos democratas. O símbolo ainda aparece nas urnas de Indiana.
O partido é gerido pelo Comité Nacional Republicano (Republican National Committee), o órgão que promove a plataforma política e coordena as atividades eleitorais e de angariação de fundos. O atual presidente do Comité Nacional é Reince Priebus, advogado natural do Wisconsin.
Histórico
[editar | editar código-fonte]Foi organizado em Ripon, Wisconsin em 28 de fevereiro de 1854, como um partido oposto à expansão da escravatura nos novos territórios apresentada no Ato de Kansas-Nebraska. Derivou do Partido Federalista,[41] muito embora suas posições tenham se baseado no Partido Whig, que desapareceu no século XIX.
Não deve ser confundido com o Partido Democrata-Republicano de Thomas Jefferson ou com o Partido Nacional Republicano de Henry Clay. A primeira convenção do Partido Republicano dos EUA foi em 6 de julho de 1854 em Jackson, Michigan.
Já nas eleições de 1856 seu candidato à presidência John C. Frémont foi o segundo colocado, perdendo para James Buchanan do Partido Democrata.
Nas eleições de 6 de novembro de 1860, o representante do partido foi Abraham Lincoln, que venceu em uma eleição bastante dividida. Sua postura antiescravagista levou ao início da Guerra Civil Americana.[41]
Após a guerra, o Partido Republicano manteve-se no poder por um período muito longo, quase até 1933. Esse poder baseava-se, em grande parte, no norte e no oeste, enquanto quase não existia no sul.[41]
Entre 1869 e 1933, todos os presidentes americanos foram republicanos, com apenas duas exceções: os democratas Grover Cleveland (de 1885 a 1889 e de 1893 a 1897), e Woodrow Wilson (1913 a 1921). Assim, durante 48 anos, o governo foi republicano, com maioria quase ininterrupta no Congresso dos Estados Unidos.
Nas eleições de 1932, devido à Grande Depressão, o vencedor foi o democrata Franklin D. Roosevelt.[41] Começou então um período de governo democrata, que durou até 1953, quando os republicanos voltaram ao poder com Dwight Eisenhower.[41]
Durante os anos sessenta do século XX, os democratas intensificaram sua representação dos estratos inferiores de renda da população, e os republicanos intensificaram sua ligação com políticos mais de direita,[41] ao mesmo tempo sem grandes diferenças em relação aos democratas do sul, coloquialmente conhecidos como "Dixiecrats".[41]
Nas eleições de 1980, chegou um novo período para o Partido Republicano, com a vitória de Ronald Reagan e uma política de redução de impostos e extinção da assistência social. Ficou conhecida como a "Revolução Conservadora". Essa nova configuração interna de poder adotada afastou definitivamente os republicanos de seu eleitorado liberal, negro, feminino e latino, causando um impacto tão profundo no partido que inaugurou o fenômeno "realinhamento político" ou "inversão eleitoral crítica", com os republicanos tomando posições antes dos democratas e vice-versa, e influenciou vários outros movimentos em outras partes do mundo.[42]
Alas e facções
[editar | editar código-fonte]Parte de uma série sobre a |
Política dos Estados Unidos |
---|
Ideologias políticas |
|
|
Portal dos Estados Unidos Portal da Política |
O partido está dividido em diversas alas, podendo ser citado;
- Direita cristã - também é chamada de Direita Religiosa, composta por eleitores protestantes, católicos conservadores, judeus ortodoxos e mórmons. São contra o aborto, casamento gay, pesquisas em célula-tronco e eutanásia. Essa não é a maior ala do partido, mas é a que mais consegue mobilizar eleitores em dias de primárias ou votações, cresceram muito a partir do inicio da década de 1980. A ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, o governador do Texas, Rick Perry, o ex-senador da Pensilvânia, Rick Santorum, o ex-governador do Arkansas, Mike Huckabee e o ator Chuck Norris são importante membros desta ala.
- Eleitores com esse perfil se concentram em estados do Sul, como Geórgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Alabama, Mississípi, Louisiana, Kentucky, Tennessee, Virgínia (região conhecida como Bible Belt ou "Cinturão da Bíblia"), no meio-oeste em estados como o Texas, Virgínia Ocidental, Missouri, Kansas, Arkansas, Iowa, Nebraska, Dakota do Sul e Dakota do Norte e oeste do país em estados como Utah, Arizona, Wyoming, Idaho, Montana e Colorado.
- Conservadores sociais - é uma facção muito semelhante à direita religiosa, ambas as alas são contrárias ao aborto, casamento gay, eutanásia e à liberação das drogas. Os eleitores dessa ala são defensores dos valores morais e da família tradicional, mas não são necessariamente religiosos, agem independentemente de suas comunidades religiosas ou de seus líderes religiosos. Os ex-presidentes Ronald Reagan, George H. W. Bush e George W. Bush são importantes membros desta ala.
- Conservadores fiscais - esta ala é composta por republicanos que defendem o direito a propriedade privada, o estado-mínimo, a redução ou o corte de impostos, privatizações e o fim de programas sociais. Também são contrários ao aborto, ao casamento gay, à legalização das drogas, ao fim da pena de morte e à eutanásia. São favoráveis ao porte legal de armas e são defensores dos princípios morais e familiares, no entanto a maior parte destes eleitores não tem perfil religioso, o que difere da direita cristã e os torna muito semelhantes aos conservadores sociais.
- Os principais membros desta ala são o ex-congressista da Geórgia, Newt Gingrich, o ex-presidente do Congresso, John Boehner, o congressista do Wisconsin Paul Ryan, o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, o ex-governador da Carolina do Sul, Mark Sanford e o governador de Indiana, Mitch Daniels, entre outros. Os eleitores dessa ala do partido podem ser encontrados em todas as regiões do país, e geralmente são grandes empresários, fazendeiros, jornalistas, advogados ou protestantes (não-praticantes), mórmons, católicos e judeus.
- Neoconservadores - são defensores da política intervencionista do governo norte-americano, com ações militares em vários países onde os interesses dos EUA estejam ameaçados. Eram defensores da Guerra do Iraque e muitos destes neoconservadores se originaram no Partido Democrata, sendo considerados liberais, mas que ao longo do tempo migraram para o Republicano. O ex-vice-presidente Dick Cheney e o ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld são os maiores expoentes dessa ala.
- Moderados - é composta por políticos e eleitores que não se preocupam tanto com questões religiosas, defendem o fim da pena de morte, o fim do porte legal de armas, legalização da maconha, as pesquisas em células-tronco e defendem alguns programas sociais. Se concentram nos estados da costa oeste como a Califórnia, Oregon e Washington e da costa leste como Nova York, Maine, Flórida, entre outros. É a maior ala, no entanto, desde o inicio da década de 1990 ela tem visto perder sua influência dentro do partido para os conservadores, seus maiores representantes são os ex-governadores do Massachusetts, Mitt Romney, William Weld, Paul Cellucci, o governador de Nova Jersey, Chris Christie, ex-governador de Nova York, George Pataki, o ex-governador do Utah, Jon Huntsman, a ex-governadora do Connecticut, Mary Jodi Rell, o ex-governador de Rhode Island, Donald Carcieri, as senadoras pelo Maine, Olympia Snowe e Susan Collins. O ex-presidente Gerald Ford pertenceu a essa ala.
- Libertários - é o grupo daqueles que se opõem a gastos sociais do governo, são favoráveis à redução de impostos e às privatizações, ou seja são favoráveis à política do estado-mínimo e também são defensores das liberdades individuais, o que difere dos conservadores sociais e das direitas religiosas do partido. No entanto, seus pensamentos se assemelham muito aos dos conservadores fiscais. Seus maiores representantes são o congressista Ron Paul, do Texas, o senador Rand Paul do Kentucky, o ex-governador do Novo México, Gary E. Johnson, o senador do Arizona, Jeff Flake, o jornalista da Fox News, Tucker Carlson e o ex-prefeito de Carmel-by-the-sea e ator Clint Eastwood são personalidades desta ala do partido.
- Liberais - é uma antiga ala do partido, que sempre teve força nos estados do Nordeste americano, principalmente no estado de Nova York. Os republicanos dessa ala são chamados de liberais porque na década de 1930, apoiaram as políticas liberais do então presidente Franklin Roosevelt, do Partido Democrata, tomadas para recuperar a economia americana após a Queda de 1929, também apoiam a existência de um estado maior e muito participativo na economia, defendem a existência de programas sociais, o aumento de alguns impostos e são mais tolerantes às causas sociais, como casamento gay, aborto, controle de armas, toleram os imigrantes ilegais, opõem-se à pena de morte e os eleitores dessa ala não são religiosos. O ex-presidente Richard Nixon e o ex-vice-presidente Nelson Rockefeller pertenciam a esse grupo. Atualmente fazem parte dele o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, o congressista de Iowa, Jim Leach, o congressista da Louisiana, Joseph Cao, o ex-secretário de estado, Colin Powell, o senador do Arizona, John McCain e o ex-governador da Califórnia e ator, Arnold Schwarzenegger. Essa ala já foi considerada a maior do partido, conseguiram liderar a agremiação na década de 1950 e na década de 1960, mas perderam força no final da década de 1970, após a renúncia de Nixon e da saída de Rockefeller da política.
Tea Party
[editar | editar código-fonte]O Movimento Tea Party não chega a ser uma ala do partido Republicano, mas sim um movimento conservador fiscal, favorável a um governo limitado, antiaborto e pró-armas, que tem apoio entre eleitores e políticos republicanos, como a congressista Michele Bachmann, de Minnesota, o senador Jim DeMint, da Carolina do Sul, o senador Ted Cruz, do Texas, o senador Rand Paul, do Kentucky, entre outros. Ron Paul também é um importante integrante e intelectual do Movimento Tea Party.
Perfil dos eleitores
[editar | editar código-fonte]Segundo estatísticas, os republicanos recebem mais apoio de homens do que mulheres. Enquanto a extratos socioeconômicos, a classe obreira e de baixo ingresso tende a ser democrata, já os republicanos recebem o apoio dos setores de classe alta, dos pequenos, médios e grandes empresários, dos setores vinculados à indústria e dos militares de carreira ou que tenham exercido serviço militar. Etnicamente, os republicanos recebem o apoio maioritário dos brancos, de origem europeia. Enquanto 60% dos brancos não hispânicos são republicanos, 80% dos negros, 50% dos latinos e 61% dos judeus são democratas. Em todos estes grupos, menos de 10% destes se identificam como republicanos. Desta porcentagem se excetua os cubano-estadunidenses que são o único grupo hispânico que vota majoritariamente republicano.[43][44]
Religiosamente os protestantes brancos em 67% (em 2010) e os mórmons (73% em 2010) apoiam esmagadoramente o Partido Republicano, enquanto os protestantes negros, os católicos de todas as etnias e os muçulmanos são em sua maioria democratas. Apenas 27% dos ateus e agnósticos estadunidenses são republicanos frente a 64% democrata.[43][45]
Geografia política
[editar | editar código-fonte]Atualmente, os republicanos governam quase todos os estados conservadores e com população altamente religiosa, na denominada Bible Belt ou Cinturão da Bíblia e também possuem força em estados rurais, como, por exemplo, em Idaho e no Wyoming, mas também mostram força em estados menos conservadores, como Ohio e Pensilvânia e com economia forte, exemplo Texas e Flórida, enquanto os democratas possuem mais força nos estados da costa oeste (Califórnia), costa leste (Nova York) e na região dos grandes lagos, como Minnesota e Michigan.
Em muitos desses estados a população pode variar o voto, votando em um candidato republicano para o senado ou para o governo do estado e em um democrata para presidente, ou vice-versa, grandes exemplos disso são a Pensilvânia e Nova York, há muitas décadas um candidato presidencial republicano não ganha a eleição nesses estados, mas em compensação a população local tradicionalmente vota em candidatos republicanos para o senado e governo estadual.
Resultados eleitorais
[editar | editar código-fonte]Eleições presidenciais
[editar | editar código-fonte]Data | Candidato | CI. | Votos | % | +/- | Colégio Eleitoral | +/- | Status |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1856 | John C. Frémont | 2.º | 1 342 345 | 33,1 / 100,0 |
114 / 296 |
Não Eleito | ||
1860 | Abraham Lincoln | 1.º | 1 865 908 | 39,8 / 100,0 |
6,7 | 180 / 303 |
66 | Eleito |
1864 | 2 218 388 | 55,0 / 100,0 |
15,2 | 212 / 233 |
32 | |||
1868 | Ulysses S. Grant | 3 013 650 | 52,7 / 100,0 |
2,3 | 214 / 294 |
2 | ||
1872 | 3 598 235 | 55,6 / 100,0 |
2,9 | 286 / 352 |
72 | |||
1876 | Rutherford B. Hayes | 2.º | 4 034 142 | 47,9 / 100,0 |
7,7 | 185 / 369 |
101 | |
1880 | James A. Garfield | 1.º | 4 446 158 | 48,3 / 100,0 |
0,4 | 214 / 369 |
29 | |
1884 | James G. Blaine | 2.º | 4 856 903 | 48,3 / 100,0 |
182 / 401 |
32 | Não Eleito | |
1888 | Benjamin Harrison | 5 443 892 | 47,8 / 100,0 |
0,5 | 233 / 401 |
51 | Eleito | |
1892 | 5 190 819 | 43,0 / 100,0 |
4,8 | 145 / 444 |
88 | Não Eleito | ||
1896 | William McKinley | 1.º | 7 111 607 | 51,0 / 100,0 |
8,0 | 271 / 447 |
126 | Eleito |
1900 | 7 228 864 | 51,6 / 100,0 |
0,6 | 292 / 447 |
21 | |||
1904 | Theodore Roosevelt | 7 630 457 | 56,4 / 100,0 |
4,8 | 336 / 476 |
44 | ||
1908 | William Howard Taft | 7 678 335 | 51,6 / 100,0 |
4,8 | 321 / 483 |
15 | ||
1912 | 3.º | 3 486 242 | 23,2 / 100,0 |
28,4 | 8 / 531 |
313 | Não Eleito | |
1916 | Charles Evans Hughes | 2.º | 8 548 728 | 46,1 / 100,0 |
22,9 | 254 / 531 |
246 | |
1920 | Warren G. Harding | 1.º | 16 144 093 | 60,3 / 100,0 |
14,2 | 404 / 531 |
150 | Eleito |
1924 | Calvin Coolidge | 15 723 789 | 54,0 / 100,0 |
6,3 | 382 / 531 |
21 | ||
1928 | Herbert Hoover | 21 427 123 | 58,2 / 100,0 |
4,2 | 444 / 531 |
62 | ||
1932 | 2.º | 15 761 254 | 39,7 / 100,0 |
18,5 | 59 / 531 |
385 | Não Eleito | |
1936 | Alf Landon | 16 681 862 | 36,5 / 100,0 |
3,2 | 8 / 531 |
51 | ||
1940 | Wendell Willkie | 22 347 744 | 44,8 / 100,0 |
8,3 | 82 / 531 |
74 | ||
1944 | Thomas E. Dewey | 22 017 929 | 45,9 / 100,0 |
1,1 | 99 / 531 |
17 | ||
1948 | 21 992 292 | 45,1 / 100,0 |
0,8 | 189 / 531 |
90 | |||
1952 | Dwight D. Eisenhower | 1.º | 34 075 529 | 55,2 / 100,0 |
10,1 | 442 / 531 |
253 | Eleito |
1956 | 35 579 180 | 57,4 / 100,0 |
2,2 | 457 / 531 |
15 | |||
1960 | Richard Nixon | 2.º | 34 108 157 | 49,6 / 100,0 |
7,8 | 219 / 537 |
238 | Não Eleito |
1964 | Barry Goldwater | 27 175 754 | 38,5 / 100,0 |
11,1 | 52 / 538 |
167 | ||
1968 | Richard Nixon | 1.º | 31 783 783 | 43,4 / 100,0 |
4,9 | 301 / 538 |
249 | Eleito |
1972 | 47 168 710 | 60,6 / 100,0 |
17,2 | 520 / 538 |
219 | |||
1976 | Gerald Ford | 2.º | 39 148 634 | 48,0 / 100,0 |
12,6 | 240 / 538 |
280 | Não Eleito |
1980 | Ronald Reagan | 1.º | 43 903 230 | 50,8 / 100,0 |
2,8 | 489 / 538 |
249 | Eleito |
1984 | 54 455 472 | 58,8 / 100,0 |
8,0 | 525 / 538 |
26 | |||
1988 | George H. W. Bush | 48 886 597 | 53,4 / 100,0 |
5,4 | 426 / 538 |
99 | Eleito | |
1992 | 2.º | 39 104 550 | 37,5 / 100,0 |
15,9 | 168 / 538 |
258 | Não Eleito | |
1996 | Bob Dole | 39 197 469 | 40,7 / 100,0 |
3,2 | 159 / 538 |
9 | ||
2000 | George W. Bush | 50 456 002 | 47,9 / 100,0 |
7,2 | 271 / 538 |
112 | Eleito | |
2004 | 1º | 62 040 610 | 50,7 / 100,0 |
2,8 | 286 / 538 |
15 | ||
2008 | John McCain | 2.º | 59 948 323 | 45,7 / 100,0 |
5,0 | 173 / 538 |
113 | Não Eleito |
2012 | Mitt Romney | 60 933 504 | 47,2 / 100,0 |
1,5 | 206 / 538 |
33 | ||
2016 | Donald Trump | 2.º | 62 984 825 | 46,1 / 100,0 |
1,1 | 304 / 538 |
98 | Eleito |
2020 | 74 223 030 | 46,9 / 100,0 |
0,8 | 232 / 538 |
72 | Não Eleito | ||
2024 | 1º | 74 649 984 | 50,5 / 100,0 |
3,6 | 312 / 538 |
80 | Eleito |
Presidentes republicanos dos Estados Unidos
[editar | editar código-fonte]Nome | Retrato | Estado de origem | Período dos mandatos |
---|---|---|---|
Abraham Lincoln | Kentucky | 4 de março de 1861 - 15 de abril de 1865 | |
Ulysses S. Grant | Ohio | 4 de março de 1869 - 4 de março de 1877 | |
Rutherford B. Hayes | 4 de março de 1877 - 4 de março de 1881 | ||
James A. Garfield | 4 de março de 1881 - 19 de setembro de 1881 | ||
Chester A. Arthur | Vermont | 19 de setembro de 1881 - 4 de março de 1885 | |
Benjamin Harrison | Ohio | 4 de março de 1889 - 4 de março de 1893 | |
William McKinley | 4 de março de 1897 - 14 de setembro de 1901 | ||
Theodore Roosevelt | Nova Iorque | 14 de setembro de 1901 - 4 de março de 1909 | |
William Howard Taft | Ohio | 4 de março de 1909 - 4 de março de 1913 | |
Warren G. Harding | 4 de março de 1921 - 2 de agosto de 1923 | ||
Calvin Coolidge | Vermont | 2 de agosto de 1923 - 4 de março de 1929 | |
Herbert Hoover | Iowa | 4 de março de 1929 - 4 de março de 1933 | |
Dwight D. Eisenhower | Texas | 20 de janeiro de 1953 - 20 de janeiro de 1961 | |
Richard Nixon | Califórnia | 20 de janeiro de 1969 - 9 de agosto de 1974 | |
Gerald Ford | Nebraska | 9 de agosto de 1974 - 20 de janeiro de 1977 | |
Ronald Reagan | Illinois | 20 de janeiro de 1981 - 20 de janeiro de 1989 | |
George H. W. Bush | Massachusetts | 20 de janeiro de 1989 - 20 de janeiro de 1993 | |
George W. Bush | Connecticut | 20 de janeiro de 2001 - 20 de janeiro de 2009 | |
Donald Trump | Nova Iorque | 20 de janeiro de 2017 - 20 de janeiro de 2021 | |
20 de janeiro de 2025 - 20 de janeiro de 2029 |
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Partidos políticos dos Estados Unidos
- Lista de partidos políticos nos Estados Unidos
- Republicanos Radicais
Notas
- ↑ O termo "liberal" nos Estados Unidos costuma ter conotação diferente de outros lugares, pois enquanto a palavra em quase todo o mundo costuma remeter ao liberalismo clássico (que inclusive é defendido por alguns republicanos),[20] nos EUA usa-se normalmente para descrever os defensores de políticas progressistas e economicamente intervencionistas como social-democracia ou liberalismo social.[21]
Referências
- ↑ Smith, Robert C. (2021). «Ronald Reagan, Donald Trump, and the Future of the Republican Party and Conservatism in America». American Political Thought (em inglês). 10 (2): 283–289. doi:10.1086/713662. Consultado em 18 de fevereiro de 2023
- ↑ Nair, Devi R. (5 de fevereiro de 2013). «No Country for Old Social Conservatives?». thecrimson.com (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2014
- ↑ Ntara, Caroline. «Fiscally Conservative vs. Socially Conservative». Study.com (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2023
- ↑ Bolton, Alexander (26 de abril de 2021). «GOP worries fiscal conservatism losing its rallying cry». The Hill (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2023
- ↑ Whitman, Christie (21 de setembro de 2020). «Trump ruins GOP's fiscal conservatism cred». phillyburbs.com (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2023
- ↑ «A Rebirth of Constitutional Government». gop.com (em inglês). 25 de maio de 2011. Consultado em 27 de dezembro de 2016
- ↑ Hill, Lewis E. On Laissez-faire Capitalism and 'Liberalism' (em inglês). American Journal of Economics and Sociology. Consultado em 12 de agosto de 2014.
- ↑ Haberman, Clyde (28 de outubro de 2018). «Religion and Right-Wing Politics: How Evangelicals Reshaped Elections». The New York Times (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2023
- ↑ Cohn, Nate (5 de maio de 2015). «Mike Huckabee and the Continuing Influence of Evangelicals». The New York Times (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2023
- ↑ a b Miller, William J. (2013). The 2012 Nomination and the Future of the Republican Party (em inglês). [S.l.]: Lexington Books. p. 39
- ↑
- Schneider, Gregory (2003). Conservatism in America Since 1930: A Reader (em inglês). [S.l.]: NYU Press. p. 387
- Matthews, Dylan (6 de maio de 2016). «Paleoconservatism, the movement that explains Donald Trump, explained». Vox (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2023
- Greenberg, David (11 de dezembro de 2016). «An Intellectual History of Trumpism». Politico (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2023
- Cassidy, John (29 de fevereiro de 2016). «Donald Trump is Transforming the G.O.P. Into a Populist, Nativist Party». The New Yorker (em inglês)
- ↑ Rae, Nicol C. (1989). The decline and fall of the Liberal Republicans: from 1952 to the present. New York, N.Y. u.a: Oxford University Press
- ↑ Referências para Centro-direita:
- Gidron, Norm; Zilbatt, Daniel (2019). «Center-Right Political Parties in Advanced Democracies» (PDF). Annual Review of Political Science (em inglês). 22: 18–19, 27–28. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev-polisci-090717-092750. Consultado em 17 de junho de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de janeiro de 2023
- Keckler, Charles; Rozell, Mark J. (3 de abril de 2015). «The Libertarian Right and the Religious Right». Perspectives on Political Science (em inglês). 44 (2): 92–99. doi:10.1080/10457097.2015.1011476.
Para entender melhor a estrutura de cooperação e competição entre esses grupos, construímos uma anatomia do centro-direita americano, identificando-os como facções incipientes dentro do movimento conservador e de seu instrumento político, o Partido Republicano.
- Donovan, Todd (2 de outubro de 2019). «Authoritarian attitudes and support for radical right populists». Journal of Elections, Public Opinion & Parties (em inglês). 29 (4): 448–464. doi:10.1080/17457289.2019.1666270.
Um sistema estritamente bipartidário, como o dos Estados Unidos, não se encaixa na lógica tripolar. Se atitudes autoritárias existem em um eleitorado que, efetivamente, não tem outra opção além de escolher entre um partido de centro-esquerda e um de centro-direita, pessoas com tais atitudes podem encontrar espaço em um dos dois partidos dominantes.
- Carter, Neil; Keith, Daniel; Vasilopoulou, Sofia; Sindre, Gyda M. (8 de março de 2023). The Routledge Handbook of Political Parties (PDF) (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 140. ISBN 978-0-429-26385-9. doi:10.4324/9780429263859.
Um dos principais fatores de comparação entre os EUA e outros partidos de centro-direita do Anglosfera parece ser as afinidades culturais e linguísticas.
- ↑ Winger, Richard. «December 2022 Ballot Access News Print Edition». Ballot Access News (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2023
- ↑ David Tarr; Bob Benenson (2012). Elections A to Z (em inglês). [S.l.]: SAGE. p. 157
- ↑ «Trump é o primeiro candidato republicano a vencer no Colégio Eleitoral e no voto popular em duas décadas; veja perfil». G1. 7 de novembro de 2024. Consultado em 7 de novembro de 2024
- ↑ Grigsby, Ellen (2008). Analyzing Politics: An Introduction to Political Science (em inglês). Florence: Cengage Learning. pp. 106–7. ISBN 0-495-50112-3.
In the United States, the Democratic Party represents itself as the liberal alternative to the Republicans, but its liberalism is for the most the later version of liberalism—modern liberalism.
- ↑ Arnold, N. Scott (2009). Imposing values: an essay on liberalism and regulation (em inglês). Florence: Oxford University Press. p. 3. ISBN 0-495-50112-3.
Modern liberalism occupies the left-of-center in the traditional political spectrum and is represented by the Democratic Party in the United States.
- ↑ Levy, Jonah (2006). The state after statism: new state activities in the age of liberalization (em inglês). Florence: Harvard University Press. p. 198. ISBN 0-495-50112-3.
In the corporate governance area, the center-left repositioned itself to press for reform.
- ↑ Brian R. Farmer. American political ideologies: an introduction to the major systems of thought in the 21st century (em inglês). Jefferson, North Carolina, USA: McFarland & Company, 2006. Pp. 64.
- ↑ «Liberalismo x liberalismo». Exame. 1 de julho de 1998. Consultado em 27 de fevereiro de 2023. Arquivado do original em 29 de setembro de 2013
- ↑ Yarbrough, Jean M. (24 de setembro de 2012). «Theodore Roosevelt: Progressive Crusader». The Heritage Foundation (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Staudacher, Nicholas (maio de 2016). «THEODORE ROOSEVELT'S CONSTRUCTION OF THE "PUBLIC INTEREST": RHETORIC, IDEOLOGY, AND PRESIDENTIAL INTERVENTION, 1901-1906». Universidade Estadual de Kent (em inglês)
- ↑ Lewis, Paul (15 de agosto de 1976). «Nixon's Economic Policies Return to Haunt the G. O. P.». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «Republicans Now Dominate State Government». The Daily Kos (em inglês). 14 de novembro de 2016. Consultado em 4 de abril de 2017
- ↑ «Presidential Election Results: Donald J. Trump Wins». The New York Times (em inglês). 10 de fevereiro de 2017. Consultado em 4 de abril de 2017
- ↑ Prendergast, William B. (1999). The Catholic Voter in American Politics. The Passing of the Democratic Monolith (em inglês). Washington, DC: Georgetown University. ISBN 978-0-87840-724-8
- ↑ Marlin, George J. (2004). The American Catholic Voter. 200 Years of Political Impact (em inglês). South Bend, Indiana: St. Augustine. ISBN 978-1-58731-029-4
- ↑ Heaton, Tim (2004), A Statistical Profile of Mormons: Health, Wealth, and Social Life (em inglês), Edwin Mellen Press, p. 181
- ↑ Russonello, Giovanni; Mazzei, Patricia (2 de abril de 2021). «Trump's Latino Support Was More Widespread Than Thought, Report Finds». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 8 de julho de 2023
- ↑ Gamboa, Suzanne (13 de outubro de 2022). «Republicans have gained ground with Latinos since 2018, and many believe stolen election lies, poll finds». NBC News (em inglês). Consultado em 8 de julho de 2023
- ↑ Narea, Nicole (19 de maio de 2021). «New data helps explain Trump's gains among Latino voters in 2020». Vox (em inglês). Consultado em 8 de julho de 2023
- ↑ Chinni, Dante (21 de fevereiro de 2021). «Labor voters are trending from Democratic to Republican». NBC News (em inglês). Consultado em 8 de julho de 2023
- ↑ «Political Parties of the Presidents». PresidentsUSA.net (em inglês). Consultado em 10 de abril de 2018
- ↑ Jr, Perry Bacon (20 de abril de 2018). «Republicans And Democrats Should Be Worried About 2020». FiveThirtyEight (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Nuccitelli, Dana (2 de julho de 2018). «Republicans try to save their deteriorating party with another push for a carbon tax». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ al-Gharbi, Musa. «The Democratic Party is facing a demographic crisis». The Conversation (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Brownstein, Ronald (31 de maio de 2017). «Why Voter Demographics in U.S. Elections Matter Now More Than Ever». The Atlantic (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «Republicanos devem voltar a ganhar no voto popular depois de 20 anos». G1. 6 de novembro de 2024. Consultado em 7 de novembro de 2024
- ↑ «História dos partidos republicano e democrata dos EUA». Brasil Escola. Consultado em 5 de julho de 2023
- ↑ a b c d e f g h Fernandes, Cláudio. História dos partidos republicano e democrata dos EUA. Brasil Escola. Acesso em 26 de janeiro de 2023.
- ↑ Rafael Marques (1 de abril de 2000). «O "bâton" da ditadura». Público
- ↑ a b "A Deep Dive Into Party Affiliation". Página acessada em 29 de julho de 2016.
- ↑ "Latinos and the Political Parties". Página acessada em 29 de julho de 2016.
- ↑ "Social and Political Views of the Unaffiliated". Página acessada em 29 de julho de 2016.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Página oficial
- Conferência republicana do Senado
- Conferência Republicana dos Representantes
- Comitê Senatorial Republicano Nacional
- Comitê Republicano Nacional do Congresso
- Associação de Governadores Republicanos
- Comitê de Liderança do Estado Republicano
- Associação Republicana Nacional Negra
- Federação Nacional de Jovens Republicanos
- Comitê Nacional Republicano de Faculdade
- Plataforma Nacional de 2016