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Pedrinho da Flor

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Pedrinho da Flor
Informação geral
Nome completo Pedro de Abreu Maciel
Nascimento 25 de janeiro de 1948 (76 anos)
Local de nascimento Rio de Janeiro
 Brasil
Gênero(s) Samba
Ocupação(ões)
Instrumento(s) Vocal, cavaquinho
Período em atividade 1980-presente
Outras ocupações Dirigente carnavalesco
Afiliação(ões) Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Adalto Magalha, Demá Chagas, Jovelina Pérola Negra, Milton Manhães

Pedro de Abreu Maciel, mais conhecido como Pedrinho da Flor (Rio de Janeiro, 25 de Janeiro de 1948) é um cantor, compositor e dirigente de Carnaval brasileiro. Já foi apontado como um dos grandes nomes do samba.[1]

Foi presidente da escola de samba Flor da Mina do Andaraí em duas ocasiões.[2]

Sua trajetória artística teve início no então bloco carnavalesco Flor da Mina do Andaraí, bloco este que foi um dos fundadores[3] onde assinou vários sambas de enredo. Posteriormente ocupou a presidência do antigo bloco, para posteriormente assumir a presidência da ONG Amigos da Flor da Mina. Através dos eventos que existiam na quadra da Flor da Mina, foi revelado por seu padrinho no samba, Almir Guineto, que o levou a cantar alguns sambas na quadra do bloco. Integrou também as alas de compositores de escolas de samba da região da Tijuca, tais como Acadêmicos do Salgueiro, Império da Tijuca e Unidos da Tijuca.[3]

Após cantar alguns sambas na quadra do Cacique de Ramos,[3] na década de 1980, compôs a música "Você quer voltar", em parceria com Gelcy do Cavaco, que foi incluída no álbum Samba é no fundo do quintal, do grupo Fundo de Quintal, em 1981.[4] Em 1984, o mesmo grupo gravou "É bem melhor assim", também de sua autoria, em parceria com o compositor Aranha.[4]

Em 1990, venceu a disputa de samba do GRES Acadêmicos do Salgueiro, no enredo "Sou amigo do rei", em parceria com Alaor Macedo, Arizão, Demá Chagas, Fernando Baster.[2] Voltaria a vencer na Academia do Samba em 2022, no enredo "Resistência", ao lado de Demá Chagas, Leonardo Gallo, Zeca do Cavaco, Joana Rocha, Renato Galante e Gladiador.

As canções "Sob os olhos de Oxalá", de sua autoria em parceria com Zé Roberto e Adalto Magalha, e "Sede de amor", em parceria com Adalto Magalha, foram interpretadas por Dominguinhos do Estácio no LP "Mar de esperança", lançado pela gravadora RGE em 1992.[4] No ano seguinte, seu parceiro Dhema lançou o álbum "Dhema", em que foi incluida a canção "De um lado de minha janela", de autoria de de ambos.[4]

Em de 1998, o grupo Razão Brasileira gravou composições suas, também em parceria com Adalto Magalha: "Eu menti", "Medo" e "Telefone".[4]

No ano de 2002, Marquinho Sathan gravou em seu álbum "Nosso show" a composição "Dois minutos a sós com você", também de autoria de Pedrinho e Adalto Magalha.[4] Reassumiu a presidência da Flor da Mina em 2015, escola que naquele ano desfilara com o samba de sua autoria "Os bandeirantes e as pedras verdes".[5] Em 2016 a escola foi campeã do Grupo D.[6]

Composições

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  • Anjo ateu (c/ Ratinho e Zeca Pagodinho)[7]
  • De um lado de minha janela (c/ Dhema)[7]
  • Dois minutos a sós com você (c/ Adalto Magalha)[7]
  • É bem melhor (c/ Aranha)[7]
  • Eu menti (c/ Adalto Magalha)[7][8]
  • Medo (c/ Adalto Magalha)[7]
  • Sede de amor (c/ Adalto Magalha)[7]
  • Sob os olhos de Oxalá (c/ Zé Roberto e Adalto Magalha)[7]
  • Telefone (c/ Adalto Magalha)[7]
  • Você quer voltar (c/ Gelcy do Cavaco)[7]
  • Gato de Prata
  1. 2024 - Melhor samba-enredo (Salgueiro - "Hutukara")[9]
  • Resenha dos Sambistas
  1. 2024 - Melhor samba-enredo (Salgueiro - "Hutukara")[10]
  • Troféu Sambario
  1. 2024 - Melhor samba-enredo (Salgueiro - "Hutukara")[11]
  1. 2024 - Melhor samba-enredo (Salgueiro - "Hutukara")[12]

Referências

  1. Direto da Redação (27 de dezembro de 2018). «Rildo Hora deixou carreira solo e ganhou os holofotes como produtor musical Artista coleciona sete Grammys Latinos em seu curriculum». Consultado em 30 de dezembro de 2018  line feed character character in |titulo= at position 76 (ajuda)
  2. a b Leonardo Bruno (27 de agosto de 2009). «Pedrinho da Flor disputa samba no Salgueiro». Consultado em 30 de dezembro de 2018 
  3. a b c TV Brasil / EBC. «Raça Brasileira». Consultado em 30 de dezembro de 2018 
  4. a b c d e f Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Dados artístico». Consultado em 30 de dezembro de 2018 
  5. «Samba na Intendente». Consultado em 15 de janeiro de 2019 
  6. «hootsuite». Consultado em 15 de janeiro de 2019 
  7. a b c d e f g h i j Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Obras». Consultado em 30 de dezembro de 2018 
  8. Mauro Ferreira (7 de agosto de 2016). «Morto aos 71 anos, Adalto Magalha fez pão e poesia com samba carioca» 
  9. «Troféu Gato de Prata 2024». Tititi do Samba. 9 de abril de 2024. Cópia arquivada em 26 de abril de 2024 
  10. Santos, Zeca (21 de abril de 2024). «1.º Prêmio Resenha dos Sambistas». Te Vejo Aqui. Cópia arquivada em 27 de abril de 2024 
  11. «Troféu Sambario 2024». Sambario. Consultado em 9 de março de 2024. Cópia arquivada em 9 de março de 2024 
  12. «Troféu Tupi Carnaval Total 2024 – Grupo Especial». Super Rádio Tupi. Consultado em 10 de março de 2024. Arquivado do original em 10 de março de 2024