Vaginite atrófica
Vaginite atrófica | |
---|---|
Comparação da mucosa vaginal normal (esquerda) com atrofia vaginal (direita) | |
Sinónimos | Síndrome geniturinária da menopausa,[1] atrofia vulvovaginal,[1] atrofia vaginal,[1] vaginite por deficiência de estrogénio[2] vaginite atrófica pós-menopáusica |
Especialidade | Ginecologia |
Sintomas | Dor nas relações sexuais, prurido ou secura vaginal, vontade de urinar[1] |
Complicações | Infeções do trato urinário[1] |
Duração | Crónica[1] |
Causas | Insuficiência de estrogénio[1] |
Fatores de risco | Menopausa, amamentação, alguns medicamentos[1] |
Método de diagnóstico | Baseado nos sintomas[1] |
Condições semelhantes | Vaginite infeciosa, cancro da vulva, dermatite de contacto[2] |
Tratamento | Estrogénio vaginal[1] |
Frequência | Metade das mulheres após a menopausa[1] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | N95.2 |
CID-9 | 627.3 |
CID-11 | 1876048433 |
DiseasesDB | 32516 |
MedlinePlus | 000892 |
MeSH | D059268 |
Leia o aviso médico |
Vaginite atrófica ou síndrome geniturinária da menopausa é uma inflamação da vagina resultante da atrofia dos tecidos causada por insuficiência de estrogénio.[2] Os sintomas mais comuns são dor durante as relações sexuais, prurido ou secura vaginal, vontade frequente de urinar e sensação de ardor ao urinar.[1][3] A condição geralmente não desaparece sem tratamento.[1] Entre as possíveis complicações estão infeções do trato urinário.[1]
Na maior parte dos casos, a insuficiência de estrogénio é resultado da menopausa.[1] Entre outras possíveis causas de insuficiência de estrogénio estão a amamentação ou determinados medicamentos.[1] Entre os fatores de risco está o tabagismo.[2] O diagnóstico é geralmente baseado nos sintomas.[1]
O tratamento é geralmente feito com a aplicação na vagina de pomadas de estrogénio.[1] Entre outras medidas de alívio está o uso de lubrificantes vaginais.[1] Recomenda-se que se evite o uso de sabonetes ou outros irritantes.[2] A condição afeta cerca de metade das mulheres após a menopausa.[1] No entanto, uma grande percentagem não procura tratamento.[2] Grande parte das mulheres afetadas relata diminuição do prazer sexual e da vida em geral.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u Faubion, SS; Sood, R; Kapoor, E (dezembro de 2017). «Genitourinary Syndrome of Menopause: Management Strategies for the Clinician.». Mayo Clinic Proceedings. 92 (12): 1842–1849. PMID 29202940. doi:10.1016/j.mayocp.2017.08.019
- ↑ a b c d e f Ferri, Fred F. (2016). Ferri's Clinical Advisor 2017 E-Book: 5 Books in 1 (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 1331. ISBN 9780323448383
- ↑ Kim, HK; Kang, SY; Chung, YJ; Kim, JH; Kim, MR (agosto de 2015). «The Recent Review of the Genitourinary Syndrome of Menopause.». Journal of Menopausal Medicine. 21 (2): 65–71. PMC 4561742. PMID 26357643. doi:10.6118/jmm.2015.21.2.65
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Síndrome Geniturinária da Menopausa no site da Sociedade Portuguesa de Ginecologia