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Yolanda Arroyo Pizarro

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Yolanda Arroyo Pizarro
Yolanda Arroyo Pizarro
Nascimento 29 de outubro de 1970 (54 anos)
Guaynabo
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
  • Bayamón Central University
  • Universidad del Sagrado Corazón
  • Center for Advanced Studies on Puerto Rico and the Caribbean
Ocupação escritora, romancista, poeta
Página oficial
http://narrativadeyolanda.blogspot.com

Yolanda Arroyo Pizarro (Guaynabo, 29 de outubro de 1970) é uma contista, ensaísta e romancista premiada porto-riquenha.

Yolanda Arroyo Pizarro nasceu em 29 de outubro de 1970 em Guaynabo, Porto Rico e foi criada por seus avós, Petronila Cartagena e Saturino Pizarro.[1] Ela começou a escrever ainda jovem em boletins e jornais da escola e ganhou competições de desenho e de ensaios no Colégio San Vicente Ferrer em Cataño. Em 1989 ganhou o concurso intra-universitário da Universidade Central de Bayamón com o conto "Vimbi Botella". Em 1990 dirigiu uma peça chamada ¿A dónde va el amor? (Para onde vai o amor?) baseada em seu próprio roteiro, cuja história se passava em Barrio Amelia, um bairro pobre de Guaynabo onde a autora foi criada.

Em 2004, Arroyo publicou seu primeiro livro de contos, Origami de Letras. Publicou no ano seguinte seu primeiro romance Los documentados que lida com a questão da migração no Caribe, especialmente de Hispaniola para Porto Rico. Esse romance ganhou o Prêmio PEN de 2006. Em 2007 publicou um novo livro de contos, Ojos de Luna, onde ela explora as maneiras como o despejo, a solidariedade e as barreiras espirituais marginalizam as pessoas. O livro foi escolhido pelo jornal El Nuevo Día como um dos melhores de 2007[2] e foi finalista do Prêmio Porto-Riquenho de Literatura Nacional.[1] No mesmo ano ela foi escolhida como uma dos mais importantes escritores da América Latina com menos de 39 anos de idade[2] como parte do Bogotá39, convocada pela UNESCO, o Hay Festival e o Ministério da Cultura de Bogotá,[1] sendo a única representante de Porto Rico.[2]

Em 2011, o Salão Literário Libroamérica de Porto Rico escolheu o livro de Arroyo Caparazones como o melhor romance inédito e no mesmo ano ela foi premiada com uma bolsa de escritora pelo Centro Cultural Nacional Hispânico, em Albuquerque, Novo México. A Convenção de Escritoras Latinas reconheceu seu conto Los cojones de una mujer in pecho em sua convenção de 2012. A obra de Arroyo consiste em dois romances, três coletâneas de poemas, nove livros de contos e contribuições para mais de duas dúzias de antologias.[1] Arroyo já foi radialista do programa Kooltureate na Bonita Radio e é a Editora Chefe da revista literária Revista Boreales. Além de suas próprias publicações, ela contribui regularmente para jornais como Claridad, La Expresión, El Nuevo Día e El Vocero.[2] Ela foi membro dos jurados do Prêmio Sor Juana Inés de la Cruz da Feira Internacional do Livro de Guadalajara durante muitos anos.[1]

Arroyo frequentemente escreve sobre questões da comunidade LGBT no seu trabalho e já participou com outros escritores e ativistas das comunidades LGBTTIQ e afro-descendentes em conferências e simpósios realizados na Colômbia, Equador, México, Espanha e Venezuela.[1][3] Em 2014, ela e sua parceira, Zulma Oliveras Vega se juntaram ao caso de casamento entre pessoas do mesmo sexo Conde-Vidal v. Rius-Armendariz.[3] Quando a Corte de Apelações para a Primeira Instância dos Estados Unidos decidiu que a proibição do casamento na ilha era inconstitucional,[4] Arroyo e Oliveras se tornaram o primeiro casal homossexual a se casar em Porto Rico.[5][6]

Publicações

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Arroyo Pizarro teve suas obras publicadas na Espanha, México, Argentina, Panamá, Guatemala, Chile, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Dinamarca, Hungria e França. Seu trabalho já foi traduzido para o inglês, italiano, francês e húngaro.[7]

  • "Las ballenas grises" (Primer Prêmio Certamen Pepe Fuera de Borda de Argentina 2006)
  • "El coleccionista de latidos" (Primer Premio Certamen Pepe Fuera de Borda de Argentina 2005)
  • "Orión", de Origami de letras
  • "Virginia", de Origami de letras
  • "Manos Dibujando", Revista Antropofagia, Argentina 2008
  • "Fahrenheit" (conto em Derivas.net)
  • "Rapiña", (conto em Letralia.com)
  • "Andanas" (conto no jornal Sinister Wisdom, Número 97; Verão de 2015)

Referências

  1. a b c d e f Vázquez Cruz, Carlos (2016). «Arroyo Pizarro, Yolanda (1970– )». In: Knight, Franklin W.; Gates, Jr, Henry Louis. Dictionary of Caribbean and Afro–Latin American Biography. Oxford, England: Oxford University Press. ISBN 978-0-199-93580-2 
  2. a b c d «Yolanda A. Pizarro». Vilar Creative Agency. 13 de outubro de 2011. Consultado em 24 de março de 2017. Cópia arquivada em 30 de abril de 2014 
  3. a b Arelis Quezada, Janet (14 de abril de 2015). «2 Women, 1 Daughter, a Beautiful Island and a Big Struggle for Equality». New York, New York: The Huffington Post. Consultado em 24 de março de 2017. Cópia arquivada em 15 de abril de 2015 
  4. Lavers, Michael K. (18 de julho de 2015). «Plaintiffs in Puerto Rico marriage case marry». Washington, D.C.: The Washington Blade. Consultado em 24 de março de 2017. Cópia arquivada em 20 de outubro de 2016 
  5. Guzmán, Marcos Billy (17 de julho de 2015). «Celebran la primera boda entre mujeres en la Isla» [Celebrate the first marriage between women on the Island] (em espanhol). Ponce, Puerto Rico: El Nuevo Día. Consultado em 24 de março de 2017. Cópia arquivada em 4 de julho de 2016 
  6. Melo, Juan Carlos (21 de julho de 2015). «La boda de ellas, preparativos de primera boda gay» [Womens' wedding, preparations for first gay wedding] (em espanhol). San Juan, Puerto Rico: Metro Puerto Rico. Consultado em 24 de março de 2017. Cópia arquivada em 24 de março de 2017 
  7. Castro and Cabral, Nívea and Geny (2015). Sinister Wisdom: Out Latina Lesbians. Berkeley, CA: Sinister Wisdom. 204 páginas. ISBN 978-1-938334-19-1