Sou uma observadora nata das pessoas, dos lugares, das coisas do cotidiano... Sorrio, choro, me emociono, me deixo levar pelo mar de sentimentos que a vida tem a oferecer... Às vezes chata, às vezes insuportável, mas, às vezes, uma flor de pessoa, amável e delicada. Sou uma constante inconstante.. Sempre mais do mesmo, mas o mesmo diferente a cada dia... Quando tudo parece perdido, despedaço-me e renovo-me como a natureza para sentir-me novamente forte... Sou menina moleca, mãe dedicada, mulher serena, rebelde sem causa, despida de preconceitos e pré-noções... Sou um misto de várias coisas por aí que fazem de mim, simplesmente, Aline.

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sábado, 17 de agosto de 2013

Viva a Revolução!


Viva a Revolução!
Tem de haver uma revolução!
Uma Revolução que mude as coisas, que:
Feche feridas;
Apague ressentimentos;
Dê comida e teto;
Dê alegria e segurança;
Liberte o homem do medo que o desgraça;
Defenda todos nós do tédio;
Ilumine a vida e vença a angústia.
Viva a Revolução que há de unir todos no bem!
(Hermógenes)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A sapiência dos grandes poetas

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Passando por momentos muito difíceis...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Para refletir

Um senhor estava colocando flores num túmulo quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.
Vira-se para o chinês e pergunta: Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que seu defunto virá comer o arroz?
O chinês responde: Sim, geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!

"Respeitar as opções do outro em qualquer aspecto é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda.”

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O velho, o menino e a mula

O velho chamou o filho e disse:
- Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente,
- Esta é boa! - exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho a pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice?...
E lá se foi a rir.
O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino: - Puxa a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupa num córrego.
- Que graça! - exclamaram elas. a marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé... Há cada pai malvado por este mundo de Cristo... Credo!...
O velho danou e, sem dizer palavra, fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
- Quero só ver o que dizem agora...
Viu logo. O Zé Biriba, estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:
- Que idiotas! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez... Assim, meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha...
- Ele tem razão, meu filho, precisamos não judiar do animal.
Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado.
Assim fizeram, e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro dum sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente.
- Bom dia, príncipe!
- Por que príncipe? - indagou o menino.
- É boa! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea... - Lacaio, eu? Esbravejou o velho. Que desaforo! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo...
Nem assim. Um grupo de rapazes, vendo a estranha cavalgada. acudiu em tumulto, com vaias:
- Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro...
- Sou eu! - replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero mas o que quer o mundo. Daqui em diante, porém, farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não: Já vi que morre doido quem procura contentar toda gente...

(Monteiro Lobato. Fábulas. São Paulo, Brasiliense, 1994, 7. ed. p 12 e 13.)

MORAL: "Não sei o caminho do sucesso, mas com certeza o do fracasso é querer agradar a todo mundo"

Pensemos nisso.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quero voltar a confiar


Quero voltar a confiar
(texto: içami tiba)
 Quero voltar a confiar!!
Fui criado com princípios morais comuns:
quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.

Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.
inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades...

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade...
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror...
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.
Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão
pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.
Pagar dívidas em dia é ser tonto.../
Anistia para corruptos e sonegadores...
O que aconteceu conosco?
Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Que valores são esses?
automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças.
o que vais querer em troca de um abraço?
a diversão vale mais que um diploma.
mais vale uma maquiagem que um sorvete. 
mais vale parecer do que ser...
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! 
quero a honestidade como motivo de orgulho.
quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.
Quero a vergonha na cara e a solidariedade. 
quero a esperança, a alegria, a confiança!
abaixo o 'ter', viva o 'ser'
e viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
e definitivamente bela, como cada amanhecer.
quero ter de volta o meu mundo simples e comum.
onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. 
vamos voltar a ser 'gente' 
a indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito... 
construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
utopia? quem sabe?...
precisamos tentar...
nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!
"Que a vida ensine que tão
ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai,
dá vontade de apagar e começar tudo de novo..."

terça-feira, 29 de março de 2011

A última pedra

Por Roberto Shinyashiki 
Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros.
Gosto de uma música que Frank Sinatra costumava cantar, My way. O curioso é que só fui prestar atenção na letra dessa canção quando escrevia este texto. Ela diz mais ou menos assim: “Se eu acertei ou se errei, fiz isso da minha maneira”.
Quando olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens. Acertei bastante, mas também errei bastante. Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também. É impossível acertar sempre. Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando. A autocrítica pelo que não deu certo, além de ser nociva para a saúde, faz que a gente perca os passarinhos que a vida nos oferece no presente.
Um dia destes, um dos meus filhos me perguntou por que eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me arrependia do que tinha feito, mas expliquei que, naquele momento, minha atitude me parecia lógica. Se eu tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje, certamente a decisão seria diferente.
Por isso é que lhe digo: não se torture por algo que não deu certo no passado. 
Talvez você tenha escolhido a pessoa errada para casar. 
Talvez tenha saído da melhor empresa onde poderia trabalhar. 
Talvez tenha mandado uma filha grávida embora de casa. 
Não importa o que você fez, não se torture. 
Apenas perceba o que é possível fazer para consertar essa situação e faça. 
Se você sente culpa, perdoe-se. 
E, principalmente, compreenda que agiu assim porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer.

Há uma história de que gosto muito: um pescador chegou à praia de madrugada para o trabalho e encontrou um saquinho cheio de pedras. Ainda no escuro começou a jogar as pedras no mar. Enquanto fazia isso, o dia foi clareando até que, ao se preparar para jogar a última pedra, percebeu que era preciosa!
Ficou arrependido e comentou o incidente com um amigo que lhe disse:
– Realmente, seria melhor se você prestasse mais atenção no que faz, mas ainda bem que sobrou a última pedra!
Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros. Se você está agindo assim, deixo-lhe uma mensagem especial: não gaste seu tempo com remorsos nem arrependimentos. Reconheça o erro que cometeu, peça desculpas e continue sua vida.
Você ainda tem muitas pedras preciosas no coração: muitos momentos lindos para viver e muitos erros para cometer.
Aproveite as oportunidades e curta plenamente a vida. 
Curta os passarinhos. Eles são os presentes do universo para você!

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 12 títulos, entre eles o “Tudo ou Nada” lançado este mês, “Heróis de Verdade”, “Amar pode dar certo”, “O sucesso é ser feliz” e “Carícia essencial”.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Antes de tudo, ame-se

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.

Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. 

Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade




quinta-feira, 3 de março de 2011

Quem morre

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmo trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar.
Somente a Perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
ESTEJAMOS SEMPRE VIVOS....
Pablo Neruda

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