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sexta-feira, junho 13, 2014

E...

... mais um livro que é finalizado por estes dias. 

Livro: "O Êxtase de Gabriel" de Sylvain Reinard

Depois de, no início da semana, ter finalizado a leitura do primeiro volume desta trilogia, "O Inferno de Gabriel", de que falei aqui, o segundo volume também já lá vai! Trata-se de um livro de leitura fácil e o facto de estar por casa de férias facilitou ter feito uma leitura tão rápida. É um livro que segue as linhas do primeiro volume, longe de estar ao nível da dominação (ou tentativa dela...) presente nas "Cinquentas Sombras de Grey". Neste segundo volume, a relação de Gabriel evolui e mais detalhes sobre Dante vão sendo revelados, mostrando um pouco mais deste autor italiano medieval. 

Gostei deste volume. Apesar de toda a mente conturbada de Gabriel, trata-se de uma leitura leve que ajuda a descomprimir das leituras mais sérias que o meu trabalho me impõe. É claro que o terceiro e último volume da trilogia já foi começado... Será que ainda o termino antes do final das férias? Vamos ver!

Boa 6ª feira para todos! E bom feriado se for caso disso!

segunda-feira, junho 09, 2014

E...

... assim se começa a semana...

Livro: "O Inferno de Gabriel" de Sylvian Reynard
Verniz: 108 Ultimate Pink da Essence

Depois de três visitas à Feira do Livro deste ano, o livro da semana está concluído com este primeiro título de mais uma trilogia!

Para quem vai em busca de uma prosa na linha das Cinquenta Sombras de Grey (conforme induzido pela capa...), pode apanhar alguma desilusão pois Gabriel está longe de ter o quarto do prazer tão adorado por Mr. Grey. Trata-se de um livro diferente. Bem diferente, do meu ponto de vista. Gabriel é igualmente atormentado como Grey mas de uma forma diferente. Está longe de ser um dominador... Pelo menos neste primeiro livro, toda a relação do Gabriel com a sua Júlia é feita de uma conquista permanente sempre relacionada com o amor entre Dante e a sua Beatriz. É aqui que acho que este título ganha em relação às Cinquenta Sombras de Grey. Não se trata de um livro meramente relacionado com a relação carnal entre duas pessoas e a forma como essa relação se pode desenvolver. Este livro transporta-nos também para o universo de Dante, que oscila entre o seu Inferno e o seu Paraíso, ao mesmo tempo que a personagem de Gabriel se vai dando a conhecer à sua amada. É bom aprender algo de novo e este romance permite isso, olhando para a forma como Dante via as relações entre um homem e uma mulher, visão esta induzida pelo seu amor não concretizado.

Vamos ver o que o próximo volume me reserva...

sábado, abril 19, 2014

Esta...

... semana, o mundo da literatura, do pensamento e da cultura ficou mais pobre. Muito mais pobre. O mundo viu partir Gabo... Gabriel García Marquez. Um dos melhores escritores que a humanidade poderia ter conhecido. Assim ficamos mais tristes. Nós. Amantes de livros. Pessoas que folheiam livros em busca de palavras, de pensamentos, de partilha. Nós. Amantes de livros. Vamos ter saudades tuas, Gabo!

"Quando uma mulher decide dormir com um homem, não há parede que ela não escale; nenhuma fortaleza que não destrua; nenhuma consideração moral que não ignore até à sua raíz; não existe nenhum Deus que valha a preocupação"
O Amor nos Tempos de Cólera

"A descrença é mais resistente do que a fé, pois é sustentada pelos sentidos"
Do Amor e Outros Demónios

"A Humanidade, como um exército em campo, avança à velocidade do mais lento"
O Amor nos Tempos de Cólera

segunda-feira, abril 07, 2014

O...

... que a capacidade humana de um homem pode fazer na forma como os que o rodeiam o vêem...


Numa sexta-feira, saía o comandante Calvão da Unidade um pouco mais tarde do que o costume, trajando à civil no seu carro pessoal como era hábito, quando antes de chegar a Coina dá conta de um vulto furtivo que, cosido com a sombra das árvores da fronteira Mata da Machada, tentava passar despercebido enquanto seguia a pé na mesma direcção. O cabelo cortado rente, o porte juvenil e a intenção visível de circular sem ser detectado não deixavam qualquer dúvida de que se tratava de um aluno castigado a "dar o salto". 
O comandante pára o carro e chama-o. Surpreendido, o rapaz obedece logo que reconhece quem lhe dá ordem tão peremptória e aproxima-se da viatura apavorado. Desde que chegara à Escola que ouvia falar de Alpoim Calvão como um veterano muito duro da guerra na Guiné e naquele momento via realizados os seus piores receios: ser apanhado em flagrante pelo próprio comandante. Ao ser interrogado sobre qual o seu destino, responde atrapalhado, titubeando, que procurava boleia para Lisboa. Foi pois com surpresa que ouviu o seu superior retorquir-lhe:
- Sobre, eu também vou para Lisboa e levo-te.
Sem entender bem o que se passava, o mancebo entra na viatura e ambos seguem viagem, conversando sobre banalidades. Ao chegar a Lisboa, o comandante pede-lhe a morada para onde se dirige, afirmando ser sua vontade levá-lo a casa. O rapaz fica perplexo, já sem saber o que pensar daquela situação tão insólita.
Chegados ao destino, o comandante surpreende-o novamente perguntado-lhe quando tenciona regressar.
- Domingo às 20h00 - responde o rapaz.
- Pois seja Domingo. Às 20h00, estarei aqui para te levar de volta.
Esse não foi certamente o fim-de-semana mais tranquilo na vida daquele aluno fuzileiro, mas a verdade é que no dia e hora aprazados nenhum dos dois faltou ao encontro e regressaram juntos à Escola, conversando sobre trivialidades durante todo o caminho. Passando por Coina e ao chegar ao local onde dois dias antes apanhara o rapaz (que nesta altura já se devia estar a ver na prisão), o comandante pára o carro e diz-lhe:
- Sai. Aqui te apanhei, aqui te deixo. Regressa à Escola e se o fizeres sem ninguém te detectar nada de mal te sucederá. Mas se fores apanhado serei rigoroso no castigo e podes estar certo que ninguém te livrará de ir parar com os ossos à prisão.
Ao entrar na Unidade, o comandante dirige-se ao gabinete do oficial de serviço, como é boa norma na Marinha, cumprimenta-o, interroga-o sobre os incidentes do fim-de-semana e ao saber que estava tudo tranquilo, vai-se deitar sem tocar no assunto do fugitivo. No dia seguinte, logo de manhã, quando o oficial de serviço se apresenta no seu gabinete, o comandante repete as perguntas e fica satisfeito ao ser informado de que as licenças tinham regressado sem novidade.
Muitas vezes se voltou a cruzar o comandante Calvão com o militar fugitivo, mas jamais tocou no assunto da escapadela. A coragem, o "desenrascanço" e a habilidade do rapaz ficaram provados e, no seu entender, valiam o perdão.
A História não guardou o nome daquele homem, mas duma coisa podemos estar certos: daquele dia em diante havia mais um fuzileiro que tudo faria pelo seu comandante, que a isso mandava a gratidão, virtude que os marinheiros sabem cultivar melhor do que ninguém. 

in Hortelão, R., de Baêna, L. S. & Sousa, A. M. (2012). Alpoim Calvão. Honra e Dever. Porto: Caminhos Romanos.

domingo, março 23, 2014

Como...

... estas palavras dão que pensar...

És feliz? Ou estás confortável? 
Gostas dos teus dias? Gostas? 
Não é assim um vai-se-andando-hoje-e-amanhã-logo-se-vê. Não é um olha-estou-para-aqui-mas-até-podia-estar-antes-ali. Não é um não-estou-mal-e-não-me-apetece-chatear. Não é isso. Não é sequer um inconformismo latente. São aqueles mornos (des)confortáveis que não nos deixam avançar. Que não nos põem exactamente infelizes, mas que não nos fazem sorrir.

Gostas dos teus dias? Mas gostas mesmo? 
Não é o conforto do dia a dia morno. Não é o sorriso automático que colocas ao espelho pela manhã. Não é o beijo de fugida nem o abraço para o qual não tens tempo. Nada disso. É o ir andando nos dias. E nada mais.

Gostas dos teus dias? Mas gostas mesmo, mesmo? 
Acordas pronto para o dia e a saber que vai correr bem? Adormeces na tranquilidade dos teus pensamentos? Adormeces com tudo aquilo que te faz feliz? Ainda tens a urgência de um beijo? O teu mundo ainda pára quando aquela pessoa te abraça? Quantos disparates te apetece fazer por uma noite a sós? Que montanhas moves por esse amor?

És feliz? Ou estás apenas confortável?
Gostas dos teus dias? Mas gostas mesmo? 
Não é o conforto do dia a dia morno. Não é o sorriso automático que colocas ao espelho pela manhã. Não é o beijo de fugida nem o abraço para o qual não tens tempo. Nada disso. É o ir andando nos dias. E nada mais.
Gostas dos teus dias? Mas gostas mesmo, mesmo? 
Acordas pronto para o dia e a saber que vai correr bem? Adormeces na tranquilidade dos teus pensamentos? Adormeces com tudo aquilo que te faz feliz? Ainda tens a urgência de um beijo? O teu mundo ainda pára quando aquela pessoa te abraça? Quantos disparates te apetece fazer por uma noite a sós? Que montanhas moves por esse amor?
És feliz? Ou estás apenas confortável?

Da página do Facebook Gosto de ti, e então?

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Mais...


... um livro do Steve Berry terminado...

Ou melhor, mais um livro do Steve Berry completamente devorado nas suas mais de 500 páginas...

Mais uma escrita emocionante deste autor envolvendo as aventuras de Cotton Malone...

Mais um livro que recomendo vivamente!

terça-feira, novembro 26, 2013

Nos...

... muitos livros que vou lendo ao longo do ano, costumo encontrar frases que me fazer pensar, que me fazem meditar sobre o mundo que me rodeia e as pessoas com que me vou cruzando na minha vida. Estou, neste momento, a ler um livro sobre Alpoim Calvão, o militar da Marinha Portuguesa mais condecorado de todos os tempos. E o primeiro capítulo deste livro inicia-se com uma interessante frase e que transcrevo de seguida.

"Como a partir desta via entras no mundo, como homem, confio que a tua conduta futura na vida fará de ti um oficial e um cavalheiro. Lembra-te que deves ser um marinheiro para ser um oficial e, também, não poderás ser um bom oficial sem seres um cavalheiro." 
Lord Horatio Nelson

Ao ler esta frase não pude deixar de olhar à minha volta... De observar as pessoas com quem me cruzo todos os dias e com quem já me cruzei. E esta frase não poderia ter maior fundo de verdade. Não é a farda ou o fato caro que vestimos todos os dias que nos faz melhores ou piores do que ninguém. O hábito nunca fez o monge e não são galões ou roupas caras que nos fazem ser pessoas mais capazes. É preciso muito mais do que isso. É preciso ter uma essência que nos torna coerentes em todas as acções e em todas as palavras. É preciso ter uma forma de estar que deve vir ao de cima com amigos e com inimigos, nas boas e nas más situações. É preciso ter uma personalidade que não se deixa corromper nem se sobrepõe a quem está à volta. E a educação é o motor que conduz e que nos faz demarcar-nos da multidão. Que nos faz ser diferentes em cada instante... E era exactamente a isto que Lord Nelson se referia... "não poderás ser um bom oficial sem seres um cavalheiro". Porque vê-se nas mais pequenas coisas do dia-a-dia e não em situações especiais. Porque isto vê-se em cada palavra que é dirigida a quem está acima mas, principalmente, a quem está abaixo na hierarquia.

E, felizmente, tenho três bons exemplos que sigo e que são o meu padrão em cada gesto dos meus dias... Porque existem oficiais e cavalheiros que nos marcam e que impõem a si próprios elevados padrões todos os dias, constituindo-se como alguém que vale a pena admirar!

sábado, novembro 23, 2013

E...


... este é o último título terminado cá por casa. Vale, sem dúvida, bem a pena. Fiona aconselha!

domingo, novembro 03, 2013

Sabem...

... uma das coisas que mais me faz sorrir? Ver aqueles que falam a nossa língua serem distinguidos ao mais alto nível. Desta vez (e em mais uma ocasião!), foi reconhecido o grande talento da pena de Mia Couto, biológo e jornalista moçambicano, que tantas belas palavras dá ao mundo todos os dias. Muitos parabéns, Mia, por teres recebido o Prémio internacional de literatura Neustad, considerado, por muitos, como o Prémio Nobel norte-americano.


sábado, agosto 31, 2013

Estas...

... férias de verão foram realmente produtivas no que toca a leituras. Pelas minhas contas, foram três livros que consegui ler e que bem me soube alimentar esta minha paixão. E hoje venho falar-vos de mais um desses livros que li nestas férias. Chama-se "O Império dos Homens Bons" e é do Tiago Rebelo.


Este livro foi uma aquisição feita na Feira do Livro deste ano, onde tive oportunidade de estar um pouco à conversa com o autor, ter a oportunidade de ter este livro autografado e saber que o Tiago Rebelo é um escritor preocupado em saber o que os seus leitores acham das suas obras, gosta de saber que livros já conhecemos e gosta de receber o nosso feedback (pediu-me mesmo que lhe escrevesse um e-mail quando terminasse a leitura e que irei fazer em breve).

A obra é passada em Moçambique, em meados do século XIX, e retrata a vida de um antepassado do escritor, o Padre Montanha. Homem de fé mas que sucumbiu aos amores de uma negra de quem teve dois filhos e que amou sempre, ainda que em mais ou menos em segredo para o seu rebanho. Retrata também a viagem de uma vida através das paragens deste país habitado por diversas tribos, umas mais amigas do que outras. Retrata também os interesses e as desavenças vividas nas nossas colónias durante o século XIX e em que, muitas vezes, se confundiam os interesses pessoais com os da Coroa (afinal... tantos anos passados... a realidade não continua a ser a mesma?).

É um livro que aconselho a leitura. Permite-nos compreender um pouco melhor o que era a realidade das nossas ex-colónias dado que alia um romance a pesquisa histórica. Para quem não sabe, Tiago Rebelo tem uma outra obra em que retrata a história de mais um dos seus antepassados. Trata-se de "O Tempo dos Amores Perfeitos", cuja história se desenrola em Angola, no final do século XIX, e em que ficamos a conhecer a história do Tenente Montanha, oficial do Exército que se deixa apaixonar pela filha do governador. Mais um belo romance com boa pesquisa histórica.

Aqui ficam duas boas sugestões de leituras e de um autor português, o que é sempre bom!

domingo, agosto 25, 2013

Mais...

... uma semana que passa, mais uma dica de livros que aparece por aqui. Desta feita, trata-se de um dos meus escritores preferidos, Craig Russell. 


Conhecia este autor de obras como Eterno ou O Irmão Grimm, obras em que a história se desenrolava sempre em torno dos crimes de diferentes serial killers. É claro que não é um tema que agrada a todas as pessoas, mas este Craig Russell tem um especial dom para escrever policiais. E, para quem não conhece, recomendo mesmo uma deambulação mais atenta na próxima ida à livraria pois as obras dele são bastante interessantes e conseguem mesmo prender-nos à história do princípio ao fim.
Este livro, Lennox, surge como o primeiro de uma nova série de livros do autor e conta a história de Lennox, um detective que habita na cidade de Glasgow, nos anos 50 do século passado, e que se vê a mãos com uma série de mortes em que todos os indícios indicam que ele esteja envolvido e que seja mesmo o responsável. Mostra uma realidade de Glasgow dura e marcada pelos gangs de criminosos, pela chantagem e por formas menos ortodoxas de conseguir o que se deseja. De qualquer forma, é mais um excelente policial que nos prende e que nos faz tentar compreender o que se esconde por detrás da trama que se vai desenrolando diante dos nossos olhos. Levando a uma grande surpresa no final...

sábado, agosto 17, 2013

Nem...

... sempre tenho a mesmo a predisposição para as minhas leituras. Sou apaixonada por livros, pode dizer-se que tenho uma mini-biblioteca em casa mas nem sempre o tempo ou a vontade são os mesmos para me dedicar a essas páginas e essas muitas palavras que se escondem por detrás de capas mais ou menos coloridas. Mas como, por acaso, nos últimos tempos, até tenho estado a ler bastantes livros diferentes, lembrei-me de partilhar por aqui já que até podem ser boas sugestões de leitura para quem se quiser entreter nas férias e não só!

Por isso aqui vos deixo com uma das minhas últimas leituras: "Divas Rebeldes" de Cristina Morató.


Existem personalidades femininas que sempre povoaram o nosso imaginário e pelas quais nutrimos um certo carinho ou admiração. Aqui deste lado, serei sempre uma eterna apaixonada pela Audrey Hepburn. E uma das divas rebeldes abordadas neste livro é exactamente a Audrey. Muitas vezes conhecemos destas mulheres apenas a imagem que nos é transmitida pelos filmes, pelas objectivas e pelas páginas das revistas cor-de-rosa mas, na maior parte dos casos, não sabemos quais as angústias ou quais as dificuldades com que se depararam nas suas histórias de vida, aparentemente cheia de brilho e de muitas alegrias. O livro é composto por sete pequenas biografias sobre Maria Callas, Coco Chanel, Wallis Simpson, Eva Péron, Barbara Hutton, Audrey Hepburn e Jackie Kennedy. 
É uma leitura que aconselho para quem gosta de biografias e para quem também gosta de saber um pouco mais sobre a história do século XX. Pois, cada uma à sua maneira, foram mulheres revolucionárias, à frente do seu tempo e que muito contribuíram para fases determinantes da história do século passado.

terça-feira, agosto 06, 2013

Existe...

... um ditado por aí que diz: "Rei morto, Rei posto!". Pois bem, aqui nesta freguesia é exactamente isso que acontece com as leituras. Se foi terminado um livro bem recentemente, logo outro ocupa o seu lugar na mesa de cabeceira. E é este o eleito por estes dias...


De um dos meus escritores preferidos... Craig Russell...

domingo, agosto 04, 2013

Pois...

...é. Miss Fiona aqui se confessa... Também li...


Sempre fui uma pessoa que não gostou de dizer que não gostava sem nunca ter experimentado. E isto aplica-se às mais diversas coisas desde comida, a bebida, locais, perfumes, roupas e livros! E sim, confesso que depois de tanto ouvir falar nesta trilogia, estava a ficar cada vez mais curiosa de saber o que atraía tantas pessoas por esse mundo fora em relação a estes livros. 
Ok, vamos ser sinceros... Não se tratam de obras-primas da literatura e não vão, com certeza, ser o próximo Prémio Nobel. Nada disso! Mas também não são os piores livros do mundo. Apenas colocam, de uma forma, mais explícita um assunto que tantas vezes é considerado ainda como tabu: sexo. Sexo baunilha, sexo dominador... São as grandes personagens desta trilogia. É uma forma descomplexada de falar sobre o assunto. Basicamente esta é a minha opinião. Se gostei? Sim, gostei e não tenho qualquer problema em assumi-lo. De vez em quando faz bem fugir um pouco dos temas de leitura que habitualmente costumo ter pela mesa de cabeceira. E agora, confesso, que estou algo curiosa de ver como vai ser a passagem para o cinema e quem será o actor que irá interpretar Christian Grey...

quarta-feira, abril 03, 2013

Estado...


... em que se encontram as preferências de leitura da dona deste blog por estes dias...

sábado, março 30, 2013

Andava...


... por aí toda a gente num verdadeiro burburinho por causa do livro "50 Sombras de Grey". Ouvi falar, ouvi opiniões, vi mulheres a esconder a capa do livro... Enfim, uma imensidão de coisas em relação a este sucesso de vendas nas livrarias até que um dia finalmente cedi e trouxe o primeiro livro desta trilogia para casa. Como em tudo na vida, não gosto muito de opinar sem ter conhecimento de causa e, ainda que não goste de entrar em rebanhos e fazer aquilo que toda a gente faz, desta vez cedi mesmo e sou mais uma das pessoas que já leu este livro. 
Provavelmente, não se trata da mais bela obra de literatura de sempre da história mas não podemos ficar indiferentes ao sucesso que tem tido. Ainda que queiramos fazer crer que somos uma sociedade muito moderna, muito aberta, ainda temos muitos assuntos tabu sobre os quais temos receio ou pudor em falar. E o sexo continua efectivamente a ser um deles. Quer queiramos, quer não. Tenho quase a certeza que a maioria das pessoas não fala de sexo, seja com a pessoa com quem tem uma relação seja com os seus amigos ou amigas, de uma forma descomplexada, aberta e sem dramas. E talvez seja aqui que reside o problema de tantas relações. Porque, ainda que o sexo não seja a única coisa importante de uma relação (a amizade, a compreensão, o respeito e por aí fora são também pilares fundamentais), se as coisas não correrem bem na cama, é um facto que a relação se começará a ressentir de qualquer forma. Tal como acontece quando as finanças ou a saúde começam a deteriorar-se... São factores que, quando está tudo bem, parecem não ser importantes mas que, quando falham, podem deitar tudo a perder. 
Acho que o principal factor que levou este livro a estar tanto tempo no TOP das livrarias por cá e por esse mundo fora reside neste ponto fundamental: a forma descomplexada como se aborda o sexo. Acho que qualquer pessoa estará a mentir se disser que, ao ler este livro, não sente a sua imaginação voar um pouco. É normal que assim aconteça. Acontece com este livro ou com qualquer outro romance que se esteja a ler e não devemos ter vergonha por isso. Os livros são feitos exactamente para isso. Para nos fazerem pensar, imaginar ou sonhar. Está nas nossas mãos deixarmo-nos levar... E percebo também o motivo por tantas mulheres esconderem a capa deste livro quando o lêem nos transportes públicos a caminho de casa ou do trabalho. O "50 Sombras de Grey" aborda uma forma de sexo diferente. Não o "sexo baunilha" de que o próprio Grey fala durante o livro. Trata-se de sexo que testa os limites das pessoas. Trata-se de dominação e submissão. Se o "sexo baunilha" já é tabu, quando se entra neste campo o tabu é ainda maior...

Quanto à minha opinião... É, de facto, um livro explícito nas descrições das diversas cenas. Mas será assim tão chocante? Confesso que, depois de todas as opiniões que ouvi, algumas bastante incomodadas... Esperava que fosse pior. Não é uma obra de arte mas é de leitura fácil. Ajuda a distanciar as leituras mais habituais. Se comprarei o segundo volume da trilogia? Who knows!

E aí desse lado? Mais alguém se rendeu a comprar este livro?

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Mais...

... dois dias, duas paixões totalmente diferentes mas que me acompanham desde sempre.

Relógios... Como já se devem ter dado conta até por este projecto que iniciei a 1 de Janeiro deste ano, este é o acessório que mais gosto e sem qual não passo nenhum dia da minha vida. Mais do que me ajudar a não chegar atrasada a nenhum local, quase que posso dizer que faz parte da minha pele e que, sem ele, me sinto despida. Este é apenas um exemplo da minha colecção... 

Livros, livros e mais livros! Seja por lazer ou relacionado com trabalho ou estudo, os livros estão presentes na minha vida todos os dias sem excepção. E este livro aqui é a mais recente aquisição para a minha mesa de cabeceira. 

domingo, novembro 25, 2012

Ultimamente...

... este meu blog está quase em versão telegrama. O corropio do trabalho e do estudo deixa-me sem grande espaço (e inspiração ..) para este cantinho mas as fotos do Projecto 366 continuam a ser tiradas todos os dias. Começo a pensar que, no próximo ano, vou sentir saudades destes registo diários da minha vida...

Apesar de gostar tanto de ter as minhas unhas do mais colorido possível, durante os dias de trabalho isso nem sempre é possível e isso traduz-se em abusar dos tons pastel.

Uma pessoa está a conferir o talão das compras do supermercado e descobre de que forma se consegue transfigurar um doce tradicional de Natal...

Este livro anda aqui por casa há mais de sete anos. Agora, com os novos desafios dos bancos de escola, é altura de o voltar a ir buscar à prateleira da estante e torná-lo num dos melhores amigos da mesa de cabeceira.

Detalhes de uma estante na faculdade. Lombadas pinceladas de Oriente que me despertaram a curiosidade...

E já só falta um mês para o Natal! Detalhes de um local delicioso numa tarde chuvosa de Novembro.

quinta-feira, novembro 15, 2012

Gosto...

... de passear pela minha cidade...

... de experimentar novos aromas...

... e novos temas de leitura!

quinta-feira, novembro 01, 2012

E...

Novo domínio de estudo implica novas leituras a pincelar os meus dias.

Em preparação para a corrida de Domingo.

Porque eu não vivo sem esta minha bolsinha carregada de tecnologia...

Primeira participação na corrida organizada pela minha faculdade de sempre. Sem dúvida, uma prova a repetir (com direito a novo recorde!).

Noite de cinema sobre a Segunda Guerra Mundial.

Sun Tzu, um nome associado à estratégia.

Noite de Halloween sem Tim Burton não é noite de Halloween...

Hoje ando assim!

... os últimos dias foram assim...