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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O meu Gaspar

Ontem o nosso rato Gaspar cruzou a ponte do arco íris e se tornou mais uma estrelinha no céu dos animais.

O Gaspar foi nosso último ratinho, viveu aproximadamente 2 anos e 8 meses (não sei exatamente quando foi que ele nasceu), e partiu na noite de ontem após uma velhice um tanto quanto sofrida. Já há algum tempo que ele vinha emagrecendo, e há alguns dias não quis mais comer nem beber nada, e meus esforços para tentar alimentá-lo foram em vão. Rezei muito para S.Francisco, padroeiro dos animais, para que o tirasse de seu sofrimento. E ele me atendeu. Gaspar morreu naturalmente, no meu colo, enquanto eu lhe fazia seu último carinho e tentava aquecer seu corpinho magro. 

De todos os nossos animais, o Gaspar foi o que teve a história mais singular, e também, talvez, a mais triste. Ele era o rato de uma experiência comportamental da PUC, e foi uma amiga minha, também apaixonada por animais, quem foi responsável por ele durante essa disciplina cruel de seu curso. Nessa experiência, os alunos eram obrigados a deixar os seus respectivos ratos sem água e comida por vários dias, até que os mesmos aprendessem a mexer uma barra e, consequentemente, ganharem a comida. Minha amiga Laila, a primeira dona do Gaspar, sempre me dizia que ele era muito inteligente, sempre um dos primeiros a realizar as tarefas! Com o final da disciplina, todos os ratos seriam sacrificados, porém minha amiga não queria deixar que o Gaspar (que nessa época ainda se chamava "Wundt") tivesse esse fim. Só que ela também não podia ficar com ele, pois em sua casa já havia muitos outros animais, entre eles alguns gatos, que poderiam tentar machucá-lo. Com isso, ela começou a tentar encontrar alguém para adotar o Gaspar... e não encontrou. E, ao saber da situação, eu e a Paula não pudemos evitar: nos oferecemos para adotá-lo!

Me lembro como se fosse ontem do dia em que a Laila me trouxe o Gaspar, dentro de uma caixinha de sapato. Ele estava com bastante medo, e também um tanto depressivo, e ficou vários dias sem querer "papo", sempre encolhido num canto da gaiola, desconfiado de tudo e todos. Aos poucos fui tentando conquistá-lo, porém o Gaspar sempre foi um animal arisco, medroso e assustado - o que é totalmente compreensível num animal que passou por experiências num laboratório, e que talvez possa até mesmo ter sofrido maus tratos na época em que era apenas mais uma cobaia.

Nunca consegui conquistar 100% a confiança do Gaspar... nunca! Ele deixava que eu me aproximasse, gostava que eu acariciasse sua cabecinha e suas orelhas, porém sempre demonstrou sua eterna desconfiança e medo. Eu e a Paula sempre tentamos mostrar a ele que não havia motivos para ter medo, que os seres humanos podiam sim serem muito maus, porém existem os que são bons e que nesses ele poderia confiar! Mas o Gaspar nunca conseguiu vencer o trauma que sofreu em seus primeiros meses de vida.

De uma coisa sempre tive certeza: o Gaspar foi um animal muito inteligente! Ele entendia quase tudo que falávamos, e era muito obediente. Eu o deixava solto o dia todo em cima da cama de hóspedes, com sua gaiola aberta, e ele nunca saiu da cama. Ele atendia pelo nome e vinha correndo quando eu o chamava de uma maneira específica que significava que iria lhe dar algo gostoso para comer! Era apaixonado por frutas, especialmente banana, e era um verdadeiro comilão! 

Não sei dizer se o Gaspar foi um animal feliz. Sei apenas que fiz tudo o que eu pude nesses 2 anos e 4 meses que ele permaneceu aqui, ao nosso lado. Fiz tudo para que ele pudesse ter uma vida feliz e que entendesse que nem todos os seres humanos são maus. 
Gostaria muito que ele soubesse que, apesar das crueldades que muitos fazem com milhares de animais todos os dias pelo mundo, usando-os como cobaias, sem nenhuma misericórdia, que existem outros que lutam todos os dias para que essas experiências sejam extintas!
Gostaria muito que  o Gaspar soubesse que existiram 3 pessoas nesse mundo que o amaram muito: minha amiga Laila, sua primeira dona, que conseguiu resgatá-lo daquele laboratório; e eu e a Paula, que tentamos de todas as formas fazê-lo ver que a vida pode, sim, ser boa.

Espero ter conseguido ajudar o Gaspar, pelo menos um pouco, em sua evolução espiritual.
E que, em sua próxima vida, ele possa nascer ao lado de alguém que o trate com o respeito que todo animal merece, desde seu primeiro despertar. E, se assim ele desejar, que venha novamente para a nossa família: nossos braços estarão sempre abertos para recebê-lo!


Gaspar (Wundt)
(?) de 2008 - 03 de Agosto de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sobre a pombinha e o Gaspar

A pombinha já está comendo e bebendo água sozinha! Vivaaaaa! rs!

Ah, e também já está voando razoavelmente bem, estou pensando em soltá-la semana que vem, antes das minhas férias. Agora preciso pensar num lugar legal para soltar ela, que tenha uma área verde boa, outras pombinhas e que não fique tão perto de grandes avenidas e coisa e tal! 
Só estou meio preocupada porque está fazendo bastante frio aqui em BH, estou com medo de soltar ela e ela não conseguir se virar sozinha e adoecer por conta do frio.... só que também não adianta eu ficar querendo proteger, senão vou acabar não soltando ela nunca! Preciso entender que ela é um animal da natureza e precisa aprender a se virar.

É um verdadeiro dilema! 
Preciso pensar no que fazer.

Agora quem está me dando trabalho atualmente é o Gaspar (nosso rato adotado da PUC) que já está idosinho e está doente, o veterinário veio aqui em casa examinar ele fim de semana passado e receitou alguns medicamentos, entre eles antibiótico. O Gaspar está com a famosa doença respiratória dos ratos, é meio que um problema que todos os ratos tem, fica incubado e acaba se transformando em bronquites e pneumonias quando o animal é idoso. Estou tratando ele direitinho, dando antibiótico e descongestionante de 12/12h, o problema é que o Gaspar é arisco e o único jeito que consigo dar remédio pra ele é misturando com alguma comida que ele goste, o que não é o ideal, pois antibiótico é melhor quando é dado puro, direto na boca, mas como eu faço isso, meu Pai??? O bichinho falta ter um treco de tanto que fica desesperado quando eu tento dar o remédio na boca dele, tenta fugir e me morder e ainda cospe tudo e eu fico sem saber se ele engoliu ou não! Oh, vida...! É bom que quando eu for mãe eu já vou estar bem acostumada com essas coisas, pois esses meus animais me dão uma trabalheira que só eu sei! rs!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meus filhotes

Hoje deu vontade de fazer um post falando dos meus atuais filhotinhos. Digo atuais porque já tive outros que já viraram anjos, e provavelmente ainda terei outros, já que não consigo ficar sem animais em casa, esses bichinhos fazem da minha vida mais feliz!

Evangeline

Completou 4 meses ontem, está tão sapequinha! É a alegria da casa! Precisam ver como ela faz de tudo para chamar nossa atenção quando não damos bola pra ela... parece criança! Adora brincar de correr, dá umas carreiras que ninguém acredita, e dá pulinhos no ar quando está feliz! Uma graça! Outro dia estava tão empolgada brincando pela sala que pisou sem querer na sua caixinha de xixi e ela voou, virou, espalhou cocô e xixi pelo chão todo, imaginem minha felicidade nesse momento. E ela ficou me olhando com a maior cara lavada. Quando quer fazer pirraça faz xixi no sofá, e sai correndo porque sabe que vamos brigar com ela. Adora um colo e AMA que façam carinho na sua cabeça, e dá lambidinhas de agradecimento de volta. Adora dormir no sofá ao nosso lado, e fica atrás da gente o tempo todo. É gulosa igual eu, se deixar come o dia todo, auhauahua.


Gaspar

Nosso ratão, nosso bichinho anti social. Completa 2 anos agora no fim do ano (não sei o dia em que ele nasceu), e até hoje não confia totalmente na gente, só deixa eu passar a mão nele, e mesmo assim se eu der bobeira ele me morde. É muito traumatizado da época em que era rato de laboratório, tadinho. Porém o Gaspar é um rato SUPER obediente e bonzinho. Deixo ele em cima da cama no quarto de hóspedes solto, com a gaiola aberta em cima da cama (coloco um plástico pra forrar a cama e proteger do xixi), e ele não sai de lá, nunca saiu. Fica lá, bonzinho. E quando queremos que ele entre na gaiola, é só mostrar a gaiola pra ele que ele entra. Também adora comer, come todas as frutinhas que damos pra ele, adora sua ração, e adora um carinho no pescoço, mas só quando está afim, não deixa eu pegar nele quando eu quero, é quando ele quer.

Emília

Nossa hamster síria, nosso docinho de côco! Ela é nosso xodó, nosso amorzinho, é tão boazinha, mas TÃO boazinha que chega a dar dó! Confia na gente de olhos fechados, e gosta da gente de verdade, demonstra isso, o que é a coisa mais linda! Dorme no nosso colo, adora carinho, adora andar na sua bolinha pelo chão. Está com 1 ano e 7 meses aproximadamente, e há quase 1 mês estamos tratando-a contra uma infecção uterina (problema comum em fêmeas que não procriam). O primeiro antibiótico não resolveu o problema e ontem, no retorno com o veterinário, decidimos começar outro antibiótico, dessa vez via oral, e continuar tentando o tratamento. Ela está resistindo bravamente, é uma guerreira! Aguentou mais de 10 dias de antibiótico via subcutânea, eu aplicava a injeção nela 1x ao dia, e mesmo não gostando ela deixava, tadinha. Está bem melhor, comendo bem, engordou um pouquinho, está mais animadinha. Mas sei que há chances grandes dela não se curar dessa infecção através de medicamentos, e aí a única opção é a cirurgia, que é provável que ela não resista. Estamos tentando ser otimistas, mas também estamos curtindo cada momento com ela, pois não sei até quando ela estará com a gente. A Emília sempre teve uma saúde ótima, se não fosse essa infecção acredito que ela viveria muito ainda ao nosso lado. Isso me deixa muito triste. Mas nossa lindinha está lutando muito para se curar! Vamos ter fé!

Beijos pra vocês!
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