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quarta-feira, agosto 03, 2011

Das férias...

Não me consigo desligar totalmente das coisas que deixei para trás. As novas tecnologias são muito giras e tal mas também são altamente perversas.

Assim sendo, estou mortinha pela próxima semana em que mudo de aldeia e não há nova tecnologia que resista. No alto do monte não há rede de telemóvel a menos que subamos um penedo e façamos o pino ao mesmo tempo e internet é coisa que não existe a menos que tenhamos um modem e ligação à PT.

Mas até lá, já se sabe... e sempre vou postando mais umas fotos de mergulhos que esta tarde ainda souberam melhor pois tivemos a companhia das primas Inês e Raquel.


Só era dispensado o azar da Joana ter partido um dos dentes da frente (e nem sequer foi num mergulho, foi a levantar a cabeça ao chegar à beira da piscina que mediu mal a distância e bateu com o dente na parede). Se alguém conhecer um bom dentista pediátrico por Lisboa, agradeço a dica.

terça-feira, junho 28, 2011

Acidentes de viação...

Hoje a morte de um jovem famoso após um acidente de viação é notícia de última hora. Hoje faz 5 anos que ia perdendo pela segunda vez um irmão num acidente do mesmo tipo. De hoje a pouco menos de um mês faz onze anos que perdi o meu irmão da mesma forma.

Tinha 22 anos, acabado o curso nesse dia e saído de casa depois do jantar e de chinelos de praia para passear o cão.

No dia seguinte eu esperava a família em minha casa para continuarmos a comemorar o fim do seu curso. Ele ia finalmente gozar qualquer coisa parecida a férias antes de pegar ao trabalho que já o esperava. Tinha uma namorada e o futuro era já planeado a dois. Em vez disso recebi uma chamada a dizer que ninguém sabia do meu irmão. A carne ficou na bancada a descongelar.

À porta do prédio encontrou um amigo de infância que também tinha vindo passar o fim-de-semana a casa e que o convidou a ir dar uma volta com ele ao quarteirão para lhe mostrar o seu carro novo. Parece que não queria ir porque estava cansado e de chinelos, mas o (nosso) amigo lá o convenceu e foi. Ficámos a saber disto tudo no dia seguinte graças ao vizinho cusco do prédio da frente que nunca larga a janela e ouviu a conversa toda.

A meia-dúzia de quilómetros de casa um carro ao ultrapassá-los dá-lhes um toque na traseira, o carro entra em despiste e embate contra uma árvore abraçando-a com o lado do condutor.

O nosso amigo morreu horas depois, após várias cirurgias. O cão morreu no local. O meu irmão ficou em morte cerebral com um único lanho na testa. Levavam os dois cinto. O homem que lhes bateu chamou a polícia mas ficou a ver tudo de longe sem se identificar. Desconfia-se que estaria alcoolizado ou sob o efeito de outras substâncias mas não há como provar nada. Até a forma como decorreu o acidente é uma suposição porque embora tenhamos acabado por descobrir o carro e provado a sua ligação ao acidente foi impossível, sem testemunhas que tivessem visto o acidente do princípio ao fim, formalizar uma acusação e o caso foi arquivado.

Só descobrimos o seu paradeiro muitas horas depois do acidente, já passava da hora do almoço. Morreu três dias depois no momento em que eu chegava ao hospital, para o ver durante uns minutos na única visita permitida, numa segunda-feira dia 17, numa réplica perfeita do que tinha acontecido com a minha mãe precisamente três meses antes. Tal como três meses antes, voltei para casa para esperar o meu pai e lhe dar a notícia. Como três meses antes, tive de voltar a dizer à minha irmã de apenas 14 anos que tínhamos perdido mais um de nós.

Se andam na estrada tenham cuidado. Se andam na estrada e têm cuidado, não descurem a falta de cuidado dos outros. Se andam na estrada e têm cuidado com o que fazem e com o que os outros fazem tenham na mesma atenção, porque mesmo tendo cuidado e não havendo ninguém à nossa volta, é muito simples ver o filme da nossa vida passar-nos à frente dos olhos, em apenas um segundo.

Nós não somos imortais. O amanhã não é garantido. Pensem nisso quando ligarem o carro da próxima vez.

terça-feira, abril 12, 2011

Não ando em maré de sorte...

São quase duas da matina e estou à espera que uma demo de um software que nem sei se consigo comprar porque não descubro como o fazer, me diga se dá para recuperar ou não o último mês de fotos nossas.

Apaguei - só posso ter sido eu - a pasta deste ano sem dar conta. Estou aqui quase a bater-me a mim própria. Não por ter apagado a pasta, mas porque tenho backups duplos de todos os trabalhos que faço, e, das nossas fotos tenho apenas um e nem sequer tem o último mês actualizado.

Se perco este mês, perco registos muito importantes. São apenas fotos dizem vocês. São muito mais do que isso, sei-o eu.

Raios.

segunda-feira, maio 31, 2010

Conclusões de dois dias sem tala...


AU!
Mas se na sexta mal cobrava a ponta dos dedos, agora já quase que toco com as pontas dos mesmos na palma da mão.
Ainda tenho um longo e doloroso caminho pela frente mas sei que vou ter a perseverança e a tolerância à dor necessárias para recuperar a funcionalidade da mão.
Perdi bastante músculo - tenho um buraco na palma da mão agora disfarçado pelo inchaço resultante do esforço - e grande parte da mobilidade dos dedos e pulso. Resta-me pedir que o esforço seja recompensado e que não tenha uma cirurgia à minha espera no final do caminho.

quinta-feira, maio 20, 2010

Hoje foi dia..

de Junta Médica.

Fui para lá sem saber muito bem o que encontrar. Todos os casos que conheço, envolvem sempre uma atitude por parte destes médicos muito pouco simpática, tendo inclusive chegado ao cúmulo de quererem que alguém com um cancro em fase terminal regressasse ao trabalho.

Por isso, lá fui sem saber bem o que ia ouvir.

A consulta estava marcada para o 12h20 e antes dessa hora já estava despachada. Duas médicas receberam-me de forma simpática, analisaram os meus exames e relatórios, espantaram-se com a fractura, ficaram incrédulas ao perceber que tinha andado a fazer a vida normal durante os primeiros quinze dias - não percebem como é que aguentei as dores - e recomendaram-me todos os cuidados que os outros médicos já tinham recomendado.

No final, sai de lá com um papelinho que comprova a minha incapacidade por tempo indeterminado.

E para mim isto soa-me pior que me tivessem dito que tinha de me apresentar ao serviço em tal dia. Que belo trinta e um fui eu arranjar.

terça-feira, abril 13, 2010

45 dias...

São os dias em que tenho de ter a mão imobilizada SE eu me portar bem e não usar a mão, não tirar a tala nem mexer os dedos. Ou seja, será mês e meio a fazer apenas o que conseguir fazer só com uma mão.

E se na quinta achei que o médico estava a exagerar quando me queria mandar para casa depois de estar a trabalhar e a fazer a minha vida normal há quinze dias e insisti para continuar a trabalhar até ter a opinião do ortopedista, hoje sai de lá com o papelinho mentalizando-me que ou curo isto como deve ser agora ou estou literalmente tramada.

Acho que vou começar a organizar uns almoços cá em casa. A malta que não se importar de lavar a louça tem prioridade.

quinta-feira, abril 08, 2010

E se ao fim de quinze dias...

descobrir que aquela queda que deu a fazer snowboard e que lhe deixou a mão com o triplo do tamanho e toda negra não foi apenas mais um valente entorse, não é Impulse. É porque andou os mesmo quinze dias com a mão partida.

Mais precisamente uma fractura do quarto metacarpo. Grande. Praticamente alinhada, mas não totalmente. Sempre a trabalhar, a conduzir (e metade da viagem de regresso fui eu que conduzi) e a fazer tudo quase como sempre fiz. Com dores claro, mas suportáveis.

É isso, andei quinze dias com a mão partida. Com a mão partida de uma forma que o médico nunca viu.

Amanhã tenho consulta de urgência e estou pela primeira vez a enfrentar um dos meus maiores medos desde que comecei esta aventura. E se eu não puder mesmo fotografar? É que neste momento a recuperação total da mão está comprometida.

Nem quero pensar...

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Nós por cá...

O miúdo continua a precisar de um corte de cabelo urgente (mais uns dias e consigo fazer-lhe tótós), a miúda começou a primeira ronda de testes do 2º período (e não consigo de me sentir um bocadinho culpada por não ter estado no fim-de-semana a ajudá-la nas revisões), eu fico por casa a resolver as entorses que fiz nos ligamentos cruzados dos dois joelhos (e que me obrigam a repouso o-mais-absoluto-que-conseguir nos próximos quinze dias) e o pai nem sabe para onde se virar entre o trabalho e o servir de motorista.

Tudo normal portanto... ou então não.
(La Covatilla, Espanha)

domingo, julho 26, 2009

É meia-noite e estou a fazer caldeirada...

O dia hoje saiu todo ao contrário. Almoçámos às seis da tarde, ele só foi dormir bem depois das dez e eu estou a fazer agora o que tinha destinado para o almoço. Mas pelo menos, da sesta da tarde que todos fizemos, ganhámos um filho bem-disposto, cheio de fome, que insiste em fazer tudo sem ajuda e que se não fosse o braço ao peito diríamos que não se tinha passado nada com ele. Ainda bem.

sábado, julho 25, 2009

Hoje...

seria a última aula de natação que o Miguel fazia com o pai. A partir da semana que vem estamos de férias e depois já começa a ir às aulas sozinho. E porque era a última e eu queria registar estes momentos dele e do pai - que as últimas fotos que devo ter dele nas aulas devem ter pelo menos um ano - lá pedi a autorização necessária para o fotografar nas aulas que é sempre coisa complicada e cheia de condicionamentos.

Mas não fomos à piscina e a memória da felicidade dele nestas aulas ficou por registar em imagens. Estávamo-nos a preparar para sair quando o telefone tocou. Eram os avós a dizer que o Miguel se tinha queimado na mão com a tigela de leite do avô. Foi o António que falou com eles e o pelo que descreviam, minimizámos o acidente. Demos as indicações do que deviam fazer até chegarmos, peguei numa pomada própria, e lá fomos nós sem pressas e cheios de sono buscar o miúdo para a aula de natação. Quando saí do carro e comecei a subir as escadas reconheci-lhe os gritos de dor. A seguir, a única coisa que queria era chegar o mais depressa ao hospital.

Agora dorme, tranquilo. Mas na mão direita tem queimaduras de 1º e 2º graus que vão precisar de alguma atenção nos próximos tempos. E em vez do dia de hoje ficar marcado por sorrisos, fica marcado pela recordação de outro dia como este em que entrámos hospital adentro com as mesmas pressas.

sexta-feira, junho 05, 2009

Qual a melhor maneira de acabar uma sexta-feira?

Cada um há-de ter a sua, mas parece-me que esta não é uma delas. E para os males de humores, usam-se os remédios que se conhecem e como tal salva-se o dia com umas destas:Tenho os pés no céu.

segunda-feira, novembro 26, 2007

O fim-de-semana...

prometia. A Joana ia passar o sábado com os padrinhos e o Miguel com os avós, por isso tínhamos tempo para dar andamento a umas quantas coisas que tínhamos pendentes. Depois, iam ficar os dois a dormir nos avós enquanto nós íamos jantar fora com amigos (e só de pensar que no Domingo ia poder levantar-me à hora que queria, salivava de expectativa). Os planos deles mantiveram-se, agora os nossos... Sábado de manhã. Pequeno-almoço em família com o sol a aquecer-nos pelas vidraças da cozinha. De repente, uma vontade de fazer xixi leva-me para junto dela. Vou tirá-la do banco alto da cozinha que ela já sobe e desce tão bem mas, porque mimo é a palavra de ordem nestes momentos, um colo de mãe é sempre um bom elevador. Estico os braços para ela, ela estica-se para mim, e tomo-a no colo. Tomo-a a ela no colo e ao banco no pé. Cai certeiro no meu dedo grande e a dor atroz faz-se logo sentir. Fujo da cozinha porque me apetece dizer todas as asneiras que sou incapaz de dizer e, que mesmo assim, não disse. Esmurro o sofá, mordo as mangas do pijama. Todos assustados, ela principalmente, e eu sem ser capaz de a sossegar. Não parti o dedo, mas duplicou de tamanho e agora tem umas cores assim entre o negro e o violeta, passando pelo verde. Não consigo apoiar o dedo no chão e por isso hoje para vir trabalhar tive direito a motorista. Toda aquela agitação que prevíamos para o fim-de-semana, foi substituída por duas tardes de ronha no sofá, aquecidos pelos abraços e um edredon quentinho, embalados no sono pelos diálogos das séries que víamos ao mesmo tempo que dormitávamos. Um fim-de-semana de descanso como já não tínhamos há muito tempo. E, se não fossem as dores excruciantes, quase que era tentada a dizer que tinha compensado ter levado com o banco no pé para ter direito a um fim-de-semana destes.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Nada como...

começar a manhã com o som de uma carrinha de caixa aberta a bater-nos no muro da frente. Um muro partido e portões de acesso à garagem presos por guita. Muito bom.

segunda-feira, julho 23, 2007

Ele...

está melhor.

A recuperação está a ser boa e ele anda como se nada fosse.

Apenas as mudanças de penso lhe são custosas (e mesmo assim, aquele menino colabora e deixa-se ficar quieto o tempo todo. É o meu herói)

Que bom.

sexta-feira, julho 20, 2007

Ele pode ter um braço ao peito...

mas se o quero apanhar estático tenho de usar o flash. Nunca gostei tanto de fotos arrastadas como hoje!

O pior já passou...

As queimaduras são todas superficiais e mesmo tendo várias de segundo grau na mão, dedos e braço o prognóstico é o melhor possível. Agora só temos de conseguir que o rapaz ande sempre de braço ao peito bem levantado (hahaha esta é tãaao fácil de se fazer) e durma com o braço na vertical (conseguida à custa de muitas almofadas e da vigília da mãe). Vai fazer pensos diários até terça-feira e depois tem consulta com o pediatra para reavaliação e indicação de novos cuidados. Felizmente, saímos desta com um susto valente mas sem consequências de maior. A cicatrização prevê-se fácil e à partida, com os cuidados certos, não ficaram marcas. Obrigada a todos pelas palavras que me fizeram chegar de tantas maneiras. Obrigada mesmo. [e o que dizer de todo o atendimento da Estefânia a não ser excelente? Todo o pessoal, desde administrativos a médicos, foram impecáveis, sempre atenciosos e de uma rapidez fantástica.]

quinta-feira, julho 19, 2007

Não acontece só aos outros...

Antes do ir buscar andei de volta da casa, adiantei o jantar e fiz a base da sopa dele. Não gosto dos miúdos na cozinha por isso faço o máximo que posso sem eles comigo. Quando chegámos a casa, perdemo-nos em brincadeiras e mimos, enquanto a sopa finalizava. Como me pedia papa sem parar, desliguei a sopa já pronta, dei-lhe uma passagem com a varinha mágica só para desfazer grosseiramente os espinafres e tirei duas conchas para o prato dele. Pousei, e tratei de dividir o resto em tupperwares para congelar. Ele andava a brincar com umas colheres à entrada da cozinha e não se calava que queria papa. Viro-me para pousar a panela no lava-louça e ele vira o prato da sopa sobre ele. Choro, gritos e só lhe vejo o braço, mão, perna e pé todos vermelhos. Agarro nele, puxo a torneira do lava-louça e abro no máximo por cima de nós. Ele chora, ele grita e não consigo acalmá-lo. Vejo como é que está a pele e corro a buscar o telefone. Enfio-me na casa-de-banho e encharco uma toalha turca em água fria e coloco-a por cima dele. Grito, por cima dos gritos dele, ao pai que venha depressa. Volto à cozinha e coloco-o novamente sob a água corrente enquanto ligo para o Pediatria 24. Ele chora, ele grita e eu continuo sem o conseguir acalmar. Embrulho-o novamente com a toalha turca e preparo uma mala com fraldas, água, leite, bolachas, uma muda de roupa e um pijama. Ele chora, ele grita. Saio para a rua para ver se o consigo acalmar com os cães. Esperamos ao pé do carro pelo pai, sem que ele pare de chorar. De gritar. O pai chega e voamos na direcção do hospital. Chegamos, entramos, somos atendidos e voltamos a sair em apenas vinte minutos. Ficou com queimaduras de 1º e 2º grau no braço todo e na mão. Saímos na condição de manter vigilância e alguns cuidados durante a noite e voltarmos de manhã para novo penso e reavaliação, caso contrário ficaria internado. Agora dorme e eu finalmente permito-me tremer com o sucedido. E só penso na frase mais repetida pelo pediatra deles: Cuidado com os acidentes! Cuidado com os acidentes! Cuidado com os acidentes!

quinta-feira, abril 12, 2007

Resultado da peritagem

PERDA TOTAL Desaparecimento do veículo seguro ou destruição do mesmo quando se verifique uma das seguintes situações: a) a reparação seja possível, mas o seu custo exceda o valor seguro do veículo; b) a reparação não seja materialmente possível ou tecnicamente aconselhável, de modo a cumprir com os requisitos de segurança. Vou ter saudades do meu carrinho... o meu primeiro carrinho...

quinta-feira, abril 05, 2007

2007...

definitivamente não é o nosso ano.

Bastou um segundo, para perder o controle do carro e despistar-me. Não ia em excesso de velocidade, nem havia trânsito, nem as condições climatéricas eram adversas. Nada. Era manhã cedo, quase não haviam carros e eu ia placidamente a apreciar a manhã que nascia, enquanto planeava o meu dia. Um segundo e só vejo o separador central à minha frente.

Um segundo e desta vez não houve raciocínios elaborados para ninguém. Um segundo e guinei o volante com o susto. Um segundo. Bati com a traseira e a partir daí o carro saiu disparado sem controlo possível, cruzando as três faixas de rodagem, embatendo de frente nos rails laterais e só parando uns bons metros à frente. Bastou um segundo. Depois foi o aparato todo: polícia, brigada de trânsito, bombeiros e ambulância. Como bati com a cabeça, fui levada ao hospital por medida de prevenção, mas fora uma ligeira dor de cabeça está tudo ok.

Um segundo.

E eu só gostava de saber o que é que se passou.


Adenda: Eu ia sozinha, e estou bem (tanto que vim trabalhar depois de ter saído do hospital). A única coisa que me incomoda neste momento é este sentimento de não perceber o que é que se passou. O carro ficou em muitíssimo mau estado, mas essa chatice guardo-a para a seguradora que é para isso que pago.

quarta-feira, junho 28, 2006

Num segundo...


estamos bem, no outro...

A irresponsabilidade de uns, pode ser devastadora para outros. Mais uma vez o meu pai correu para o hospital sem saber o que esperar. Eram cinco os ocupantes do carro da minha irmã. Eram cinco famílias em sufoco.

Tudo se passou ontem à noite quando um carro, cujo condutor não respeitou um sinal vermelho, embateu de frente no carro da minha irmã (ela não se lembra de nada, apenas de ter arrancado quando o sinal abriu).

O resultado está à vista. O carro vai para a sucata mas o que importa mesmo é que a minha irmã e os amigos, escaparam apenas com traumatismos, pernas e cabeças partidas, e pouco mais. A minha irmã ficou sob vigilância no SO das urgências até ao final do dia de hoje, mas felizmente já está em casa. Agora é esperar que o tempo sare as feridas e apague as memórias que avivou.

A todos os que me mostraram que estavam aí, o meu muito obrigada.