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quinta-feira, outubro 10, 2013

Dez do Dez...

Daqui a três dias a minha miúda gira faz dez anos e daqui a uma meia dúzia de dias, espero poder dizer finalmente que as minhas obras acabaram.

Durante este tempo em que andei absorvida pela vida real, recebemos notícias terríveis e tivemos boas surpresas, e se por vezes me parecia que o tempo não andava, outras houve em que nem dava conta da velocidade a que corriam os dias.

Por vezes a vida engole-nos e mastiga-nos até não termos mais forças e é aí que temos de tomar uma decisão. Ou deixamos que ela nos engula, ou respondemos à letra.

Afastar-me foi a minha forma de não ser engolida, e independentemente do que se passou, o importante é que já não me sinto mastigada.

E a modos que, hoje, pareceu-me um bom dia para voltar. Aos poucos, devagarinho, pé ante pé, mas segura da decisão.

Olá!

(a estreia do lava-louça, dois anos e meio depois de começarem as obras)

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Pouco a pouco...


Pouco a pouco, seguimos em frente. Mesmo com tanto passo para trás, o que importa é ir avançando e de preferência para frente.

É assim que chegamos a esta foto. A estreia de um frigorífico com uma garrafa que aguarda por ser aberta há dois anos.

É provável até que esteja estragada quando finalmente o dia pelo qual ela aguarda chegar, mas até lá, ela ali está à nossa frente sempre que formos buscar a manteiga para o pão, ou o leite, ou a sopa, para nos lembrar que por mais longo, sinuoso e esburacado que seja o caminho, no final iremos ter um motivo pelo qual celebrar.

Basta esperar e não baixar os braços.

quinta-feira, novembro 22, 2012

Dois anos depois de mais um primeiro dia do resto das nossas vidas...

dois anos, começávamos umas obras muito desejadas e necessárias, cheios de confiança numa equipa que nos foi altamente recomendada e que mostrava uma forma de agir que não nos era nada familiar da nossa experiência.

De novembro a abril morámos em apenas dois quartos de uma casa esventrada que tentávamos manter com o menos pó possível. Num quarto encaixamos cozinha, escritório, sala e casa de jantar, no outro as camas e não foram poucos os dias de inverno que ficámos apenas com acesso pela rua à wc onde nos lavávamos a nós, à louça e à comida.




Fomos vivendo estes dias com uma grande tranquilidade até ao momento em que tudo começou a seguir um caminho totalmente inesperado (por nós e até por quem nos recomendou a equipa).

Não adianta grandes pormenores. A partir de um certo momento os erros e o mau profissionalismo foram demais e tudo acabou com eles a abandonarem a obra deixando-nos a braços com uma casa inacabada e cheia de problemas (alguns muito graves, como por exemplo uma fuga de água numa parede) por resolver.

Recorremos a uma advogada para tentarmos resolver esta situação fora dos tribunais (porque desta vez, e graças às experiências que já tínhamos tido, quisemos que tudo estivesse devidamente registado para podermos usar legalmente em caso de problemas) e andámos mais de um ano enrolados em más vontades e deixa andar. Como não avançámos nada e a situação da casa ia-se degradando (além de nós próprios estarmos cada vez mais saturados com a situação). Decidimos avançar para o tribunal, já que a bem não se resolvia nada, mas foram mais uns meses a sermos enrolados por quem não esperávamos.

Hoje faz dois anos que começaram a realizar-nos um sonho que virou pesadelo. Hoje faz dois anos que vivemos numa casa em obras, com uma aproximação a cozinha que vai ganhando aqui e ali pequenos upgrades (como o dia em que voltámos a ter o forno, ou que descobrimos no ALDI uma placa de indução portátil ou comprámos uma máquina de lavar louça porque já não aguentávamos mais lavar a louça no chuveiro), sem jardim, ainda com vários problemas e longe de estar acabada mas mais casa e mais perto do sonho que tínhamos há já vários anos.


E há dias que custa olhar para isto. Há dias que nos sentimos culpados por fazer os filhos passar por isto. E custa saber que infelizmente não podemos confiar nos outros como sabemos que podem confiar em nós. E que todos à nossa volta, família, amigos, colegas, conhecidos, clientes, sofrem com o nosso desalento, têm menos de nós, e falhamos muito mais do que queremos.

E depois, sinto-me agradecida por ter gente à minha volta que nunca desistiu de nos apoiar. De perguntar como estamos. De nos oferecer um jantar quando não o podíamos preparar convenientemente. De nos cuidarem da roupa enquanto não o pudemos fazer. Sem que tivéssemos de pedir. Feito apenas pela vontade genuína de nos darem a mão num momento menos bom.

E assim do nada, descobrimos que o chão que nos parecia ter fugido dos pés afinal estava lá porque surge algo que esse sim, nos atira do abismo, que nos obrigada a relativizar, que nos relembra da importância de saber esperar, e, que nos mostra que uma casa é apenas uma casa, as coisas são apenas coisas, e que ter de continuar encher o tacho e lavar a salada no lavatório é apenas, há-de ser apenas, um contratempo temporário.

A todos os que estiveram (estão) sempre lá de uma maneira ou de outra, da forma como podiam, o meu mais profundo obrigada. Aos que têm esperado por mim, perdoado as minhas próprias falhas e percebido que se não estou é porque não conseguido estar, obrigada.

Ao país e ao sistema de justiça que temos que permite aos incumpridores se escapem, que mostra que a justiça é só para os ricos, que fazer tudo by the book é só para os parvos e que o mundo pertence é mesmo aos espertos, e, aos espertos que se aproveitam dos que neles confiam, vão-se lixar.

Aos amigos que afinal só são amigos quando a mão e os convites são estendidos na sua direção, temos pena, já foram.

Um dia destes vamos ter o nosso sonho realizado e tudo vai parecer menos mau, eu sei que a lição que tiramos desta experiência foi bem aprendida, mas se pudesse voltar atrás dois anos neste preciso momento, com o que sei hoje e pudesse fazer tudo de forma diferente, voltava. Sem qualquer sombra de dúvida.

sexta-feira, novembro 02, 2012

Tirar o dia...

Ontem tinha tirado o dia para estar com amigos mas acabou por ser dedicado apenas aos seis de casa. As estrelas pareciam alinhadas em fazer-me ter tempo para pensar na minha vida atual, no meu dia-a-dia, no meu tempo para os de quem gosto mas, acima de tudo, no meu tempo para mim (que isto de se trabalhar sete dias por semana - mesmo correndo por gosto - não mata mas mói) porque ao contrário do que alguns sentem (não totalmente sem razão) a última da lista das prioridades sou, na verdade, eu própria.

Assim sendo, ontem tirei o dia. Sem sentimentos de culpa, sem pensar no que estava a atrasar ainda mais, só porque eu mereço.

Começámos o dia os quatro nas águas da Prainha, para a melhor manhã de surf que a minha curta experiência a praticar o dito conheceu. É engraçado como eu encontro nos desportos ditos radicais (como o surf ou o snowboard por exemplo) uma fonte de serenidade imensa. São desportos exigentes a nível físico, que me fundem com a natureza e a sua paz, que me ocupam o cérebro com o aproveitar do momento e que me devolvem o bom humor que tantas vezes me parece querer fugir.


Depois de um almoço composto por água, fruta, donuts e pães de chocolate, e de umas compras antes de voltarmos a assentar arraiais em casa, brincámos. Eu tento sempre atraí-los para as brincadeiras simples. Daquelas que não exigem grandes coisas para nos divertirmos. A tecnologia, é gira, é útil mas também pode ser altamente castrante quando começamos a não ver para além dela. E como diz o ditado: é de pequenino que se torce o pepino.


Passado um bocado, os miúdos saíram para uma volta pela vizinhança mais próxima a pedir o pão-por-Deus. Chegaram de sacos cheios e ostentavam sorrisos gigantes na cara. Quiseram ir até mais longe, até à casa dos padrinhos dele, por isso pegámos nos cães e lá fomos os seis, num passeio pelo bairro, por mais ruas que as necessárias, sem pressas e com muita lata pelo caminho (que confesso muito me espantou, que conhecendo-lhes a vergonha, nem sei como tiveram coragem de tocar a tantas campainhas e falar com tanta gente diferente).



As reações ao toque da campainha eram diversas e desde conversas animadas a semblantes fechados tiveram de tudo um pouco. Os sacos iam-se enchendo com fruta, doces, bolachas, latas de coca-cola (adorei a genialidade com que algumas pessoas desenrascaram uma oferta, só por terem gostado de os ver pedir o pão-por-Deus) e até doces chineses.

Depois do jantar a descoberta do Crocodilo Dundee a passar na tv e a estreia deles nos filmes "de crescidos". A Joana ria com as tiradas do "Crocodile" Dundee, o Miguel impressionava-se pela dureza do ator principal e com as paisagens australianas.


Foi um dia bom. Deliciosamente e simplesmente, bom.

sábado, setembro 15, 2012

Eu hoje saio à rua...

Eu hoje vou à manifestação não porque goste do nome com que a batizaram (que por acaso não gosto), nem porque seja fixe ir gritar uns nomes feios a alguém (que não chamo nem aí, nem nunca), ou que ache que basta sair para a rua reclamar sem ter noção se existem alternativas e das consequências (porque não).

Mas sair para a rua hoje significa, para mim, que não estou de acordo com o que estão a fazer e que quero
 que parem de nos assassinar a esperança, de lapidar o presente e de empurrar para a miséria quem já nada tem.

Eu tenho um trabalho por conta de outrém no qual estou constantemente a sofrer cortes que por muito inconstitucionais que sejam, são validados por mudanças cegas da lei e ditados pelas vontades de alguns. Eu tenho um trabalho por conta própria pelo qual sou coletada ao contrário da maioria da minha concorrência direta que nem dados concretos põe nos seus sites e afins para não serem identificados. Pago por cada um deles e sinto-me cada vez mais um troll por causa disso.

Eu não tenho créditos com instituição nenhuma e pago todos os compromissos que assumo a tempo e horas e contando apenas com o dinheiro que já existe, e até podem dizer que tal exercício não passa de economia e gestão de dona-de-casa, mas se calhar era o fazia falta ao país: menos ambição, mais pragmatismo.

E eu não estou para continuar a sacrificar-me a mim e aos meus filhos para que os grandes continuem grandes (ou maiores ainda) e os que nos meteram nesta situação (os que lá estão agora e os que lá estiveram) continuem impunes. Eu quero uma mudança. Eu quero que parem. Eu quero que os mesmos que foram colocados pelos votos de outros que não eu se sentem com os restantes e pensem a sério nas consequências reais dos seus atos e decisões.

E não vou ficar à espera que surja aí um movimento cívico cheio de alternativas para dizer ah agora sim, vou dizer o que penso. O que é preciso é que os que lá estão olhem para a realidade e se deixem de demagogias. Eu hoje vou porque quero dizer basta, para além do mural do facebook. Mesmo que para isso tenha de desperdiçar uma tarde de praia, ou de trabalho.





E sei que muitos dos que não concordam com o que se passa não vão lá estar, e compreendo até os motivos de alguns, mas gostava mesmo muito que hoje fossemos muitos.





Porque já chega.

A única coisa de que gosto no fim das férias grandes...

é que nos permite sem grandes resistências e com base nos problemas do ano anterior, estabelecer novas regras e rotinas que nos vão (esperamos nós) facilitar a vida até às férias grandes seguintes.

E este ano, parece que finalmente acertámos em cheio.

quinta-feira, setembro 06, 2012

Sobre o quadro de comportamento...



Esta foto é do primeiro quadro que lhe fiz. Na altura ele fez um disparate que (para nós) foi tão grave que a primeira coisa que me saiu da boca é que estava de castigo um mês, o que é um verdadeiro exagero para uma criança que tinha cinco anos na altura.

Logo a seguir ao castigo e depois dele estar mais calmo, levei-o comigo para fazer o quadro que colei no meu escritório. Tirei uma folha A4 normalíssima da impressora, peguei na caneta que estava mais à mão e tracei uma tabela de cinco por seis onde apontei o dia do mês respetivo, ao mesmo tempo que lhe explicava o objetivo e as regras: cada quadrado correspondia a um dia do castigo que, conforme iam passando, eram marcados com uma cruz para haver uma noção visual do tempo, e, combinámos que se ele conseguisse chegar a metade do tempo sem se portar mal lhe retiraríamos o castigo.

Nessa altura, lembrei-me de pedir a opinião à minha querida Rita dos baguinhos e ela deu-me umas dicas valiosas sobre os pormenores que podem fazer a diferença, como por exemplo:
-  a importância de o incluir no preenchimento do quadro - e foi por isso que no primeiro quadro, no lugar das cruzes surgiram autocolantes personalizados por ele;
- a valorização do bom comportamento premiando-o pelo mesmo - coisa que eu achava que não seria correta pois pensava que o bom comportamento devia ser tomado como norma e que a norma não devia ser premiada (com algo mais que elogios, entenda-se);
 - o agir no imediato - ou seja, se ele num dia se portar menos bem é nesse dia que se deve aplicar o castigo combinado;
 - ajudá-lo a deitar cá para fora o que o levou a portar-se dessa maneira - isto foi uma coisa que sempre fizemos com ambos. Depois de cada momento menos bom, e depois de estarem mais calmos, conversamos sobre o que se passou, o que eles sentiram e explicamos porque é que esse tipo de comportamento nos magoa, não de forma física mas no coração de mãe/pai;
- ter as rotinas mais definidas no dia-a-dia ajudam a controlar essa impulsividade - não significando isso que não haja lugar para a quebra de rotinas, de preferência no fim-de-semana; e,
- a importância do pai e da necessidade de existirem momentos e projetos só deles os dois.

Com estes conselhos, adaptámos o quadro ainda mais à nossa realidade e é esta possibilidade, a de fácil adaptação às necessidades e realidades de cada um num determinado momento, que é para mim uma das maiores vantagens deste método, além de que é eficaz e simples de seguir.

Os quadros que fizemos a partir daí nunca foram exatamente iguais, nem os castigos ou os prémios, e, confesso, estes últimos dependem muito do que nos ocorre e do que é possível fazer no momento (ie, se estamos de férias não podemos agir da mesma forma que agiríamos se estivéssemos em casa, por exemplo) no entanto, a base de partida é sempre a mesma.

Basicamente é isto. Se tiverem dúvidas ou questões, avancem que eu posso ter saltado alguma parte importante e nem me ter apercebido.

sexta-feira, julho 27, 2012

Hoje...

é o último dia dele* no pré-escolar.

Hoje, é o último dia que tenho um filho no pré-escolar.

Hoje, eu queria ter tirado uma foto para registar este facto, para ilustrar este post, mas para não variar as manhãs são sempre ao contrário, sempre com alguma coisa a ficar para trás, sempre com uma boa dose de correria à mistura à hora de saída por mais cedo que acordemos todos.

Hoje é o nosso último dia de cookiescola, mas nem nós deixamos a cookiescola para sempre, nem a cookiescola nos deixa e este dia é apenas o fechar de um capitulo e o começar de outro.

Assim sendo, a foto que não fiz e queria ter feito, surgiu a meio da manhã e aqui está ela, a ilustrar este facto, este post, porque nestas coisas não há palavras que se comparem à força de sorrisos misturados.


Porque há colos que duram para sempre. E o nosso coração transborda de afetos.

Hoje é, definitivamente, uma sexta-feira fantástica que não se vai esquecer.



* a escola não fecha, ele é que vai de férias e só regressa em Setembro.

terça-feira, junho 19, 2012

teste, 1, 2, teste, som...





O ikea agora também vende kits de ervas aromáticas. Eu achei piada, mas achei ainda mais piada às caixinhas de lata que servem de vasos (e para as quais já imaginei mais umas quantas utilidades). Depois achámos piada à "terra" em pastilhas e ao que acontecia quando a hidratávamos com chá (tinha sobrado, estava à mão e não valia a pena o desperdício certo?).

Será que daqui vai nascer mesmo alguma coisa, ou acontece-me como a mais velha e o manjerico?

quinta-feira, junho 14, 2012

Euro2012...

Uns ficam agarrados aos ecrãs das tv's, outros aproveitam para despachar mil pendentes, outros brincam em piscinas de bolas, e outros recuperam da noitada das marchas.


sexta-feira, maio 25, 2012

Projeto Bombeiros...

Este já deve ser dos últimos (se não o último) projetos da sala dele e não podia ter sido escolhido mais à sua medida (ou não fosse ele conhecido por cookiebombeiro).

Assim, lançaram-se na recolha de materiais relacionados com os bombeiros pelas famílias e restantes salas, para construírem o seu próprio quartel de bombeiros, e, nós decidimos fazer um verdadeiro 2 em 1 e reunimos esta atividade à atividade em família da semana (que era sobre o trabalho em equipa) e fizemos verdadeiras labaredas para que possam combater como verdadeiros bombeiros.




Há um menino que está para lá do ponto de combustão com este projeto... tão bom.

quarta-feira, maio 23, 2012

Livres, doidos ou simplesmente masoquistas...


A primavera deixa-nos fungosos, comichosos e espirrentos, mas à mínima aberta lá estamos nós enfiados no meio dos nossos piores inimigos. Os pólens.

[é que já estava farta fartinha dos finais do dia sempre a correr para casa...]

terça-feira, abril 03, 2012

Noites sem filhos...

Dia 1

Adormecemos cada um para o seu canto no sofá a tentar ver um filme/série para aproveitar a primeira noite de silêncio em casa.

Dia 2

Eu trabalho freneticamente ao computador, ele aspira e lava freneticamente o chão.


Somos o cúmulo do romantismo está visto.

domingo, abril 01, 2012

Há famílias que fazem bonecos de neve...



e há outra que fazem rampas para saltos.


[e agora fiquei cheia de pena por preferir andar apenas com o telemóvel para registar estes momentos... não tanto por estes saltos, mas por não conseguir fazer justiça nem à beleza do que vimos, nem à temeridade dele]

segunda-feira, março 19, 2012

Domingo...

Pai e miúdos a curtirem um dia do pai na Kidzania (patrocinados pela vitória num concurso da Sociedade Ponto Verde) e a mãe a curtir uma enxaqueca em casa.

Quero o meu domingo de volta!!!

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Diz que...

amanhã o homem cá de casa vai para fora do país até o próximo domingo. Diz que fico sozinha com os miúdos, os cães, os trabalhos, as alergias, as escolas, as atividades e a casa. Diz que não é a primeira vez, mas que é a primeira vez que eu tenho a sensação que não vou dar conta do recado.

Diz que já faltou mais para domingo. Diz que em último caso as pizzas do Pingo Doce são uma maravilha.

domingo, fevereiro 26, 2012

FDS...


Sol. Rua. Amigos. Conversa. Tarte de maçã. Sol. Brincadeira. Trabalho. Bolachas. Família. Rua. Festa. Filmes. Lida da casa. Sol. Computador. Filhos. Ele. Eu. Gelado. Nada.

Bom.

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Líli *?! Mími *?! eh pá, decidam-se!

Agora as minhas manhãs começam uma hora mais cedo. Levanto-me e quando lá chego abaixo já ela está pacientemente à espera mas pronta para a brincadeira. Enquanto desço as escadas percorro o chão à procura de potenciais armadilhas.

Hoje foi uma linda e guardou o presente mal-cheiroso para quando lhe abri a porta e deixei ir para as traseiras.  Nos cachorros tal como nos bebés, é incrível a facilidade com que nos põe a falar de questões escatológicas. Pior. É incrível a facilidade como as descrevemos com tamanho entusiasmo.

Depois de muita brincadeira e de mais um banho de pó de talco (o cheiro a galinheiro está finalmente a deixar-se aniquilar) fomos acordar os mais novos com lambidelas e puxões de cabelos.

Passado um bocado era o fim-do-mundo em cuecas naquela casa.

- Mími anda cá!
- mau, mas não era Líli?!
- é Mími, mãe!
- pois é, é Mimi, mãe.
- ok, então é Mími.

(30 segundos passados)

- Líli, larga isso! Posso limpar a Líli, mãe?
- então não era Mími?!
- não fica Líli, é melhor Líli.

Acabámos por sair de casa mais cedo que o habitual e, com a sorte grande e a aproximação sentados nas escadas da entrada a observarem-nos os passos. Espero que a veterinária tenha razão e ela adquira o temperamento do Rufus por imitação. Só dispenso que ela o imite na atração pelos caixotes do lixo e na tendência para o disparate... mas aí já poderei estar a ser ambiciosa demais.



* atentai à acentuação escolhida por eles... é que não é podia ser Mimi ou Lili, tinha de ser mi ou li. Se não acabar por ser outra coisa qualquer...