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sábado, 22 de agosto de 2015

DITADURA MUNDIAL CONTROLARÁ REBANHO HUMANO




Os acontecimentos já conhecidos e referidos no vídeo e aquilo que já se vislumbra tornam credível este programa.

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

PROFUSÃO DE INTERESSES OCULTOS


Transcreve-se o texto de José Gabriel Pereira Bastos datado de 7 do corrente, por trazer dados interessantes para se ter ideia dos interesses inconfessados que estão na génese de acontecimentos de que acabamos por sofrer as consequências. Inseri links para ajudar a compreender que o autor nada está a inventar e muitos e mais pormenorizados dados podem ser encontrados na Internet.

Dicas para a compreensão dos jogos de poder que nos atingem
(uma leitura alternativa ao que podem ouvir na rádio e na televisão)
Por José Gabriel Pereira Bastos 7/7 às 13:33 perto de Lisboa.

1. As macro-jogadas sobre a política europeia são decididas há décadas nas reuniões anuais do Grupo Bilderberg (fundado em 1954), uma rede oligárquica anglo-americana que se posiciona como o embrião do GOVERNO MUNDIAL ANGLÓFILO, reunindo os magnates do petróleo e da mega-banca (Rockfellers, Rostchilds, etc.) com os magnates das maiores corporações industriais, militares da NATO e da CIA, delegações políticas dos países europeus, dos USA e do Canadá e os grandes donos dos media, que durante décadas criaram uma muralha de não-informação sobre o GOVERNO BILDERBERG DA COLÓNIA-EUROPA NÃO-ANGLÓFILA (clivada em 'antiga' Europa e 'nova' Europa), constantemente espiada pela CIA e pelo M-16 britânico.

2. O decisor português, que convida quem de Portugal participa, é, desde finais dos anos 70, Francisco Balsemão.

3. Foram convidados sistematicamente, ano após ano, os líderes do PSD e do PS, candidatos a primeiro-ministro e a dirigente da oposição. No caso deste governo, Balsemão falhou: convidou Manuela Ferreira Leite e não PP Coelho, o que mostra bem quais eram as suas preferências.

4. Em plena crise de resgate, pela primeira vez. há semanas, foram convidados António José Seguro e, pela primeira vez, o líder do CDS, Paulo Portas.

5. Significado político: no PSD, a linha social-democrata anteriormente hegemónica, há décadas (Cavaco e seus aliados, de Manuela Ferreira Leite, a António Capucho e outros 'barões') está fortemente descontente com o consulado neo-liberal de Passos Coelho, que é rígido, não ouve ninguém e está a cortar nas reformas de Cavaco e nos grandes negócios dos barões, colocando contra si as Associações de Empresários, que pretendem o relançamento urgente da economia.

6. Significado estratégico: a linha hegemónica (com contradições internas) Cavaco - Balsemão decidiu fazer cair este governo e transferir o poder para um governo fraco liderado pelo A. J Inseguro, apoiado pelo Paulo Portas, e impedir que o PS chegue lá numa Frente de Esquerda com o BE e outros grupúsculos e 'independentes' de esquerda, o que seria inaceitável pelo Governo Bilderberg da Colónia-Europa.

7. Resultado: percebendo que ia ser despejado, com a queda programada do governo de Passos, Gaspar antecipou a jogada e pôs-se a salvo (irá reaparecer num qualquer alto cargo da Banca Central), deixando a muleta no seu lugar, e eximindo-se ao julgamento de dois anos de sucessivos falhanços tecnofinanceiros.

8. Portas percebeu a jogada e como não conseguiu colocar Paulo Macedo no lugar de Gaspar, e aparecer como o 'relançador da economia', pôs-se de fora para deixar de estar associado a este governo e estar disponível, depois de eleições, para voltar ao governo, com maior margem de manobra, em aliança com o PS de Seguro.

9. Entre vê-lo partir já para uma futura aliança com o PS de Seguro e ganhar poder neste governo, o Triunvirato (Cavaco, Coelho, Portas) decide dar a Portas todo o poder que ele exige, retirando as principais funções a Passos Coelho, um PM esvaziado e à deriva, para que Portas não parta o Governo já.

10. O desequilíbrio desta solução é evidente. A tutela de Portas sobre a "menina gaspar 2" e sobre os contactos com a Troika vai rebentar-lhes na boca muito em breve.

11. Mas falta ainda muita informação e uma tomada de (in)decisões...

12. Seguem-se as cenas dos próximos capítulos...

Imagem do Google

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Novo Ditador Europeu



Atenção ao próximo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) que está na forja.
Isto vem levantar dúvidas sobre o objectivo de José Pacheco Pereira ao escrever O que representam os «indignados». Será que, ao criticar os movimentos de indignação, quer apoiar o MEE e transmitir a ideia de que isto está óptimo, e os maduros que se manifestam só gostam de dizer mal?
Com os sinais que chegam, parece que é errado ficar indiferente e não apontar o dedo aquilo que nos parece menos correcto para o bem da população.

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terça-feira, 24 de junho de 2008

Portugueses do Bilderberg

Transcrição de post do blog Ramiro Lopes Andrade

Todos os portugueses de Bilderberg
Semanário, 2006-01-02 16:26

O SEMANÁRIO publica, em exclusivo, a lista de todos os portugueses que já estiveram em reuniões de Bilderberg, um clube que é considerado uma espécie de governo-sombra a nível mundial. Uma das principais tarefas dos jornalistas que investigam o clube é não só saber quem participa nas reuniões mas, sobretudo, acompanhar o seu percurso nos tempos seguintes. Quase todos, ascendem a altos postos. Na reunião que teve lugar de 3 a 6 de Junho, em Stresa, em Milão, Santana Lopes e José Sócrates estiveram presentes, juntamente com Pinto Balsemão. Curiosamente, Santana seria primeiro-ministro dois meses depois e nem passaria um ano para José Sócrates chefiar o Governo. Outros três intervenientes na crise política de 2004, o Presidente da República, Jorge Sampaio, Durão Barroso, então primeiro-ministro, e Ferro Rodrigues, então líder do PS, também estiveram em reuniões de Bilderberg. Sampaio esteve presente em 1999, na reunião de Sintra. Durão é um velho conhecido de Bilderberg, tendo estado presente em 1994, 2003 e já este ano, na Alemanha, na qualidade de presidente da Comissão Europeia. Já Ferro esteve presente na reunião de 2003.

Francisco Pinto Balsemão - É um membro permanente do Clube de Bilderberg desde 1988, tendo participado em quase todas as reuniões anuais desde essa data. Pertence mesmo ao comité restrito, denominado "Steering". É ele quem tem convidado muitas personalidades portuguesas a estarem presentes no clube. Em 1988, Pinto Balsemão tinha abandonado o cargo de primeiro-ministro há 5 anos e estava dedicado aos seus negócios, mantendo também o "Expresso". Anos depois abriria a SIC, aproveitando a liberalização da televisão feita pelo governo de Cavaco Silva. O processo conturbado, com divisões no próprio Conselho de Ministros, tendo o grupo televisivo de Proença de Carvalho sentindo-se desfavorecido. Pinto Balsemão é hoje presidente da Impresa. Falado como potencial candidato presidencial, nunca se concretizou esta hipótese.

Mira Amaral - Ministro da Indústria de Cavaco Silva. Participou na reunião de Bilderberg em 1995, no final do governo de Cavaco Silva, numa altura em que o professor rumava à corrida a Belém e Fernando Nogueira e Durão Barroso disputavam a liderança do PSD. O facto de ter estado presente pode significar que o seu nome esteve fadado para mais altos voos, que depois não se concretizaram. É especialista em energia e tem-se dedicado à sua actividade de administrador de empresas. Foi administrador da Caixa Geral de Depósitos, tendo saído do banco num processo político conturbado. Só participou em Bilbderberg na reunião de 1995.

Joaquim Ferreira do Amaral - Ministro das Obras Públicas de Cavaco Silva, uma das cartas mais importantes do governo, artífice das auto-estradas portuguesas. Tem mostrado disponibilidade para combates difíceis, tendo perdido Lisboa para João Soares. Participou na reunião de Bilderberg que ocorreu em Sintra, em 1999, uma das que teve mais participantes portugueses. A sua presença é significativa, tanto que dois anos depois seria candidato à Presidência da República, defrontando Jorge Sampaio. Só esteve presente em 99.

António Barreto - Este investigador esteve presente na reunião de 1992, em pleno cavaquismo, um ano depois de Cavaco obter a sua segunda maioria absoluta. António Barreto foi ministro da Agricultura nos primeiros governos PS, tendo deixado o seu nome associado à Lei Barreto, massacrada pelos comunistas por traduzir o primeiro desmantelamento da reforma agrária. Teve um papel essencial na candidatura presidencial de Soares em 1986, sendo o seu porta-voz. Foi ele quem apelou ao "povo de esquerda" para a segunda volta de Soares contra Freitas do Amaral. Nos últimos anos tem-se dedicado à investigação e a comentários e análises nos jornais. É uma mente brilhante, o género de pessoa que os bilderbergs políticos gostam de ver no seu seio. Só participou na reunião de 92.

Durão Barroso - Participou na reunião de Bilderberg de 1994, quando era ministro dos Negócios Estrangeiros de Cavaco Silva. Não por acaso, um ano depois estava a candidatar-se à liderança do partido. Perdeu para Fernando Nogueira, mas a sorte acabou por o bafejar, porque Nogueira foi derrotado por Guterres (num ciclo político muito desfavorável ao PSD). Durão ficou como reserva e tornou-se líder social-democrata em 1999, quando Marcelo Rebelo de Sousa saiu. Apesar de ter perdido as legislativas de 99 para Guterres não se deu por vencido, ficando célebre a sua frase "tenho a certeza que serei primeiro-ministro, só não sei é quando." O seu vaticínio acabou por confirmar-se, tornando-se primeiro-ministro em 2002. Em 2003, voltou a estar presente no clube de Bilderberg, na qualidade de primeiro-ministro. Em meados de 2004 era designado presidente da Comissão Europeia. Voltou a participar na reunião deste ano de 2005 de Bilderberg, que teve lugar na Alemanha, na qualidade de presidente da Comissão.

António Borges - É o homem português da Goldmam Sachs, curiosamente uma empresa com ligações a Bilderberg. Esteve presente na reunião do clube em 1997, o que mostra que o seu nome é badalado para altos voos há muito tempo. Se estava na calha para a liderança laranja, acabou por ser Durão a tomar o lugar de Marcelo. Em 1998, escapou, miraculosamente, ao acidente fatal da TWA, que não deixou sobreviventes. Chegou a ter bilhete mas não embarcou. Na reunião de 2003 do clube voltou a estar presente. Em 2004, foi um dos principais critícos da solução Santana Lopes para suceder a Durão Barroso. Actualmente, está posicionado para suceder a Marques Mendes. É um homem muito próximo de Cavaco Silva, ainda que o professor não favoreça as amizades e às vezes até as discrimine.

Maria Carrilho - Investigadora, sempre esteve ligada ao PS, tendo sido deputada à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu. Hoje é vice-presidente da Assembleia da República. É especialista em assuntos de defesa, uma área prioritária nas discussões de Bilderberg. Esteve presente na reunião do clube em 1995, o ano da chegada ao poder de António Guterres.

António Guterres - Esteve presente na reunião deste ano na Alemanha, já na qualidade de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. O seu nome continua a ser uma hipótese para outros voos, designadamente o Palácio de Belém, em 2011 ou 2016.

Roberto Carneiro - Ministro da Educação de Cavaco Silva. Esteve presente na reunião de 1992, no auge do cavaquismo. Chegou a ser-lhe vaticinada uma importante carreira política mas, depois da queda de Cavaco, os seus interesses viraram--se para outras áreas. Envolveu-se no projecto inicial da TVI, como profundo católico que é, e tem-se dedicado à investigação universitária e a algumas iniciativas empresariais.

Vitor Constâncio - Esteve presente em Bilderberg em 1988, quando era secretário-geral do PS. Nunca mais participou em nenhuma reunião depois desta data. Afastou-se das lides mais activas do PS e dedicou-se ao que sabe fazer muito bem: os assuntos económicos. O Partido premiou-o com o Banco de Portugal.

Vasco Pereira Coutinho - Um dos maiores empresários portugueses, tendo enriquecido com o negócio da AutoEuropa. Esteve presente na reunião de 1998, numa altura em que Marcelo Rebelo de Sousa liderava o PSD. Durão Barroso fez uma viagem de férias ao Brasil, no avião dele e na sua casa, quando era primeiro-ministro, provocando grande polémica. É apoiante de Cavaco Silva.

João Cravinho - Esteve presente na reunião de 1999, no auge do guterrismo, sendo ministro do Planeamento e da Administração do Território. Alia um pensamento interessante a uma excelente preparação técniva, devendo ter participado no clube como um dos "cérebros" que os políticos gostam de ouvir. Atacou bastante Guterres no fina dos seus dias, sendo um homem próximo de Jorge Sampaio (mas muito senhor do seu nariz).

José Cutileiro - O embaixador português esteve presente na reunião de Bilderberg em 1994, tornando-se presidente da estrutura de defesa da União Europeia, a UEO, logo nesse ano. É um homem culto, brilhante, com opiniões geoestratégicas muito auscultadas por qualquer governante.

José Manuel Galvão Teles - Advogado, homem muito próximo de Mário Soares, de quem é amigo e vizinho. Esteve presente na reunião de Bilderberg de 1997, no auge do guterrismo. É conselheiro de Estado.

Teresa Patrício Gouveia - Fez parte do governo de Cavaco, como secretária de Estado da Cultura e como ministra do Ambiente. Esteve presente na reunião de Bilderberg em 2000.Foi ministra dos Negócios Estrangeiros de Durão Barroso.

Marçal Grilo - Ministro da Educação de António Guterres, de quem era amigo. Esteve presente na reunião de Bilderberg de 1999, em Sintra. Há quem diga que é uma mente brilhante.

Miguel Horta e Costa - Esteve presente na reunião do clube em 1998, no tempo da liderança laranja de Marcelo, sendo vice-presidente da Portugal Telecom. Já no tempo de Durão Barroso ascendeu à presidência da empresa, mantendo-se com Santana Lopes e José Sócrates, todos bilderbergs. Deverá sair da PT já em Janeiro.

Margarida Marante - É um dos dois jornalistas que marcaram presença em Bilderberg, tendo estado presente em 1996, no auge da sua carreira na SIC, onde conheceu Emídio Rangel e contraiu matrimónio. É próxima da área do PSD.

Vasco de Mello - Um dos grandes empresários portugueses. Esteve presente na reunião de Sintra, em 1999. Tem tido um percurso discreto, mantendo pontes com o poder político mas não dando azo a conversas.

Carlos Monjardino - Homem da área do PS, que participou no governo de Macau. Grande empresário, com ligações fortes ao Oriente, sobretudo a Stanley Ho. Presidente da Fundação Oriente. Há muito que é falado para candidato presidencial mas nunca conseguiu concretizar essa aspiração. Esteve presente na reunião de Bilderberg de 1991, no auge do cavaquismo e da reeleição de Mário Soares, de quem é muito próximo.

Murteira Nabo - Ministro fugaz de António Guterres, tendo de se demitir por causa de um caso de sisa. Esteve presente na reunião do clube em 1999, já era presidente da PT há três anos.

Faria de Oliveira - Ministro do Turismo de Cavaco Silva, esteve presente na reunião de Bilderberg em 1993, sendo uma peça essencial na ligação entre o então primeiro-ministro e o mundo dos negócios, quer público, quer privado.

Carlos Pimenta - Ministro do Ambiente de Cavaco, um dos mais activos de sempre. Chegou a ser-lhe vaticinando um futuro político risonho. Esteve na reunião de Bilderberg de 1991. Nos últimos anos, afastou-se da política.

Francisco Lucas Pires - O malogrado líder do CDS, que depois se aproximou do PS, era uma mente brilhante, a quem pareciam reservados altos voos. No entanto, só esteve presente na reunião do clube de 1988.

Ricardo Salgado - Um dos grandes banqueiros portugueses. Esteve na reunião de 1997, quando Marcelo era líder do PSD e voltou a estar na reunião de 1999, em Sintra. É um homem com relações privilegiadas com o poder político à direita. Santana Lopes chegou a chamá-lo para uma reunião privada. Viu o seu banco, o BES, ser alvo de buscas judiciais este ano.

Jorge Sampaio - Presidente da República. Participou na reunião de Bilderberg, em Sintra, na qualidade de primeiro magistrado da Nação portuguesa, uma presença, sem dúvida, polémica.

Nicolau Santos - O outro jornalista que participou em Bilderberg, tendo estado em Sintra em 1999. É especialista em assuntos económicos. Curiosamente, os jornalistas que estiveram no clube eram ambos profissionais no grupo de Balsemão, Nicolau Santos no "Expresso" e Margarida Marante na SIC.

Artur Santos Silva - Um dos grandes banqueiros portugueses, com o seu BPI. Tem relações privilegiadas à esquerda e é um homem culto, de uma família espiritual. Esteve presente na reunião de 1999. Curiosamente, nesta reunião só acabou por faltar um banqueiro do BCP, um banco com outra estratégia, mais europeia.

Marcelo Rebelo de Sousa - Esteve presente na reunião de 1998, quando era líder do PSD e ainda julgava que era possível fazer renascer a AD com Paulo Portas e ganhar as eleições legislativas de 1999 a António Guterres. As coisas correram-lhe mal, metendo o caso da Universidade Moderna pelo meio (afectando Portas). Regressou ao comentário político. A entrada na corrida de Belém também falhou, porque tudo correu bem a Cavaco.

Miguel Veiga - Advogado nortenho, um histórico do PSD, com relações fortes com a ala soarista do PS. Esteve em Bilderberg em 1994, no fim do cavaquismo. Tornou-se um dos piores inimigos de Santana Lopes, sendo a voz mais forte contra a sua indigitação para primeiro-ministro, sucedendo a Durão Barroso.

António Vitorino - Era a eminência-parda do guterrismo, tendo estado na reunião de Bilderberg de 1996, quando era vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa. Por causa de um caso de sisa, acabou por se demitir. Foi comissário europeu e o seu nome chegou a estar na calha para presidir à Comissão. Rejeitou ser candidato à Presidência da República.

Oliveira Martins - Participou na reunião de 2001, quando era ministro da Presidência do governo Guterres, já no ocaso do guterrismo, depois da queda da ponte de Castelo de Paiva. Se não fosse independente, tinha sido um nome possível para a corrida à liderança do PS. Tornou-se presidente do Tribunal de Contas este ano, numa nomeação polémica, face à natureza das funções do órgão, que requerem independência e imparcialidade.

Vasco Graça Moura - Deputado ao Parlamento Europeu pelo PSD, poeta e erudito. Esteve presente na reunião de 2001 de Bilderberg. É um intelectual brilhante, que os políticos gostam de ouvir.

Ferro Rodrigues - Esteve presente na reunião de 2003, quando era líder do PS, pouco depois de ter deflagrado o caso Casa Pia no partido. Depois de Jorge Sampaio ter dado posse a Santana Lopes, demitiu-se, tomando a decisão presidencial como uma derrota pessoal. É hoje embaixador português da OCDE em Paris.

Santana Lopes - Esteve presente na reunião de 2004, que ocorreu de 3 a 6 de Junho em Stresa, Milão. Curiosamente, pouco mais de um mês depois era primeiro-ministro de Portugal. A vida, contudo, não lhe correu bem. Ao ponto de Jorge Sampaio ter dissolvido o Parlamento e convocado eleições legislativas.

José Sócrates - Tal como Santana Lopes, esteve presente na reunião de Stresa de 2004. Curiosamente, menos de um ano depois seria primeiro-ministro de Portugal, parecendo estar no cargo de pedra e cal. Malgré Cavaco Silva.

Nuno Morais Sarmento - Esteve presente na reunião de Bilderberg deste ano, tendo sido convidado por Pinto Balsemão, um facto que pode ter significado nos próximos tempos.

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

A Comissão Trilateral

Por estar próxima a reunião anual do Clube Bilderberg, é oportuno publicar este texto que recebi por e-mail, publicado em MídiaSemMáscara.org

por Carlos I.S. Azambuja em 30 de Agosto de 2006

Resumo: Enquanto se fortalece o inimigo, assusta-se a população dizendo-lhe que a cooperação é necessária porque sem acordos bilaterais "o inimigo" atacará.

O Clube Bilderberg e o CFR (Conselho de Relações Internacionais) são, sem dúvida, as instituições na sombra do Poder mais importantes que existem, mas também a Comissão Trilateral, uma entidade pouco conhecida, desempenha um papel fundamental no esquema de implantação da Nova Ordem Mundial e em sua vontade de conquista global.

A Comissão Trilateral foi criada em 1973 e seu fundador e principal incentivador foi David Rockefeller, por muito tempo presidente do Chase Manhattan Bank, instituição controlada pela família Rockefeller. O primeiro encontro da Comissão Trilateral ocorreu em Tóquio nos dias 21 a 23 de outubro de 1973. Sessenta e cinco pessoas pertenciam ao grupo Americano, das quais 35 tinham relações estreitas com o CFR.

Durante o primeiro ano e meio de existência, a Comissão produziu seis relatórios, denominados "Informativos do Triângulo". Esses relatórios converteram-se no selo característico da Comissão e têm servido como diretrizes do desenvolvimento de seus planos e como antena para avaliar a opinião do público: dois deles no Encontro de Tóquio de outubro de 1973, três no Encontro de Bruxelas em junho de 1974 e um no Encontro de Washington de dezembro de 1974.

Gary Allen, no The Rockefeller File, publicado em 1975, escreveu o seguinte: "Se os documentos do Triângulo são indicativos de algo, podemos dizer que existem quatro eixos principais no controle da economia mundial: o primeiro na direção de criar um sistema monetário mundial renovado", algo já realizado; "o segundo, na direção da pilhagem dos nossos recursos para uma ulterior radicalização das nações espoliadas", também já conseguido, considerando que Rockefeller e companhia enviaram bilhões de dólares em tecnologia americana à URSS e à China como requisito do futuro Governo Mundial Único e seu monopólio; "o terceiro, na direção de explorar a crise energética para exercer um maior controle internacional", também já conseguido, com o temor de escassez energética, os movimentos de defesa do meio ambiente e a guerra do Iraque. O congressista Larry McDonald, em seu prólogo ao livro de Gary Allen escreveu: "Esta é uma exposição concisa, e que provoca calafrios, do que certamente foi a história mais importante do nosso tempo: a idéia dos Rockefeller e seus aliados de criar um Governo Mundial Único que combine o supercapitalismo e o comunismo sob um mesmo teto, tudo sob o controle deles (...) os Rockefeller e seus aliados passaram pelo menos 50 anos seguindo um cuidadoso plano para controlar os EUA e o resto do mundo aumentando o seu poder político através do seu poder econômico".

A Comissão Trilateral - exclusivamente dedicada a tornar realidade a visão de ordem mundial de David Rockefeller, de conseguir a uniformidade ideológica do mundo - está composta pelas três regiões-chave em nível comercial e estratégico do planeta: América do Norte, Japão e Europa Ocidental. Holly Sklar afirma em The Trilateral Commission e Elite Planning for World Management, 1980, que "seu propósito é dirigir a interdependência global entre essas três grandes regiões, de maneira a que os ricos defendam os interesses do capitalismo ocidental num mundo explosivo, provavelmente desanimando o protecionismo, o nacionalismo e qualquer outra resposta que possa colocar a elite contra a elite". Por sua vez, Paul Volker, membro da Trilateral e ex-presidente do Federal Reserve, declarou-o mais claramente: "O nível de vida do americano médio deve diminuir".

Rockefeller introduziu pela primeira vez a idéia da Comissão Trilateral num Encontro do Clube Bilderberg em Knokke, Bélgica, na primavera de 1972, depois de haver lido o livro Between Two Ages, escrito pelo professor Zbigniew Brzezinski, da Universidade Columbia. O livro coincidia com a visão de Rockefeller de que "as pessoas, os governos e as economias de todas as nações devem servir às necessidades dos bancos e das empresas multinacionais".

Dois meses mais tarde, em julho de 1972, David Rockefeller, membro do Clube Bilderberg e presidente do CFR, cedeu sua residência de Pocantico Hills, nos arredores de Nova York, para servir como quartel-general dos primeiros encontros organizativos da Comissão Trilateral. Propósito aparente da Trilateral foi "criar e manter a associação entre as classes dirigentes da América do Norte, da Europa Ocidental e do Japão" porque, segundo os dirigentes da Trilateral, "o público e os líderes da maior parte dos países continuam vivendo num universo mental que já não existe, um mundo de nações separadas, e tem (...) dificuldades para pensar em (...) perspectivas globais".

A Comissão Trilateral é composta por presidentes, embaixadores, secretários de Estado, investidores de Wall Street, banqueiros internacionais, executivos de fundações, advogados de lobbies, líderes militares da OTAN e do Pentágono, ricos industriais, dirigentes de sindicatos, magnatas dos meios de comunicação, reitores e importantes professores de universidades, senadores e congressistas, assim como empreendedores endinheirados, alguns em atividades, outros aposentados. Holly Sklar acrescenta que "a participação de representantes de trabalhadores ajuda a controlar o isolamento popular e a reduzir a distância que separa os membros da Trilateral das massas de gente comum".

A diferença entre o Clube Bilderberg e a Comissão Trilateral é que o Clube, muito mais antigo, limita-se aos membros da OTAN, ou seja, EUA, Europa Ocidental e Canadá. Atualmente, com a ampliação da União Européia e da OTAN, os ex-presidentes dos países do Pacto de Varsóvia estão sendo admitidos no Clube.

O senador Barry Goldwater em seu livro With no Apologies, qualificou a Comissão Trilateral de "a última conspiração internacional de David Rockefeller", e acrescentou: "Seu objetivo é consolidar, na esfera multinacional, os interesses comerciais e financeiros das grandes empresas através do controle da política do governo dos EUA (...) David Rockefeller e Zibigniew Brzezinski encontraram em Jimmy Carter seu candidato ideal. Eles o apoiaram em sua designação e em sua presidência". Efetivamente, a candidatura Carter tinha só 4% de apoio do Partido Democrata e, da noite para o dia, ele, o homem da Geórgia, converteu-se no candidato à presidência. "Para conseguir isso, mobilizaram o dinheiro necessário batendo à porta dos banqueiros de Wall Street, obtiveram a influência intelectual da comunidade acadêmica - sempre dependente do dinheiro das grandes fundações isentas de impostos - e deram ordens aos meios de comunicação membros do CFR e da Trilateral". Deve ser assinalado que Jimmy Carter havia sido um dos fundadores da Comissão Trilateral.

A figura de Jimmy Carter foi construída da mesma forma que fizeram com Ford, Mitterrand, Felipe Gonzalez, Clinton, Karzai, etc. Tanto John Kerry como George W. Bush pertencem à mesma combinação de associações: o CFR e o Clube Bilderberg e, portanto, não importa quem ganhe, pois o verdadeiro poder continua sempre nas mãos dos adeptos da globalização, que são guiados por uma única missão chamada Governo Mundial Único.

Desde a sua fundação, essa tríade globalizadora chamada Comissão Trilateral trabalha para ver o fim da soberania dos EUA. Vejamos algumas citações extraídas do livro Between Two Ages, de Brzezinski: na página 72, ele escreveu que "O marxismo é simultaneamente uma vitória do homem ativo sobre o homem passivo, da razão sobre a crença". Na página 83 afirma: "O marxismo, disseminado popularmente em forma de comunismo, representa o maior avanço na habilidade do homem para conceituar sua relação com o mundo". E na página 123 encontramos: "O marxismo proporciona a melhor compreensão da realidade contemporânea".

Na primeira parte de seu livro The Insiders: 1979 -The Carter's Years, John McManus, da The John Birch Society (uma organização dedicada a restaurar e preservar a liberdade que defende a Constituição dos EUA) escreve: "Em nenhum lugar diz o senhor Brzezinski a seus leitores que o marxismo 'na forma de comunismo', que ele elogia, foi responsável pelo assassinato de aproximadamente 100 milhões de seres humanos durante o Século XX, pela escravidão de outro bilhão e pela necessidade, privação e desespero de todos os seus cidadãos, à exceção de uns poucos criminosos que dirigiram as nações comunistas".

Finalmente, Brzezinski, na antepenúltima página de seu livro, nos conta o significado de tudo isso. O objetivo da Comissão Trilateral é "conseguir o Governo Mundial".

Enquanto muitos biógrafos, através de meias verdades e mentiras completas, têm falado da fabulosa riqueza da família Rockefeller e de seu praticamente ilimitado poder econômico e político que, segundo a propaganda oficial, se ocupa em alimentar os famintos dos países do Terceiro Mundo, em educar os pobres através de uma miríade de benevolentes fundações e sociedades, e na construção da infra-estrutura das nações subdesenvolvidas e devastadas pelas guerras, muito poucos autores apresentaram um aspecto importante da família Rockefeller: o fomento do monopólio, com o estabelecimento de fundações para ganhar poder sobre os cidadãos americanos e, finalmente, subjugar a todos pelo poder da ditadura mundial, unindo o mundo sob o estandarte de um Governo Mundial.

Também há muito os paralelismos entre os Rockefeller e os russos tenham sido suprimidos, o maior segredo de todos, o de que o financiamento da revolução bolchevique foi proporcionado pelos supercapitalistas americanos, continua enterrado porque a família Rockefeller, através de suas organizações - o CFR, o Clube Bilderberg e a Comissão Trilateral, etc. - possui os principais meios de comunicação e as empresas editoriais dos EUA. Anthony Sutton, em Wall Street and the Bolchevik Revolution (Arlington House, 1974), explica: "Nada praticamente foi escrito sobre a estreita relação que tiveram, no passado, os Rockefller com seus supostos arqui-inimigos, os comunistas. Existiu uma aliança contínua, embora escondida, entre os capitalistas e os revolucionários socialistas em benefício mútuo". Sutton documentou a insidiosa traição da elite americana dos arqui-milionários, entre os quais encontravam-se John D. Rockefeller e os banqueiros de Wall Street, ao financiar a revolução e o governo mais brutal de todos os tempos. Gary Allen, no Rockefeller File, 1976, faz eco às descobertas de Sutton, quando afirma: "E o mais surpreendente é a quantidade de provas públicas que existem a respeito".

Gary Allen, no citado livro, pergunta: por que multimilionários como os Rockefeller financiam e colaboram com alguns comunistas e marxistas que juraram publicamente acabar com eles? As vantagens dos comunistas são óbvias, porém quais benefícios obteria o Ocidente com tudo isso? A palavra mágica é "monopólio", "um monopólio que abarca tudo, não apenas o controle do governo, o sistema monetário e todas as propriedades, mas também o monopólio que, com as empresas com que emula, se autoperpetua e é eterno".

E prossegue Gary Allen: "Enquanto o objetivo de J. P, Morgan era o monopólio e o controle da indústria, no final do Século XIX, J. D. Rockefeller, a alma mater de Wall Street, entendeu que a melhor maneira de conseguir um monopólio não removível era por via geopolítica, fazendo com que a sociedade trabalhasse em favor dos monopolistas com a desculpa do interesse público".

Frederick C. Howe explica em Confessions of a Monopolist (1906) como funciona a estratégia na prática: "Estas são as regras dos grandes negócios: consiga um monopólio e faça com que a sociedade trabalhe para você. Enquanto acreditamos que os revolucionários e os capitalistas internacionais estão às turras, deixamos de ver um ponto crucial (...) a associação entre o capitalismo monopolista internacional e o socialismo revolucionário para um benefício mútuo".

Um diabólico plano dos banqueiros para controlar pelos bastidores o socialismo internacional, desenvolvido no início do Século XX, foi financiado por Andrew Carnegie, da Fundação Carnegie, hoje sob o controle do Clube Bilderberg. Esses financistas internacionais, apolíticos e amorais, conforme explica Anthony Sutton em Wall Street and the Bolshevik Revolution, capítulo XI, "buscavam mercados que pudessem explorar monopolisticamente sem medo de competição". Sutton não deixa pedra sobre pedra quando afirma que em 1917 os banqueiros colocaram seu olhar sobre a Rússia, seu "escolhido mercado cativo".

O objetivo do plano, escreve Jennings C. Wise em Woodrow Wilson: Disciple of Revolution, Nova York, Paisley Press, 1938, página 45, era unificar os "financistas e os socialistas internacionais num movimento que desse lugar à formação de uma liga (a Liga das Nações, precursora da ONU) para reforçar a paz (...) e controlar as organizações governamentais e assim encontrar um remédio para todas as enfermidades políticas da humanidade". Quantos milhões morreram nesse processo? A palavra-chave é: monopólio. Pensem simplesmente na antiga União Soviética, onde o Estado controlava e supervisionava tudo.

Não faz falta dizer que para "garantir a paz" é necessário o pré-requisito da guerra, o que tornava necessária a Revolução Bolchevique. O gigantesco mercado russo deveria converter-se em um mercado cativo e numa colônia a ser explorada por alguns poucos financistas americanos e suas empresas. O que não podiam conseguir a Comissão Interestadual de Comércio e a Comissão Federal de Comércio nos EUA, podia ser obtido por um governo socialista no estrangeiro, com o apoio e os incentivos de Wall Street e Washington D. C.

Segundo uma testemunha do Congresso dos EUA (U.S. Senate, Congressional Record, outubro de 1919) o apoio financeiro de John D. Rockefeller a Lênin e Trotski provocou a fracassada Revolução Comunista de 1905. Essa afirmação foi feita em público pelo banqueiro investidor da família Rockefeller e presidente da empresa de investimentos de Nova York, Kuhn, Loeb & CO., o jesuíta Jacob Schiff, também fundador do Federal Reserve, sem cuja influência a Revolução Bolchevique nunca teria tido êxito. Na primavera de 1917, Jacob Schiff começou a financiar Trotski com o propósito de que a Revolução Socialista na Rússia prosperasse. O surpreendente é que esses documentos foram encontrados em mais de um expediente do Departamento de Estado dos EUA (861.00/5339). O documento mais importante data de 13 de novembro de 1918. Um outro documento demonstra que esse mesmo Jacob Schiff, da Kuhn, Loeb & CO. também havia financiado secretamente os japoneses em sua guerra contra a Rússia.

Um outro fato inusitado é que o emissário pessoal de John D. Rockefeller, George Kennan, evidentemente financiado por ele, passou vinte anos promovendo a atividade revolucionária contra o Czar da Rússia, de acordo com o livro Rape of the Constituition: Death of Freedom, de Gyeorgos C. Hatonn.Tehachapi, Califórnia, América West Publishers, 1990.

Quando a revolução de 1905 fracassou, os banqueiros reagiram. No livro acima citado, Gyeorgios C. Hatonn explica como Lênin "foi mantido" na Suíça até 1907, fora de perigo, e Trotski "foi levado para os EUA, onde viveu, sem pagar aluguel, em uma propriedade da Standard Oil, em Bayonne, Nova Jersey". "Em 1917, ao ser expulso da Espanha, novamente Trotski e toda a sua família cruzaram o Atlântico e desembarcaram em Nova York em 13 de janeiro de 1917".

Em 1916, quando o Czar abdicou, Trotski, com 10 mil dólares recebidos de Rockefeller, deixou Nova York em 16 de março de 1917 junto com 300 revolucionários comunistas de Nova York, viajou para a Rússia. Rockefeller teve o cuidado de mandar um comunista norte-americano - Lincoln Steffens - junto com Trotski, para assegurar-se de que voltaria são e salvo à Rússia.

Por que o implacável John D. Rockefeller apoiou Trotski? Porque Trotski, o revolucionário bolchevista, advogava "a revolução e a ditadura mundial, sua uniformidade ideológica e seu compromisso com o internacionalismo liberal. Os bolchevistas e os banqueiros tinham, então, algo em comum: o internacionalismo", uma vez que as finanças internacionais têm, também, os mesmos objetivos comuns: a erradicação dos poderes descentralizados, muito mais difíceis de controlar e o estabelecimento de um Governo Mundial, um monopólio de Poder que se perpetue no tempo

Graças a outras obras impressionantes de Anthony Sutton, as provas da implicação dos Rockefeller na "organização, patrocínio e apoio à Revolução Bolchevique são tão numerosas e avassaladoras que simplesmente não admitem discussão" (Gary Allen, The Rockefeller File, capítulo 9: Building the Big Red Machine). "Para os Rockefeller, o socialismo não é um sistema para redistribuir a riqueza (e muito menos para redistribuir sua própria riqueza), mas sim um sistema para controlar as pessoas e a competição. O socialismo coloca todo o Poder nas mãos do governo. Como os Rockefeller controlam os governos, isso significa que eles têm o controle. O fato de você não saber não significa que eles não saibam!" (Idem).

Como curiosidade: Trotski se casaria depois com a filha de um dos banqueiros mais ricos, Jivotovski, que também respaldou a Revolução Bolchevique.

Em 1926, após os bolcheviques terem tomado o Poder na Rússia, a Standard Oil de Nova York, de Rockefeller, e sua subsidiária, a Vacuum Oil Company, através do Chase National Bank (esse banco, de Rockefeller, desempenhou um papel fundamental na fundação da Câmara de Comércio Russo-Americana em 1922, sob a direção de Reeve Schley, vice-presidente do Chase National Bank) fechou um acordo para vender petróleo soviético nos países europeus. Como parte do preço do acordo, John D. Rockefeller havia feito um empréstimo de 75 milhões de dólares aos bolcheviques. Como resultado desse pacto, "em 1927, o sócio secreto da União Soviética, a Standard Oil de Nova York, construiu uma refinaria de petróleo na União soviética”. “Portanto, John D. Rockefeller", conclui Gary Allen em seu livro acima mencionado, "o caudilho do capitalismo, ajudou na recuperação da economia bolchevique", embora o governo dos EUA só tenha reconhecido oficialmente o Estado soviético em 1933. Ou seja, os Rockefeller, ricos e influentes, colaboraram com o regime soviético assassino explicitamente contra a Lei de seu país.

Finalmente, 200 membros da Comissão Trilateral estiveram reunidos durante vários dias no final de março de 1993 em Washington. Nesse Encontro discutiram e concordaram com a criação de um Novo Exército Mundial e com a soberania das Nações Unidas nas decisões políticas de imigração dos Estados individuais. Durante a noite de 28 de março, seus representantes jantaram com funcionários-chave do governo americano e apresentaram suas "recomendações". No dia seguinte, fizeram o mesmo durante o café da manhã com Bill Clinton, segundo uma informação publicada, em junho de 1993, pelo site do New World Order Intelligence Update, de Toronto. Esse encontro-chave aplainou o caminho para a Conferência do Milênio das Nações Unidas, que ocorreu em setembro de 2000 e, surpreendentemente, recebeu pouca atenção dos meios de comunicação.

Uma das propostas mais sinistras, que nunca havia sido feita, foi a de estabelecer um exército permanente da ONU, instalações para suas tropas e a criação de uma unidade de Inteligência operacional. Apesar dos meios de comunicação de massa não terem dado importância a isso, segundo o artigo "Who Really Runs the World", de Richard Greaves, a proposta era de uma capacidade militar suficiente "para derrubar qualquer governo nacional que não tratasse seu povo em conformidade com os critérios da ONU sobre Direitos Humanos e Justiça Social", palavras-chave que os adeptos da globalização usam para referir-se à diminuição de liberdades individuais e ao maior controle que deveriam exercer as Nações Unidas. Nenhuma Nação será capaz de trabalhar por conta própria nem ser independente, porque a independência será vendida às massas como a incapacidade de um governo para tratar seu povo de acordo com os critérios da ONU.

Os membros do Clube Bilderberg, por sua vez, planejam usar como passo intermediário a ONU, como Polícia Global com o propósito de corroer ainda mais a independência e a soberania nacionais na Europa. No site da Internet, as linhas gerais do projeto são explicadas. Essa propaganda promocional diz que é de fundamental importância para os que querem a globalização que a Áustria, Suíça, Finlândia e Irlanda concordem em participar da força da União Européia, pois isso lhes permitiria adquirir uma condição melhor que a de observadores da UE ou membros da Sociedade para a Paz da OTAN, sem comprometer-se completamente com a defesa coletiva e pôr em perigo o seu status de neutralidade.

Trata-se, uma vez mais de outro passo em direção ao Governo Mundial Único. A Áustria destinou cerca de 2 mil soldados para "Missões de Paz" da ONU; a Finlândia, 2 mil; a Suécia 1500; e a Irlanda, mil.

Concluindo, uma citação do clérigo do Século XIX, Edwin H. Chapin: "Aqui e ali, no transcurso do tempo, sempre existiu um indivíduo que se levanta e projeta sua sombra sobre o mundo".

Finalmente, como vocês, cidadãos comuns não-comunistas, banqueiros, executivos e industriais se sentem ao saber que os EUA financiaram e ajudaram a construir o imponente Poder dos soviéticos, o Estado comunista que assassinou cerca de 100 milhões de seus cidadãos? E que o poder oculto responsável por isso era a família número um de banqueiros dos EUA que representa os ideais da sociedade capitalista? Que os EUA transferiram para a União Soviética, secretamente, a tecnologia mais sofisticada e cara do momento para com isso criar um inimigo visível que justificasse os novos métodos de coerção e terror e agora fazem o mesmo com a China, às expensas de seus próprios compatriotas? E enquanto se fortalece o inimigo, assusta-se a população dizendo-lhe que a cooperação é necessária porque sem acordos bilaterais "o inimigo" nos atacará!

Fonte: - A Verdadeira História do Clube Bilderberg, Daniel Estulin, editora Planeta, 2005 (Na editora Circulo de Leitores, com o título: «Clube Bilderberg – Os senhores do Mundo», 2005)

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