E no final das contas, ou melhor, no acerto das contas, é exatamente assim que nos encontramos… sós!
Uma solidão necessária, afinal, foram somente nossas as escolhas. Mesmo sofrendo todo tipo de pressão e opiniões alheias, a decisão é sempre nossa.
Somos influenciáveis. Fracos… colocamos sempre a nossa felicidade nas mãos de outras pessoas, que muitas vezes, nem sabem a responsabilidade que carregam nas costas.
Contamos sempre com o “outro”, nos esquecendo que a vida pertence somente a uma pessoa, e esta pessoa é única. Indivisível e responsável por suas conquista e derrotas… nós!
Passamos uma vida inteira, determinados em “mudar”, “transformar” o outro ao nosso gosto e desejo, nos esquecemos que a verdadeira mudança está em nós mesmos. Preferimos sempre moldar o outro a nos olhar no espelho.
A passividade, a calmaria, a tranquilidade, é somente uma forma de opressão aos demônios que todos nós carregamos dentro de nós. Sufocamos vários durante uma vida. Sufocamos desejos obscuros e mascaramos a maldade que todos nós carregamos dentro de nós. E tudo isso, independe das carinhas lindas, aparências santificadas, religião, raça, cor ou sexo. É natural da humanidade.
Mora dentro de cada um de nós.
E o que nos difere uns dos outros, é somente a capacidade individual que cada ser possui, em domar seus demônios interiores. Depende do comando e da obediência à voz que falará mais alto em nosso coração. A proximidade que escolhemos ter com o lado bom da vida, das pessoas e do mundo.
Estas são nossas verdadeiras escolhas.
Estas são as nossas sementes semeando o solo escolhido.
Li.