quinta-feira, janeiro 21, 2010

Change (versão tuga)

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"É tão fácil pôr meia dúzia de chavões políticos simpáticos e razoavelmente consensuais em livro. Mas desengana-te Manuela, tu, mesmo que escrevesses os Lusíadas, só terias direito a 22 segundos de notícia e 15 de filmagem que, por coincidência seriam na altura precisa em que a tua cara estava numa posição estranha."

Joana CD no Hole Horror. A propósito da versão lusitana da mudança "obâmica".

O pormenor apontado pela Joana é consabidamente um fenómeno nacional e desabona em absoluto a qualidade, a inteligência e, em alguns casos, a integridade de muitos jornalistas. Há os que não se apercebem, há os que se apercebem mas não gostam da «velha» (mas perdoam a velhice de Manuel Alegre e se extasiam com as rimas do poeta) e há os que saltitam como pardalitos idiotas sem mesmo perceberem verdadeiramente o que se está a passar, contribuindo para a mais grosseira manipulação de opinião pública de que tenho memória.
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quarta-feira, setembro 16, 2009

E os netos nem precisaram de avisá-la


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Impossível passar ao lado da presença de Manuela Ferreira Leite na entrevista com Ricardo Araújo Pereira. Manuela mostrou fluidez de verbo, raciocino ágil e, sobretudo, uma naturalidade desarmante. Tudo isto contrastou com a performance da véspera do seu opositor, que mais pareceu um «gadget» previamente programado para a função. De plástico, como o país de O’Neill. E quanto a humor, julgo que toda a gente percebeu que o próprio «Gato» não conseguiu conter o riso genuino com a oportunidade e qualidade de algumas respostas de Manuela.


Manuela ganhou. E nem precisou de dizer que os netos a tinham avisado.
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