A luta continua, a escola não é tua. O amianto mata, esta escola é muito chata
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Sean Connery este ano, num evento em Nova Iorque
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Surpreendo-me por perceber que à medida que vamos «crescendo», vamos alargando os parâmetros que definem a fronteira entre um homem maduro e um homem de idade. Acho que há bem poucos anos atrás eu jamais me atreveria a achar um homem de oitenta anos com alguma carga de sedução, ténue que fosse. Mais facilmente o associaria a um ser geronte, engelhado, rico em proteínas de vacas loucas, mais ou menos senil e lançando piropos a mulheres com idade para serem suas netas, e cheios de mazelas precisando de constantes cuidados, nos intervalos da medicação para a hipertensão, gota e diabetes. Hoje, tenho de me render à evidência de reparar que nem sempre é assim. Sean Connery mantém viva a auréola de um dos homens mais «charmosos» do mundo. Eu sei que uma personagem iconográfica parte com uma certa vantagem para este tipo de coisas. Também sei que a fase do «ser charmoso» é aquela que as mulheres descobriram para, paulatina e cruelmente, usarem como forma polida de explicar a um homem que passou de atraente a charmoso... uma designação mais ou menos caritativa e compreensiva, sempre que se quer animar o ego dos homens que vão ostentando rugas a mais e cabelo a menos. Mas chegar aos oitenta anos (Sean Connery completou oitenta anos anteontem) e continuar «breaking hearts» é obra. E faz-nos acreditar, àqueles que ainda estão longe dos oitenta mas vão decididamente entrando na «fase condor», que há sempre uma luz de juventude a brilhar na vida de um homem. Assim ele a saiba manter bem acesa, alimentando-a com tanta coisa boa e bonita que a vida nos dá.
Sean Connery em 1967. A receita?
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