Metereologia 24 h

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segunda-feira, 28 de março de 2022

999 Critical Condition

 Não compreendo como um cirurgião que opera um cérebro humano ganha menos que um Cristiano Ronaldo.

Acabei de ver na TV uma cirurgia cerebral para remover um tumor. Um processo altamente tecnologico que requer uma meticulosa atenção e também muita sorte. Todos os passos deste tipo de cirurgia, que pode levar mais de 24 horas, precisam de uma pessoa que não é dada a pânico, que é focado e, talvez, que saiba "desligar-se" de sentimentalismos onde estes não vão contribuir para nada de bom. 

É tão fácil cortar uma veia por engano. Ou danificar uma das areas cognitivas do cerebro, como aquela que coordena os movimentos. Tão próximo que o paciente está da morte. A vida deste está toda na vontade do Senhor e nas mãos de um semelhante que estudou para ser cirurgião. 

A sorte desempenha um factor importante. O tumor a ser removido encontrava-se perto de uma zona muito sensível e de difícil acesso. Só foi possível remover cerca de 80% do tumor. Depois surgiu um sangramento que impediu que a cirurgia, de já 16 horas, continuasse. 

Infelizmente o paciente, que ficou intumbado sem capacidade para respirar por si mesmo, nunca mais acordou. Piorou bastante e veio a falecer. 

Deve ter custado uma fortuna - esse derradeiro acto de tentar salvar a própria vida. Provavelmente tem o preço de um pequeno apartamento.

Digam-me lá se o Ronaldo ou algum desportista- não querendo fazer pouco caso do seu trabalho, dedicação e treino, mas digam-me lá se existe alguma partida de futebol que os obrigue a correr em campo por 16 horas.

Infelizmente o paciente teve mais complicações. Incapaz de respirar sem o auxílio de máquinas, não recuperou a consciência e faleceu. 


sábado, 18 de agosto de 2018

Notícias saúde


Não me estão a dar nenhuma novidade...



sábado, 24 de setembro de 2016

Posso ser atendida por um médico legista?


Estou a ver um programa sobre autópsias, num canal que se dedica a crimes e mistérios. Surpreendeu-me como sinto que fico esclarecida e consciente da minha saúde, ao assistir a este programa. Mais que com outros que assisti sobre medicina. Digo-vos: aprende-se muito com dados de autópsias. 

O médico Legista tem uma «vantagem» excepcional: o seu diagnóstico é quase sempre correto. Nada lhe escapa. Claro que para isso tem de dissecar, lol. Mas é caso para me fazer indagar: Posso consultar um médico-legista?? Indico os sintomas e provavelmente eles acertam antes que eu vire «cliente» deles. 


É que os médicos convencionais nem sempre acertam e têm de fazer tantas tentativas para conseguir indicar alguma coisa... O legista tem tanta experiência que poderá saber apontar logo para as prováveis causas e saber como prevenir que sejamos os próximos deitados naquela cama de aço. 

Noutra ocasião, naqueles programas sobre milagres de vida, vi outro caso de uma médica legista que foi de férias para a sua cidade natal e cruzou-se com um amigo da juventude, que mal reconheceu. Não só por se terem passados anos, mas por o achar mal encarado. Ela simplesmente o abordou e disse que estava preocupada com a cor da pele e que achava que ele sofria de determinada doença. Então não é que o indivíduo estava à beira das portas da morte, sofria de uma doença não diagnosticada que lhe teria sido fatal em questão de dias??

Se calhar andamos a tratar-nos com os «especialistas» errados, Kkkkk. 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A importância de ter BONS MÉDICOS

Eu tenho um médico de família. Mas desconfio que não é lá grande coisa como profissional, embora seja simpático. Demorou muitos anos até me mandar fazer um exame que detectou problemas na tiróide. De lá para cá, anos se passaram e nada mudou para melhor. Uma vez tentei doar sangue e só de olhar para mim a médica fez-me perguntas que nunca ouvi o meu médico me fazer. E isso me fez perceber que existem médicos mais instigadores, que percebem para além daquilo que nós conseguimos identificar. Nós só conseguimos estranhar e intuir as coisas, mas não temos os estudos para as identificar e perceber.

Gostava de poder ir a um médico, apresentar o que me preocupa e saber que este vai fazer de tudo para encontrar os «culpados» e apresentar os muitos caminhos para restituir a saúde danificada. Não tenho dúvidas que se a medicina quisesse, podia facilitar muito mais a vida a cada um de nós. Mas por vezes acredito que uma boa medicina, do género que idealizo, é coisa que só está acessível aos ricos. E não tem necessariamente de ser pelo dinheiro - embora seja relevante. Julgo que falta também conhecimento.

Já pedi ao meu médico de família para ter uma consulta de especialidade, mas ele acha que é desnecessário. No entanto cruzo-me com pessoas que, não sendo médicas, estranham isto e discordam. Fui às páginas amarelas e fiz uma lista de médicos especialistas e telefonei à vez, noutra fui aos consultórios... Acreditem se quiserem mas comigo este processo não deu em nada. Telefones que tocam sem ninguém atender e portas fechadas que ninguém vem abrir ou o que é pior: especialidade que «desapareceu» daquele consultório. Portanto não é só dinheiro que faz falta.

Gravura retirada da net que apresenta sintomas associados à falta ou excesso da produção de hormonios da tiroide, alguns dos quais entendo bem o que são


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay

Lembram-se disto (1/3/2009)?

Pois fui tentar outra vez.
Consultei as páginas amarelas e retirei alguns endereços de consultórios médicos com esta especialidade. 
Muito próximo de um local onde estava sempre a passar existiam dois. Um belo dia decidi ir bater à porta do primeiro consultório. Nada. Ninguém atendeu. "Bom - pensei eu. Deve ser daqueles consultórios em que só trabalham em dias certos da semana". Vai que, como existia um outro na mesma rua, lá atravessei para o outro lado da estrada e entrei. Cheguei à porta, toquei à campaínha. Nem um sinal de vida. "Outro que só trabalha a dias fixos?" - interrogo-me na dúvida. Bah! Dei meia-volta e saí. Ainda existia um outro cuja descoberta foi feita no local mas, após estas falhadas tentativas cansei e receei o resultado do contacto.

Vai que ontem recordei de outra morada bem perto de minha residência. E pensei: "Ótimo, fica perto". Lá vou eu... Ao me aproximar da porta de entrada vejo em letras enormes todas as especialidades que a clínica dispõe. Lá está a que procuro: endocrinologia. Entro, dirijo-me ao balcão, uma jovem moça com ar de aprendiz demora alguns segundos a prestar atenção e é então que isto ocorre:
- "Bom dia, desculpe, quero só uma informação sobre as consultas de endocrinologia..."
-"Endocrinologia não temos".
-"Não tem (um segundo de pausa). Está bem, obrigada." 


E mais uma vez, lá fui eu, sem nada... 
Acho que a surpresa da negação podia ter sido maior não fosse o meu «historial».


É como dizem os Espanhóis:
"Yo no creio en brujas, pero que las hay, as hay!"

(por este andar só conseguirei uma consulta quando realmente já estiver na menopausa...)

domingo, 1 de março de 2009

Endocrinologista

O telefone toca o som de chamada. Após demasiados anos a pensar no assunto, estou a ligar para marcar uma consulta com um médico endocrinoligista. O telefone toca e de repente, uma voz.
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- Consultório X, bom dia?
- Bom dia. Queria saber o que preciso fazer para marcar uma consulta.
- Qual é o seu médico?
- Não tenho.
- É para quê?
- É para marcar uma consulta de endocrinologia.
- A senhora é paciente aqui?
- Não. É a primeira vez que li...
- Já veio a alguma consulta de endocrinologia?
- Não.
- Tem 65 anos? 60?
- Não!
- Então tem que idade? 55, 50 anos? Há quanto tempo entrou na menopausa?
- Eu...
- Para marcar a consulta à senhora, tem de me dizer a sua idade para colocar aqui na ficha. Vêm à consulta de endocrinologista senhoras na menopausa, entre os 60 ou 50 anos. A senhora tem mais de 50 anos?
- Hã... deixe estar. Tento mais tarde.
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Porquê trouxe este diálogo com parecida verosemelhança palavra-por-palavra com o verdadeiro, ocorrido há cerca de 10 anos atrás?
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Porque lembrei-me. Acho que é um bom assunto para falar. Nunca esqueci. Achei estranho. Será que a dita especialidade médica destina-se só a senhoras que já tiveram a menopausa?
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A recepcionista do outro lado do telefone assustou-me. Precisei reunir coragem para fazer o telefonema. Foi um acto de amor-próprio raro, um gesto para cuidar de mim e da minha saúde. Para ficar bem, para poder estar bem. Andava nos 20 e poucos. Cansada, inchada, fraca, estranha. Pelos vistos, idade imprópria para um médico de endocrinologia. Precisava estar na menopausa e ter mais de 60 anos! Algo que os meus ovários a pulsar, me lembram não ser o caso.
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Deus me livre, querer consultar um endocrinologista! Que erro o meu! Que disparate! É só para mulheres na menopausa... acima dos 60 anos!
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Cruzes! Porque me foi calhar, naquele dia, naquele primeiro telefonema, uma anêmona?