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14 dezembro 2008

A última dança de Bush no Iraque foi.... um sapateado !


Um jornalista iraquiano atirou os sapatos e chamou “cão” a George W. Bush durante uma conferência de imprensa, em Bagdad. O homem falhou o alvo por cinco metros, mas um dos sapatos acabou por bater na parede atrás do presidente norte-americano e do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki.
Antes de atirar os sapatos, o jornalista terá dito "É o beijo do adeus, espécie de cão".

20 março 2008

NO MORE !!! 5 anos depois


Enquanto Bush, discursando no Pentágono, afirmava que não se arrendia da invasão e ocupação do Iraque, milhares de manifestantes protestaram em várias cidades dos EUA exigindo o regresso das tropas e entoando slogans como "basta de sangue por petróleo". Foi precisamente no dia 20 de Março de 2003 que as tropas americanas pisaram o solo iraquiano. Ontem, 200 manifestanates anti-guerra foram presos.


Kadhim Al-Saher, um dos mais conhecidos cantores árabes compôs esta música para o documentário “My Country, My Country”.

Os números da invasão:

150 mil a 600 mil mortos iraquianos (600 mil segundo o director do Centro de Resposta a Refugiados e Desastres da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins e responsável pelo inquérito publicado na Lancet, Johns Hopkins.
3987 soldados americanos mortos no Iraque
4295 soldados mortos no Iraque (1724 mortos com bombas de berma de estrada)
196 mil contractors no Iraque e no Afeganistão
5,1 milhões (em 27 milhões) de iraquianos deslocados. Apenas 20% recebe alguma ajuda de agências da ONU ou de ONG.
2,7 milhões de deslocados no Iraque
1,2 milhão de refugiados na Síria
500 a 600 mil de refugiados na Jordânia
43% dos iraquianos vivem com menos de um dólar por dia
12 horas de electricidade por dia na capital de um dos maiores produtores de petróleo do Mundo
Um litro de gasolina custa 350 dinares (há dois anos custava 20 dinares)
25% a 40% de taxa de desemprego
Custos directos e indirectos de 3 milhões de milhões de dólares para os EUA (segundo Joseph Stiglitz, Nobel da Economia em 2001)
Armas de destruição em massa descobertas: 0

11 setembro 2007

9/11 a Homenagem e o Grito da Guerra Infinita


A estória que fica para História... Site do 911 Digital Archive

e a conspiração da estória que fica na História ! Site do Documentário 911 Loose Change

Passados seis anos sobre os ataques ao World Trade Center e depois da poeira ter desaparecido, já não se fala sobre isso... justificou ataques a países e povos e a única consequência para além da guerra, mortes de inocentes e milhares de armas fabricadas, foi o enforcamento de um Saddam que aparentemente nada tinha com isto nem com as armas de destruição maciça tão anunciadas. As guerras continuam e com elas os vídeos daquele senhor de barbas de cor mutante.
Para quem ainda não se resignou, para quem ainda não sabia, para quem ouviu dizer mas gostava de ver como é, fica um vídeo, documentário com dados específicos e alguma extrapolação sobre o 9/11. (é um bocado grande 79 min., mas vele a pena)...


Para a História ficam sempre os vencedores, porque são eles que ficam para a fazer. Nesta história os vencedores nunca o chegarão a ser e é importante que a outra metade - a das manifs pela Paz e pelo fim da Guerra - seja capaz de escrever a sua parte.

(esta guerra passa na televisão, em directo e prime time com ataques e bombardeamentos preparados como um cenário de teatro, onde os povos não passaram de figurantes vitimas de efeitos colaterais...!!!!)

29 agosto 2007

A Guerra como ela é !


Imagens de vários Marines norte-americanos, feridos em guerra, de regresso às suas casas e às suas famílias e obviamente nada volta a ser como antes. O apoio institucional fica-se pelas promessas, os hospitais militares não tem meios para sustentar tanta gente e claro nem vale a pena falar do sistema público de saúde. Repare-se nos nomes destes homens e fica-se a perceber quem paga o mais alto preço da guerra em busca de bolsas para estudar numa Universidade ou para conseguir a nacionalidade norte-americana.

É o American Dream visto pelos olhos e eternizado na objectiva da fotografa Nina Berman, vale a pena visitar o site e ver o resto das fotos (desta e outras séries e a secção de multimédia).

28 março 2007

Rebentemos de alegria..... pela Paz


Blog do GêOito

12 março 2007

Fantasmas de Abu Ghraib


Há quem diga que a vergonha da guerra dos norte-americanos no Iraque está toda aqui neste documentário da HBO que foi nomeado para o grande prémio do Júri do Festival de Sundance. As torturas e os abusos aos prisioneiros e a obediência cega dos militares à cadeia de comando, a partir de experiências efectuadas na década de 60 pelo exército dos EUA, são o ponto de partida para este filme a merecer reflexão de todos. Vê aqui a entrevista com a realizadora, Rory Kennedy.
Via Blocomotiva

Site do documentário
Entrevista com a realizadora,
Rory Kennedy

01 março 2007

Viva a liberdade ! - a história de um povo "livre"


Iraque: Soldados americanos invadem sindicato dos jornalistas

Soldados americanos assaltaram a sede do Sindicato dos jornalistas iraquianos no centro de Baghdad. Segundo a International Press Service (IPS), 10 guardas foram presos, e 10 computadores e 15 pequenos geradores destinados a famílias de jornalistas mortos foram apreendidos. «Eles mataram colegas nossos, encerraram jornais, prenderam centenas de jornalistas, e agora acertam-nos no coração com rusgas na nossa sede. Esta é a liberdade de expressão que recebemos», reagiu Youssif al-Tamini, membro do Sindicato de Jornalistas Iraquianos. Esta não a primeira vez que as tropas americanas atacam jornalistas no Iraque, só que agora atingiram o maior símbolo da imprensa iraquiana. Muitos iraquianos acreditam que os EUA fizeram tudo o que puderam para manter calados os jornalistas em relação aos erros da ocupação americana. Em declarações à IPS, Youssif al-Tamini, do Sindicato de jornalistas Iraquianos, declarou: «Os americanos enviaram-nos muitas mensagens, mas nós recusámo-las» E acrescenta: «Eles mataram colegas nossos, encerraram jornais, prenderam centenas de jornalistas, e agora acertam-nos no coração com rusgas na nossa sede. Esta é a liberdade de expressão que recebemos»
Para o jornalista Ahmad Hassan «os americanos não aprenderam ainda que os jornalistas iraquianos levantarão a sua voz contra estes actos e vão manter a sua promessa de mostrar toda a verdade ao povo iraquiano»
Alguns jornalistas sustentam que o governo iraquiano deu o seu aval aos militares americanos para agirem sobre instituições e pessoas que não sigam as ordens do Primeiro Ministro Iraquiano Nouri al- Maliki`s
O incidente ocorreu apenas dois dias depois de o Sindicato de Jornalistas ter sido reconhecido formalmente pelo governo iraquiano. O seu novo estatuto permitiu ao Sindicato aceder às contas bancárias anteriormente bloqueadas, tendo então comprado novos computadores e equipamento de satélite.
Adam White, da Federação Internacional de jornalistas, avisa: «Qualquer jornalista que não apoie a política dos EUA está em risco», acrescentando que «nos últimos três anos foram mortos mais de 120 jornalistas iraquianos»
Num relatório elaborado pela organização «Repórteres sem fronteiras», em material de liberdade de imprensa, o Iraque passou da 130ª posição no tempo de Saddam, para a posição nº 154 nos dias de hoje.
Mansoor Salim, um jornalista iraquiano reformado, remata: «Que estúpidos fomos ao acreditar nas afirmações sobre liberdade da administração Americana. Admito que fui enganado».