À conversa com:
Javier Herrero, Mexico, activista em Chiapas nas comunidades do EZLN. Elvira Delgado, Ilhas Canárias, activista em projectos de educação e membro do Comite de Solidariedade de Chiapas em Lanzarote.
Sábado, 30 de Janeiro às 17h30
Rua do Almada, 254 - 3º dtº - Porto
28 janeiro 2010
México em conversa, este sábado às 17h30 no SOS Racismo Porto
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12 janeiro 2009
Israel fora da Palestina ! Acção de Solidariedade no Porto
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29 dezembro 2008
Gaza: «choque e pavor» por Alain Gresh (inédito)
Sábado, dia 27 de Dezembro, a aviação israelita fez raides assassinos contra Gaza. De acordo com as autoridades israelitas, os lugares visados eram centros de comando do Hamas e das suas forças armadas. O balanço deste dia eleva-se a mais de 270 mortos e várias centenas de feridos. Numerosos civis foram atingidos, como relata o correspondente do The New York Times em Gaza, Taghreed El-Khodary («Israeli Attack Kills Scores Across Gaza»):
«No hospital de Shifa, numerosos corpos jaziam na morgue, esperando que a sua família os viesse identificar. Muitos estavam desmembrados. No interior, a família de um bebé de cinco meses que tinha sido gravemente ferido na cabeça por um rebentamento de obus. Com o hospital sobrelotado, o seu pessoal parecia incapaz de prestar ajudar. Na esquadra de polícia de Gaza, pelo menos quinze agentes de trânsito que estavam a treinar foram mortos. Tamer Kahruf, 24 anos, um civil que trabalhava numa obra de construção civil em Jabaliya, no Norte de Gaza, explica que os seus dois irmãos e o seu tio foram mortos sob os seus olhos quando a aviação israelita bombardeou um posto de segurança nos arredores. Kahruf está ferido e sangra da cabeça.»
Vítima desde há várias semanas de um bloqueio total, Gaza (e os seus médicos, evidentemente) está impossibilitada de cuidar dos feridos em condições normais.
O sítio Internet Free Gaza recolheu numerosos testemunhos de estrangeiros e de palestinianos no terreno que dão uma ideia da dimensão dos ataques.
O Hamas ripostou disparando várias dezenas de mísseis sobre Israel. Um israelita foi morto e vários foram feridos em Netivot e Ashkelon.
No domingo, dia 28, de manhã, as agências de imprensa anunciavam que o exército israelita estava a concentrar as suas tropas terrestres à volta de Gaza. Os bombardeamentos tinham sido retomados, tendo os raides israelitas atingido desta vez, designadamente, uma mesquita e uma estação de televisão. De acordo com o ministro da Defesa Ehud Barack, em caso algum punham a hipótese de um cessar-fogo: «É necessário mudar as regras do jogo» (« Israel resumes Gaza bombardment », Al-Jazeera English, 28 de Dezembro).
Na sexta-feira, Israel tinha excepcionalmente reaberto três pontos de passagem e deixado passar várias dezenas de camiões. Segundo um comentador israelita que defende o ponto de vista do seu governo, esta abertura fazia parte de actos de «diversão e de camuflagem adoptados pelo governo nos últimos dias» para apanhar o Hamas de surpresa. A escolha de um dia de sabat também. O mesmo comentador, Ron Ben-Yishal, explicou a 27 de Dezembro no sítio Internet a estratégia israelita: «Shock Tretment in Gaza».
«O que começou em Gaza no sábado de manhã é aparentemente uma acção limitada, visando obter um cessar-fogo a longo prazo entre o Hamas e Israel, em termos favoráveis a Israel. Estes termos incluiriam o fim dos ataques com morteiros e mísseis; o fim dos ataques terroristas através da fronteira de Gaza; negociações séria para a libertação de Gilad Shalit; e a suspensão do reforço militar do Hamas. O meio para garantir os objectivos mencionados é, literalmente, um “tratamento de choque”. Assim, o Hamas já não será capaz de tomar a iniciativa, e será Israel que tomará a iniciativa e mostrará ao Hamas que vai responder de forma “desproporcionada” de cada vez que os habitantes do Negev Ocidental forem bombardeados. Nesta fase, não falaremos do derrube do regime do Hamas, mas sobretudo da formulação de novas regras do jogo e de um esforço para pressionar o Hamas a aceitar um novo cessar-fogo.»
No sítio Internet do diário Haaretz, Amos Harel assinou um comentário intitulado «IAF strike on Gaza is Israel’s version of ‘shock and awe’».
«Os acontecimentos ao longo da frente Sul que começaram sábado de manhã, às 11h30, parecem-se muito com uma guerra entre Israel e o Hamas. É difícil dizer onde (geograficamente) e por quanto tempo vai prosseguir a violência antes de uma intervenção da comunidade internacional com vista à suspensão das hostilidades. Todavia, a salva de abertura israelita não é uma operação “cirúrgica” ou um ataque limitado. É o assalto mais violente a Gaza desde que este território foi conquistado em 1967.»
Esta ofensiva coloca-se também no quadro, se assim se pode dizer, da campanha eleitoral israelita. No dia 10 de Fevereiro de 2009 terão lugar eleições gerais e cada um dos candidatos faz apostas ousadas. Mesmo o partido de esquerda Meretz apelou, antes do desencadeamento do ataque israelita, a uma acção armada [1]. Em contrapartida, o Gush Shalom, a organização de Uri Avnery, condenou firmemente a acção israelita e os ditos apoiantes da paz, como Amos Oz, que a apoiam. Lembremos que em Fevereiro de 1996, o primeiro-ministro de então, Shimon Peres, tinha lançado uma ofensiva contra o Líbano («Uvas da cólera») – que ficou célebre pelo massacre de Cana, com uma centena de refugiados mortos – na esperança de ganhar as eleições que se preparavam. Resultado: Benyamin Netanyahu ganhou e tornou-se primeiro-ministro. No sábado à noite, um milhar de pessoas manifestou-se em Telavive contra os ataques israelitas.
É interessante notar que os comentadores israelitas, como a maior parte dos comentadores da imprensa ocidental, não assinalam a razão mais importante do falhanço do cessar-fogo de seis meses, que durou de 19 de Junho até 19 de Dezembro. Como nos confirmou Khaled Mechaal, chefe da comissão política do Hamas na semana passada, o acordo compreendia, para além do cessar-fogo, o levantamento do bloqueio de Gaza e um compromisso do Egipto em abrir a passagem de Rafah. Ora, não só Israel violou o acordo de cessar-fogo lançando um ataque que matou várias pessoas no dia 4 de Novembro, como os pontos de passagem não foram reabertos senão parcialmente, e o bloqueio foi mesmo reforçado nas últimas semanas. A população, que era largamente favorável ao acordo em Junho, exige hoje uma clarificação: ou a guerra ou a abertura incondicional dos pontos de passagem e o fim da chantagem permanente que permite a Israel matar lentamente à fome (e privar de cuidados de saúde) a população. Esta está certa quando acusa Israel, como relata o sítio Internet da Al-Jazeera em inglês: «Gazans: Israel violated the truce» (Mohammed Ali).
O presidente Nicolas Sarkozy reagiu com um comunicado. «O presidente da República exprime a sua mais viva preocupação perante a escalada da violência no Sul de Israel e na Faixa de Gaza. Condena firmemente as provocações irresponsáveis que conduziram a esta situação, assim como o uso desproporcionado da força. O presidente da República deplora as importantes perdas civis e exprime as suas condolências às vítimas inocentes e às suas famílias. Pede a paragem imediata dos lançamentos de mísseis sobre Israel, assim como dos bombardeamentos israelitas sobre Gaza, e apela à moderação de ambas as partes. Lembra que não existe solução militar em Gaza e pede a instauração de uma trégua duradoura.»
Num comunicado publicado na sequência do seu encontro com Abul Gheit, ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner reiterou as mesmas posições, acrescentando todavia que a França pedia «a reabertura dos pontos de passagem», um ponto ignorado por Sarkozy.
A senadora Nathalie Goulet, da UMP (União para um Movimento Popular), pertencente à Comissão dos Negócios Estrangeiros, publicou a declaração seguinte: «Como sempre, Israel faz um uso excessivo da força perante a indiferença da comunidade internacional, que deixa degradar-se a situação em Gaza há meses e meses. Não há que culpar nem o Irão nem o Hamas, mas a inércia da comunidade internacional, o apoio sistemático da política americana a Israel e a intolerável “atitude dupla” das organizações internacionais. Israel viola desde há quarenta anos dezenas de resoluções da ONU, sem embargo, sem sanções e com toda a impunidade. A situação é insuportável para os habitantes civis de Gaza desde há anos. A situação tem vindo a degradar-se, com o seu cortejo de humilhações e uma sede de vingança. Olho por olho tornará o mundo cego, disse Gandi. Há já demasiado, demasiado tempo que estamos cegos e surdos em relação ao sofrimento do povo palestiniano.»
Os ataques também suscitaram as condenações habituais dos países árabes. Uma reunião de emergência da Liga Árabe terá tido lugar no domingo. O Egipto declarou que acusava Israel como responsável; esta afirmação é talvez uma resposta a informações da imprensa israelita que afirmam que o Cairo teria dado luz verde a uma operação limitada a Gaza visando derrubar o Hamas («Report: Egypt won’t object to short IDF offensive in Gaza», por Avi Issacharoff, Haaretz, 25 de Dezembro). Um outro artigo do Haaretz publicado no dia 28 de Dezembro, e que descreve a campanha de desinformação do governo israelita antes da ofensiva de Gaza, explica que Tzipi Livni, a ministra dos Negócios Estrangeiros, tinha informado o presidente Mubarak do ataque («Disinformation, secrecy and lies: How the Gaza offensive came about», por Barak Ravid). A cumplicidade do Cairo é confirmada por um relatório da Y-net, «Egypt lays blame on Hamas», por Yitzhak Benhorin (27 de Dezembro), que retoma as declarações do ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros Abul Gheit, explicando que o seu governo tinha prevenido o Hamas e que os que não tinham escutado estes avisos assumiam a responsabilidade da situação (sobre as razões da política egípcia, ler esta entrevista com Khaled Mechaal).
Nestas condições, é duvidoso que estas condenações árabes conduzam a resultados. A única iniciativa espectacular e eficaz que o Cairo poderia tomar seria reabrir a ponte de passagem de Rafah, o que não quer fazer de modo nenhum – até agora, limitou-se a abrir a passagem aos feridos palestinianos. E, de acordo com a agência de imprensa Maan, nenhum ferido se apresentou, afirmando os médicos palestinianos que o transporte dos feridos graves é impossível, a menos que o Egipto envie helicópteros («Not one Gazan at Rafah crossing despite Egyptian promise to treat wounded, country to send medical supplies instead», 27 de Dezembro).
Para lá do bloqueio, é necessário lembrar que:
• a recusa da comunidade internacional em reconhecer o resultado das eleições legislativas de Janeiro de 2006, que deram a vitória aos candidatos do Hamas, contribuiu para a escalada israelita; assim como a recusa de admitir realmente o acordo de Meca entre a Fatah e o Hamas;
• a União Europeia e a França em particular, quaisquer que sejam a suas tomadas de posição, encorajam concretamente a política israelita, designadamente recompensando Israel pela melhoria das relações entre Israel e a União Europeia, apesar das violações repetidas por Israel de todos os compromissos (diminuição do número de check-points, desmantelamento dos colonatos «ilegais», etc.);
• finalmente, lembremos esta verdade, cuja evidência é demasiadas vezes ocultada: a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental estão ocupadas desde há mais de quarenta anos. É esta ocupação que é a fonte de toda a violência no Médio Oriente.
Notas:
[1] «Leftist Meretz issues rare call for military action against Hamas», por Roni Singer-Heruti, Haaretz, 25 de Dezembro
Fonte: Le Monde Diplomatique - Portugal
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04 dezembro 2008
Boas ideias com a AMI
Talvez não saiba, mas o óleo alimentar que já não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Em vez de o deitar fora, entregue-o nos restaurantes aderentes para que este seja recolhido. Além de diminuir a poluição do planeta, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social. Dê, vai ver que não dói nada.
Para participar neste projecto da AMI:
- Junte o óleo alimentar que usa na sua cozinha numa garrafa de plástico e entregue-a quando estiver cheia num dos restaurantes aderentes. Os restaurantes estão identificados e a lista completa está disponível em www.ami.org.pt;
- Afixe cartazes no comércio da sua localidade e distribua folhetos nas caixas de correio. Solicite materiais, enviando um e-mail para reciclagem@ami.org.pt;
- Divulgue esta informação no seu site ou blog;
- Encaminhe este e-mail para a sua lista de contactos.
Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.
A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.
Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.
Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.
São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o bem-estar da população.
Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos combustíveis utilizados.
A UE determina ainda que os Estados-Membros deverão assegurar a incorporação de 5,75% de biocombustíveis em toda a gasolina e gasóleo utilizados nos transportes até final de 2010 e o Governo anunciou, em Janeiro de 2007, uma meta de 10% de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo, para 2010.
As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.
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27 maio 2008
Antifascista sempre !
Mais de um milhar de pessoas manifestaram-se hoje em Roma contra a acção de um grupo de encapuzados que, no sábado, atacou com varas e barras de ferro estabelecimentos comerciais de imigrantes num bairro periférico da capital italiana.
Exibindo numa faixa a frase "Solidarierdade para com os imigrantes atingidos pelo racismo", os manifestantes marcharam pacificamente e ao som da música, segundo imagens transmitidas pelo canal televisivo Sky TG-24.
Na tarde de sábado, cerca de 20 pessoas de rosto coberto e armadas com barras de ferro e varas atacaram três estabelecimentos de cidadãos da Índia e do Bangladesh no Bairro Pigneto, insultando os imigrantes e ordenando-lhes que regressassem ao seu país de origem.
"Quando a caça ao imigrante começa, é o início da barbárie, da intolerância", afirmou hoje Walter Veltroni, antigo presidente da Câmara Municipal de Roma e candidato da esquerda às eleições legislativas de Abril, ganhas por Silvio Berlusconi.
O novo presidente do município da capital, o antigo neo-fascista Gianni Alemanno, que fez da segurança o seu cavalo de batalha eleitoral, já condenou "firmemente" a agressão de que os imigrantes foram vítimas.
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25 maio 2008
Movimento pelos direitos do povo palestino e pela paz no Médio Oriente
Participam:
- José Saramago (Prémio Nobel da Literatura);
- Randa Nabulsi (delegada-geral da Palestina em Portugal);
- Mohammad Barakeh (deputado ao Parlamento de Israel),
- Bruno Dias (deputado ao Parlamento de Portugal);
- Miguel Portas (eurodeputado);
- Alan Stoleroff (investigador e professor universitário).
- Isabel Allegro Magalhães
- Mário Ruivo
Leitura de poemas palestinos por Maria do Céu Guerras e João D' Ávila.
Teatro Cinearte/A Barraca - Lg. de Santos, 2, em Lisboa
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24 maio 2008
Dia europeu dos vizinhos - promover a multiculturalidade, a solidariedade local e o associativismo de base
Há pessoas que gostam de conviver com desconhecidos da Austrália, pela Internet, e depois nem sequer cumprimentam os próprios vizinhos no elevador. Foi para contrariar esta tendência que apareceu o dia europeu dos vizinhos. Esta festa aumenta a possibilidade de as pessoas conhecerem melhor os seus vizinhos
A iniciativa procura combater a indiferença e a solidão e apela à solidariedade e proximidade entre aqueles que partilham a mesma zona habitacional, pretendendo assim dinamizar o associativismo de base local e promover o encontro entre pessoas. Este ano pretende-se celebrar também o ano internacional da multiculturalidade.
O Dia Europeu dos Vizinhos mobilizou, em 2007, mais de sete milhões de habitantes de toda a Europa. Coimbra foi a primeira cidade portuguesa a aderir à iniciativa, em 2005. O ano de 2008 fica marcado como o primeiro em que a União Europeia se associou ao evento.
http://www.vizinhos.eu/
www.european-neighbours-day.com
O que é o Dia Europeu dos Vizinhos
A agitação da vida urbana hoje em dia fomenta o individualismo, o isolamento e a indiferença por aqueles que mais próximo de nós residem. Não conhecemos os nossos vizinhos, e não estimulamos as relações interpessoais. Algo tem de mudar!
Convidar os vizinhos para beber um copo ou partilhar uma refeição pode não resolver os problemas sociais, mas este simples gesto pode ser um princípio. Conhecer os vizinhos ajuda à coesão social, a uma melhor vida em conjunto e cria novos laços de solidariedade entre as pessoas.
O Dia Europeu dos Vizinhos tem lugar na última terça-feira do mês de Maio e visa combater a apatia permitindo o convívio. É uma grande oportunidade para as cidades e as associações de habitação social mobilizarem os habitantes, criando um espaço de encontro e de socialização. De seguida, caberá a cada cidadão organizar a sua própria festa, participando activamente.
A festa europeia dos vizinhos também oferece a possibilidade de reforçar os laços entre as cidades europeias, como geminações, ou através da nossa rede de parceiros. Na verdade, as trocas entre cidadãos europeus permite às cidades e associações de habitação social partilharem as suas experiência e boas praticas no que diz respeito à solidariedade entre vizinhos. Proporciona um sentimento de pertença comum e permite forjar uma identidade europeia baseada no convívio e na solidariedade.
OS OBJECTIVOS
“Dia Europeu dos Vizinhos – A Festa dos Vizinhos” é uma ocasião para reencontrar os seus vizinhos e desenvolver laços de amizade, rompendo o anonimato e o isolamento que vem a aumentar nas nossas cidades.
Juntar os seus vizinhos numa mesa, entre as 20h e a 22h, no dia 27 de Maio de 2008 e aproximarem-se, é a palavra de ordem.
A edição de 2008 pretende em Portugal aumentar o número de municípios aderentes e com isso aumentar o número de cidadãos envolvidos no evento.
O nosso objectivo é conseguir a adesão de pelo menos 50 cidades e atrair cerca de 4 milhões de pessoas ao evento.
Juntando-nos assim a cidades como Bruxelas, Praga, Atenas, Geneve, Roma, Luxemburgo, Birmingham, Ljubljana, Manchester, Brême, Paris, entre muito mais.
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16 maio 2008
Dia Internacional de Histórias de Vida
Trata-se de um movimento internacional de pessoas e organizações que acreditam que ouvir, coleccionar e compartilhar histórias de vida, são parte de um processo crítico para a democratização da cultura e promoção da transformação social. Queremos que este dia seja especialmente dedicado à celebração e à promoção de projectos voltados à preservação das memórias e histórias de vida, que tenham provocado mudanças em bairros, comunidades e na sociedade como um todo.
Encorajamos a participação no Dia Internacional de Histórias de Vida de diversas formas, por meio da promoção ou presença em eventos, a criação de Círculos de histórias em locais públicos, escolas, casas, centros comunitários, ambientes virtuais etc.;
• Espaços abertos para performances diversas para se contarem histórias;
• Exposições de histórias de vida em locais públicos utilizando os mais diversos formatos (fotografias, textos, vídeos, áudios, etc.);
• Eventos homenageando contadores de histórias locais, mestres da cultura popular, griôs, além de organizações e projetos de memória e histórias de vida;• Promoção de eventos diversos abertos ao público que tenham como base o compartilhamento de histórias de vida;
• Reuniões virtuais simultâneas para promoção de trocas de histórias de vida;
• Difusão de histórias de vida e de documentários sobre histórias orais e temas relacionados nos mais diversos meios de comunicação: jornais, revistas, rádios, televisão etc.;
Se você quiser apoiar esta idéia, por favor, escreva para internacional@museudapessoa.net.
O Museu da Pessoa é uma rede internacional de museus virtuais de histórias de vida, localizados no Brasil, Canadá, Portugal e EUA
A sua missão é contribuir para que a história de vida de cada pessoa seja valorizada pela sociedade.Center for Digital Storytelling
O Center for Digital Storytelling é uma organização sem fins lucrativos, que trabalha auxiliando pessoas a contarem histórias significativas de suas vidas usando medias digitais. Com sede em Berkeley, na Califórnia, desenvolve projectos e realiza pesquisas em comunidades, escolas e empresas, utilizando a metodologia e os princípios do Workshop de Histórias Digitais – Digital Storytelling.
Para conhecer as organizações e pessoas que já apoiam o Dia Internacional de Histórias de Vida, clique aqui em Endorsements. Se você tem dúvidas, comentários ou quer declarar seu apoio ao Dia Internacional de Histórias de Vida, preencha o formulário em Contact ou escreva diretamente para internacional@museudapessoa.net.
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09 maio 2008
Cordão Cultural pela preservação do Bolhão...
10,30H às 18:00H
No Sábado todo o Mercado do Bolhão vai estar repleto de Música, Dança, Teatro, Artes Plásticas, Arquitectura...
Irá ser feito o Corte de Trânsito para montagem de PALCO - TRABALHADORES DO COMÉRCIO JÁ CONFIRMADOS
Estão confirmados:
-Tunas Académicas ( Tuna de Dentária e Tuna da E.S.A.P)
-Bandas Portuenses
-Fados de rua
-Intervenções de Teatro
-Ranchos Populares
-Exposições, Exibição de Documentário sobre Arquitectura e Património
-Atelier de Pintura ao ar-livre, com mestres das Artes Plásticas
-Visitas Guiadas ao Mercado
-Entre vários Músicos e Bandas:
Ana Deus
Convinha
Paulo Praça
Trabalhadores do Comércio
APARECE !
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08 maio 2008
A baixa de Lisboa vai ficar mais Justa e Solidária
Trata-se de uma loja especial, que nasce de um projecto de parceria entre várias organizações de Comércio Justo. A inauguração desta loja de Comércio Justo (CJ) resulta de uma parceria entre a Cores do Globo (ONG que promove o Comércio Justo em Lisboa), o Ctm-Altromercato (uma das maiores organizações mundiais de CJ) e a Cooperativa Equação (importadora e distribuidora portuguesa de produtos de Comércio Justo). Trata-se de uma estratégia conjunta que, através da partilha de experiências e recursos, permite a abertura de lojas de CJ com mais potencial e bem localizadas, fortalecendo assim as organizações de base do movimento.
A nova loja junta-se ao já alargado universo de lojas em parceria resultantes da acção conjunta de organizações locais e da Ctm-Altromercato, existentes em Itália, Grécia, Portugal e brevemente em outros países europeus. Acreditamos que desta forma conseguiremos concretizar melhor a dois dos nossos principais objectivos - chegar a um número cada vez maior de consumidores e integrar cada vez mais produtores do Sul do mundo no circuito do Comércio Justo.
Esta Loja de Comércio Justo estará aberta ao público de segunda a sábado, entre as 10h00 e as 19h00, e nela poder-se-ão encontrar peças únicas de artesanato do mundo, têxteis em algodão biológico, cosméticos naturais e produtos alimentares (biológicos) de dezenas de pequenos produtores dos mais diversos países do hemisfério sul, que desta forma beneficiam do pagamento de um preço justo pelo seu trabalho, de pré-financiamento da produção e de uma relação comercial estável, de longa duração.
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26 abril 2008
Apresentação do "Livro de Jogos Interculturais e Cooperativos"
Livraria Gato Vadio, Rua do Rosário nº 281,
26 de Abril (Sábado) às 21h30
com a presença de João Antunes (Co-autor do livro/ membro do Movimento SOS Racismo/ Universidade Fernando Pessoa) e Hugo Monteiro (Escola Superior de Educação do Porto)
Este livro pretende ser um instrumento didáctico para educadores/ formadores apresentando um conjunto de estratégias de carácter lúdico que tem como finalidade a inserção de crianças e jovens.
"Sabemos hoje que o jogo liberta os afectos, estimula a cooperação e a imaginação, demonstrando ser um importante no aprofundamento das relações interpessoais, criando uma atmosfera favorável à construção de uma relação positiva, favorecendo a criação de um ambiente de respeito recíproco, gerando comportamentos de solidariedade, anulando quaisquer relações de poder."
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31 março 2008
Pela libertação do TIBETE !
Local: Travessa da Memória, 36 - (junto à Calçada da Ajuda), Lisboa
Às: 19:00
Por todo o mundo, hoje, 31 de Março, grupos de apoio à luta do povo tibetano vão realizar os mais diversos
eventos, num esforço para chamar a atenção para o sofrimento do povo tibetano.
Tibetanos no exílio e apoiantes do Tibete apelam, para que sejam retiradas do percurso da Chama Olímpica, durante a sua "Viagem de Harmonia", da Grécia a Beijing, as áreas Tibetanas, afirmando que celebrar o percurso no Tibete, enquanto a violação dos direitos humanos do povo Tibetano se agrava é um atentado ao espírito da Carta Olímpica.
Mais de 150 organizações de apoio ao Tibete solicitaram ao Presidente do Comité Olímpico Internacional, mediante carta enviada há duas semanas, o cancelamento da passagem da Tocha Olímpica por áreas Tibetanas.
As organizações enviaram também cartas aos patrocinadores do percurso da Tocha - Coca Cola, Lenovo e Samsung - apelando à retirada do patrocínio, até o Tibete deixar de constar no percurso da Tocha, e apelará agora aos Comités Olímpicos Nacionais de modo a que a Tocha Olímpica não percorra o Tibete.
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20 março 2008
NO MORE !!! 5 anos depois
Kadhim Al-Saher, um dos mais conhecidos cantores árabes compôs esta música para o documentário “My Country, My Country”.
Os números da invasão:
150 mil a 600 mil mortos iraquianos (600 mil segundo o director do Centro de Resposta a Refugiados e Desastres da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins e responsável pelo inquérito publicado na Lancet, Johns Hopkins.
3987 soldados americanos mortos no Iraque
4295 soldados mortos no Iraque (1724 mortos com bombas de berma de estrada)
196 mil contractors no Iraque e no Afeganistão
5,1 milhões (em 27 milhões) de iraquianos deslocados. Apenas 20% recebe alguma ajuda de agências da ONU ou de ONG.
2,7 milhões de deslocados no Iraque
1,2 milhão de refugiados na Síria
500 a 600 mil de refugiados na Jordânia
43% dos iraquianos vivem com menos de um dólar por dia
12 horas de electricidade por dia na capital de um dos maiores produtores de petróleo do Mundo
Um litro de gasolina custa 350 dinares (há dois anos custava 20 dinares)
25% a 40% de taxa de desemprego
Custos directos e indirectos de 3 milhões de milhões de dólares para os EUA (segundo Joseph Stiglitz, Nobel da Economia em 2001)
Armas de destruição em massa descobertas: 0
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19 março 2008
Difamar os palhaços é que devia ser crime !!!
«O Sindicato dos Trabalhadores Humorístico-Circenses (STHC) vem por este meio deixar claro o seu mais veemente repúdio à publicação de uma crónica do vosso colaborador Daniel Oliveira. Este senhor teve o topete de escrever “Alberto João Jardim é um palhaço” e ainda esclareceu a sua ideia do que é um “palhaço”: alguém que “envergonha, de cada vez que abre a boca, a nossa democracia”.
Isto é claramente uma ofensa à nobre e industriosa classe profissional dos Palhaços, que o STHC tem a honra de representar. Que fique claro que estes trabalhadores não têm o hábito de envergonhar alguém. Mais importante ainda, não é Palhaço quem quer.
Além de formação especializada, é preciso ter algo que o tal “Alberto João” patentemente não possui: graça. Andar aos tombos de tasca em tasca é grotesco — mas não tem graça. Insultar meio mundo, posar de cuecas, presidir a uma pandilha sinistra, ser um soba de meia tigela armado em Estaline dos pobres…. lamentamos, mas nada disto constitui habilitação suficiente para o cargo de Palhaço. E, francamente, já ouviram o tal senhor a falar? Onde é que o homem manifestou ter um grama que seja de pilhéria? Pode inspirar uma ou outra gargalhada alarve; mas trata-se do riso meio acabrunhado que reservamos para os trastes embaraçosos que à viva força nos querem divertir, sem para tal terem técnica ou talento. Vejam bem que o senhor em apreço anda a massacrar o público — que nem tem por onde fugir, a não ser a nado — há 30 anos! Um Palhaço com noção de comédia sabe quando é que deve sair de cena, não se tornando num mono penoso de aturar e insuportável aos sentidos.
Por tudo isto, os abaixo-assinados, em total solidariedade com os membros do STHC, manifestam o seu veemente aplauso à decisão judicial que condenou o citado cronista. E exigem do “Expresso” um pedido de desculpas a toda a classe dos Palhaços, que de forma tão vil enxovalharam com esta comparação ofensiva.»
Ostensivamente roubado do 5 Dias
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18 março 2008
Free Tibete - Get China Out
Em Lisboa, 19h, frente à Embaixada da R.P.C.: Rua de S. Caetano, 2, à Lapa
No Porto, 18h30, Praça dos Leões
Organização:
Grupo de Apoio ao Tibete
União Budista Portuguesa
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15 março 2008
Free TIBETE
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13 março 2008
Queixas de violência doméstica aumentam....
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11 março 2008
Saúde para Tod@s - assinar não dói !
Assine esta petição
Esta petição tem como primeiros signatários o fundador do SNS António Arnaut, os deputados Manuel Alegre e João Semedo, o bastonário da Ordem dos Médicos Pedro Nunes e o ex-bastonário dos farmacêuticos e antigo presidente do Infarmed, José Aranda da Silva. Entre as assinaturas recolhidas encontra-se a da bastonária da Ordem dos Enfermeiros Augusta Sousa, do presidente do SIM Carlos Arroz, da arquitecta e vereadora da CML Helena Roseta, e dos sindicalistas Ulisses Garrido, António Chora e Kalidás Barreto, entre mais de cinco mil pessoas que já assinaram a petição na internet.
A petição quer obrigar o parlamento a tomar as "decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito".
30 anos depois da criação do Serviço Nacional de Saúde, ele cobre hoje menos população do que em 1979, graças à entrega aos privados de uma importante quota de mercado. A saúde é um negócio apetecível e o SNS é a única garantia de que os portugueses, independentemente dos seus rendimentos, terão o mesmo acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Assine esta petição.
Ajude-nos a defender o SNS. A sua voz conta.
Página da campanha:
Saúde Para Todos
07 março 2008
MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO CONTRA A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO TIBETE POR PARTE DA CHINA
No próximo dia 10 de Março, aniversário da revolta do povo tibetano, em 1959, contra a ocupação e repressão chinesa, serão realizadas marchas pacíficas e acções de protesto em todo o mundo, exigindo o respeito pelos direitos humanos no Tibete, o reconhecimento do direito do povo tibetano à autonomia, a libertação dos presos políticos por parte da China, país que procede a um genocídio étnico e cultural no Tibete e que viola brutalmente os mais elementares direitos de homens e animais.
Estas acções acontecem também no dia em que começará a marcha pacífica de regresso de muitos tibetanos ao Tibete, a partir de Dharamsala, na Índia, inspirada na Marcha do Sal promovida por Gandhi. Estas acções não são contra o povo chinês, mas apenas contra a política do actual governo chinês, que oprime o seu próprio povo e não está à altura da sua grande tradição cultural, onde avultam os valores da milenar sabedoria confucionista, taoista e budista.
Cabe aos portugueses, com uma tradição de humanismo universalista, que tanto se mobilizaram por Timor e que recentemente tão bem receberam Sua Santidade o Dalai Lama, não permanecerem indiferentes a esta nem a nenhuma forma de opressão existente no mundo.
Vimos por isso convidar todos a aderirem à MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO que se realizará no dia 10 DE MARÇO, 2ª feira, com concentração na Praça dos Leões, pelas 18.30, de onde seguirá para a Avenida dos Aliados, Sta.Catarina e de seguida para a Praça da Batalha.
Convidamos também todas as associações cívicas e humanitárias a aderirem a esta manifestação.
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA ! DIVULGUE ESTA INICIATIVA !
Não permaneça cúmplice, pela indiferença e pela abstenção, desta e de outras injustiças que há no mundo
Sugestão:
Caso tenha bandeiras, camisolas ou algo alusivo ao Tibete e a sua libertação, queira por favor levar para a Marcha pacífica. Possíveis cartazes com palavras de ordem : Tibete Livre , Pelos Direitos Humanos e Paz no Tibete, também são bem recebidos.
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A vergonha continua (um post revisitado)
Como a queixa não deve morrer e é importante que as coisas continuem a rolar, fica o texto original e os comentários já sem identificação.
Continuem a comentar porque seria uma pena perder este entusiasmo em torno deste assunto.
Eu sou funcionária do Instituto de Segurança Social, IP desde 2001 com um contrato individual de trabalho. Desde 2001 nunca fui a concurso, nunca subimos na carreira, nem nunca tivemos estatuto.
Em 17-09-2007 para o contentamento de todos os funcionários do contrato individual de trabalho (CIT) abriram vários concursos, entre os quais aquele a que fui opositora: recrutamento interno para ingresso na carreira de Apoio Geral - técnico superior da segurança social, destinado ao preenchimento de 40 vagas nas referências A,B,C e D.
Para a minha referência que seria a C (licenciatura em psicologia, Sociologia, Acção social/ serviço e segurança social) abririam 20 lugares num total de 40 vagas para todas as outras referências.
Como podem verificar na carta abaixo transcrita, reservando a identidade da directora de departamento dos recursos humanos do ISS, IP de Lisboa, podemos verificar que foi feito um aditamento de 45 vagas ás iniciais 40 o que significa que não seriam 40 vagas mas sim 85, o que significa que a minha referência passou de 20 vagas para 37.
Quando saem as listas provisórias em Dezembro de 2007, NOTEM BEM DEZEMBRO DE 2007, obviamente saíram as 85 vagas. Estando eu em 34º lugar seria requalificada para técnica superior. Todo este processo deveria estar concluído até Dezembro de 2007, para que obviamente entrasse no orçamento desse ano.
Quando saem as listas provisórias em Dezembro de 2007, NOTEM BEM DEZEMBRO DE 2007, obviamente saíram as 85 vagas. Estando eu em 34º lugar seria requalificada para técnica superior. Todo este processo deveria estar concluído até Dezembro de 2007, para que obviamente entrasse no orçamento desse ano.
Este alargamento, que nunca mencionou qualquer condicionalidade, levou à convicção de que, estando o candidato classificado e dentro das 85 vagas já referidas, não estaria sujeito a qualquer circunstância futura e incerta. Deste modo da informação acima mencionada, os candidatos a concurso, fundadamente, confiaram na existência de 85 lugares a concurso, prescindindo assim de qualquer reclamação/exercício do direito de pronúncia, atempadamente, ou seja, nos 10 dias úteis posteriores à data de publicitação da lista provisória.
Em 03 Março de 2008, apenas nesta data é enviado um e-mail com o teor abaixo descrito, dizendo que: “Encontrando-se a lista de classificação final do supra referido processo para homologação, é de alertar que, em face das actuais disponibilidades financeiras, aferidas de acordo com o artigo 119.0 do Orçamento de Estado para 2008 e verificada a necessidade de abertura de novos concursos, em especial para funcionários públicos, não é possível manter, nos mesmos moldes, a decisão de acréscimo de vagas.”
Saindo nesse mesmo dia a listagem final dos opositores ao concurso.
Caríssimos leitores, simpatizantes, irmãos, amigos, desconhecidos, camaradas e trabalhadores
Isto é um ultraje!!!
JC o meu comentário seria: "e isto é notícia porquê?". até teria piada a tirada, por ser um assunto corriqueiro, banal e diário, se não fosse escandaloso isto acontecer em todo o lado sem que haja mecanismos que nos permitam impedir o prolongamento das políticas de marketing deste governo.
1:43 AM
Blogger Alcino Lameiras disse...
Não há dinheiro! Não há dinheiro! Não há dinheiro!!! será preciso dizer em maiúsculas? ok. NÃO HÁ DINHEIRO! NÃO HÁ DINEIRO! NÃO HÁ DINHEIRO!!!
5:11 AM
Blogger (removido a pedido da própria pessoa) disse...
É notícia porque aconteceu e enquanto não nos fizermos ouvir, vai continuar a acontecer. E se sabemos que assim é e que assim aconteceu, então façamos notícia, quanto mais para sermos ouvidos.
Sim Alcino Lameiras e há dinheiro para pagar as vagas de assessore que tem um ordenado superior a 2000 euros, quando todos sabemos que de assessores ninguem precisa.
Porto tem técnicos a exercer funções técnicas há anos sem receberem mais e o dinheiro dos assessores dava mt bem para pagar aos técnicos superiores
Falta de dinheiro é a desculpa fácil.
10:13 AM
Blogger Alcino Lameiras disse...
Volto a dizer: Não há dinheiro. E não se trata de desculpa fácil. A falta de dinheiro é uma questão de objectividade.
Para pessoas trabalharem Estado, onde não se produz riqueza, é necessário haver outra que trabalhe fora do Estado, onde se produz riqueza. O raciocínio é bastante simples: para se pagar ordenador, é necessário produzir dinheiro para esses mesmos salários serem pagos.
O ideal seria, portanto, que qualquer trabalho produzisse riqueza suficiente para todo o português se pagar a si próprio. Claro está que existem trabalhos que não produzem essa mesma riqueza e que à mesma precisam de existir (por exemplo, os funcionários públicos não produzem riqueza mas têm de existir). Porém, quem está nessa situação deve perceber que está a viver dos outros portugueses, pelo que devia ter pudor em pedir (ou aceitar) privilégios desnecessários que acabarão, mais cedo ou mais tarde, por recair sobre os ombros dos seus concidadãos.
Fala-me em ordenados superiores a 2000 euros, isso ainda é um escândalo maior, e é sobre esses (e não sobre quem tenta controlar a despesa) que todos nós devemos canalizar a nossa indignação.
Repare: esses 2000 euros por mês vêm de algum lado. De facto vêm dos impostos dos cidadãos e das empresas. Ora, se o Estado apertar essas empresas (para pagar os tais 2000 euros/mês), essas empresas vao ter de poupar e apertar os seus funcionários. É por isso que, quanto mais houver pessoas no Estado a ganhar 2000 Euros, mais haverá jovens recém licenciados a ganhar 250 Euros ou mesmo 0 Euros. O dinheiro tem sempre de vir de algum lado. Dizer que o dinheiro é uma desculpa fácil é cuspir na cara de quem passa dificuldades sérias e é cuspir na mão que vos dá de comer.
Entretanto, o facto de assessores inúteis ganharem mais de 2000 euros não devia ser desculpa para ninguém reclamar os seus pseudo-direitos (isso sim, é uma desculpa fácil!)
Se ganham 2000 euros só são ainda mais escandalosos. Lutem contra eles, acabem com esses privilégios. Querem dinheiro, criem-no. Sejam úteis. Vão trabalhar.
Façam esse serviço ao país.
3:39 AM
Anónimo lamadas disse...
olha oh alcino lamaeiras podes pegar nesse discurso de merda e enfiar o teu cartão do PS pela ranhura acima...deves ter um rico emprego e um rico salário para falares assim porque se trabalhasses no duro, recebesses o mesmo salário à 6 sem ser aumentado enquanto o custo de vida aumenta todos os anos não falavas assim....
11:34 AM
Blogger Alcino Lameiras disse...
Ó lamadas, podes pegar na tua presunção de merda e enfiá-la pela ranhura acima. Serás o único a enfiar qualquer coisa na ranhura, porque eu não tenho nenhum cartão do PS. E porquê? porque não sou do PS. Aliás, nem tenho partido.
Ao contrário de ti passei este último ano desempregado, no duro, mas tu não sabes o que isso é, não sabes o que é olhar para a carteira e ter 0 euros, ser profissional, competente e ter de pedir dinheiro aos amigos (para comer). Não sabes o que isso é pq trabalhas para o Estado onde as verdadeiras tribulações são 'não ser aumentado', 'nao subir na carreira', etc, etc.
Vocês andam a gozar com o país, com os vossos próprios compatriotas. E se há miséria neste país, é porque há também muito privilégio. Para alguém receber salário sem trabalhar, outro alguém tem de fazer trabalho escravo; porque - volto a repetir - o dinheiro não cai do céu!
Não entendo como é que vocês recebem o vosso ordenado de consciencia limpa, sabendo que não se pagam a si próprios, sabendo quem, se não existissem, a máquina funcionava à mesma (melhor: pesava menos). Não entendo como é que, em vez de vocês colaborarem para acabar de vez com a mega-chulice (ainda maior que a vossa) dos altos cargos ou assessores políticos a ganharem balúrdios, se aproveitam dessa situação para argumentarem a vosso favor, tentando manter, ou até aumentar, os vossos privilégios absolutamente imorais tendo em conta a miséria e o país real.
Vocês devem achar que as verdadeiras vítimas vão estar sempre caladas, é. Pois fica sabendo que não.
6:05 PM
Blogger (removido a pedido da própria pessoa) disse...
Lameiras, sem querer estragar o teu discurso lógico e toda a tua revolta, que é justa, tens que te informar melhor sobre o que se passa na segurança social que se não sabes agora é IP e que desde que entramos em 2001(tens que ler o post todo) foi com um contrato individual de trabalho o que significa que TAL COMO TU descontamos para o regime geral, ou seja produzimos riqueza para o país.
Essa ideia de são vocês que nos pagam o ordenado está incutida no cidadão comum, pensei que serias um jovem mais informado sobre o que se passa no teu país. E estando neste blog sempre pensei que para além daquilo que te dão nos orgãos de comunicação social te fosses informar em outras fontes.
Mas sem querer destruir toda a tua ideologia, e para isto é mesmo só importante que saibas que somos um trabalhador como tu, não temos adse, não temos atestados e principalmente NÃO ÉS TU QUE NOS PAGAS O SALÁRIO, sou eu mesma que trabalho, MUITO, sem regalias nenhumas e pago o meu salário e o de muita gente tal como tu.
DEvido á minha ausência nos próximos tempos não me encontro no porto mas responderei com muito agrada quando voltar aos teus comentários.
1:06 PM
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