29 julho 2009
Esta é que nenhuma bruxa previa.... de certeza!!!
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22 maio 2009
Olympe. La décapitée de la République.
Instituto Franco-Português (Av. Luís Bivar, 91, Lisboa)
«Olympe, la décapitée de la République»
Leitura encenada por Elsa Solal e Diogo Dória
Seguido de um debate sobre
A MULHER NA POLÍTICA
com
Elsa Solal
(escritora, actriz e professora universitária)
Diogo Dória
(actor)
Irene Pimentel
(historiadora)
Maria Belo
(psicanalista, ex-deputada europeia e professora universitária)
Sandra Monteiro
(directora do Le Monde diplomatique - edição portuguesa)
11 março 2009
Dia Internacional da Mulher (Fora de Horas) no SOS Racismo Porto
Clique na imagem para aumentar
Sobre o filme:
Segundo as crenças hindus, quando uma mulher se casa, converte-se em metade do marido. Portanto, se ele morre, considera-se que metade da mulher também morre. Os livros sagrados dizem que uma viúva tem três opções: casar-se com o irmão mais jovem do marido, arder com o marido ou levar uma vida de total abnegação. A família de Chuyia, uma criança de oito anos que se torna viúva no próprio dia do casamento, decide por esta última opção. Chuyia vai viver para um lar de viúvas, privada de qualquer regalia social, sonho ou esperança.
Água, o mais recente filme de Deepa Mehta, completa a trilogia da realizadora indiana, iniciada pelos filmes "Terra" e "Fogo".
A história decorre em 1938, na Índia colonial, em pleno movimento de emancipação liderado por Mahatma Gandhi. No lar das viúvas, liderado pela desprezível Madhumati, que entrega as mulheres mais jovens para a prostituição, em troca de marijuana, Chuyia conhece a doce Kalyani. As duas tornam-se amigas e cúmplices na dor e no desespero.
A água é o elemento da natureza mais constante neste filme. É na orla do rio que as viúvas se purificam e rezam. É aqui que muitas delas decidem morrer. É também junto ao rio que Kalyani conhece Narayan, um jovem idealista, seguidor de Gandhi, pertencente à casta social mais alta da Índia. Estudante de direito e entusiasta da revolução protagonizada por Gandhi, o jovem está disposto a quebrar os limites impostos por uma tradição secular. Tendo como mensageira a pequena Chuyia, o amor proibido entre Kalyani e Narayan poderá florescer.
Deepa Mehta comoveu-se com a situação precária das viúvas indianas. Segundo os censos de 2001, existem cerca de 34 milhões de viúvas neste país, a viverem em condições miseráveis, de acordo com um texto religioso que conta com mais de dois mil anos de vida.
Depois de um grupo de fundamentalistas hindus terem destruído por completo o cenário onde a realizadora estava a filmar, na Índia, Deepa Mehta recriou a cidade de Varanasi e o rio Ganjes no Sri Lanka. No elenco, conta-se com a beleza de Lisa Ray, com a super estrela de Bollywood, John Abraham, e com a sensibilidade e ternura de Sarale. Esta a criança de sete anos, nascida no Sri Lanka, descoberta por Deepa Metha, que nunca tinha actuado antes, não sabia uma palavra de indiano ou de inglês. Aprendeu as palavras foneticamente, com a ajuda de um tradutor.
Terminar "Água" foi difícil, mas era uma missão pessoal para a realizadora.
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12 fevereiro 2009
No dia seguinte... dois anos depois !
Ajude-nos a divulgar este folheto!
Pode recebê-lo por correio e sem pagar portes de envio.
Faça o seu pedido através do e-mail medicospelaescolha@gmail.com
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03 fevereiro 2009
Conferência das Quintas - A condição feminina no Portugal recente
A próxima conferência, subordinada ao tema «A condição feminina no Portugal recente», é já na quinta-feira, dia 5 de Fevereiro, pelas 21h30, e contará com a participação de Helena Neves.
A entrada é livre. Participe!
28 dezembro 2008
Nós feministizámo-nos. E tu?
Na tentativa de incrementar uma mudança nas sociedades contemporâneas, reivindicamos um processo de feministização dos domínios político, económico e sociocultural. Exigimos a erradicação das práticas discriminatórias que transformam as mulheres em indivíduos de segunda. Levantamos a voz pela consecução da Igualdade de Género.
A militância feminista trouxe conquistas indubitáveis para a arena dos direitos das mulheres ocidentais, reflectidas designadamente no direito ao voto, à propriedade e ao divórcio, no acesso ao ensino e ao mercado de trabalho, na autonomia sobre o seu corpo. Contudo, a igualdade entre homens e mulheres não existe em nenhuma parte do planeta, prevalecendo repudiáveis violações dos direitos fundamentais.
Em todo o mundo, um bilião de mulheres, ou uma em cada três, foram violadas, espancadas ou sofreram algum tipo de violência. Uma em cada cinco mulheres será vítima ou sofrerá, pelo menos, uma tentativa de violação durante a sua vida. Os crimes de honra vitimam cinco mil mulheres anualmente, tendo particular incidência na Índia, Brasil, Marrocos, Paquistão, Turquia, Irão e Reino Unido. Em todo o mundo, faltam cerca de 60 milhões de mulheres devido ao feticídio e infanticídio. As mulheres jovens constituem 60% das vítimas de violência sexual em todo o planeta. Em contextos de conflito bélico, a violência sexual contra mulheres é usada como forma de intimidação, humilhação e vingança. Na Serra Leoa, por exemplo, entre 50 e 64 mil mulheres foram violadas por grupos armados. Todos os anos, quatro milhões de mulheres, homens e crianças são vítimas de tráfico, encontrando como destinos a prostituição, trabalho escravo, pornografia e mendicidade. Estima-se que dois milhões de crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 12 anos sejam, anualmente, vítimas da Mutilação Genital Feminina. As mulheres representam 70% dos pobres em todo o mundo, realizam 2/3 do trabalho e auferem apenas 10% dos rendimentos mundiais. Embora as mulheres constituam a maioria do eleitorado, 84% dos parlamentares são homens.
Feministizemo_nos para:
1. Alargar a participação das mulheres na arena política, tornando-as vozes activas na mudança social;
2. Apostar na educação para a saúde, conscientizando para os efeitos nocivos de comportamentos de risco ao nível da sexualidade, dieta alimentar e consumo de aditivos;
3. Assegurar a vivência da sexualidade isenta de opressão, repressão ou coacção;
4. Banir o assédio moral e sexual das relações interpessoais, especialmente as de carácter laboral;
5. Circunscrever a violência física, psicológica e sexual contra homens e mulheres, promovendo a prevenção, educação e sensibilização dos indivíduos;
6. Combater a homofobia, transfobia, racismo, xenofobia, e misoginia;
7. Combater a feminização do VIH/Sida;
8. Combater a selecção pré-natal do sexo dos bebés, ritualizada através do feticídio;
9. Combater o casamento forçado de milhares de crianças e mulheres;
10. Digladiar contra a reprodução dos estereótipos de género na publicidade e nos média, incentivando a feministização das práticas jornalísticas;
11. Educar para a erradicação do duplo padrão de sexualidade, que julga de modo diferente iguais comportamentos em função do sexo a que o individuo pertence;
12. Erradicar o patriarcado das sociedades contemporâneas, cultivando, ao invés, uma maior equidade e justiça;
13. Erradicar os crimes de honra (apedrejamento, ataques com ácido, espancamento, …) que vitimam milhares de mulheres;
14. Erradicar práticas culturais nocivas e extremamente violentas como a Mutilação Genital Feminina;
15. Exigir a reformulação dos sistemas judiciais corrosivos dos direitos individuais;
16. Fomentar uma distribuição justa nas tarefas domésticas, tornando as funções de housekeeper e childcare em incumbências de ambos os sexos;
17. Garantir o acesso ao sistema de ensino de rapazes e raparigas, promovendo a sua participação em espaços culturais e recreativos;
18. Garantir o acesso das mulheres à propriedade e ao controlo dos bens de raiz;
19. Libertar o corpo feminino das determinações políticas e sociais;
20. Nivelar as remunerações de mulheres e homens que desempenham as mesmas funções, fazendo singrar a máxima ‘salário igual para trabalho de valor equivalente’;
21. Pelejar contra a esterilização forçada e outras práticas reprodutivas ofensivas dos direitos das mulheres;
22. Pôr fim ao tráfico de seres humanos que escraviza milhares de homens, mulheres e crianças em todo o mundo;
23. Promover a participação equitativa de homens e mulheres no mercado de trabalho, garantindo iguais condições de acesso, formação, permanência e ascensão;
24. Recusar a transformação do corpo da mulher num instrumento bélico;
25. Reduzir a taxa de mortalidade materno-infantil, defendendo uma melhor distribuição dos métodos de contracepção, a despenalização do aborto, uma assistência médica qualificada e cuidados de obstetrícia;
26. ….
Nós feministizámo_nos. E tu?
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09 dezembro 2008
Sonhos Traficados em conversa no ISMAI
Convidamos tod@s a participar activamente nestes eventos promovidos no âmbito da Linha de Investigação que coordeno: "Sonhos Traficados: As rotas da violência e da imigração feminina", no ISMAI.
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25 novembro 2008
Grita. Grita mais alto !
Neste sentido, a UMAR lança uma campanha dirigida aos homens para que estes se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem publicamente dos seus actos.
A campanha "Eu Não Sou Cúmplice" tem o objectivo de mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.
Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência;
Se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir:
Assine! Divulgue!
30 junho 2008
Amy Winehouse a mostrar quanto vale....
Num vídeo que junta a interpretação de "Mr. Jones" e "Rehab", é possível ver Amy Winehouse a dar umas quantas cotoveladas num alvo não identificado (sensivelmente ao minuto 4.25).
Segundo a organização do festival, Amy Winehouse estava apenas a defender-se, depois de um espectador mais atrevido ter tentado tocar nos seus seios.
Amy a mostrar que de frágil fica só mesmo a sua imagem, está de volta a voz e o estilo e humor que lhe é tão característico - e que seja mesmo para ficar !
Esquerda e cultura: o futuro já não é o que era
ENTRADA LIVRE até às 22:00
Jantares sujeitos a inscrição
Concertos – Teatro – Gastronomia – Conferências – Exposições
Exposições
Migrações e Identidades
Fotografias da série Luso-Tropicália de Tatiana Macedo
Just do it e Freedom, instalações de Mónica de Miranda
Outros-realismos
Moscovo-Bucareste-Moscovo, pintura de Margarida Dias Coelho
Mulheres de Maria Lamas, pintura de Miguel Mira
Programa de Sexta-feira
18:00 - 20:00 Colóquio
Abertura do encontro por Francis Wurtz, presidente do GUE/NGL
Políticas culturais na Europa de hoje
António Pinto Ribeiro, ensaísta e programador cultural
João Fernandes, programador cultural
Luciana Castelina, italiana, ex- presidente da Comissão da Cultura e Educação do Parlamento Europeu
Com tradução simultânea
20:00 - 20:30 Circo: Performance circense pelo grupo ADN
A ocorrer às 20:00 e às 22:00 na sexta e no sábado
20:30 - 23:30 Conversas com paladar
Inscrições para jantar limitadas a 80 pessoas
Culturas do Mediterrâneo
O jantar de sexta-feira será de comida sírio-libanesa, em que o “chefe” é Rudolf El Kareh, sociólogo libanês, autor, entre outros, de um livro sobre comida sírio-libanesa. A partir do café, ele próprio e Cláudio Torres, arqueólogo e historiador, orientarão uma conversa sobre culturas, tradições e cosmopolitismo.
22:30 - 24:00 Ateliers da política
Contaminações
A revista Vírus convida outras revistas do pensamento crítico para um debate dinamizado por João Teixeira Lopes, sociólogo, director da revista
22:30 - 23:30 Monólogos fantásticos
Ensaio, peça sobre fotografia e violência a partir de textos de Susan Sontag, por Vítor Hugo Pontes
00:00 - 01:00 Músicas da noite
Grândolas, concerto para dois pianos
Mário Laginha e Bernardo Sassetti
Programa de Sábado
15:30 - 17:30 Colóquio
Introdução por Miguel Portas, eurodeputado do Bloco de Esquerda no GUE/NGL
Esquerda: uma política para o “gosto”?
António Guerreiro, ensaísta e jornalista cultural
Manuel Gusmão, poeta, ensaísta e professor de Literatura portuguesa, Literatura francesa e Teoria da Literatura na Faculdade de Letras de Lisboa
Manuela Ribeiro Sanches, investigadora do Centro de Estudos Comparados da Universidade de Lisboa, com vasta obra publicada sobre questões de identidade na era pós-colonial
17:30 - 20:00 Ateliers da política
Ensino artístico, “entrada” na profissionalização
e precariedade
Este atelier tem por objectivo recensear, a partir de diferentes experiências, como se pode responder ao aumento da precariedade nos meios artísticos e como conceber, hoje, o ensino artístico. Participam docentes de várias escolas e representantes dos movimentos anti-precariedade ligados à criação cultural.
O novo e o velho em matéria de descentralização cultural
Centros e projectos culturais associam-se em rede para potenciarem programações fora dos grandes centros urbanos. Que políticas deve a esquerda defender para que a oferta cultural coloque no mapa os territórios sob pressão do despovoamento? Participam responsáveis por equipamentos, centros culturais e festivais.
18:30 - 20:30 Conversas de café
A propriedade intelectual na era digital
Daniel Oliveira, jornalista e blogger
David Ferreira, produtor discográfico
João Teixeira Lopes, sociólogo, ex-deputado do Bloco de Esquerda e professor na Faculdade de Letras da Universidade do Porto
20:30 - 23:30 Conversas com paladar
Inscrições para jantar limitadas a 80 pessoas
Culturas locais
André Bica é o chefe do jantar de sábado, com queijo da serra e vitela de Lafões. Ao café, a conversa incidirá sobre as identidades locais, a certificação e as regula-mentações europeias, com Paulo Madanelo da Associação de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela e Jacob Johnsson, deputado sueco, defensor das regras de protecção mais elevadas.
22:30 - 23:30 Monólogos fantásticos
Ela uma vez, por Cláudia Andrade, sobre textos de sete poetisas lusófonas (Adélia Prado, Adília Lopes, Ana Haterly, Ana Luísa Amaral, Elisa Lucinda, Marina Colasanti e Natália Correia)
00:00 - 01:00 Fado
Hélder Moutinho e convidados
00:00 - 01:30 Músicas da noite
Incógnita alquimia, novo folk português
Dazkarieh
27 junho 2008
Convicções para comemorar 1 ano da aplicação da lei
Será dia 2 de Julho de 2008, às 21h30, na Cinemateca (sala Félix Ribeiro), em Lisboa.
Projecção do filme Convicções de Julie Frères
Portugal/França, 2007, 55'
Filmes do Tejo, Les Films de l'Après Midi e Tribu Films.
O documentário Convicções de Julie Freres segue de perto - nos bastidores, na rua e nos media - a campanha do Referendo para a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (fim de 2006/início de 2007)), através do quotidiano de quatro mulheres - duas que fizeram campanha pelo Não e duas que fizeram campanha pelo Sim. Estas últimas são Maria José Alves e Cecília Vieira Costa, ambas "médicas pela escolha".
Trata-se de um documentário que passou pela primeira vez em Portugal no Festival DOC LISBOA 2007, tendo recebido o prémio Menção Especial para melhor filme português, do Júri da Competição Nacional.
A realizadora Julie Frères estará presente na sessão.
seguido de:
Debate "O que se ganhou com a lei 16/2007, que despenalizou a interrupção voluntária de gravidez, até às 10 semanas, por opção da mulher ?"
No dia 15 de Junho de 2008 comemorou-se um ano do início da aplicação da lei 16/2007 que despenalizou a interrupção voluntária de gravidez, até às 10 semanas, por opção da mulher.
Para assinalar a data a Associação Médicos Pela Escolha e a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema organizam uma sessão com o filme Convicções, de Julie Frères (21h30), seguido do debate "O que se ganhou com a lei que despenalizou a interrupção voluntária de gravidez?" (22h30).
O debate contará com as presenças de:
Ana Sousa Dias – Jornalista (moderadora)
Ana Campos – Médica Ginecologista/Obstetra
Teresa Laginha – Médica Medicina Geral e Familiar
Sónia Ventura – Psicóloga, Associação para o Planeamento da Família
Haverá ainda um vídeo com depoimentos de José Manuel Cunha, médico de medicina geral de familiar do Centro de Saúde de Viana do Castelo. Este centro de saúde foi pioneiro a fazer interrupções de gravidez.
Depois das intervenções das convidadas o debate será aberto ao público. Contamos com a vossa presença!
Os Médicos Pela escolha têm vários convites para oferecer. Se estiver interessado por favor envie um email com o seu nome para www.medicospelaescolha.pt até dia 30 de Junho 2008.
17 abril 2008
Gostar da Itália sem gostar de Berlusconi
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28 março 2008
CICLO DE DEBATES SIMONE DE BEAUVOIR
28 e 29 de Março
21h - Sala EPC
FABRICA DE BRAÇO DE PRATA
Rua Fábrica do Material de Guerra, nº1
(em frente aos Correios do Poço do Bispo).
Tlf - 21868 6105
Simone de Beauvoir, a mulher que fez escândalo e escola, impulsionando uma verdadeira mudança antropológica e influenciando o trabalho de gerações de críticos e escritores e a vida de muitos homens e mulheres, nasceu há 100 anos! No âmbito de um conjunto de iniciativas, a realizar ao longo deste ano, a Fábrica Braço de Prata, em parceria com o Instituto Franco-Português e o Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, preparou um ciclo de debates inteiramente dedicados a esta filósofa e romancista francesa.
Pretendemos recordar a mulher que dedicou a vida inteira ao projecto da escrita, onde o objecto da criação literária e da reflexão filosófica se confundiu com o próprio acto de existir. Pretendemos ainda evocar a advogada do feminismo; o ser sentimental que se protegia por detrás de uma frieza aparente; a intelectual que se lançou em vários combates de diversas frentes, tendo tido uma contribuição decisiva para a história do século XX. Em suma, propomos pensar a mulher, a filósofa e a romancista francesa que agarrou a vida com coragem e cuja liberdade foi sempre um elemento fundamental.
Programa:
Sexta-feira, 28 de Março
«Apresentação genérica da Obra de Simone de Beauvoir» por Luísa Ribeiro Ferreira
«Simone de Beauvoir e o Existencialismo» por Nuno Nabais
«Simone de Beauvoir: entre o inevitável e o fortuito» por Maria João Cabrita
«A Força das Coisas e a problemática da velhice com S. de B.» por Maria Belo
Sábado, 29 de Março
«Simone de Beauvoir, uma mulher para além do seu tempo» por Manuela Tavares
«Um olhar feminista sobre Simone de Beauvoir» por Teresa Almeida
«O Segundo Sexo como desconstrução 'do Eterno Feminino'» por Helena Neves
«As memórias de Simone de Beauvoir» por Isabel Barreno
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13 março 2008
Queixas de violência doméstica aumentam....
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22 fevereiro 2008
O feminismo português ficou hoje mais pobre...
Madalena Barbosa foi fundadora, em 1974, do Movimento da Libertação das Mulheres, a primeira associação feminista em Portugal. Foi também das primeiras mulheres a empenhar-se activa e publicamente na luta pela despenalização do aborto e fez parte da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda. Hoje, sexta-feira às 16h, parte o seu corpo da casa mortuária Santa Joana (Av. EUA) para o cemitério do Alto de São João, onde será cremado pelas 23h. Também no mesmo dia, às 18h, é-lhe prestada homenagem no lançamento do seu livro - Que força é essa - na Fábrica de Braço de Prata, Poço do Bispo.
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31 janeiro 2008
Parar com o tráfico... pessoas não são mercadorias !
A organização Stop the Traffik luta contra o tráfego de mulheres para exploração sexual. Desta forma foi feita uma instalação numa feira de empregos em que uma banca falsa convidava mulheres a entrar numa sala para ver ofertas de emprego, do outro lado estava uma montra vermelha.
O blog da organização
O site oficial (disponível em PT)
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17 dezembro 2007
Portugal em números
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20 novembro 2007
Neste útero mando eu !
Imagine que, sendo mulher, deseja laquear as trompas. Ou que, sendo homem, quer fazer uma vasectomia. Lá terá as suas razões, sejam elas quais forem, e dirige-se a um médico competente para a dita operação. Não se surpreenda, no entanto, se este lhe fizer saber que para proceder à cirurgia tem de lhe fazer prova da autorização do seu cônjuge. Acha estranho? Acha inaceitável? Inconstitucional? Ilegítimo? Ridículo? Antiético? Pois este requisito está claramente plasmado no número 3 do artigo 54.º do Código Deontológico dos médicos portugueses: "A esterilização reversível é permitida perante situações que objectivamente a justifiquem, e precedendo sempre o consentimento expresso do esterilizado e do respectivo cônjuge, quando casado."
Todo um programa, este artigo 54º. Num código em que se frisa o dever da confidencialidade e o de "respeitar escrupulosamente as opções religiosas, filosóficas ou ideológicas e os interesses legítimos do doente", determina-se que se exija a um paciente autorização de outra pessoa para tomar uma decisão fundamental sobre a sua saúde e a sua vida. Mais: assume-se que é ao médico, não à pessoa que quer ser esterilizada, que compete ajuizar sobre a justiça das justificações.
Mas o mais extraordinário nesta disposição não é ter sido formulada em 1985, quando surgiria já claramente desfasada, não só da conjuntura jurídica como da social; nem sequer o arbitraríssimo poder que confere aos médicos sobre os pacientes e as suas decisões (infelizmente, nada disso espanta); nem tão-pouco o não ter sido até hoje alvo de qualquer reparo ou protesto, quer por clínicos quer por outrem, ou ser única, em todo o código, já que em mais nenhum caso se estabelece a necessidade de incluir outras pessoas na relação entre médico e paciente adulto - note-se que nem no caso de diagnóstico de doença contagiosa e mortal o código permite o quebrar da confidencialidade. Não: o mais extraordinário é que esta disposição tão, digamos, especial é ignorada, por exemplo, pelo presidente do Colégio de Obstetrícia e Ginecologia da Ordem dos Médicos. "Confesso que não sabia que isso lá estava", diz Luís Graça, que certifica ter já feito "centenas de laqueações de trompas".
Quando são os próprios médicos a ignorar e desconsiderar o seu próprio código - quer por não o respeitarem na prática e na ética, quer por permitirem que tenha disposições ilegais e inconstitucionais, quer por se recusarem a debater e sanar essa desconformidade -, talvez não faça sentido que se escandalizem se outros lhes exigem, pelos meios ao dispor, que façam o que deve ser feito. É uma intromissão no foro privado da classe? Talvez. Mas até isso, a ser verdade, seria justiça poética.
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20 agosto 2007
Women in History Cinema
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17 abril 2007
Habemus lex !
Já temos a lei aprovada e publicada, hoje em Diário da República, 1ª Série - Nº 75 - 17 de Abril de 2007. Dá pelo nome de 16/2007 de 17 de Abril de 2007 e chama-se: Exclusão da ilicitude nos casos de interrupção voluntária da gravidez.
Agora resta esperar até 60 dias pela regulamentação e a mais breve aplicação aos protocolos e serviços do Serviço Nacional de Saúde.
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