Tempo de inspirar atos de dignidade e indignação, provocar suspiros em mentes descrentes na vida. Tempo de recordar a resistência. Tempo de caminhar de mãos dadas... (pcbatis@gmail.com)
Mostrando postagens com marcador intriga. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador intriga. Mostrar todas as postagens
domingo, janeiro 31, 2021
Imensidão
A falta abunda.
Ausência de alteridade
- nem importa a idade,
abraços nos olhares,
acalento em todos os ventos.
Sobeja a falta de afetos.
Arrogantes e individualistas
propagam-se com orgulho,
sem esconder fazem barulho.
Seguidores de assassinos,
falam em nome de um Deus.
Quem se diz diferente,
em seu desespero por status,
não tem pureza nem justiça.
Reina uma solidão.
Não é escuridão,
são luzes intensas,
sem nenhum brilho,
sem nenhum calor,
sem nenhum amor.
Falta ar,
o solo se distância,
reina um vazio.
Por todos os lados,
sobra desamor.
Pedro César Batista
Arte: José Carlos Costa (Tricontinetal - Brasil)
Marcadores: poesia, luta, revolução, vida
amor,
intriga,
Maledicência,
oportunismo,
solidão,
Traição,
utopias,
vida
domingo, janeiro 24, 2021
Pedro César Batista lança Sobrevivência e resistência. Tempo de pandemia e utopia
Sobrevivência e resistência: Tempo de pandemia e utopia, o 16º livro do jornalista, escritor e poeta Pedro César Batista, reúne uma coletânea de artigos escritos a partir de 15 e março, começo da pandemia da Covid-19 e será lançado dia 29 de janeiro, durante a edição do Fórum Social Mundial de 2021, que acontecerá entre os dias 23 e 31 de janeiro.
Os textos analisam a indiferença da sociedade diante da necropolítica do governo federal, que tem causado a perda de milhares de vidas. Apesar disto, o que se vê é a falta de alteridade com a dor das vítimas e uma ausência de disposição por parte das forças de esquerda no enfrentamento à política governamental, liderada por um ex-capitão, expulso do exército. O chefe do Planalto lidera uma facção das Forças Armadas, especialmente alguns generais, da ativa e reserva, que negam o coronavírus, a ciência e propagam a Covid-19, a principal causa das mais de 210 mil mortes no Brasil.
Como explicar a desmobilização, apatia e desarticulação das forças de esquerda com centenas de milhares de mortes, a retirada dos Direitos Sociais, a destruição do Meio Ambiente, o desmonte e a entrega do Patrimônio Nacional ao capital internacional? Estes pontos permeiam os textos de Pedro.
Nunca foi do desconhecimento público os crimes do ex-deputado Bolsonaro, os quais se tornaram mais frequentes e duros após a sua eleição para a Presidência, entretanto, como explicar que em dentro do Estado Democrático de Direito, mesmo com pouco tempo de duração, uma pessoa com tantos crimes fosse eleita para o cargo mais importante do país.
Qual o papel desempenhado pelas das forças de esquerda no atual momento histórico? Devem atuar em busca de uma nova composição com as elites, aceitar todas as contrarreformas que retiraram direitos da classe trabalhadora? Organizar-se somente em busca de um bom resultado eleitoral em 2022? Buscar hegemonia no campo popular e democrático, sem atuar para construir uma unidade estratégica com um programa efetivamente popular e de esquerda?
Não é um livro não é para acadêmicos, apesar que pode lhes interessar, já que os artigos tratam do distanciamento dos debates teóricos e das direções de esquerda das bases populares, a falta de formação ideológica da militância, o desconhecimento e negação das experiências revolucionárias no processo civilizacional, especialmente na atual fase em que os setores indentitários buscam o protagonismo, negando a luta de classes.
Sobrevivência e resistência: Tempo de pandemia e utopia é um conjunto de artigos que serve à militância e para gente do povo, que precisa realizar esse debate sobre a ruptura com o capitalismo, única forma de avançar na construção da dignidade humana.
O autor começou a publicar há mais de 40 anos, mesmo tempo que se dedica a militância por democracia, justiça social e a dignidade humana. O conjunto de sua obra é formado por poesia, contos, romance e pesquisas jornalísticas.
Serviço
Lançamento - 29 de janeiro, às 18h, no Fórum Social Mundial 2021, com debate virtual com os prefaciadores, Marcos Fabrício Lopes da Silva, Doutor e professor em Literatura e José Lima da Silva Filho, advogado e romancista, autor de Tocaieiro Sanguinário e o autor, Pedro César Batista.
Editora ArtLetras
Preço: R$ 20,00 (E-book)
Informações:
pcbatis@gmail.com
61 98322 9805
Assista pela TV Comunitária de Brasília e suas redes sociais:
Canal 12 da Net
Site: http://www.tvcomunitariadf.om/
Fanpage:
https://www.facebook.com/tvcomdf/
Instagram:
https://www.instagram.com/tvcomdf/
YouTube
https://www.youtube.com/user/tvcomdf
Os textos analisam a indiferença da sociedade diante da necropolítica do governo federal, que tem causado a perda de milhares de vidas. Apesar disto, o que se vê é a falta de alteridade com a dor das vítimas e uma ausência de disposição por parte das forças de esquerda no enfrentamento à política governamental, liderada por um ex-capitão, expulso do exército. O chefe do Planalto lidera uma facção das Forças Armadas, especialmente alguns generais, da ativa e reserva, que negam o coronavírus, a ciência e propagam a Covid-19, a principal causa das mais de 210 mil mortes no Brasil.
Como explicar a desmobilização, apatia e desarticulação das forças de esquerda com centenas de milhares de mortes, a retirada dos Direitos Sociais, a destruição do Meio Ambiente, o desmonte e a entrega do Patrimônio Nacional ao capital internacional? Estes pontos permeiam os textos de Pedro.
Nunca foi do desconhecimento público os crimes do ex-deputado Bolsonaro, os quais se tornaram mais frequentes e duros após a sua eleição para a Presidência, entretanto, como explicar que em dentro do Estado Democrático de Direito, mesmo com pouco tempo de duração, uma pessoa com tantos crimes fosse eleita para o cargo mais importante do país.
Qual o papel desempenhado pelas das forças de esquerda no atual momento histórico? Devem atuar em busca de uma nova composição com as elites, aceitar todas as contrarreformas que retiraram direitos da classe trabalhadora? Organizar-se somente em busca de um bom resultado eleitoral em 2022? Buscar hegemonia no campo popular e democrático, sem atuar para construir uma unidade estratégica com um programa efetivamente popular e de esquerda?
Não é um livro não é para acadêmicos, apesar que pode lhes interessar, já que os artigos tratam do distanciamento dos debates teóricos e das direções de esquerda das bases populares, a falta de formação ideológica da militância, o desconhecimento e negação das experiências revolucionárias no processo civilizacional, especialmente na atual fase em que os setores indentitários buscam o protagonismo, negando a luta de classes.
Sobrevivência e resistência: Tempo de pandemia e utopia é um conjunto de artigos que serve à militância e para gente do povo, que precisa realizar esse debate sobre a ruptura com o capitalismo, única forma de avançar na construção da dignidade humana.
O autor começou a publicar há mais de 40 anos, mesmo tempo que se dedica a militância por democracia, justiça social e a dignidade humana. O conjunto de sua obra é formado por poesia, contos, romance e pesquisas jornalísticas.
Serviço
Lançamento - 29 de janeiro, às 18h, no Fórum Social Mundial 2021, com debate virtual com os prefaciadores, Marcos Fabrício Lopes da Silva, Doutor e professor em Literatura e José Lima da Silva Filho, advogado e romancista, autor de Tocaieiro Sanguinário e o autor, Pedro César Batista.
Editora ArtLetras
Preço: R$ 20,00 (E-book)
Informações:
pcbatis@gmail.com
61 98322 9805
Assista pela TV Comunitária de Brasília e suas redes sociais:
Canal 12 da Net
Site: http://www.tvcomunitariadf.om/
Fanpage:
https://www.facebook.com/tvcomdf/
Instagram:
https://www.instagram.com/tvcomdf/
YouTube
https://www.youtube.com/user/tvcomdf
Marcadores: poesia, luta, revolução, vida
casa grande,
covid-19,
história,
intriga,
literatura,
lutas,
Maledicência,
oportunismo,
pandemia,
resistência,
Revolução,
senzala,
Socialismo,
utopias
terça-feira, agosto 04, 2020
Pandemia e traição
Pedro César Batista
A pandemia tem nos permitido ver o valor da existência humana em todas as suas contradições. Seja ao identificar ações e pessoas essencialmente amorosas, como a maldade que transparece em quem tudo faz para escondê-la.
Ocorre que a quarentena e o distanciamento social que nos salva da contaminação e morte, nos leva a ser mais introspectivo, usando o tempo em que estamos só para leituras, escritas e atividades lúdicas e repensar a nossa trajetória, o que traz mais dúvidas que certezas.
Em poucos anos farei seis décadas de vida, nesse tempo vivi em muitos lugares. Sou um permanente migrante dentro do meu país. Desde cedo convivo com as contradições mais duras e profundas inerentes a sociedade e ao homo sapiens, o que não é meu privilégio.
Criança, depois de sair do interior paulista, vivi até os dez anos na floresta, em Paragominas. Uma década de tristezas e alegrias. Consternação pelas lembranças das dificuldades enfrentadas por meu pai, mas especialmente por minha mãe, que sempre cuidou de mim. Meu pai, o provedor, vivia no mundo para garantir a sustentação da família. Tempo em que os ricos fazendeiros matavam impunemente e enterravam em cemitérios privados; a polícia prendia e torturava livremente quem bem entendesse, a insegurança e o medo eram constantes; era proibido falar o que se pensava. Entretanto, viver nos igarapés, subir em árvores, correr atrás de bichos, ser parte da natureza deixou marcas e alegrias imprescindíveis para a vida.
Adolescente, na capital paraense, aprendi que a história é resultado da ação dos mais organizados, capazes de impor suas ideias, cultura, forma de vida e definir como a sociedade deve ou poderá ser. Descobri o valor da força da luta do povo. Um tempo que se inicia a entrega, o compromisso e a confiança na construção de uma nova sociedade. Vieram outras fases, o mundo passou a ser minha casa, a democracia reconquistada manteve os assassinos da ditadura impunes; alguns, que se diziam camaradas, passaram para o lado do opressor, principalmente em suas práticas, apesar de preservarem discursos humanitários. Ter a dor da perda de quem se ama, muitas dores e descobertas.
Traições, maledicências e maldades surgem de forma avassaladora nas relações pessoais. Enfrentar a desumanidade de quem se diz na mesma trincheira, a ação para destruir o trabalho de organização popular deixa marcas de dor na memória. A calúnia, a mentira o sadismo. As mais vis crueldades, capazes de causar inveja ao demônio, a Judas e seus adeptos.
A pandemia somente reforça estas contradições. Os poderosos usam a morte para aumentar suas riquezas, querem dizimar quem pode lhes derrotar, caso adquira consciência de classe, se organize e unidos os enfrentem. Os mais ricos ficam mais ricos. Os maldosos propagam o veneno que carregam. Não precisa ser da classe dominante, o discurso e sua origem social não altera sua prática, como autênticos traidores do combate por um novo mundo, de relações justas, fraternas e igualitárias.
Marcadores: poesia, luta, revolução, vida
covardia,
história,
intriga,
maldade,
Maledicência,
oportunismo,
pandemia,
solidão,
Traição,
vida
Assinar:
Comentários (Atom)