Sobrevivência e resistência: Tempo de pandemia e utopia, o 16º livro do jornalista, escritor e poeta Pedro César Batista, reúne uma coletânea de artigos escritos a partir de 15 e março, começo da pandemia da Covid-19 e será lançado dia 29 de janeiro, durante a edição do Fórum Social Mundial de 2021, que acontecerá entre os dias 23 e 31 de janeiro.
Os textos analisam a indiferença da sociedade diante da necropolítica do governo federal, que tem causado a perda de milhares de vidas. Apesar disto, o que se vê é a falta de alteridade com a dor das vítimas e uma ausência de disposição por parte das forças de esquerda no enfrentamento à política governamental, liderada por um ex-capitão, expulso do exército. O chefe do Planalto lidera uma facção das Forças Armadas, especialmente alguns generais, da ativa e reserva, que negam o coronavírus, a ciência e propagam a Covid-19, a principal causa das mais de 210 mil mortes no Brasil.
Como explicar a desmobilização, apatia e desarticulação das forças de esquerda com centenas de milhares de mortes, a retirada dos Direitos Sociais, a destruição do Meio Ambiente, o desmonte e a entrega do Patrimônio Nacional ao capital internacional? Estes pontos permeiam os textos de Pedro.
Nunca foi do desconhecimento público os crimes do ex-deputado Bolsonaro, os quais se tornaram mais frequentes e duros após a sua eleição para a Presidência, entretanto, como explicar que em dentro do Estado Democrático de Direito, mesmo com pouco tempo de duração, uma pessoa com tantos crimes fosse eleita para o cargo mais importante do país.
Qual o papel desempenhado pelas das forças de esquerda no atual momento histórico? Devem atuar em busca de uma nova composição com as elites, aceitar todas as contrarreformas que retiraram direitos da classe trabalhadora? Organizar-se somente em busca de um bom resultado eleitoral em 2022? Buscar hegemonia no campo popular e democrático, sem atuar para construir uma unidade estratégica com um programa efetivamente popular e de esquerda?
Não é um livro não é para acadêmicos, apesar que pode lhes interessar, já que os artigos tratam do distanciamento dos debates teóricos e das direções de esquerda das bases populares, a falta de formação ideológica da militância, o desconhecimento e negação das experiências revolucionárias no processo civilizacional, especialmente na atual fase em que os setores indentitários buscam o protagonismo, negando a luta de classes.
Sobrevivência e resistência: Tempo de pandemia e utopia é um conjunto de artigos que serve à militância e para gente do povo, que precisa realizar esse debate sobre a ruptura com o capitalismo, única forma de avançar na construção da dignidade humana.
O autor começou a publicar há mais de 40 anos, mesmo tempo que se dedica a militância por democracia, justiça social e a dignidade humana. O conjunto de sua obra é formado por poesia, contos, romance e pesquisas jornalísticas.
Serviço
Lançamento - 29 de janeiro, às 18h, no Fórum Social Mundial 2021, com debate virtual com os prefaciadores, Marcos Fabrício Lopes da Silva, Doutor e professor em Literatura e José Lima da Silva Filho, advogado e romancista, autor de Tocaieiro Sanguinário e o autor, Pedro César Batista.
Editora ArtLetras
Preço: R$ 20,00 (E-book)
Informações:
pcbatis@gmail.com
61 98322 9805
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Tempo de inspirar atos de dignidade e indignação, provocar suspiros em mentes descrentes na vida. Tempo de recordar a resistência. Tempo de caminhar de mãos dadas... (pcbatis@gmail.com)
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domingo, janeiro 24, 2021
Pedro César Batista lança Sobrevivência e resistência. Tempo de pandemia e utopia
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terça-feira, fevereiro 07, 2017
Flutuar em sonhos e sonos letárgicos,
alicerçados em passos de um novo tempo
encantado e cantado nas avenidas da história
encontrada, desencontrada e conquistada
em abraços, braços e passos seguindo.
Sem ilusão,
cantar a solidão do mercado
suicida do vento,
cantador em lábios vermelhos e em vozes brancas, negras, amarelas,
espalhadas sobre o mar,
emaranhado de cores, olhares e luzes,
acendendo a vereda de um tempo
que insiste em desabrochar nos cantos,
de sonhos semeados na memória que persiste.
Insiste em voar pelos continentes, pelos ouvidos entrar,
tornando-se rochedos nas multidões que resistem.
Flutuar em um tempo que ainda não nasceu.
alicerçados em passos de um novo tempo
encantado e cantado nas avenidas da história
encontrada, desencontrada e conquistada
em abraços, braços e passos seguindo.
Sem ilusão,
cantar a solidão do mercado
suicida do vento,
cantador em lábios vermelhos e em vozes brancas, negras, amarelas,
espalhadas sobre o mar,
emaranhado de cores, olhares e luzes,
acendendo a vereda de um tempo
que insiste em desabrochar nos cantos,
de sonhos semeados na memória que persiste.
Insiste em voar pelos continentes, pelos ouvidos entrar,
tornando-se rochedos nas multidões que resistem.
Flutuar em um tempo que ainda não nasceu.
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terça-feira, janeiro 11, 2011
Curado pelo vento
Acurar o sonho na manhã
Respirar beijos que curam
Afinando a direção dos passos
Sem laços nem medos seguir
Acurar o tempo do vento perfumado
Cantigas animam as luzes
Cristais tilintam chamando colibris
Flores se retesam em busca de terra
Fértil e segura
Acurar o passo no tempo
Acurar a cura da vida
Inteiro como o universo se entregar
Ser a sensação da alegria
Das dores e das descobertas
Acurado sigo a ventania perfumada
Deixada pela alma de águias petrificadas
Sigo o vento cantando
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sábado, dezembro 18, 2010
Encantamento espacial
Uma ave sobrevoa os céus de minha alma,
deleita sonhos por segurança em alto mar,
compõe ilhas no espaço sideral,
flores desabrochando em terras suspensas
que pulsam a força do magma de meu ser.
Pássaros revoam em bandos na busca por ninhos
ao entardecer chuvoso sobre árvores e edifícios,
com avenidas entupidas de desesperados.
É uma ave livre que canta o vento,
inspira seu perfume em minhas narinas que o sentem,
ao acalentar todos os sonhos do percurso,
sejam em Praga ou Algodoal onde o fogo arderá.
Inspira a vida do mar embalando desejos,
saborear beijos ardentes em São Paulo
e em águas geladas das cachoeiras na floresta.
Sem medo da liberdade de seu canto
os passos flutuam sobre nuvens
desejosos por voar em seus braços,
onde cada corpo seja uma asa alçando vôo.
O encantamento de teu olhar é rocha
transformando o tempo em semente
ardente por terra para germinar
mãos dadas em manhãs de domingo.
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quarta-feira, novembro 17, 2010
Um tempo que ainda não nasceu
Flutuar em sonhos iluminados e brilhantes,
alicerçados em passos do tempo
encantado e cantado nas avenidas da história,
contada e conquistada
em abraços e braços enlaçados.
Sem ilusão,
cantar a solidão do mercado,
suicida dos sonhos e dos ventos.
Propagar os cantos ensinados
por lábios vermelhos,
em vozes brancas, negras e amarelas,
espalhadas por mares
de cores, olhares e luzes.
Acender a vereda do tempo
que insiste em brotar
de sonhos de memórias que persistem.
Insistem em voar pelos continentes,
encantar ouvidos,
brilhar olhares,
tornando-se rochedos
em multidões que resistem.
Flutuar em um tempo que ainda não nasceu.
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segunda-feira, outubro 04, 2010
Foi muito bacana ler suas poesias
Li o sua coletânea de poesias e me inspirou a fazer as seguintes considerações sobre o autor:
Mais que a palavra, o gesto.
Mais que a verdade, a dúvida.
Mais que o suor, o sonho.
Mais que o homem, o humano.
No livro do Guimarães tem uma passagem que diz “...o Sertão está em toda a parte, o Sertão é dentro da gente.”. Visões heróicas nos permite irrigar esse Sertão, torná-lo fértil e sanar a tal da “aridez das idéias”.
É verdade, Pedro, “o tempo que não volta, segue”. Ela não pertence ao agora, mas também já não é mais do ontem. Até que ponto ele é tangível, eu não sei. Mas o tempo manipulável, o presente, reclama a sua trajetória. Convida a gente a escrever novas páginas desta aventura chamada Vida.
Mas como diz na música do Chico há uma roda-viva no nosso existir, que de repente nos aloca no tempo e no espaço, nos aproxima e nos distancia de pessoas e carrega o nosso destino para lá e para cá.
Hoje pela manhã, eu tive a feliz confirmação que passei no concurso de Especialista em Políticas Públicas no estado Rio de Janeiro. Já comemorei com a família e avisei os amigos. Tenho consciência dos desafios que eu vou enfrentar na carreira. Mas a militância é ideológica e não vai me restringir apenas a atuar dentro de um cargo. As parcerias ficam. Enquanto estiver aqui, vamos “arregaçar as mangas”. E mesmo depois o intercambio continua.
PS: O "Incendiário" eu já mandei para um amigo. Achei muito engraçado.
Abraços fraternos,
Flávia
Nota do autor: Publicado com autorização.
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