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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Senti vontade de postar de novo



Maldito personagem que viajava ouvindo música. E me fez ter vontade de viajar, de sair pelo mundo, ouvindo músicas, cabelos ao vento.

Maldito personagem que me fez viajar por outras linhas. Por outros sentimentos. E me fez ter vontade de conhecer o criador do personagem.

Maldito personagem que me levou por outras estradas. Que me fez atravessar pontes. Descobrir lugares lindos.

Maldito personagem que me fez querer ouvir a voz do autor.

Maldito personagem que me dá vontade de viajar, por cidades litorâneas, por campos. Atravessando terras, mares e céus. Ouvindo histórias e sorrisos. E quando preciso enxugando lágrimas. Mas viajando...

A personagem em mim, se entrelaçou com o personagem daquele autor, e desde então viajo através das palavras.


texto: 07.07.11
(algumas leituras nos afetam)


sábado, 4 de fevereiro de 2012

O carro





Está história faz parte da série andarilha. Uma série antiga.
Se alguém quiser ler outros textos da série é só clicar no marcador.



Meu olhar, minha saudade, minhas lembranças. O tempo. As viagens. As estradas. A paisagem grita o seu nome. Comecei a lembrar dos seus poemas, dos seus contos, das suas lembranças. O cavalo. A cerca. A neblina na serra. A Igreja na serra entre a neblina. Estação de trem. O céu azul. A Igreja na praça. A cruz na estrada. A seta com o galo no alto da Igreja. A estrada, as estradas, as suas, as minhas. Um entrelace de lembranças, o seu passado, o meu, as minhas emoções entrelaçadas nas suas histórias. As histórias criando imagens. As imagens criando histórias. Se soubesse desenharia o que você escreve. É muito visual. É olfativo. É tátil. É totalmente sensorial. Me sinto toda. Tem vida. Na incapacidade de desenhar, fotografo. Ilustro mentalmente a sua emoção. As estradas são muitas que bifurcam com as lembranças. O carro, velho, usado, ali parado. Cheio de histórias. Precisava fotografar, o carro me lembrou uma história sua. No silêncio, ele gritou seu nome nas minhas lembranças. Eu e o carro estávamos em Bonito-Mato Grosso, muitas estradas percorremos, eu, o carro, você.  Estradas diferentes, cheias de histórias, que são lembranças, que são saudades, que viram histórias, que são emoções....que são imagens. Neste cenário bonito, eu e suas lembranças, viramos história.



foto: Bonito-Mato Grosso - 2010

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aguardando a sua caminhada




Você vai andar
Vai descobrir um mundo imenso
Muitas belezas, maravilhas, alguns descasos
Vai encontrar gente do bem, gente do mal, gente indiferente
Vai até me encontrar de vez em quando

Você vai andar
Vai descobrir muito de tudo
De tudo um pouco
Você vai encontar muitos olhares
Nem sei se vai perceber que eu lhe olhava diferente
Nem mais, nem menos
Apenas me emocionava em lhe olhar
Para você talvez nem importe
Para mim, uma outra forma de sentir

Estou aguardando você andar por este mundão
De novidades, de descobertas, de muita gente
E quando você voltar
Quero continuar a me emocionar




sábado, 21 de janeiro de 2012




Abre a página daquele livro, ainda inexistente, e ler. Se emociona  sempre. As páginas, daquele livro inexistente, tem muitas histórias. Histórias com muitas lembranças. Tem cheiro. Tem cor. Tem paisagem. É um livro, inexistente, cheio de histórias e gravuras.  Se o livro existisse, seria um belo livro. Deitaria todo os dias, e leria o livro até começar a cochilar e o livro se debruçar sobre o seu rosto, como um carinho. Queria que o livro inexistente, torna-se um livro.  Se não se tornasse um livro publicado e divulgado, queria que fosse um livro só dela. Impresso em papel A4, numa impressora caseira, sem aprimoramento na formatação , sem imagens. As imagens ela vê quando sente a história contada. Queria o livro inexistente, repousando em sua mesa de cabeceira, para lhe fazer companhia ao deitar, para ser folheado com todo carinho e interesse, antes de dormir, nas madrugadas insones, nas tardes de sábados, domingos e feriados, depois do almoço, comendo chocolate, e saboreando o livro. Queria ler, ler, ler.....o livro que existe, mas ainda não se tornou livro.



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Porque eu queria te abraçar.
Ficar em silêncio acompanhando o teu silêncio.

Porque eu queria te ajudar a chorar.
Enxugar as lágrimas da tua dor.

Porque eu queria te escutar.
Ficar junto da tua voz, das tuas lembranças.

Porque eu queria ser colo
Para deitar teu sofrimento


terça-feira, 13 de dezembro de 2011







Você me ilumina, de alguma forma me ilumina.
 Feito o sol, quando olhado diretamente, me encandeia.

Desvio o olhar da excessiva luminosidade.
Procuro um outro ângulo para observar o sol-você.
 E ver melhor suas belezas, sua luminosidade.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011







Era janeiro, parece que foi ontem, e eu pedia em silêncio, me deixe sonhar. O silêncio era só da minha voz, dentro de mim era um grito, um pedido de socorro, uma solicitação. Os dias passaram, sempre passam, mas eu não perdi o elo, não perdi a vontade de sonhar. E sonhei muitos dias.  Continue caminhando pelas caminhos de sonhos. Teve lágrimas doces acompanhadas de sorriso, e lágrimas salgadas valsando nas bochechas com gosto de tristeza. Teve dias mais sombrios e outros mais alegres. Dias mais noturnos e noites ensolaradas. Mas eu continuei caminhando. Estamos chegando em dezembro. Em teus olhos passaram nuvens invernais. Mas você continua chovendo poesia. E eu sigo a minha dança de sonhos e fantasias. Vou remando por rios diversos, mas o teu rio deságua em mim um mar de belezas. E eu invento contos que não te conto, invento poesias que declamo nos galhos das árvore que pouso. Vou remando, rumo a novos dias. A canoa segue a correnteza do rio. Feito eu sigo as tuas poesias.

domingo, 27 de novembro de 2011





Se pudesse ofertar meu colo, queria ter a sabedoria de oferecer um colo com o silêncio que necessitas. Mas se precisares de alguma voz, que ele estivesse acompanhado de voz. Ou do som do mar. Queria que ele tivesse o cheiro das lembranças que precisas lembrar. Ou um cheiro muito próprio para fazer esquecer. Queria estender meu colo feito o sol ao nascer, que se estende no cume da montanha, vai chegando de mansinho e mudando a cor da natureza, dando novos tons a paisagem. Ou um colo que lembrasse uma casinha aconchegante na serra. Quem sabe lembrasse um ninho de passarinho. Se pudesse ofertar meu colo ele teria a maciez da palavra ternura. A doçura da palavra cuidado. Teria o espaço necessário para descansares teus pensamentos. E sentires teus sentimentos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011





Meu Deus!, quanto mais leio mais me enrosco nas pernas do passado. Passado distante, a infância. Passado de poucos anos atrás. Passado de ontem. Passado de quando senti o remelexo das palavras a fofarem minhas lembranças, como se estas palavras fossem um jardineiro preparando um jardim, plantando novos sonhos, arrancando ervas daninhas de lembranças ruins, podando a mim mesma para crescer mais forte. Um passado que não passou e que todo dia é presente. Como pode, meu Deus, este entrelace de mundo distantes, onde a lembrança de um ressurge lembranças em mim? Os olhos são feito um tobogã por onde escorrego para dentro de mim. Parece simples, é simples, é a emoção do outro detonando a minha emoção. Me despedaçando em lembranças, em saudades, em recordações. Em reconstruções e em sonhos.


domingo, 16 de outubro de 2011





Farol de um lado
Do outro, um belo farol
Um mar de sentimentos para navegar

O vínculo da palavra
Com a mente
Com o sentir
Com a emoção
Com o passado

Ondas invadem
A sensibilidade à flor da pele, flutuante
Outras ondas mais profundas
A pérola encapsulada do ser desabrocha

Só o mergulho profundo
Para respirar livre dos fantasmas do passado

15.02.2009

quinta-feira, 6 de outubro de 2011




Na praia caminhando, chutando a água, fincando os pés na areia, alternando as pisadas fortes e leves, olhando as pessoas, ouvindo as músicas do carrinho de cds pirata, recolhendo águas-vivas para não queimar ninguém, vejo desfilar sempre em minha mente pessoas e muitas pessoas, e você desfila também. Lembrar de você é lembrar da vida, e lembrar da vida é lembrar de você. Dessa possibilidade de se dar conta da poesia dos dias, dos momentos, das horas. O ambiente da praia pulsa tanto a vida em mim, que quando preciso de energia e de vida vou para junto do mar. Me reabasteço de sol, de água, de maresia, de vento, de gente, de vidas, de energia...e lá me permito lembrar mais e mais. Na praia me conecto comigo.



18.09.11

quarta-feira, 28 de setembro de 2011




Meu Deus do céu que coisa mais linda!!! Os olhos marejaram nesta dança harmoniosa de sentimentos e pensamentos, e vai no embalo da canoa e vai. Mar, canoa, pensamentos e flores. Não são algas, são flores em imagens delicadas.

Algo dentro de mim, balanço de ribeiro, que se agiganta em rio, e segue para o mar. Sigo o canoeiro, ele rima harmonizando remos e água, faz ondas no meu ser, sigo. É tão bom este rio seguindo para desaguar no mar, que antes deságua em mim, e faz cachoeiras enormes, com barulho de cachoeiras de todos os tamanhos e silêncio e cheiro de natureza.

24.09.11

terça-feira, 27 de setembro de 2011





A mente vagueia inquieta entre os livros deitados no chão, é a obrigação ali estendida. A insônia acordada vigia os pensamentos que não dormem. A mente grita incessante, não cansa, não deixa o sono dormir. Só repousa nos seios das tuas palavras que estão juntas entre os livros técnicos. O teu escrito alimenta de sonhos a mente irriquieta e carente de colo. O pensamento acalma. O sono acaricia a insônia. A mente adormece.




23.09.11 - 1h55



segunda-feira, 26 de setembro de 2011




...e o olhar percorre as linhas, e percorre, e se encanta.

Não sei o que dizer, nem porque dizer, nem para que dizer.

Não entendo o que o olhar colhe das linhas. Só sinto. E sinto muito. E sinto tremendamente muito este sentir.

...e o olhar sobrevoa as linhas como se o sentir fosse um pássaro que entende de voar.

Mas o sentir só entende de voar, de voar, de voar...





23.09.11



domingo, 25 de setembro de 2011

Espanto



Espanto. Espanto é a palavra que me define. Espanto é o que o coração sente em taquicardia, em descompassos, em passos de seguir, de sentir, de deslumbrar-se.

Espanto. Espanto é o coração quem diz, não sou eu. Esse derramar de adrenalina nas veias de cristal, esse amarelo de sol de verão de meio dia ardendo o sangue.

Espanto. Espanto que me espanta, e que me espalha em brasa feito abanador abanando a lenha.

Espanto bom de ser sangue em desalinho correndo nas veias cristalinas de verão. Espanto tão e somente e sobretuto e apesar de,  sentir espanto.

24.09.11

sábado, 24 de setembro de 2011

Sentir musical




Gosto de me sentir assim
Tocada em todas as cordas
Partitura de minha composição

Gosto deste sentir musical
Tocando em minhas cordas
Vibrando sons
Composição das parti-tuas

21.09.11



sexta-feira, 23 de setembro de 2011





Solta, solta
Os teus pensamentos
Feito nuvens encaracoladas no céu

Solta, solta
A música que entrou pelos poros
E que toca em teus sentimentos

Solta, solta
Os dedilhados azuis celestes
Que inspiram os teus anseios

Solta, solta
Cada pedacinho da tua emoção
Que colherei ao amanhecer

Solta, solta
Os teus ventos alvos e sorridentes
Que vou abraçar antes de dormir

Solta, solta
O teu poente poético
Que nascerei alaranjada em campos verdejantes


21.09.11





quinta-feira, 22 de setembro de 2011



Amor! Amor. Amor? Não, não é amor. Não quero confundir ninguém. Não quero me confundir. Só quero sentir as asas do beija-flor dentro de mim. Quando ele sobrevoa minha emoção e mergulha no meu sangue pinta borboletas com suas asas aceleradas. Na coluna vertebral cresce um enorme girassol. Das pontas do cabelo nascem rosas em cachos. O beija-flor é pintor. E eu transpiro cor. Cor até rima com amor. Mas não é amor. É só cor trazida nas asas de um beija-flor, que me pinta, que solta tinta no meu sangue.

22.09.11



Borbulha um sorriso no canto dos olhos
Escorre sol-riso dos lábios
É a alma soltando prazeres
É o coração palpitando aplausos

 
 
 
 
21.09.11

quarta-feira, 21 de setembro de 2011





Era janeiro. Era verão. Era primavera. Era céu azul.
Tantas estações sobrevoavam meus dias.
Tantos dias  escorriam de mim.
Brincava de ser pássaro.

Eram outros meses. Eram outros invernos e silêncios. Eram folhas caídas.
Eram céus de outras cores.
Tantas estações passaram.
Tantos dias, tantas horas escorrendo por mim.
As asas cantavam outras melodias.

É setembro. É verão. É primavera. É céu azul.
É a estação que gosto. A estação de voar.
Voltei a ser passáro.
Voo. Sintos asas por dentro de mim.

21.09.11