Mostrando postagens com marcador poema reprise. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador poema reprise. Mostrar todas as postagens

sábado, 10 de outubro de 2015



Ah, por que não posso te abraçar?
Suplicante, suplicava
Aos céus
Ao vento, ao léu
Para a tela onde se delineava
O desejo, a pulsão

Depois do abraço
Outros desejos virão
Pensou
Sabia
Sentia

Andar pelo cais
O vento no rosto
O café no botequim
A biblioteca por olhar

Não, ah, não
Tantos impedimentos
Tantos vãos
Tantos céus
Tantos santos
Tantos chãos

Que dor
Quantas distâncias
Duas vidas
Planetas  diferentes
Tantas órbitas
Para uma só mente

Só mente, se mente
Semente
A arar a mente
A frutificar desejos
E uma vontade crescente

Do abraço
De aço
De abrir
Estradas no coração
Porta, janela
Abrir sorrisos
Falta ação
Falta ação

Falta ação
Para ligar dois sujeitos passivos
A um verbo de ligação
Tempo adverbial de lugar
Lugar qualquer
Na serra, no mar
Tempo adverbial de modo
Modo de abraçar
Sem medo

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Vamos juntar nossas saudades
Nossos vazios no peito
Nossas tristezas
Vamos fazer uma música
Sair pelo mundo cantando
E dançando

Vamos juntar nossas lágrimas tristes
E nossas lágrimas de alegria
Nossos suores, nossas umidades de carinho
Nossos beijos molhados
E tomarmos banhos juntos
Nesta cachoeira de emoção

Vamos juntar nossas solidões
Os silêncios da madrugada
Os dias vazios
As noites em claro
Os amanheceres nublado
E viver momentos sonhados

Vamos nos permitir ouvir
Nossas histórias de vida
Passear pelo mundo deserto do nosso ser
Pelos campos dos nossos sonhos
E ficarmos deitados olhando o céu
Numa praia qualquer

Vamos sair de mãos dadas
Sorrindo os nossos sorrisos
Andar pelas ruas
Apreciar as belezas da natureza
Viajar pelas colinas
Mergulhar nos mares
E viver a felicidade 

Vamos transformar 
As dores em alegria
As poesias em momentos de vida
Vamos nos conhecer
E mudar a realidade

segunda-feira, 7 de julho de 2014






Borbulha um sorriso no canto dos olhos
Escorre sol-riso dos lábios
É a alma soltando prazeres
É o coração palpitando aplausos