Conselho de um farsante degenerado praticante do darma
Khenpo Ngawang Palzang (Khenpo Ngaga), reconhecido como uma emanação de Vimalamitra, destacou-se como um dos mais profundos mestres dzogchen dos últimos séculos. Herdeiro da linhagem Longchen Nyingthig através de Nyoshul Lungtok Tenpai Nyima, seu comentário seminal sobre a obra de Patrul Rinpoche tornou-se texto fundamental no Vajrayana. Sua poesia — marcada por uma humildade quase radical, como nos versos autobiográficos onde se declara “um farsante degenerado” — encapsula a paradoxal união entre alta realização e autodepreciação genuína, característica dos grandes mestres tibetanos. Como professor de figuras como Tulku Arik (guru raiz de Chagdud Tulku Rinpoche), Khenpo Ngaga exemplificou como a franqueza sobre as próprias falhas pode ser um caminho de sabedoria, transformando até a confusão e o arrependimento em veículos para a compaixão.
Revaloração de si mesmo e do mundo pelo Darma do Buda
Os grandes professores budistas escondem suas qualidades, qual o sentido disso? O praticante usa as ferramentas que o Buda deixou para abandonar a alquimia da ignorância, que transforma o que já é ouro em cocô. A principal ferramenta é a natureza de buda, encontrada na aspiração de ser como o Buda, nos ensinamentos e na sangha. Encontrar um professor autêntico é a pedra filosofal que nos permite ver a natureza vajra, livre de máculas, a fonte de toda a atividade em benefício próprio e de outros.
Centros de Darma que Recomendo
Uma seleção pessoal e criteriosa de professores e centros budistas autênticos, baseada na convivência direta com mestres qualificados do vajrayana. Apresenta nomes como Chagdud Rinpoche, Dzongsar Khyentse Rinpoche e instituições como Chagdud Gonpa e Siddharta’s Intent. Também lista canais no YouTube com ensinamentos em português e centros no Brasil com professores autorizados. O texto alerta sobre falsos mestres e explica os critérios usados para as recomendações, ressaltando a importância de discernimento e responsabilidade. Inclui ainda uma lista de pessoas confiáveis que atuam como intérpretes e instrutores em várias cidades. Oferece contexto para quem busca o darma com seriedade e cuidado, e orientações claras sobre o tipo de ajuda que o autor pode ou não fornecer. Uma referência para quem deseja evitar distorções e encontrar fontes legítimas do ensinamento.
The Gaucho (música do álbum Doha, 2016)
Lançada em 2016, “The Gaucho” é uma música que reinventa a figura tradicional do gaúcho através de uma lente pós-moderna: mistura referências a Borges, Jupiter Apple e o imaginário dos pampas para criticar estereótipos coloniais. A letra oscila entre o épico (“veias abertas do macho sul-americano”) e o irônico (“hipsters cultos de bravata”), enquanto a tradução proposta equilibra regionalismos (“gurias”, “chimarrão”) com licenças poéticas. Trata-se de um manifesto sobre identidade, resistência e a beleza brutal do Sul — onde o “espaço liminal” entre história e mito vira território de luta.
Buddhaḥ, Budão ou Buda? — o cavalo de Troia da fonética colonialista
Uma análise crítica mostra como “Buddha” é fruto do colonialismo linguístico e por que “Buda” representa uma escolha histórica, política e fonética legítima no Brasil.
A lâmina afiada do cirurgião gentil
Uma oferenda poética em doze versos para Dzongsar Khyentse Rinpoche—em doses iguais de homenagem e irreverência, devoção e crítica. Dos pisos cobertos de pipoca aos céus do Dzogchen, os versos seguem um mestre que escapa a qualquer rótulo, mas permanece profundamente enraizado na linhagem. Para quem cansou de darma diluído, este é um bisturi de lucidez envolto no manto da poesia.
O ciclo de tesouros de Chokgyur Lingpa
Este ensinamento de Orgyen Tobgyal Rinpoche apresenta a história, os títulos e a grandeza dos termas de Chokgyur Lingpa — o último dos 108 grandes tertons. Inclui detalhes históricos, doutrinários e proféticos sobre sua linhagem e atividade iluminada.
Softwares e serviços que recomendo
Uma curadoria embasada em meu próprio padrão de uso e preferências pessoais.
Batuque do toc do backup
A cada seis meses paro por dois dias para copiar terabytes em até seis níveis de redundância. Acumulador digital, toc de fotos de gatinho, mas no fundo, cuidador de jardim digital, no buzz do wabi-sabi atemporal. 80% é perfeito.
Livros, filmes e recursos essenciais de Dzongsar Khyentse Rinpoche
Uma lista completa de livros, filmes e links relacionados a Dzongsar Khyentse Rinpoche. Desde suas obras publicadas até seus filmes e projetos ligados ao darma, esta seleção reúne recursos indispensáveis para praticantes e estudiosos do budismo tibetano. Além de informações sobre onde adquirir seus livros e assistir a seus filmes, a página oferece acesso a links de projetos e iniciativas associados aos ensinamentos de Rinpoche. Se você deseja aprofundar-se no vajrayana e explorar sua abordagem única ao darma, este guia reúne tudo o que você precisa.
Livros sobre ativismo e política que recomendo
Alguns dos livros que acho importantes para entender o mundo de hoje.
A bolha da IA e seu conservadorismo inerente
Comentário sobre o podcast de Ed Zitron com Cory Doctorow e Brian Merchant, e de duas citações, uma de Francis M. Wilhoit e outra do capiroto, Milton Friedman.
O viking e o calígrafo-dragão
Este ensaio literário explora o paralelismo entre os kennings do antigo nórdico e os ideogramas chineses, mostrando como ambos condensam mito e sentido por meio da metáfora — a linguagem contemplando a si mesma, como num sonho entre alfabetos.
Por que budista não mata barata?
Por que budistas não matam baratas? Não é apenas porque acreditamos que todos os seres foram nossas mães em vidas passadas incontáveis. Essa visão pode despertar compaixão, mas a razão mais profunda é outra: até mesmo uma barata pode ser fonte de alegria, insight e transformação. Nesta reflexão budista sobre aversão, ética e o preceito de não matar (sila), exploramos como a compaixão verdadeira começa ao abandonarmos crenças absurdas e encararmos a realidade com receptividade. Um texto que desafia os limites da empatia — e o impulso de buscar o chinelo.
O que é imune à análise
Se pegamos duas visões díspares e apenas tentamos fazer com que uma funcione com a outra, nunca vai funcionar. A união no sentido do caminho do meio, é o fato de que vacuidade e aparência são dois aspectos de uma mesma coisa.
Budismo, engajamento político e direitos humanos
Análise das tensões entre perspectivas budistas e noções ocidentais de direitos humanos, com atenção especial aos riscos de má interpretação no contexto brasileiro. O texto examina como críticas válidas à luz do darma podem ser instrumentalizadas por narrativas conservadoras, explorando a relação da classe média brasileira com violência, privilégios e nostalgia autoritária. Inclui reflexões sobre compatibilidade entre prática espiritual e engajamento político, além de dilemas pessoais diante dessas complexidades.
Começando a estruturar “Lady of the Wisdom Fire”
Começando a estrutura de uma música lenta, com baixo, bateria, órgão, piano elétrico, duas guitarras e violão. A música está 1/3 pronta, sem o vocal, mas o resto vai envolver muito copia e cola.
O que é “transcendental” para o budismo?
Uma tradução comum para “prajnaparamita” é “conhecimento transcendental”. Embora, estritamente falando, isto esteja tecnicamente correto, nas acepções populares de cada um dos termos, fica soando algo que não é bem correto. Um sobrevoo sobre a etimologia e entendimento do termo “paramita”.
Como começar um centro de darma em sua cidade
Viajar continuamente em busca do darma pode se tornar impossível, então como fazer com que o darma se instale próximo de você?
Conselho de Tromge Tulku Arik
Tromge Tulku Arik, um dos lamas raiz de Chagdud Rinpoche, fala com dureza e compaixão sobre a morte, a prática superficial e a urgência de viver com autenticidade. Até recentemente não se sabia de um texto de Tromge Tulku Arik existir.
O mito do “pensamento asiático não sistemático” em universidades brasileiras
Este artigo examina como o eurocentrismo acadêmico continua a negar a existência de pensamento sistemático na Ásia pré-moderna, apesar de evidências robustas da filosofia budista indiana (sécs. II-X), da escola Nyāya, e dos sistemas administrativos chineses. Discutimos as raízes hegelianas e marxistas desse viés, seu impacto no ensino superior brasileiro, e como a descolonização do conhecimento exige reconhecer tradições intelectuais não-ocidentais. A análise confronta mitos sobre “atraso asiático” com exemplos concretos de sofisticação lógica, epistemológica e política que rivalizam — e por vezes superam — contribuições europeias, propondo um diálogo intercultural verdadeiramente igualitário.
Estoicismo e budismo: parentes distantes ou equívoco persistente?
Análise das diferenças entre budismo e estoicismo, explorando conceitos como nirvana, logos, amor fati e pratītyasamutpāda. O texto discute por que o budismo rejeita a ideia de estrutura inerente, comparando a visão madhyamaka com o racionalismo estoico e a metafísica materialista.
Dificuldades na tradução do darma
A tradução de textos do darma para línguas ocidentais é um processo complexo que vai muito além de converter palavras de um idioma para outro. Os tradutores enfrentam desafios como a ausência de equivalentes precisos para termos técnicos budistas, a necessidade de equilibrar fidelidade ao sentido original com clareza para o leitor moderno e as influências de distintas tradições interpretativas. Soma-se a isso a escassez de especialistas realmente qualificados, o que torna esse trabalho ainda mais delicado. Neste artigo, examinamos essas dificuldades em profundidade, discutindo por que tantas traduções falham e como é possível alcançar maior precisão e coerência na transmissão dos ensinamentos budistas ao Ocidente.
Livros que me marcaram
Esta é uma seleção pessoal dos livros que mais me marcaram ao longo da vida — talvez apenas 2 a 5% de tudo que li, mas certamente os que deixaram rastros mais profundos. Incluo desde leituras de infância até obras filosóficas, espirituais e ficcionais que moldaram meu olhar. Alguns são clássicos, outros menos conhecidos, mas todos têm algo em comum: foram importantes, provocadores, inesquecíveis. Há uma página separada para livros budistas, outra para livros sobre ativismo e política, e também uma lista dos livros que estou lendo no momento. Nesta, o critério é simples: marcaram. Mudaram. Fizeram diferença. E, muitas vezes, encantaram.
Livros que me moldaram — retrato parcial de uma vida em cento e tantas leituras
Esta é uma seleção pessoal dos livros que mais me marcaram ao longo da vida — talvez apenas 2 a 5% de tudo que li, mas certamente os que deixaram rastros mais profundos. Incluo desde leituras de infância até obras filosóficas, espirituais e ficcionais que moldaram meu olhar. Alguns são clássicos, outros menos conhecidos, mas todos têm algo em comum: foram importantes, provocadores, inesquecíveis. Há uma página separada para livros budistas, outra para livros sobre ativismo e política, e também uma lista dos livros que estou lendo no momento. Nesta, o critério é simples: marcaram. Mudaram. Fizeram diferença. E, muitas vezes, encantaram.
Slavoj Žižek: Velhacaria Hipster
Quão sólidas são, de fato, as críticas de Slavoj Žižek ao budismo? Neste texto, analisamos como suas declarações sobre a tradição budista — muitas vezes provocativas, cínicas e performáticas — revelam mais sobre sua postura enquanto figura midiática do que sobre o próprio darma. Entre mal-entendidos conceituais e oposição teatral, mostramos que o budismo que Žižek combate talvez nunca tenha existido. Um convite à crítica séria — e ao fim da caricatura fácil.
“A substância”: o duplo e o terror corporal sob o olhar do macho
Uma homenagem ao cinema de terror cabeçudo no viés feminista metamodernista. Uma alegoria ultraestética para o isolamento da objetificação. Uma Dorian Gray cuja turpitude moral é se ver como os outros a vêem. O poder do tempo sobre uma gostosa que se autoconsome na tentativa de preencher as expectativas irreais do olhar do macho. A redução de uma vida à busca de amor vampirizando-vampirizada na objetificação. Cronenberg e Lynch, a destruição do olhar teratogênico do macho via sátira.
Ativismo, Causas e Princípios que Aprovo
Uma lista de ideias, instituições e empresas que desaprovo e tento boicotar.
Um mapa mental público
Este é o site pessoal e portfólio de Padma Dorje, Eduardo Pinheiro, um tradutor, programador, youtuber e músico que segue os passos do Buda, vive em Porto Alegre, e se interessa por budismo1Em especial a madhyamaka (prasangika, svatantrika, yogachara-svatantrika), o vajrayana (em particular a relação com ao uso peculiar da linguagem, “linguagem crepuscular”, sadhanas e hagiografias “secretas”), o dzogchen (e por extensão a tradição nyingma, particularmente os linhagens e termas Longchen Nyingthig, Khyentse, Dudjom, Chokgyur, Longsal e Taksham, as termas do norte e o movimento rimê; e também a relação entre sutra, tantra, dzogchen, zen budismo e taoísmo), polêmicas tais como as preferidas de Mipham Rinpoche e Gorampa, as críticas de Gedun Chöpel ao realismo, shentong-rangtong, a noção absurda de budismo “não engajado” (que surje em contraposição à noção de “budismo engajado”), meta-ética budista, budismo e sexualidade (a suposta advertência de Atisha ao tantra monástico), budismo e gênero, budismo e filosofia (nontologia, antimetafísica, antirrealismo, nominalismo), budismo e capitalismo/consumo, budismo e política, budismo e colonialismo, budismo e racismo/othering, distorções na adaptação do budismo à modernidade e ao capitalismo tardio pós-apocalíptico, budismo e tradução, budismo e multiculturalismo, etc., cultura anglófila e ianque2Americana, science fiction (clássica, surrealista, new wave, cyberpunk), contracultura, geração beat, tensões étnicas e arte, blues, swinging London, Inglaterra vitoriana, sátira, wit, William Blake, Finnegans Wake, Aldous Huxley, Vonnegut, K. Dick, Samuel R. Delany, J. G. Ballard, Asimov, Heinlein, Cory Doctorow, Douglas Rushkof, XKCD., teoria estética japonesa3Wabi-sabi, iki, shakuhashi., nuberu bagu4Hiroshi Teshigahara, Shohei Imamura, Masahiro Shinoda., teoria do humor5Análise do humor, stand-up, biografia e humor, faux pas, teoria ôntico-epistêmica do humor, antihumor, non sequitur, nonsense, ritual clown, onomasti komodein, parrésia e humor; Steven Wright, Garry Shandling, Richard Pryor, Noel Fielding, Matt Berry, David Mitchel, Bo Burnan, John Wilson, Ramy Youssef, Richard Lewis, Albert Brooks, Mel Brooks, Donald Glover, Hank Green, Hannah Einbinder, Taylor Tomlimson, Dave Foley, Larry David, Stephen Colbert, Jon Stewart, Seth Meyers; Corporate, Dead Pixels, Dr. Katz, IT Crowd, Silicon Valley, Peep Show, Broad Ciy, Seinfeld, High Maintenance, Rick and Morty, Kids in the Hall, Monty Python., seitas e falsos gurus6Lavagem cerebral, linguagem de seita, assimetria em relacionamentos, narcisismo espiritual, materialismo espiritual, misticismo quântico, “drogas sagradas”, paranoia e violência em seitas, causas do abuso sistêmico, religião e cultos, media sobre cultos e nostalgia, cultos e negócios, capitalismo e corporações, cultos e desenraizamento., nostalgia nuclear, etnometodologia e gonzo, economia da atenção7Comodificação do tempo, poluição da atenção, mind kipple, externalismos existenciais, cultura ADHD, consumo consciente, heurística e deficiências tecnológicas., usabilidade, democracia direta, crenças cultistas de gente absurdamente rica8Saber ganhar dinheiro como suposto marcador de superioridade intelectual ou moral, aceleracionismo, a-longo-prazismo, altruísmo efetivo, trans-humanismo, emergentismo, darwinismo social, eugenia, etc., teoria da propriedade (especialmente propriedade intelectual)9Partido Pirata, bens imateriais, bens pelos quais não se compete, lucros presumidos, micropatronagem., capitalismo tardio pós-apocalíptico10Extinção em massa, mudança climática, “Pipikismo”, “pessoalidade corporativa” e accountability, corporações como algorítmos, desumanização em massa, humanização das máquinas, propaganda, antropomorfização da IA para ganho político, seitas, religiões e movimentos políticos em torno de IA, desinformação em massa, idiotas úteis que acreditam em conspirações geradas por algorítmos, precarização do trabalho; Noam Chomsky, Naomi Watts, David Graber., cripto-anarquismo11Cypherpunks, neutralidade de rede, direito de consertar, direito à anonimidade, guerra dos dispositivos de computação geral., distopias121984, Brave New World, Utopia, Cândido, Brazil, Soylent Green, etc., linguística13Psicolínguística, evidential markers, modalidades epistêmicas, epistemic mood, mirativo, autoantônimos, impacto cultural da hipótese de Sapir-Whorf. e filosofias da mente14Autoengano, acesso privilegiado, inteligência artificial, zumbis, argumentos contra o funcionalismo, o emergentismo e o epifenomenalismo., da linguagem15Argumentos da linguagem privada, divisão do trabalho linguístico, contextualismo semântico, antiessencialismo, linguagem indireta, ironia. e da ciência16Antirrealismo, problemas do fisicalismo e do reducionismo, causação vs. correlação, epistemologia da estatística., bem como “metafilosofia”17Racismo filosófico, natureza dos problemas filosóficos, antifilosofia (principalmente como algo “bom”)..
Destaques
• Em Algumas respostas sobre o Budismo se encontram cerca de 800 perguntas e respostas sobre a pouco entendida tradição (que sequer é fácil definir como religião, ciência ou filosofia). Outros textos sobre o assunto podem ser encontrados na seção Budismo.
• Escrito originalmente no fim dos anos 90, uma crítica do suposto uso legítimo de drogas alucinógenas (“psicodélicos”, “enteógenos”) no contexto religioso causou intenso debate em vários fóruns em português, e vai desde o questionamento do relativismo cultural até a questão da definição de espiritualidade.
• Uma lista com links para todos meus artigos escritos sob encomenda e publicados em outros sites.
No mapa do site podem ser encontrados todos os cerca de 170 artigos organizados por categorias. Tenha em mente que este site contém mais de 260.000 palavras, que se impressas resultariam um livro de mais ou menos 600 páginas (estes números não incluem os links para artigos externos pelo mesmo autor, o que dobraria as quantias).
Tecnologia
Este site foi originalmente desenvolvido em PHP 5.4 em 2003. Em 2023 foi começado o refatoramento para PHP 8.2, que ainda está em andamento (se você perceber alguma coisa esquisita em algum canto, avise por e-mail). A velocidade no lado do servidor é garantida por um parsing que “compila” dinamicamente e consolida boa parte do conteúdo e a estrutura (árvore de categorias/crumbs, palavras-chave/tags) antes do upload, escrevendo quase tudo em html simples ou arquivos dsv legíveis e editáveis (você edita um, altera no outro, e vice-versa), o que elimina a necessidade de acesso a um banco de dados e o uso exagerado de lógica de programação durante o carregamento das páginas — bem como torna a edição muito rápida, porque não há um CMS complexo como o Wordpress no backend, só arquivos de texto em um tipo de markup. O PHP roda em parte diretamente do editor de texto (Sublime Text) e automaticamente faz o upload das partes que foram alteradas (texto editado, e mudanças de categorias/palavras-chave). Do lado do servidor há muito pouca lógica, e do lado do cliente muito pouco Javascript.
Definição de “tzal”
Tzal (tibetano transliterado em wylie rtsal, grafado foneticamente tanto como tsal quanto como tzal, e algumas vezes como tsel, skt. prabala) significa energia externa, habilidade, trabalhar, funcionar, dinâmica existencial, potência, poder, projeção externa, criatividade, reflexão, poder de manifestação, destreza, agilidade, força, feito, talento, ato, exibição, poder de manifestação da natureza da mente. Indica a capacidade própria da energia de se manifestar ou se projetar externamente, como um cristal iluminado por um raio de luz produz inúmeros arcos de luz coloridos ao seu redor.18Fonte: definição de tzal, em inglês. Esta discussão, também em inglês, é igulmente relevante.
1. ^ Em especial a madhyamaka (prasangika, svatantrika, yogachara-svatantrika), o vajrayana (em particular a relação com ao uso peculiar da linguagem, “linguagem crepuscular”, sadhanas e hagiografias “secretas”), o dzogchen (e por extensão a tradição nyingma, particularmente os linhagens e termas Longchen Nyingthig, Khyentse, Dudjom, Chokgyur, Longsal e Taksham, as termas do norte e o movimento rimê; e também a relação entre sutra, tantra, dzogchen, zen budismo e taoísmo), polêmicas tais como as preferidas de Mipham Rinpoche e Gorampa, as críticas de Gedun Chöpel ao realismo, shentong-rangtong, a noção absurda de budismo “não engajado” (que surje em contraposição à noção de “budismo engajado”), meta-ética budista, budismo e sexualidade (a suposta advertência de Atisha ao tantra monástico), budismo e gênero, budismo e filosofia (nontologia, antimetafísica, antirrealismo, nominalismo), budismo e capitalismo/consumo, budismo e política, budismo e colonialismo, budismo e racismo/othering, distorções na adaptação do budismo à modernidade e ao capitalismo tardio pós-apocalíptico, budismo e tradução, budismo e multiculturalismo, etc.
2. ^ Americana, science fiction (clássica, surrealista, new wave, cyberpunk), contracultura, geração beat, tensões étnicas e arte, blues, swinging London, Inglaterra vitoriana, sátira, wit, William Blake, Finnegans Wake, Aldous Huxley, Vonnegut, K. Dick, Samuel R. Delany, J. G. Ballard, Asimov, Heinlein, Cory Doctorow, Douglas Rushkof, XKCD.
3. ^ Wabi-sabi, iki, shakuhashi.
4. ^ Hiroshi Teshigahara, Shohei Imamura, Masahiro Shinoda.
5. ^ Análise do humor, stand-up, biografia e humor, faux pas, teoria ôntico-epistêmica do humor, antihumor, non sequitur, nonsense, ritual clown, onomasti komodein, parrésia e humor; Steven Wright, Garry Shandling, Richard Pryor, Noel Fielding, Matt Berry, David Mitchel, Bo Burnan, John Wilson, Ramy Youssef, Richard Lewis, Albert Brooks, Mel Brooks, Donald Glover, Hank Green, Hannah Einbinder, Taylor Tomlimson, Dave Foley, Larry David, Stephen Colbert, Jon Stewart, Seth Meyers; Corporate, Dead Pixels, Dr. Katz, IT Crowd, Silicon Valley, Peep Show, Broad Ciy, Seinfeld, High Maintenance, Rick and Morty, Kids in the Hall, Monty Python.
6. ^ Lavagem cerebral, linguagem de seita, assimetria em relacionamentos, narcisismo espiritual, materialismo espiritual, misticismo quântico, “drogas sagradas”, paranoia e violência em seitas, causas do abuso sistêmico, religião e cultos, media sobre cultos e nostalgia, cultos e negócios, capitalismo e corporações, cultos e desenraizamento.
7. ^ Comodificação do tempo, poluição da atenção, mind kipple, externalismos existenciais, cultura ADHD, consumo consciente, heurística e deficiências tecnológicas.
8. ^ Saber ganhar dinheiro como suposto marcador de superioridade intelectual ou moral, aceleracionismo, a-longo-prazismo, altruísmo efetivo, trans-humanismo, emergentismo, darwinismo social, eugenia, etc.
9. ^ Partido Pirata, bens imateriais, bens pelos quais não se compete, “roubo” de lucros presumidos, micropatronagem.
10. ^ Extinção em massa, mudança climática, “Pipikismo”, “pessoalidade corporativa” e accountability, corporações como algorítmos, desumanização em massa, humanização das máquinas, propaganda, antropomorfização da IA para ganho político, seitas, religiões e movimentos políticos em torno de IA, desinformação em massa, idiotas úteis que acreditam em conspirações geradas por algorítmos, precarização do trabalho; Noam Chomsky, Naomi Watts, David Graber.
11. ^ Cypherpunks, neutralidade de rede, direito de consertar, direito à anonimidade, guerra dos dispositivos de computação geral.
12. ^ 1984, Brave New World, Utopia, Cândido, Brazil, Soylent Green, etc.
13. ^ Psicolínguística, evidential markers, modalidades epistêmicas, epistemic mood, mirativo, autoantônimos, impacto cultural da hipótese de Sapir-Whorf.
14. ^ Autoengano, acesso privilegiado, inteligência artificial, zumbis, argumentos contra o funcionalismo, o emergentismo e o epifenomenalismo.
15. ^ Argumentos da linguagem privada, divisão do trabalho linguístico, contextualismo semântico, antiessencialismo, linguagem indireta, ironia.
16. ^ Antirrealismo, problemas do fisicalismo e do reducionismo, causação vs. correlação, epistemologia da estatística.
17. ^ Racismo filosófico, natureza dos problemas filosóficos, antifilosofia (principalmente como algo “bom”).
18. ^ Fonte: definição de tzal, em inglês. Esta discussão, também em inglês, é igualmente relevante.
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