Centros de Darma que Recomendo
Uma seleção pessoal e criteriosa de professores e centros budistas autênticos, baseada na convivência direta com mestres qualificados do vajrayana. Apresenta nomes como Chagdud Rinpoche, Dzongsar Khyentse Rinpoche e instituições como Chagdud Gonpa e Siddharta’s Intent. Também lista canais no YouTube com ensinamentos em português e centros no Brasil com professores autorizados. O texto alerta sobre falsos mestres e explica os critérios usados para as recomendações, ressaltando a importância de discernimento e responsabilidade. Inclui ainda uma lista de pessoas confiáveis que atuam como intérpretes e instrutores em várias cidades. Oferece contexto para quem busca o darma com seriedade e cuidado, e orientações claras sobre o tipo de ajuda que o autor pode ou não fornecer. Uma referência para quem deseja evitar distorções e encontrar fontes legítimas do ensinamento.
Manual de estilo para textos do darma
Este manual de estilo oferece orientações detalhadas sobre a tradução de termos e conceitos budistas, com foco em práticas de transliteração tibetana e sânscrita. Ideal para tradutores, estudiosos e praticantes, o guia abrange normas de capitalização, uso de diacríticos e adaptações linguísticas para garantir consistência e precisão em textos budistas em português.
Budismo, engajamento político e direitos humanos
Análise das tensões entre perspectivas budistas e noções ocidentais de direitos humanos, com atenção especial aos riscos de má interpretação no contexto brasileiro. O texto examina como críticas válidas à luz do darma podem ser instrumentalizadas por narrativas conservadoras, explorando a relação da classe média brasileira com violência, privilégios e nostalgia autoritária. Inclui reflexões sobre compatibilidade entre prática espiritual e engajamento político, além de dilemas pessoais diante dessas complexidades.
Duas realidades e natureza de buda
As duas realidades, a enganosa e a definitiva, podem ser vistas como duas coisas separadas, ou podem ser mescladas de um jeito errado. Como entender a união além dos extremos de separação e união das duas realidades? O que isto implica para o praticante em termos de revelar sua própria natureza de buda?
O valentão precisa cair
Neste texto contundente, Dzongsar Khyentse Rinpoche denuncia a manipulação dos valores democráticos e a permanência do colonialismo sob novas formas. Ele compartilha sua própria desilusão com a narrativa liberal e o uso estratégico da liberdade, revelando como até o budismo é forçado a se adequar à lógica hegemônica do ocidente moderno.
Uma reflexão pessoal sobre a existência rotulada
Neste relato pessoal, Thangtong Tulku compartilha com franqueza e irreverência como foi crescer como um tulku no século XXI, enfrentando dúvidas, preguiça, tapas e transformações. Um olhar honesto sobre o darma sem clichês nem pose de sabedoria.
Conselho de um farsante degenerado praticante do darma
Khenpo Ngawang Palzang (Khenpo Ngaga), reconhecido como uma emanação de Vimalamitra, destacou-se como um dos mais profundos mestres dzogchen dos últimos séculos. Herdeiro da linhagem Longchen Nyingthig através de Nyoshul Lungtok Tenpai Nyima, seu comentário seminal sobre a obra de Patrul Rinpoche tornou-se texto fundamental no Vajrayana. Sua poesia — marcada por uma humildade quase radical, como nos versos autobiográficos onde se declara “um farsante degenerado” — encapsula a paradoxal união entre alta realização e autodepreciação genuína, característica dos grandes mestres tibetanos. Como professor de figuras como Tulku Arik (guru raiz de Chagdud Tulku Rinpoche), Khenpo Ngaga exemplificou como a franqueza sobre as próprias falhas pode ser um caminho de sabedoria, transformando até a confusão e o arrependimento em veículos para a compaixão.
Livros que me moldaram — retrato parcial de uma vida em cento e tantas leituras
Esta é uma seleção pessoal dos livros que mais me marcaram ao longo da vida — talvez apenas 2 a 5% de tudo que li, mas certamente os que deixaram rastros mais profundos. Incluo desde leituras de infância até obras filosóficas, espirituais e ficcionais que moldaram meu olhar. Alguns são clássicos, outros menos conhecidos, mas todos têm algo em comum: foram importantes, provocadores, inesquecíveis. Há uma página separada para livros budistas, outra para livros sobre ativismo e política, e também uma lista dos livros que estou lendo no momento. Nesta, o critério é simples: marcaram. Mudaram. Fizeram diferença. E, muitas vezes, encantaram.
O trem da história não passa mais aqui
Análise crítica que desmonta o determinismo histórico de Marx e Hegel e revela como o darwinismo social, outra apropriação cientificista do século XVIII, sustenta a ideologia capitalista contemporânea.
Softwares e serviços que recomendo
Uma curadoria embasada em meu próprio padrão de uso e preferências pessoais.
Continuidade no darma: keep going
Este texto explora os ensinamentos essenciais de Chagdud Rinpoche sobre a prática budista tibetana, com ênfase no princípio do ‘keep going’. Através de memórias pessoais, reflexões sobre retiros espirituais e explicações de termos como khadro e nyam, o autor compartilha insights sobre como manter a continuidade no caminho espiritual. Inclui relatos tocantes da convivência com Rinpoche e orientações práticas para superar obstáculos na meditação e na vida cotidiana.
O ioga da recitação imperfeita: sabedoria da linguística budista
Este artigo examina o equilíbrio entre pronúncia precisa e devoção sincera no Vajrayana. Através de histórias humorísticas e ensinamentos de mestres como Chagdud Rinpoche, exploramos desafios linguísticos — de brasileiros com consoantes aspiradas até ‘erros’ que ainda frutificam. Descubra por que algoritmos não substituem recitação humana, como bagagem cultural afeta nossa prática, e o que debates antigos revelam sobre a busca espiritual moderna.
Tess e a revaloração industrial
A nobreza original destruída por sonhos de grandeza. A cobiça industrial devastando a mulher-natureza, e fazendo uso de família, religião e capital na rapina da inocência do mundo. Um comentário sobre Tess (1979), filme do criminoso julgado Roman Polanski, baseado no proto-feminista Thomas Hardy.
Slavoj Žižek: Velhacaria Hipster
Quão sólidas são, de fato, as críticas de Slavoj Žižek ao budismo? Neste texto, analisamos como suas declarações sobre a tradição budista — muitas vezes provocativas, cínicas e performáticas — revelam mais sobre sua postura enquanto figura midiática do que sobre o próprio darma. Entre mal-entendidos conceituais e oposição teatral, mostramos que o budismo que Žižek combate talvez nunca tenha existido. Um convite à crítica séria — e ao fim da caricatura fácil.
Livros, filmes e recursos essenciais de Dzongsar Khyentse Rinpoche
Uma lista completa de livros, filmes e links relacionados a Dzongsar Khyentse Rinpoche. Desde suas obras publicadas até seus filmes e projetos ligados ao darma, esta seleção reúne recursos indispensáveis para praticantes e estudiosos do budismo tibetano. Além de informações sobre onde adquirir seus livros e assistir a seus filmes, a página oferece acesso a links de projetos e iniciativas associados aos ensinamentos de Rinpoche. Se você deseja aprofundar-se no vajrayana e explorar sua abordagem única ao darma, este guia reúne tudo o que você precisa.
The Gaucho (música do álbum Doha, 2016)
Lançada em 2016, “The Gaucho” é uma música que reinventa a figura tradicional do gaúcho através de uma lente pós-moderna: mistura referências a Borges, Jupiter Apple e o imaginário dos pampas para criticar estereótipos coloniais. A letra oscila entre o épico (“veias abertas do macho sul-americano”) e o irônico (“hipsters cultos de bravata”), enquanto a tradução proposta equilibra regionalismos (“gurias”, “chimarrão”) com licenças poéticas. Trata-se de um manifesto sobre identidade, resistência e a beleza brutal do Sul — onde o “espaço liminal” entre história e mito vira território de luta.
O que é “transcendental” para o budismo?
Uma tradução comum para “prajnaparamita” é “conhecimento transcendental”. Embora, estritamente falando, isto esteja tecnicamente correto, nas acepções populares de cada um dos termos, fica soando algo que não é bem correto. Um sobrevoo sobre a etimologia e entendimento do termo “paramita”.
Radicalização política e IA
A polarização política intensa tem uma explicação e uma causa: a manipulação por engenharia psicológica e publicitária em redes sociais. Se em 2016 o escândalo Cambridge Analytica mostrou o Facebook fazendo experimentos psicológicos com a massa de usuários e vendendo big data pelo melhor preço, o que elegeu Trump e seu correspondente inominável no Brasil, agora temos tudo isso e mais IA. Uma IA cada vez mais sedenta de energia, em tempos que deveríamos estar pensando em decrescimento, e que flerta com um futuro cada vez mais dependente da energia nuclear.
Reparo eletrizante: troca de disjuntores
A força solar que circula pelas veias de cobre. Seus controladores magnético-térmicos datados sendo substituídos. De nema para din. O poder da destruição dos plásticos para conformá-los à realidade concreta.
Livros que me marcaram
Esta é uma seleção pessoal dos livros que mais me marcaram ao longo da vida — talvez apenas 2 a 5% de tudo que li, mas certamente os que deixaram rastros mais profundos. Incluo desde leituras de infância até obras filosóficas, espirituais e ficcionais que moldaram meu olhar. Alguns são clássicos, outros menos conhecidos, mas todos têm algo em comum: foram importantes, provocadores, inesquecíveis. Há uma página separada para livros budistas, outra para livros sobre ativismo e política, e também uma lista dos livros que estou lendo no momento. Nesta, o critério é simples: marcaram. Mudaram. Fizeram diferença. E, muitas vezes, encantaram.
Seis por oito, bateria, baixo e Wurlitzer
Em vez de pegar uma música pronta na biblioteca de música com uso livre, DeSouza resolve começar mais uma música cabeçuda, que são as piores e nunca funcionam bem. Se ele repetisse o mesmo acorde por 12 minutos, ficaria melhor. Mas não, ele quer um tempo quebrado, e uma harmonia ainda não estabelecida, sem qualquer ideia de melodia, para ficar editando por horas e horas e ainda assim ficar bem ruim. Não é a primeira vez. Simplicidade é ouro, aqui só temos cocô. Mais uma pérola do movimento antimúsica.
Recomendações de livros sobre budismo
Esta página apresenta uma seleção cuidadosamente organizada de livros recomendados para todos os níveis de interesse no budismo. Desde obras introdutórias de autores renomados como Chagdud Tulku Rinpoche e Dzongsar Jamyang Khyentse, passando por livros intermediários e para prática, até biografias inspiradoras e estudos aprofundados. A lista inclui também títulos sobre simbolismo budista e temas fundamentais como morte e morrer. A indicação é útil para iniciantes que buscam uma introdução sólida e para praticantes que desejam aprofundar seu conhecimento do darma. Ideal para quem procura um guia confiável e pessoal na vasta literatura budista.
Diretrizes de mídia social para quem se supõe aluno do vajrayana
Este texto de Dzongsar Khyentse Rinpoche oferece orientações claras para supostos praticante sdo vajrayana sobre como navegar nas redes sociais sem comprometer os princípios do caminho tântrico. Ele explica a importância do sigilo — não por segredo, mas para proteger o praticante de distorções como o materialismo espiritual e a exibição de supostas ‘realizações’. Com dicas práticas, desde evitar postar imagens tântricas e mantras até refletir sobre a motivação por trás das postagens, o texto enfatiza a humildade, o respeito por outras tradições budistas e a necessidade de preservar a integridade do vajrayana. Uma leitura essencial para quem deseja alinhar sua presença online com a ética do darma.
A bolha da IA e seu conservadorismo inerente
Comentário sobre o podcast de Ed Zitron com Cory Doctorow e Brian Merchant, e de duas citações, uma de Francis M. Wilhoit e outra do capiroto, Milton Friedman.
Batuque do toc do backup
A cada seis meses paro por dois dias para copiar terabytes em até seis níveis de redundância. Acumulador digital, toc de fotos de gatinho, mas no fundo, cuidador de jardim digital, no buzz do wabi-sabi atemporal. 80% é perfeito.
A lâmina afiada do cirurgião gentil
Uma oferenda poética em doze versos para Dzongsar Khyentse Rinpoche—em doses iguais de homenagem e irreverência, devoção e crítica. Dos pisos cobertos de pipoca aos céus do Dzogchen, os versos seguem um mestre que escapa a qualquer rótulo, mas permanece profundamente enraizado na linhagem. Para quem cansou de darma diluído, este é um bisturi de lucidez envolto no manto da poesia.
Do sutra ao mahāsandhi — os doze elos no Madhyāntavibhāga de Maitreya
Este estudo investiga os doze elos do surgimento dependente no Madhyāntavibhāga de Maitreya (com comentários de Asaṅga), demonstrando como o tratado os reinterpreta não como uma sequência causal, mas como camadas de ilusão que, quando desconstruídas, revelam a mente não dual do Mahāsandhi (Dzogchen). Integrando perspectivas nyingma, o texto argumenta que os elos samsáricos nunca estiveram separados da sabedoria primordial (ye shes). Além de deslocar interpretações literalistas do pratītyasamutpāda, o artigo defende a união entre sutra (Mādhyamaka/Yogācāra) e tantra (Dzogchen), mostrando como a filosofia mahāyāna pode ser um guia para a prática direta do reconhecimento (rig pa).
Livros sobre ativismo e política que recomendo
Alguns dos livros que acho importantes para entender o mundo de hoje.
Um mapa mental público
Este é o site pessoal e portfólio de Padma Dorje, Eduardo Pinheiro, um tradutor, programador, youtuber e músico que segue os passos do Buda, vive em Porto Alegre, e se interessa por budismo1Em especial a madhyamaka (prasangika, svatantrika, yogachara-svatantrika), o vajrayana (em particular a relação com ao uso peculiar da linguagem, “linguagem crepuscular”, sadhanas e hagiografias “secretas”), o dzogchen (e por extensão a tradição nyingma, particularmente os linhagens e termas Longchen Nyingthig, Khyentse, Dudjom, Chokgyur, Longsal e Taksham, as termas do norte e o movimento rimê; e também a relação entre sutra, tantra, dzogchen, zen budismo e taoísmo), polêmicas tais como as preferidas de Mipham Rinpoche e Gorampa, as críticas de Gedun Chöpel ao realismo, shentong-rangtong, a noção absurda de budismo “não engajado” (que surje em contraposição à noção de “budismo engajado”), meta-ética budista, budismo e sexualidade (a suposta advertência de Atisha ao tantra monástico), budismo e gênero, budismo e filosofia (nontologia, antimetafísica, antirrealismo, nominalismo), budismo e capitalismo/consumo, budismo e política, budismo e colonialismo, budismo e racismo/othering, distorções na adaptação do budismo à modernidade e ao capitalismo tardio pós-apocalíptico, budismo e tradução, budismo e multiculturalismo, etc., cultura anglófila e ianque2Americana, science fiction (clássica, surrealista, new wave, cyberpunk), contracultura, geração beat, tensões étnicas e arte, blues, swinging London, Inglaterra vitoriana, sátira, wit, William Blake, Finnegans Wake, Aldous Huxley, Vonnegut, K. Dick, Samuel R. Delany, J. G. Ballard, Asimov, Heinlein, Cory Doctorow, Douglas Rushkof, XKCD., teoria estética japonesa3Wabi-sabi, iki, shakuhashi., nuberu bagu4Hiroshi Teshigahara, Shohei Imamura, Masahiro Shinoda., teoria do humor5Análise do humor, stand-up, biografia e humor, faux pas, teoria ôntico-epistêmica do humor, antihumor, non sequitur, nonsense, ritual clown, onomasti komodein, parrésia e humor; Steven Wright, Garry Shandling, Richard Pryor, Noel Fielding, Matt Berry, David Mitchel, Bo Burnan, John Wilson, Ramy Youssef, Richard Lewis, Albert Brooks, Mel Brooks, Donald Glover, Hank Green, Hannah Einbinder, Taylor Tomlimson, Dave Foley, Larry David, Stephen Colbert, Jon Stewart, Seth Meyers; Corporate, Dead Pixels, Dr. Katz, IT Crowd, Silicon Valley, Peep Show, Broad Ciy, Seinfeld, High Maintenance, Rick and Morty, Kids in the Hall, Monty Python., seitas e falsos gurus6Lavagem cerebral, linguagem de seita, assimetria em relacionamentos, narcisismo espiritual, materialismo espiritual, misticismo quântico, “drogas sagradas”, paranoia e violência em seitas, causas do abuso sistêmico, religião e cultos, media sobre cultos e nostalgia, cultos e negócios, capitalismo e corporações, cultos e desenraizamento., nostalgia nuclear, etnometodologia e gonzo, economia da atenção7Comodificação do tempo, poluição da atenção, mind kipple, externalismos existenciais, cultura ADHD, consumo consciente, heurística e deficiências tecnológicas., usabilidade, democracia direta, crenças cultistas de gente absurdamente rica8Saber ganhar dinheiro como suposto marcador de superioridade intelectual ou moral, aceleracionismo, a-longo-prazismo, altruísmo efetivo, trans-humanismo, emergentismo, darwinismo social, eugenia, etc., teoria da propriedade (especialmente propriedade intelectual)9Partido Pirata, bens imateriais, bens pelos quais não se compete, lucros presumidos, micropatronagem., capitalismo tardio pós-apocalíptico10Extinção em massa, mudança climática, “Pipikismo”, “pessoalidade corporativa” e accountability, corporações como algorítmos, desumanização em massa, humanização das máquinas, propaganda, antropomorfização da IA para ganho político, seitas, religiões e movimentos políticos em torno de IA, desinformação em massa, idiotas úteis que acreditam em conspirações geradas por algorítmos, precarização do trabalho; Noam Chomsky, Naomi Watts, David Graber., cripto-anarquismo11Cypherpunks, neutralidade de rede, direito de consertar, direito à anonimidade, guerra dos dispositivos de computação geral., distopias121984, Brave New World, Utopia, Cândido, Brazil, Soylent Green, etc., linguística13Psicolínguística, evidential markers, modalidades epistêmicas, epistemic mood, mirativo, autoantônimos, impacto cultural da hipótese de Sapir-Whorf. e filosofias da mente14Autoengano, acesso privilegiado, inteligência artificial, zumbis, argumentos contra o funcionalismo, o emergentismo e o epifenomenalismo., da linguagem15Argumentos da linguagem privada, divisão do trabalho linguístico, contextualismo semântico, antiessencialismo, linguagem indireta, ironia. e da ciência16Antirrealismo, problemas do fisicalismo e do reducionismo, causação vs. correlação, epistemologia da estatística., bem como “metafilosofia”17Racismo filosófico, natureza dos problemas filosóficos, antifilosofia (principalmente como algo “bom”)..
Destaques
• Em Algumas respostas sobre o Budismo se encontram cerca de 800 perguntas e respostas sobre a pouco entendida tradição (que sequer é fácil definir como religião, ciência ou filosofia). Outros textos sobre o assunto podem ser encontrados na seção Budismo.
• Escrito originalmente no fim dos anos 90, uma crítica do suposto uso legítimo de drogas alucinógenas (“psicodélicos”, “enteógenos”) no contexto religioso causou intenso debate em vários fóruns em português, e vai desde o questionamento do relativismo cultural até a questão da definição de espiritualidade.
• Uma lista com links para todos meus artigos escritos sob encomenda e publicados em outros sites.
No mapa do site podem ser encontrados todos os cerca de 170 artigos organizados por categorias. Tenha em mente que este site contém mais de 260.000 palavras, que se impressas resultariam um livro de mais ou menos 600 páginas (estes números não incluem os links para artigos externos pelo mesmo autor, o que dobraria as quantias).
Tecnologia
Este site foi originalmente desenvolvido em PHP 5.4 em 2003. Em 2023 foi começado o refatoramento para PHP 8.2, que ainda está em andamento (se você perceber alguma coisa esquisita em algum canto, avise por e-mail). A velocidade no lado do servidor é garantida por um parsing que “compila” dinamicamente e consolida boa parte do conteúdo e a estrutura (árvore de categorias/crumbs, palavras-chave/tags) antes do upload, escrevendo quase tudo em html simples ou arquivos dsv legíveis e editáveis (você edita um, altera no outro, e vice-versa), o que elimina a necessidade de acesso a um banco de dados e o uso exagerado de lógica de programação durante o carregamento das páginas — bem como torna a edição muito rápida, porque não há um CMS complexo como o Wordpress no backend, só arquivos de texto em um tipo de markup. O PHP roda em parte diretamente do editor de texto (Sublime Text) e automaticamente faz o upload das partes que foram alteradas (texto editado, e mudanças de categorias/palavras-chave). Do lado do servidor há muito pouca lógica, e do lado do cliente muito pouco Javascript.
Definição de “tzal”
Tzal (tibetano transliterado em wylie rtsal, grafado foneticamente tanto como tsal quanto como tzal, e algumas vezes como tsel, skt. prabala) significa energia externa, habilidade, trabalhar, funcionar, dinâmica existencial, potência, poder, projeção externa, criatividade, reflexão, poder de manifestação, destreza, agilidade, força, feito, talento, ato, exibição, poder de manifestação da natureza da mente. Indica a capacidade própria da energia de se manifestar ou se projetar externamente, como um cristal iluminado por um raio de luz produz inúmeros arcos de luz coloridos ao seu redor.18Fonte: definição de tzal, em inglês. Esta discussão, também em inglês, é igulmente relevante.
1. ^ Em especial a madhyamaka (prasangika, svatantrika, yogachara-svatantrika), o vajrayana (em particular a relação com ao uso peculiar da linguagem, “linguagem crepuscular”, sadhanas e hagiografias “secretas”), o dzogchen (e por extensão a tradição nyingma, particularmente os linhagens e termas Longchen Nyingthig, Khyentse, Dudjom, Chokgyur, Longsal e Taksham, as termas do norte e o movimento rimê; e também a relação entre sutra, tantra, dzogchen, zen budismo e taoísmo), polêmicas tais como as preferidas de Mipham Rinpoche e Gorampa, as críticas de Gedun Chöpel ao realismo, shentong-rangtong, a noção absurda de budismo “não engajado” (que surje em contraposição à noção de “budismo engajado”), meta-ética budista, budismo e sexualidade (a suposta advertência de Atisha ao tantra monástico), budismo e gênero, budismo e filosofia (nontologia, antimetafísica, antirrealismo, nominalismo), budismo e capitalismo/consumo, budismo e política, budismo e colonialismo, budismo e racismo/othering, distorções na adaptação do budismo à modernidade e ao capitalismo tardio pós-apocalíptico, budismo e tradução, budismo e multiculturalismo, etc.
2. ^ Americana, science fiction (clássica, surrealista, new wave, cyberpunk), contracultura, geração beat, tensões étnicas e arte, blues, swinging London, Inglaterra vitoriana, sátira, wit, William Blake, Finnegans Wake, Aldous Huxley, Vonnegut, K. Dick, Samuel R. Delany, J. G. Ballard, Asimov, Heinlein, Cory Doctorow, Douglas Rushkof, XKCD.
3. ^ Wabi-sabi, iki, shakuhashi.
4. ^ Hiroshi Teshigahara, Shohei Imamura, Masahiro Shinoda.
5. ^ Análise do humor, stand-up, biografia e humor, faux pas, teoria ôntico-epistêmica do humor, antihumor, non sequitur, nonsense, ritual clown, onomasti komodein, parrésia e humor; Steven Wright, Garry Shandling, Richard Pryor, Noel Fielding, Matt Berry, David Mitchel, Bo Burnan, John Wilson, Ramy Youssef, Richard Lewis, Albert Brooks, Mel Brooks, Donald Glover, Hank Green, Hannah Einbinder, Taylor Tomlimson, Dave Foley, Larry David, Stephen Colbert, Jon Stewart, Seth Meyers; Corporate, Dead Pixels, Dr. Katz, IT Crowd, Silicon Valley, Peep Show, Broad Ciy, Seinfeld, High Maintenance, Rick and Morty, Kids in the Hall, Monty Python.
6. ^ Lavagem cerebral, linguagem de seita, assimetria em relacionamentos, narcisismo espiritual, materialismo espiritual, misticismo quântico, “drogas sagradas”, paranoia e violência em seitas, causas do abuso sistêmico, religião e cultos, media sobre cultos e nostalgia, cultos e negócios, capitalismo e corporações, cultos e desenraizamento.
7. ^ Comodificação do tempo, poluição da atenção, mind kipple, externalismos existenciais, cultura ADHD, consumo consciente, heurística e deficiências tecnológicas.
8. ^ Saber ganhar dinheiro como suposto marcador de superioridade intelectual ou moral, aceleracionismo, a-longo-prazismo, altruísmo efetivo, trans-humanismo, emergentismo, darwinismo social, eugenia, etc.
9. ^ Partido Pirata, bens imateriais, bens pelos quais não se compete, “roubo” de lucros presumidos, micropatronagem.
10. ^ Extinção em massa, mudança climática, “Pipikismo”, “pessoalidade corporativa” e accountability, corporações como algorítmos, desumanização em massa, humanização das máquinas, propaganda, antropomorfização da IA para ganho político, seitas, religiões e movimentos políticos em torno de IA, desinformação em massa, idiotas úteis que acreditam em conspirações geradas por algorítmos, precarização do trabalho; Noam Chomsky, Naomi Watts, David Graber.
11. ^ Cypherpunks, neutralidade de rede, direito de consertar, direito à anonimidade, guerra dos dispositivos de computação geral.
12. ^ 1984, Brave New World, Utopia, Cândido, Brazil, Soylent Green, etc.
13. ^ Psicolínguística, evidential markers, modalidades epistêmicas, epistemic mood, mirativo, autoantônimos, impacto cultural da hipótese de Sapir-Whorf.
14. ^ Autoengano, acesso privilegiado, inteligência artificial, zumbis, argumentos contra o funcionalismo, o emergentismo e o epifenomenalismo.
15. ^ Argumentos da linguagem privada, divisão do trabalho linguístico, contextualismo semântico, antiessencialismo, linguagem indireta, ironia.
16. ^ Antirrealismo, problemas do fisicalismo e do reducionismo, causação vs. correlação, epistemologia da estatística.
17. ^ Racismo filosófico, natureza dos problemas filosóficos, antifilosofia (principalmente como algo “bom”).
18. ^ Fonte: definição de tzal, em inglês. Esta discussão, também em inglês, é igualmente relevante.
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