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Dijego & Frida

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Reč je o klasičnom biografskom romanu sazdanom od činjenica, citata i suvih podataka. Dakle, o formi u kojoj autor nije hteo ili nije imao potrebe da razmahne svoju imaginaciju i pripovedački dar, s obzirom da je kao temu imao životopise dve po mnogo čemu nesvakidašnje i popularne ličnosti. Knjiga će biti zanimljiva čitaocima koji o ovoj temi ne znaju dovoljno, kao i onima koji su zahvaljujući drugim biografijama (klasičnim ili romanesknim), dnevnicima Fride i Dijega, ali i čuvenom filmu, dobro upoznati sa pričom Le Klezioovih junaka.

191 pages, Paperback

First published January 1, 1993

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About the author

J.M.G. Le Clézio

156 books634 followers
Jean-Marie Gustave Le Clézio, better known as J.M.G. Le Clézio (born 13 April 1940) is a Franco-Mauriciano novelist. The author of over forty works, he was awarded the 1963 Prix Renaudot for his novel Le Procès-Verbal (The Interrogation) and the 2008 Nobel Prize in Literature.

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Displaying 1 - 30 of 84 reviews
Profile Image for Paula Mota.
1,399 reviews470 followers
August 6, 2024
Na última página do diário, Frida marca, ao lado do desenho que representa o anjo negro da morte, as palavras mais terríveis e as mais duras da sua vida, as palavras que exprimem verdadeiramente e o seu carácter sem falha: “Espero alegre la salida – y espero nunca volver”.

É a primeira vez que leio algo de J.M.G. Le Clézio, Prémio Nobel da Literatura em 2008, e apesar de me ter desiludido com esta sua biografia do mais famoso casal de pintores do México, vou sem dúvida avançar na sua bibliografia. Antes de mais, e com isto creio que digo tudo, o título desta obra deveria ser “Frida & Diego”, não só porque Frida Kahlo se tornou muito mais famosa do que o marido (afinal, qualquer jovem reconhece o seu rosto), como a forma como transpôs a sua vivência para a pintura é sinal de uma vida interior muito mais rica e elaborada do que a dele, que é o que me agrada em todos os tipos de arte, já que Rivera encarava a pintura como um instrumento da revolução, o que faz dos seus murais armas de combate político e social.

Os cabelos desfeitos caindo sobre o ombro direito, o rosto emagrecido, cavado pelo sofrimento, com o olhar que interroga, que fixa através de todos os resguardos e de todos os enganos, olhar distante e insistente como uma luz que viaja através do espaço muito tempo após a morte do astro. Frida Kahlo não pinta nenhum quadro revolucionário e, contudo, talvez nunca tenha havido na história da pintura contemporânea quadro mais perturbante, mais desconcertante, mais subversivo do que este auto-retrato.

Contudo, pela abordagem aqui feita por Le Clézio, num tom demasiado hiperbólico para mim, é de facto este título que faz sentido, porque Diego é visto como o sol e Frida como mais um dos planetas que gira em seu redor e que só existe nessa traslação. Sem tirar valor a Rivera, que tem o seu lugar garantido na história da arte e do México, é curioso que, com o passar do tempo e com o interesse crescente pela imagem e vida de Frida, o paradigma se tenha alterado e me permita dizer que, como em muitos casais, por detrás de uma grande mulher há um homem assim-assim.

Mais tarde, Diego confessará: “Tínhamos estado casados durante 13 anos. Amámo-nos outros tantos anos. Eu só queria ficar livre para, de acordo com o meu desejo, poder andar com as mulheres que desejava. E no entanto, Frida não se opunha a que eu fosse infiel. O que não podia admitir é que escolhesse mulheres indignas de mim, ou que lhe fossem inferiores. Considerava uma humilhação pessoal que eu a trocasse por prostitutas. Mas se a deixasse fazer aquilo que queria, não ficaria com a minha liberdade reduzida? Ou será que fui a vítima depravada dos meus próprios apetites?”

A resposta? A do karma, talvez. Um cancro no pénis na última etapa da sua vida.
Talvez por ter lido recentemente a peça teatral “Frida Khalo: Viva la Vida!”, de Humberto Robles, sinta que já sabia tudo o que realmente precisava de saber sobre esta relação turbulenta e tóxica através do monólogo de uma Frida que me parecia de carne e osso, com alma, enquanto Le Clézio, com um discurso quase místico, despersonaliza o casal e eleva-o ao estatuto de ícones, a bandeiras do movimento zapatista.

As verdadeiras obras-primas não mudam, não envelhecem. Hoje, num mundo que conheceu tantas desilusões, quando a beleza das culturas ameríndias é quotidianamente asfixiada pela uniforme fealdade dos impérios mercantis, as imagens que Diego e Frida nos deixaram – imagens de amor, da busca da verdade, onde a sensualidade se mistura sempre com sofrimento – permanecem tão fortes como então, e tão necessárias. Na história do México, continuam a brilhar como as brasas vivas, e os seus reflexos avermelhados são as jóias puras das crianças desamparadas.
Profile Image for Roya.
282 reviews349 followers
April 13, 2017
چقدر خوشحالم که خوندم ش، چقدر خوندنش لذت بخش بود! هرچند فریدا مرکز توجه نیست، بیش تر از همه زندگی دیه گو و رابطه ی دیه گو و فریداست که تشریح میشه. با این همه، فوق العاده دوستش دارم
Profile Image for Teresa.
1,492 reviews
April 17, 2019
Apesar de não ser grande apreciadora de biografias, gostei muito da forma como Le Clézio narra a vida de Diego Rivera e Frida Kahlo. Sem se deter excessivamente no relato do sofrimento de Frida, quer físico quer psicológico, nem na intriga amorosa entre os dois pintores, Le Clézio equilibra estes dois factores com o contexto político e social da época e a influência nas suas obras.

_____________
Prémio Nobel da Literatura 2008
Jean-Marie Gustave Le Clézio (J. M. G. Le Clézio) nasceu na França (Nice) em 13 de abril de 1940.

description
Profile Image for Camille .
305 reviews169 followers
July 16, 2017
*relecture*
*première revue*
Le Clézio est encore plus beau quand il parle d'Amérique du Sud.
Une biographie de sa part est peut-être inattendu, en tout cas elle est très réussie. Écrire sur la vie d'un couple, c'est écrire sur l'amour, et après tout ce qui a déjà été dit, écrit, publié sur Diego et Frida, on pourrait s'attendre, finalement, à une œuvre inutile. Mais Le Clézio applique les sentiments comme une touche de peinture : fermement, délicatement, et de manière colorée.
Plus de deux ans après sa lecture, le plafond de la chambre de Frida Kahlo me vient encore à l'esprit lorsque je m'endors, et l'amour prend souvent la forme d'un escalier.
Profile Image for Sarah.
228 reviews22 followers
February 9, 2019
Plus que la biographie de deux peintres mexicains, Diego et Frida est une mythologie, celle d'une créature à deux visages qui traverse les âges pour réunir passé autochtone et avenir industriel.

"L'amour, la communauté du mariage, puis l'affrontement, c'est tout simplement la rencontre impossible des deux principes qui régissent l'univers, le yin et le yang, ou, selon la mythologie aztèque, l'union en un même corps d'Ometecuhtli et d'Omecihuatl, la dualité masculine et féminine, à l'origine de toute vie sur la terre. "



[Los creadores Ometecuhtli y Omecihuatl, aspecto masculino y femenino del mismo dios, colocando el alma adentro de un cráneo. Códice Fejervary – Mayer]

Le fil conducteur de ce texte, c'est donc la dualité (dans Rêve d'un dimanche après-midi dans le parc de l'Alameda, Diego représente Frida avec le symbole du Yin Yang)



Cette dualité s'exprime d'abord comme opposition/complémentarité du masculin et du féminin, mais également dans l'opposition/complémentarité entre deux mondes, celui, tourné vers le passé que le Mexique incarne, un passé indien que les deux artistes revisitent dans leurs œuvres, et celui des États-Unis, symbole de progrès.
Le Clézio rapporte ainsi les propos de Diego Rivera: “J'ai toujours maintenu que l'art en Amérique, s'il parvient un jour à exister, sera le produit de la fusion du merveilleux art indigène, venu des profondeurs immémoriales du temps, au centre et au sud du Continent, et de l'art du travailleur industriel du Nord,” (p. 142)



Dans l'autoportrait à la frontière entre le Mexique et les États-Unis de Frida Kahlo, cette dualité est omniprésente : États-Unis modernes et industriels contre Mexique, mais également monde terrestre contre inframonde souterrain et, au-dessus du Mexique soleil Ometecuhtli et lune Omecihuatl.

Autour de ce couple, c'est l'histoire du Mexique dans la première moitié du XXe siècle qui se dessine, et, à travers les intellectuels qui s'y exilent et qui les fréquentent, de leur engagement politique, c'est même un reflet de l'histoire du monde.



En effet l'histoire de Diego et de Frida n'est pas seulement mexicaine. Elle est ponctuée de leurs voyages aux États-Unis et marquée par les années parisiennes de Diego, antérieures à leur rencontre.

Autour du couple gravite le monde artistique du Mexique post-révolutionnaire ainsi que des intellectuels et des artistes du monde entier.



Photo du couple de Manuel Álvarez Bravo

Un livre qui nous fait voyager sur plusieurs continents, mais aussi à une autre époque, où tout semblait possible dans un Mexique post-révolutionnaire qui cherchait à s'inventer.
Profile Image for Sandra.
951 reviews312 followers
July 2, 2013
“Espero alegre la salida – y espero nunca volve”. Spero che l’uscita sarà allegra – e spero di non tornare mai.
Sono le ultime parole scritte da Frida Kahlo nel suo diario prima di morire, scritte da una donna che ha trascorso la maggior parte della sua vita nella malattia, nella sofferenza degli ospedali e nella lotta per non soccombere al fisico distrutto da un incidente subito da giovane. Una donna straordinaria, forte, vitale, coraggiosa, eppure fragile nel fisico e nell’animo; un’artista che ha affrontato senza paura le ossessioni e gli abissi dell’arte, con determinazione le insicurezze e le paure del cuore dedicato esclusivamente al suo unico amore, Diego Rivera, per cui fu madre, moglie, sorella e amica, e che lui, ingrato come ogni uomo, ricambiò con tradimenti ripetuti, pure in famiglia, che lacerarono Frida.
Questa di Le Clézio è una biografia dei due artisti, che si potrebbe dividere in due parti: la prima parte, che mi è piaciuta meno, in cui emerge di più la figura di Diego Rivera, il gigante buono, il grande pittore di murales dedito all’ideologia comunista e alle donne, il quale, all’apice del successo, incontra la giovanissima pittrice Frida Kahlo, che ha scoperto la pittura in seguito a un gravissimo incidente che l’ha costretta a letto immobile per mesi, la sposa quasi subito e la figura di Frida viene presentata all’ombra di questo marito ingombrante in ogni senso; nella parte finale, invece, che mi è piaciuta di più, emerge la straordinaria figura di Frida, il vero perno della coppia, l’amalgama che unisce lo spirito della donna moderna ed emancipata con quello delle indie messicane ribelli e un po’ streghe, una donna tutto cuore e cervello che soffre, soffre tantissimo in solitudine e silenzio, fino ad aspirare all’annientamento definitivo, sempre con negli occhi i colori accesi del suo Messico.
Profile Image for Noah.
514 reviews64 followers
November 22, 2024
Nichts fundamental neues aber Le Clézio gelingt ein eindrucksvolles, psychologisierendes Portrait der mexikanischen Ausnahmekünstler und ihrer seltsamen Beziehungen.
Profile Image for Ellis ♥.
961 reviews10 followers
January 8, 2023
J. M. G. Le Clézio attinge a interviste, autobiografie, dichiarazioni da parte dei diretti interessati, lettere, diari tutto per avere una base solida sulla quale erigere il profilo di queste grandi personalità, dando vita a un libro a metà tra ricostruzione storica e romanzo.
Ahimè, a tratti, lo stile risulta farraginoso, infatti, la prima parte mi ha abbastanza annoiata, ma nella seconda si riprende eccome. La staticità nell'esporre la cronologia degli eventi, nella prima metà del libro, mi ha indirettamente fatto apprezzare più quando vengono citate le parole dei protagonisti che non quando, discorsivamente, è l'autore a riferire le nozioni di contorno. Questa sorta di indagine, però non risulta approfondita come credevo, molti aspetti delle vite di entrambi sono stati semplicemente omessi. C’è sì, in un certo senso, la cronistoria della loro liaison, ma non viene tralasciato il periodo in cui questo sentimento maturava, attenzionando l’impegno sociale e politico di Diego.
Il loro è un amore che, agli occhi di un esterno, può sembrare contraddittorio e morboso, eppure, è proprio grazie alle affermazioni di entrambi che traspare la forza travolgente di quest’amore che va oltre la mera passione e carnalità.
Mi si sono riempiti gli occhi di lacrime a leggere le vane speranze di Frida nell'avere un Diegito suo ...
Tuttavia l'autore non li idealizza, anzi, non manca di sottolinearne i difetti, rendendoli dei "comuni mortali".
Una biografia a due voci dove viene dato ampio spazio tanto a Diego quanto a Frida, che - per me - ha avuto un valore “interattivo” poiché sono andata a cercare ogni opera menzionata e ho potuto rendermi conto de visu dei singoli elementi che le compongono e delle allegorie nascoste.
Nonostante i difetti sopra elencati, è stata comunque una lettura piacevole, un piccolo tassello per ricostruire due personalità complementari, quasi come uno yin-yang, che hanno lasciato un impronta tangibile non solo nel patrimonio artistico del Messico, ma a livello mondiale.

La relazione amorosa di Diego e Frida è simile allo stato del Messico, alla terra, al ritmo delle stagioni, ai contrasti dei climi e delle culture. È una relazione fatta di sofferenza, di crudeltà, ma anche di assoluta necessità.


Diego e Frida 1929-1944 (dipinto di Frida Kahlo)
Profile Image for Jelena.
73 reviews18 followers
July 11, 2017
Dvije tako zanimljive licnosti i ta cudna sinergija koja ih cini jos interesantnijim.
Kako je Dijego bio duplo stariji i tri puta tezi, cuven je komentar Fridinog oca: "Bice to brak slona i golubice".
I dok Dijego igra ulogu revolucionara, Frida igra ulogu astecke princeze. Iako, u pocetku, ona zaljubljeno i predano prati Dijega, zapostavljajuci sebe i stavljajuci njega u centar kulta, cijeli taj obred se moze posmatrati kao druga strana Fridinog stvaralastva - kao djelo koje slika svojim licem i svojim tijelom, koje je povezuje sa njenim najdubljim snovima i nemirima. Salovi kojima se obavija i ukrasi od pecene gline nekad kao da su manje bili tu u funkciji nakita, a vise oklopa, koji bi se stopio sa njenim sve vecim zatvaranjem u samocu i sjecanjem na neminovnost bola.
“Ona lici na lutkicu pored Dijega, ali je mala samo rastom, posto je jaka i lijepa, i ne pokazuje mnogo njemacku krv svoga oca. Oblaci se kao domorotkinja, cak nosi i indijanske sandale, i izaziva mnogo radoznalosti na ulicama San Franciska. Ljudi zastanu kad prolaze pored nje i gledaju je zacudjeno.”
To je sve u stvari njena duhovna revolucija koju je malo po malo iskusila na raznim nivoima...
Dok je Fridi ljubav poput religije, i ne toliko stvar posjedovanja koliko jedna potpuna religiozna predanost i obozavanje, Dijego je neko ko strastveno i predano vjeruje u revoluciju kojoj je revolucionarna umjetnost hrana za borbu, a njegov ideal slobode ne iskljucuje i seksualnu slobodu koja simbolizuje stvaralcku snagu i izvor inspiracije. Otud njegova nezajazvljiva glad za zenskim tijelima, stapanjem i strastvenim uzivanjima.
Frida, razorena bolom, pokusava i ovog puta da istraje, doslijedna i hrabra, ali ni ljubavna bjekstva, ni strasni dani u Njujorku, ni mondenski uspjeh u Parizu ne pomazu da preboli Dijega i savlada sopstvenu usamljenost .
Vremenom sve vise, u dobrovoljnoj izolovanosti u Plavom domu, Frida postaje svestenica kulta kome je Dijego centar, koji je povezuje sa cijelim svemirom, sa svakim djelicem njene neunistive ljubavi.
Tako je nastajala njena umjetnost ... i prividno joj olaksala da podnese svoje prokletstvo: da ga ne cuva kao zlo koje je izjeda iznutra, vec da ga izrazi kao spoljnu realnost.
Profile Image for Patryx.
459 reviews145 followers
December 22, 2011
Una biografia con il sapore di un romanzo
La vicenda di e Frida Khalo è molto nota non solo per il numero di biografie e film che circolano su di loro ma soprattutto per i loro dipinti: sono questi che testimoniano la veridicità delle vicende narrate mettendo a tacere il dubbio che i biografi abbiano ceduto alla tentazione di esagerare contribuendo alla creazione del mito.
L’originalità di Le Clézio, secondo me, è il punto di vista scelto per la narrazione e cioè quello del legame indissolubile che ha legato Diego e Frida e che, nella lettura che ci propone questo autore, diventa l’humus della creazione artistica di entrambi. Questa funzione “fecondatrice” opera in maniera diversa nei due artisti: permea l’opera di Diego in maniera discreta e il grande muralista messicano ne comprenderà tutta la portata solo alla fine, quando la vita di Frida si sta spegnendo; è dolorosamente presente nei dipinti di Frida Kahlo che incontra Diego quando lui è già un artista riconosciuto e acclamato in Europa, in Messico e negli Stati Uniti.
Le Clèzio si basa scrupolosamente per la sua ricostruzione sui documenti: interviste, biografie e autobiografie, diari. Ogni sua affermazione è supportata da una citazione e, quasi sempre, messa in relazione con i dipinti che sono strettamente connessi con le vicende raccontate. L’edizione Net ha solo tre pagine che riproducono altrettanti dipinti (una grande pecca ma che evita al libro di avere un prezzo poco accessibile) ma la bravura di Le Clézio nel descrivere i soggetti dei quadri e dei murales è tale per cui le figure prendono vita davanti ai nostri occhi (e poi grazie ai motori di ricerca è possibile, contestualmente alla lettura, vedere i dipinti di cui si è letto).
La scrupolosità documentaria non toglie nulla ai personaggi, anzi ci appaiono vivi e ardenti così come sono stati, anche se, a mio parere, quella di Le Clézio è comunque un’opera letteraria che beneficia della bravura di un abile scrittore che crea i “suoi” Diego e Frida, di cui riesce a comunicare emozioni, passioni, sofferenze così come se fossero totalmente scaturiti dalla sua penna. Secondo me, la presenza dello scrittore si nota soprattutto nel tono benevolo e accondiscendente con cui descrive la figura di in relazione soprattutto ai suoi rapporti con le donne, giustificandone spesso le azioni poco edificanti. Ma forse è l’unico modo di comprendere la personalità di Diego Rivera sfuggendo a fuorvianti letture di parte.
L’autore non si concentra solamente sulla figura dei due protagonisti, ma ci racconta di un’epoca di grandi ideali e di grandi battaglie ideologiche (ma non solo): del resto la storia di Diego e Frida non si può comprendere se non in relazione alle grandi passioni politiche che i due artisti hanno condiviso in un arco di tempo che va dagli inizi del ‘900 alla metà di quel secolo.
Diego e Frida non vivevano isolati ma intrattenevano relazioni con le più importanti personalità dell’epoca: attraverso la penna di Le Clézio ho così avuto la possibilità di conoscere più da vicino Tina Modotti e Julio Antonio Mella, Trockji e Henri Ford.
La passione con cui ci racconta il Messico e i messicani, la cultura degli Indios e la loro arte ne fa l’ esploratore di un'umanità al di là e al di sotto della civiltà regnante, proprio come riporta la motivazione per l’attribuzione del premio nobel nel 2008.
Profile Image for Luana.
99 reviews338 followers
December 19, 2011
Chi erano Diego Rivera e Frida Kahlo?

Alla domanda risponde in maniera impeccabile Jean-Marie Gustave Le Clézio, premio Nobel 2008, che in questa biografia modellata sulla forma del saggio, ma carica del sapore di un romanzo ha raccontato la vita e l’opera di due pittori che hanno impresso la loro arte nella scenda mondiale.
Dalle parole di Le Clézio nascono dei veri e propri dipinti, per tutta la lettura esiste e impressiona un senso vibrante di intreccio tra l’opera dei pittori e l’incredibile capacità narrativa dell’autore che ha reso le due vite ancor più memorabili, se possibile.

Sapevo a grandi linee chi fosse Frida Kahlo e di conseguenza Diego Rivera grazie alla visione del film ‘Frida’ basato sulla biografia di Hayden Herrera, e rimasi già da allora colpita dalla forza di questi due artisti presi in considerazione singolarmente e anche come coppia.

Dico ‘Frida Kahlo e di conseguenza’ Diego Rivera perché è così che sono esistiti, in un amore che aveva del necessario, dell’ineludibile, nonostante i continui tradimenti di Diego, Frida sentiva di doverlo amare, vedeva in lui la vita e il vigore che le mancavano a causa di deformazioni fisiche che tuttavia non le impedirono di divenire la donna fervida, valorosa, coraggiosa e irriverente che è stata.

Traspare dalle parole del premio Nobel tutto l’impeto di un amore che riuscì a resistere a un divorzio, che si formulò attraverso due matrimoni e un’incessante ricerca dell’altro come completamento naturale di se stessi.

Le parole di Le Clézio riescono a portare davanti agli occhi del lettore i quadri e i murales di Frida e di Diego che nell’arte cercavano rispettivamente di appropriarsi della vita, del ruolo di madre negati dalla natura e di trasmettere la forza di un’auspicata rivoluzione popolare.

La coppia viaggia per l’America, viene accolta, scacciata, guadagna immensi compensi, e poi si trova squattrinata per lunghi e difficoltosi periodi che vedono Diego diviso tra la scelta di piegare la propria arte alla volontà partitica e la volontà di seguire il consiglio di Frida, lei che sarebbe rimasta sempre se stessa. Il matrimonio di Frida e Diego, malvisto dalla madre di lei impaurita da questo avvenente e grosso e grasso comunista, accolto con ironico stupore dagli amici di entrambi, ha consacrato un’unione d’amore e arte che ci ha lasciato un patrimonio artistico immenso richiamantesi all’arte india, alla forza dei popoli, alla volontà del ritorno alle origini, alla ricerca di se stessi, all’uscita dalla sofferenza, alla necessità di trasmettere il proprio muto dolore.

Passano attraverso le pagine e sono passati attraverso le pagine dei due Breton, Tina Modotti, Trotsky, Ford e Rockfeller a testimoniare l’internazionalità e la mondanità della coppia, l’alto livello di tenore intellettuale che li ha sempre contraddistinti portandoli alla fama e talvolta restituendoli senza gloria.

L’arte e l’amore sono il connubio tragico di questa coppia che si è vissuta sino in fondo e che rivive nelle parole di questo magico autore che sa stare dietro le quinte lasciando lo spazio ai protagonisti, ma che allo stesso tempo riesce ad imporsi sulla scena con le sue parole.

Un ritratto fedele e suggestivo che non dovete perdere se siete amanti dell’arte, e se amate leggere di vite di persone che, anche solo per un attimo, avreste voluto incontrare.
Profile Image for Sandra.
884 reviews38 followers
March 24, 2019
En primer lugar, tengo que reconocer que no sería un libro que leyera por iniciativa propia, en esta ocasión nos toco en el club de lectura, son dos personajes que no me ha llamado la atención como a la mayoría de la población puede ser por la sobre exposición, sobre todo de ella en la última temporada. El libro creo que no es para todo el mundo puesto que hay una parte muy documentada con muchos datos sobre la revolución, etc, que a mi no me han llamado mucho, tengo que reconocer que no iba con muy buena predisposición para la lectura, y eso pudo influir, supongo en mi percepción del libro, pero en ocasiones volvía a cosas explicadas y otras que me gustaría que explicará no estaban.
Para personas que les llamen la atención estas personalidades evidentemente se lo recomiendo, aunque para hacer una lectura pausada para poder apreciar los numerosos datos que se exponen.
He descubierto datos y cosas que no conocía y que siempre esta bien saber.
Profile Image for Theut.
1,778 reviews35 followers
January 4, 2017
Temevo che il libro di Le Clézio fosse l'ennesimo racconto/cronologia della storia d'amore di Diego e Frida, come se solo questa bastasse a definirli come persone e artisti. Viene invece dato ampio spazio all'attività di Diego come muralista e della sua vita impegnata socialmente e politicamente. Grazie Marcello :*
Profile Image for Manuela.
158 reviews21 followers
March 27, 2017
3.5

Quella di Diego e Frida è una storia d’amore fuori dall’ordinario, vivida e intensa come i colori della loro pittura.
Il libro non è una vera e propria biografia, ma un affresco politico e sociale del Messico della prima metà del '900; in ogni caso mi ha dato molti spunti interessanti.
La prima parte ha un taglio che definirei giornalistico e anche anche un po' asettico, mentre nella seconda parte emerge il tratto da Nobel di Le Clezio.
In generale lo ritengo un ritratto abbastanza fedele che non dovete perdere solo se siete amanti dell’arte e del Messico, ma anche se amate leggere di vite di persone che, anche solo per un attimo, avreste voluto incontrare.
Profile Image for Michela.
30 reviews
April 6, 2012
Diego e Frida
© Jean-Marie G. Le Clèzio.

L’arte nasce dalla sofferenza


Perché? Bè, questo non lo so, ho provato a cercare una risposta sensata e l’unica cosa che ho capito è che solo attraverso il dolore conosciamo la parte più profonda di noi stessi, coraggio, forza, energie che non sapevamo di avere.
La felicità non ci rafforza, è un sentimento fine a se stesso, non ci fa crescere, non ci aiuta a migliorare; avete mai sentito dire qualcuno “Se oggi sono così forte è perché nella vita mi è andato sempre tutto bene” ?
Aspettate però, non voglio dire che la felicità sia inutile e sterile: anche dall’amore e dalla gioia il nostro carattere viene plasmato; quello che volevo dire era che la sofferenza stimola il nostro cervello in maniera maggiore, ed un cervello di un’artista che soffre è diverso da tutti gli altri.
Un’ artista che soffre prova sensazioni difficilmente esprimibili a voce, è per questo che prende in mano la matita e disegna le esperienze che ha vissuto, elaborato e che hanno segnato la sua vita; è una catarsi, un rendere partecipi gli altri di qualcosa di sconvolgente che impressiona la loro mente.
Gli artisti non usano la bocca per parlare, ma la tela ed il pennello.

Accostarsi ad un'opera d'arte, guardarla, percepirla, comprenderla e apprezzarla, implica il coinvolgimento emozionale e sensoriale di chi guarda; il dipinto deve riuscire a suscitare nel cervello dell’osservatore sensazioni ed emozioni che sono state presenti nel cervello dell’artista al momento di realizzazione della sua opera, tutto ciò testimonia come la storia di vita del pittore entri a far parte integrante della sua opera.

Mi viene in mente Picasso: sarebbe esistito il capolavoro di “Guernica” senza la guerra? Van Gogh o Gauguin sarebbero riusciti a dipingere senza la follia che imperversava nelle loro menti? Michelangelo era affetto da depressione, Edvard Munch si ritiene fosse affetto da schizofrenia ,e poi ancora, la depressione di Monet, l’alcolismo di Modigliani, il metodo critico paranoico di Dalì, l’amore malato di Diego e Frida.

Diego e Frida non possono essere scissi, non esiste un Diego separato da Frida, non esiste un periodo della loro vita in cui il loro amore non abbia influenzato la loro arte.
Fin dal loro primo incontro è chiaro quanto la presenza dell’uno influenzi le capacità dell’altro.

Per Frida i periodi più produttivi e fecondi sono stati proprio gli anni in cui si è separata da Diego, durante i quali l’unico strumento che aveva per sopravvivere al dolore era dipingere, sono nati i suoi capolavori più belli ed angoscianti, disperati e forti.
Diego invece, ha dipinto sempre, negli anni felici con Frida attingeva alla sua forza, alla sua energia; negli anni di separazione, quando l’amore di lei era diventato un peso invece che un’ispirazione, lo soffocava e lo legava, Diego si lasciava guidare dai valori rivoluzionari, dall’amore delle altre donne, dalla sensualità ed eroticità che traspariva da ogni dipinto di donna che non era Frida; è crudele tutto ciò? Si certo, ma trovatemi un amore profondo come il loro, che non sia sfociato nella ferocia, nell’egoismo e nella tortura.

I veri amori sono proprio questo, è il sopravvivere insieme a tutte le guerre, a tutte le prove, a tutti i dolori, e ritrovarsi insieme, dopo tutto, mano nella mano come nel dipinto di Frida del 1931 che è la copertina di questo libro.

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Profile Image for Manon.
202 reviews4 followers
October 18, 2020
J’ai été très déçue par cette lecture. À mon sens, l’œuvre se focalise plus sur Diego que sur Frida et sur leur relation. Frida n’est abordée qu’en parallèle à Diego, elle n’existe qu’à travers lui. Toute individualité lui est enlevée. N’affectionnant pas particulièrement les peintures ou le personnage qu’était Diego Rivera la lecture a été fastidieuse et j’ai survolé les trois derniers chapitres.

La structure de l’œuvre n’a pas fait de sens, ce qui est embêtant pour une biographie. Les interventions de l’auteur, son style d’écriture qui l’inclut dans sa narration m’ont dérangées. Une fois de plus, on trouve le prisme de l’homme et sa conception de ce qu’est une femme, le fort intérieur d’une femme. Ses réflexions niaises sur les sentiments de Frida m’ont exaspéré.

Malheureusement, ce n’est pas cet ouvrage qui va assouvir ma soif de connaissance sur cette magnifique peintre mexicaine.
Profile Image for Anita golzar.
31 reviews16 followers
June 28, 2018
One of the best books that I have read ever. bright, smooth and fantastic.I have lived Frida's life with this book.
Profile Image for Shakyba.
58 reviews2 followers
March 28, 2021
این کتاب دید منو نسبت به فریدا تغییر داد، فکر میکردم هنرمند بزرگی باشه ولی بعد ازین فهمیدم، آنقدرا هم هنرمند بزرگی نیست و تنها متحمل درد های زیادی شده و نقاشی راه مبارزه با درداش بوده و خب این چیز تازه ای نیست، و راجع به دیه‌گو ریورا و فعالیت هاش بیشتر فهمیدم که خب ارزشش رو داشت و رابطه ی میان ایندو که بازهم خیلی از هنرمندا چنین زندگی ای داشتن و درکل بهتر فهمیدم که چی باعث شهرت فریدا شد که دیگر هنرمندان زن تاریخ هنر از اون بی‌بهره بودند...
Profile Image for Noce.
207 reviews348 followers
December 21, 2011
Decalcomania della fusione tra essere, amare e sentire.


“L'arte di Frida Kahlo è un nastro attorno a una bomba."

Così André Breton descrive Frida e la sua opera.

Mai citazione fu così azzeccata.

Sia Frida, che il suo rapporto con Diego, l’uomo di un’intera vita, da qualunque parte lo si prenda, ti sfugge dalle mani.


Scotta, brucia e non ti lascia il tempo di trovar le parole giuste per descrivere una coppia paradigmatica nel suo meccanismo ancestrale di completezza.


Già in altra sede, mi ero ritrovata a riflettere, come sarebbe auspicabile, dedicarsi all’intima dietrologia degli artisti, prima di apprezzarne l’arte.

Prima di aver tra le mani il libro di Le Clézio, mi era già capitato di vedere quadri della Kahlo, e di Rivera, e da brava capra ignorante, l’unico dettaglio che mi era rimasto impresso, era il monociglio di lei.

Ben altra storia è vedere le sue opere adesso, che risento ancora dell’eco della sua vita.

Il sottotitolo del libro (un amore assoluto e impossibile sullo sfondo del Messico rivoluzionario) ha il difetto di suonar troppo sdolcinato, anche se vero. Non gli rende giustizia, ed è una cosa che non si può capire se non alla fine.

Frida e Diego, non sono due amanti qualunque. Sono figli di una rivoluzione sociale, e allo stesso tempo genitori, fratelli e amanti dei loro tumulti interiori. Un rapporto simbiotico tra società e individuo, che non può essere ignorato. I loro moti dell’anima, diversi ma simili nell’autenticità dell’ardore, hanno avuto modo di essere esternati, dipanati, messi a confronto nella vita di coppia, proprio perché nati all’ombra di una Rivoluzione radicale, e proprio nelle ceneri di quella Rivoluzione si consumano, per poi risorgere sotto forma di arte.

Sebbene io sia un over trenta acida e antipatica, credo intimamente nell’amore indissolubile, quell’amore che ti prende da dentro, e non ti molla nemmeno nel ricordo, quando finisce. Ma credo anche, che spesso ci siano dei tempi azzeccati, che trasformano una storia vera e rara, nella quintessenza del sentimento, irripetibile.

Se puta caso Diego e Frida avessero vissuto la loro storia d’amore adesso, in Italia mettiamo, di questi tempi, dove pur c’è crisi, dove pur la gente arranca ed è stufa, come sarebbe potuta andare? Io già me li immagino, confusi e destinati a perdersi tra i graffitari delle metropolitane. Forse avrebbero viaggiato come allora, e chi avrebbero potuto conoscere? Un Trotckij? Un Breton? Un Henry Ford? No. Allora chi? Un Gheddafi in fuga? Un Steve Jobs illuminato che li avrebbe persuasi a comprare l’ultimo modello della Apple, e a propagandare le proprie mostre e e il loro love affair su Internet? Mah, chissà, forse avremmo potuto partecipare anche noi al loro menage grazie ai paparazzi di Novella 2000, che li avrebbero spiati durante qualche gita in Costa Smeralda.

Anche con tutta la buona volontà, ho i miei seri dubbi, che la loro storia avrebbe avuto lo stesso corso impetuoso e vivo, se avessero avuto la sfortuna di nascere in un altro secolo.

E poi comunque, come ben si sa, l’amore è una cosa complicata. Se dovessimo farci un’idea della coppia Diego-Frida leggendo una sommaria descrizione delle loro vite su Wikipedia, potremmo cadere erroneamente nel facile stereotipo: “Dietro un grande uomo c’è sempre una grande donna”, ma io aggiungerei che dietro una grande donna, c’è anche il desiderio biologico di sostenere la vita di un grande o anche piccolo uomo. E uso il verbo “sostenere” nell’accezione più larga del termine, che non comprende solo quella di fungere da appoggio, ma di riversare un amore incondizionato verso un’altra persona. E allo stesso modo uso il termine “piccolo” perché in effetti il sentimento totalizzante che ti porta a vedere come un’urgenza vitale, il legame con un uomo, non è molto distante da quello che unisce le mamme alle proprie creature.

Per Diego e Frida non esistono filtri che allunghino il passaggio tra essere e sentire. Esiste solo un ponte che è l’arte: la foce naturale dei loro sentimenti, la pittura nazional popolare di Diego e quella travagliata e sofferta di Frida. Nessun canale di emozioni avrebbe potuto essere più appropriato e calzante, come nessun’altra nazione, oltre il Messico, avrebbe potuto fornir loro la tavolozza di colori giusta per esprimere i loro sentimenti più forti.

Così , guardandolo dall’alto, questo abissale oceano di emozioni concentrato in due sole persone, fa veramente una tenerezza incredibile. Partecipare alle loro traversìe, edulcora persino il tono documentaristico seppur scrupoloso di Le Clézio, che bisogna ammetterlo, è comunque bravissimo a infilarsi nel versatile universo di Frida e a mettere in rilievo la personalità genuina di Diego.

Insomma, che altro dire: siamo a Natale, coccolarsi con storie di vite appassionanti è oltre che doveroso, rigenerante, specie se reali.

Perciò: prego, date inizio alle danze.. lasciatevi pure travolgere da questo meraviglioso passo a due. Io nel mentre vado a prendere i popcorn e la sedia da regista per godermi le vostre facce.


http://youtu.be/1HwyBtneBUM
Profile Image for Iryna.
140 reviews6 followers
August 11, 2020
Дуже дивна книга. Мені було замало біографічних даних, історії Фріди та Дієго. Зате історії любові цієї парочки до комунізму було аж забагато. Але безсумнівний плюс книги - вона позбавлена голлівудського плоского уявлення про Фріду, яке масово тиражується роками.
Profile Image for Anastasia Ts. .
362 reviews
January 10, 2021
Ωραία βιογραφία. Ο συγγραφέας είχε αδυναμία στην μορφή του Ντιέγκο, εγω στην Φρίντα (ήθελα κάτι παραπάνω απο την ζωή της Φρίντα κ το έργο της)... κάπου εκεί τα χαλάσαμε.
Profile Image for Carmen.
2,755 reviews
March 14, 2021
El amor incrusta el rostro de Diego en la frente de Frida, como una joya dolorosa, y el rostro del amado se convierte a veces en el de la muerte. El amor abre un tercer ojo en la frente de Diego, un ojo de eternidad. El amor no puede ser otra cosa más que una locura que resguardaba de todo el mal real.
Profile Image for Meladiel.
389 reviews3 followers
February 16, 2017
Certains livres sont comme des pierres précieuses, brillant dans leur écrin de roche brute, improbables mais toujours bienvenues. Ici, Le Clézio nous offre une de ces pépites glanées sur le chemin de la révolution mexicaine et ses chatoiements nous transportent dans le Mexique des années 30, ses patios ombragés, ses colibris, ses indiennes tehuanas aux vêtements bariolés. Le Mexique des idéaux révolutionnaires, des soulèvements sanglants, du revival indigéniste. Dans un contexte alternant crises économiques, politiques et sociales, Diego Rivera, peintre-symbole et l'envoûtante Frida Kahlo se rencontrent. L'éléphant et la colombe. Des noces d'or et de pourpre pour un couple fait de passions et de douleurs. La prose limpide et percutante de Le Clézio nous entraîne dans ce tourbillon d'images et de couleurs, à la rencontre de deux destins exceptionnels qui ont changé l'histoire et l'art.
Profile Image for Miss Sunshine Read .
140 reviews13 followers
May 29, 2017
L'éléphant et la colombe, une histoire d'amour incroyable entre deux génies de la peinture mexicaine, j'ai tellement adoré le style poétique de l'auteur, sa façon de décrire le Mexique de l'époque, la culture indienne avec toute sa beauté et spiritualité que j'ai fini par développer une envie pressante de visiter ce pays et de m'imprégner dans son art et son histoire, c'est l'une des magnifiques biographies que j'ai lu cette année et que je ne suis pas prête à oublier tellement elle m'a marqué avec son tourbillon d'images et couleurs des années trente révolutionnaires !
Profile Image for Leni.
87 reviews1 follower
December 4, 2024
Sehr historisch, porträtiert das Paar vor allem als Kommunisten während der mexikanischen Revolution.

Diego Rivera hat mich irgendwann genervt, aber die Stellen zu Frida Kahlo waren spannend, wenn auch leider tragisch.

Hatte gerade ein kreatives Tief und ihre Selbstporträts haben mich daran erinnert, dass es okay und sogar schön ist, sich durch Kunst mit sich selbst auseinanderzusetzen. Muss nicht immer um andere oder die Welt gehen. Also wenn man keine Inspiration hat, einfach von sich selbst inspirieren lassen :)
Profile Image for Lara.
465 reviews12 followers
February 14, 2021
Seguramente muchos ya conocen la historia de amor de Frida y Diego. Incluso si vistas ciudad de México, es casi un sacrilegio no visitar en Coyoacán, “La casa azul”. Esa maravillosa morada, en la que ambos compartieron su vida, donde podemos encontrar recuerdos de ambos en cada rincón.

Si tienes suerte y un buen guía, la historia de Ella y de ambos, te va a resultar conmovedora, sobre todo de la pequeña Frida y su lucha interna. Para mantener algo certero en su existencia, y la ilusión de mostrar a través de su arte de una vida llena de claro-oscuros.

El encuentro con el amor de su vida y la vida que ambos vivieron, dentro de la situación socio política que les tocó vivir.

Si no has podido visitar de primera mano el lugar, ni adentrarte en sus lugares.

Este libro tiene una documentación extraordinaria. De todos los sucesos que fueron medianamente públicos, ya que muchos solo los sabrán ellos y se los habrán llevado a la tumba.

https://best22witches.com/frida-y-die...

@best_22_witches
Profile Image for Terry Calafato.
249 reviews33 followers
April 3, 2020
Lettura interessante e appassionata, incentrata sulla storia d'amore tra Diego Rivera e Frida Kalho. Il libro è ben bilanciato tra i due protagonisti, delineando le loro personalità, opinioni, differenze, i tratti fondamentali della loro arte.
Avevo già letto altri libri dedicati alla figura di Frida e questo ha aggiunto interessanti sfumature e punti di vista.

Una storia di amore folle come i forse i comuni mortali non potrebbero concepire. Un amore (forse al limite dell'ossessione) che investe potentemente l'arte di questi due grandissimi artisti e - soprattutto nel caso di Frida - se ne fa poetica.

Lo sfondo storico e le vicende politiche sono ben tratteggiate e completano l'affresco su cui la coppia si muove.

Un bel saggio, forse solo un po' verboso, ma interessante.
Profile Image for Lucky_daniel_books  .
45 reviews5 followers
April 9, 2020
اوّل....سلام🖐


#معرفی_کتاب :
📙دیه گو و فریدا/ژان-ماری گوستاو لو کلوزیو/مریم چهرگان/نشر بدون(نشر نظر)

🔋در ابتدا، پیشنهادم اینه که نقّاشی های هر دو شخصیت اصلی کتاب، Diego Rivera و Frida Kahlo رو از گوگل جستجو کرده و ببینیدشان. در حین خوانش کتاب به تصاویر مراجعه کنید، چونکه خواندن این کتاب را برایتان لذّت بخش تر خواهد کرد.

📚داستان کتاب #دیه_گو_و_فریدا ، پیرامون زندگی هر یک از شخصیّت های اصلی کتاب -#دیه_گو_ریورا و #فریدا_کالو - بطور موازات و جداگانه است و سپس نقطهٔ طلاقیِ و عطفِ زندگی شان رو به زبانی روان بیان میکنه و تا پایانِ عمر ادامه می یابد. زندگی هردوی شان با انقلاب مکزیک و حمایتشان از انقلاب کمونیستی گره خورده تا جاییکه در سفر به آمریکا و آشنایی با هنری فورد 🤩و روسیه -حتی نزدیک بودن دیه گو با انقلابیون فرانسه و درکِ درد و رنج آنها که بخوبی بیان شده است- این شور و حس با آنها همراه است. رابطه ی عاشقانه ای که فی مابین شان شعله ور است را فقط با زبانِ عشق میشود توصیف کرد.
📚از آنجایی که نویسندهٔ کتاب #ژان_ماری_گوستاو_لو_کلوزیو در زندگیِ شخصی اَش بسیار سفر کرده؛ جزئیاتی را که در رابطه با "دیه گو ریورا" و "فریدا کالو" نقل میکند بسیار ظریف و دقیق و ریز به ریز است که گویی خود نیز، همان لحظه در آنجا حضور داشته. البته گاهی این جزئیات منِ خواننده را در یک سوّم اوّلِ کتاب خسته کرد ولی هر چند که به اواسط کتاب رسیدم این حالت به در شد.
🔋شایان ذکر میدانم که بگویم مترجم، خانم #مریم_چهرگان بسیار خوب از پسِ ترجمه ی کتاب برآمده بودند و متنِ کتاب روان بود به جز اسامیِ مکزیکی اشخاص و اماکن که کمی سخت خوان بودند.😅

از متن کتاب:
🎨حوادث زندگی، محنت ها و سرخوردگی ها نتوانستند این ارتباط، وابستگی و تعاملات بی وقفه ی میانشان را از هم بگسلند؛ پیوندی که به خون جاری در رگ هاشان و هوایی که در آن نفس می کشیدند، می مانِست.

🎨وقتی خود را در دنیایی که میخواهم در آن زندگی کنم تصور میکنم، آنجا جشن بزرگی در کار است که تمامی انسان ها و مخلوقات حتّی سنگ ها، خورشیدها و سایه ها در آن سهم دارند؛ همه چیز با او و تصوّر او از زیبایی و نبوغ خلاق اَش آغار میشود. جشنی است از فرم، رنگ، حرکت، صدا، هوش، شناخت و احساس. جشنی هوشمندانه، عاشقانه و دوّار که تمامی زمین را فرا میگیرد. برای برگزاری این جشن، او پیوسته نبرد میکند و هر آنچه از نبوغ، تخیّل، گفته ها، و اعمالش دارد در این راه میگذارد. او هر لحظه برای زدودن حماقت و ترس از چهره ی انسان مبارزه میکند.
Profile Image for Catarina Torres.
98 reviews2 followers
October 7, 2020
“Para Frida a arte não é nem um meio de comunicação, nem um simbolismo. É, literalmente, o seu único meio de ser ela própria, de existir, de sobreviver à ruína dos sentimentos e do corpo. A arte é no fundo a sua única integridade.”

Um livro fantástico para quem deseja conhecer mais sobre este icónico casal de artistas, que se adicionou e reduziu mutuamente. Ao mesmo tempo, o livro leva-nos por uma viagem pela história recente do México, as suas lutas, as suas pessoas e as suas tradições.

“A relação amorosa de Frida e Diego é semelhante ao próprio México, à terra, ao ritmo das estações, ao contraste dos climas e das culturas. É uma relação feita de sofrimento, de crueldade, mas também de absoluta necessidade.”
11 reviews
Read
July 31, 2024
De beeldspraak ligt er soms wat dik op, maar dat is ook deels wat het zo'n heerlijke leeservaring maakt. Ik werd van begin tot eind helemaal meegezogen in het sensationele, passionele en soms gruwelijke leven in Revolutionair Mexico en Diego's en Frida's spattende relatie!
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