Sofia Teixeira's Reviews > A Iniciação
A Iniciação (Laços de Sangue, #1)
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Real Rating: 4.5
Este primeiro livro da série Laços de Sangue foi uma boa surpresa. Confesso que andei a evitá-lo durante uns bons dias, pois pensava cá para mim: "Ora boa, mais um livrinho de vampiros...". E apesar de já ter lido bastantes este ano, este mostrou-se diferente. Conceitos diferentes, atitudes diferentes, o que contribuiu para que fosse ganhando entusiasmo ao longo da leitura. Tanto, que acabei por lê-lo em dia e meio.
Carrie, personagem principal e narradora, é uma médica que a certa noite nos Serviços de Urgência, se vê deparada com um doente brutalmente maltratado. Parte do maxilar desfeito, uma cavidade ocular sem olho, enfim, completamente arrasado. Mesmo tendo outros médicos a ajudar o paciente e a chamá-la, ela paralisa e não consegue tirar os olhos daquele moribundo. Quando este lhe retribui o olhar, ela fica muito intrigada, algo não está certo. E a curiosidade dela, após a morte do paciente, muda-lhe a vida... Para sempre.
Jennifer Armintrout construiu um mundo um pouco diferente do que estamos habituados. Se nos últimos romances sobrenaturais modernos, os vampiros podem andar à luz do Sol e a água benta e as estacas não os matam... bem, aqui isso é tudo bastante diferente. As personagens são, na sua maioria, muito misteriosas, com passados dolorosos. Quando um vampiro decidi "iniciar" (transformar) uma pessoa, é necessária uma troca de sangue e isso cria um laço entre eles. O iniciado, com o sangue do seu progenitor a correr nas suas veias, sente-se sempre compelido a estar e a zelar pelo seu progenitor.
Carrie, Nathan e Cyrus, as personagens princnipais, são todas elas bastantes determinadas. Cyrus é de uma crueldade que rasa a abominação. Nathan, embora tenha o mesmo sangue a correr nele que Cyrus, é bastante diferente e luta por ideais completamente diferentes.
Ao conhecerem Carrie, a vida destes deles nunca mais será a mesma.
É um romance bastante brutal na sua violência e nos sentimentos retratados. Não há cá um ideal cor-de-rosa onde tudo acaba por ser perfeito. Não. Há sofrimento, luta, violência e paixão. Não é uma completa obra prima, mas é bastante bom. A escrita da autora, simples e directa, a juntar aos ingredientes que ela tão bem soube misturar, faz com que continuar a ler se torne uma necessidade. Gostei bastante e só posso esperar que a Gailivro lance os outros (até agora a autora já lançou 4) para acompanhar esta história.
Este primeiro livro da série Laços de Sangue foi uma boa surpresa. Confesso que andei a evitá-lo durante uns bons dias, pois pensava cá para mim: "Ora boa, mais um livrinho de vampiros...". E apesar de já ter lido bastantes este ano, este mostrou-se diferente. Conceitos diferentes, atitudes diferentes, o que contribuiu para que fosse ganhando entusiasmo ao longo da leitura. Tanto, que acabei por lê-lo em dia e meio.
Carrie, personagem principal e narradora, é uma médica que a certa noite nos Serviços de Urgência, se vê deparada com um doente brutalmente maltratado. Parte do maxilar desfeito, uma cavidade ocular sem olho, enfim, completamente arrasado. Mesmo tendo outros médicos a ajudar o paciente e a chamá-la, ela paralisa e não consegue tirar os olhos daquele moribundo. Quando este lhe retribui o olhar, ela fica muito intrigada, algo não está certo. E a curiosidade dela, após a morte do paciente, muda-lhe a vida... Para sempre.
Jennifer Armintrout construiu um mundo um pouco diferente do que estamos habituados. Se nos últimos romances sobrenaturais modernos, os vampiros podem andar à luz do Sol e a água benta e as estacas não os matam... bem, aqui isso é tudo bastante diferente. As personagens são, na sua maioria, muito misteriosas, com passados dolorosos. Quando um vampiro decidi "iniciar" (transformar) uma pessoa, é necessária uma troca de sangue e isso cria um laço entre eles. O iniciado, com o sangue do seu progenitor a correr nas suas veias, sente-se sempre compelido a estar e a zelar pelo seu progenitor.
Carrie, Nathan e Cyrus, as personagens princnipais, são todas elas bastantes determinadas. Cyrus é de uma crueldade que rasa a abominação. Nathan, embora tenha o mesmo sangue a correr nele que Cyrus, é bastante diferente e luta por ideais completamente diferentes.
Ao conhecerem Carrie, a vida destes deles nunca mais será a mesma.
É um romance bastante brutal na sua violência e nos sentimentos retratados. Não há cá um ideal cor-de-rosa onde tudo acaba por ser perfeito. Não. Há sofrimento, luta, violência e paixão. Não é uma completa obra prima, mas é bastante bom. A escrita da autora, simples e directa, a juntar aos ingredientes que ela tão bem soube misturar, faz com que continuar a ler se torne uma necessidade. Gostei bastante e só posso esperar que a Gailivro lance os outros (até agora a autora já lançou 4) para acompanhar esta história.
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