O que é caça a ameaças?
A caça a ameaças é uma técnica proativa de cibersegurança que monitora regularmente redes e dispositivos em busca de potenciais ameaças cibernéticas.
Após ultrapassar os primeiros níveis de segurança de uma rede, os criminosos podem facilmente passar despercebidos, espreitando por semanas, possivelmente meses, antes de atacar ou serem descobertos. Ao contrário da detecção de ameaças, que é uma abordagem mais reativa, a caça a ameaças antecipa onde dentro do sistema esses criminosos cibernéticos poderiam estar.
Através do monitoramento ativo usando software de gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM), as equipes de TI e segurança identificam atividades suspeitas e tomam medidas antes que um ciberataque ocorra.
Tipos de caça a ameaças
Qualquer exercício de caça a ameaças assume que os criminosos cibernéticos já estão dentro do sistema da rede ou do dispositivo. As investigações sobre esses possíveis intrusos se enquadram em uma das três categorias.
- Baseada em hipóteses é geralmente desencadeada por uma nova ameaça identificada em um mercado mais amplo. Isso pode ser específico do setor ou baseado nas tecnologias que uma empresa está atualmente usando. As equipes de TI reunirão informações, geralmente através de crowdsourcing, e então investigarão seus próprios sistemas para ver se algo suspeito ocorreu.
- Indicadores conhecidos de comprometimento ou ataque vão um passo além das investigações baseadas em hipóteses e usam dados de inteligência de ameaças para entender os motivos ou objetivos por trás de um possível ataque. Indicadores de comprometimento (IOCs) ou indicadores de ataque (IOAs) são mapeados e usados como gatilhos para futuras atividades maliciosas.
- Aprendizado de máquina usa técnicas de análise de dados para revisar grandes quantidades de informações como uma forma de treinar programas de inteligência artificial (IA) para detectar inconsistências e irregularidades nos dados que poderiam possivelmente sugerir atividade maliciosa.
Etapas para uma investigação de caça a ameaças
Independentemente da metodologia de caça a ameaças utilizada, as empresas devem completar cinco etapas críticas para garantir uma investigação bem-sucedida.
- Construindo uma hipótese. Como qualquer experimento científico, a caça a ameaças requer uma hipótese para prever o comportamento de um atacante. As ideias devem ser discutidas entre a equipe enquanto reúnem informações sobre potenciais ameaças ou tipos de atividades a serem observadas.
- Coletando e processando dados. Reunir e centralizar dados em software SIEM dá às equipes com um histórico de ameaças insights valiosos que podem informar respostas futuras.
- Definindo um gatilho. Esta é uma das partes mais importantes de uma caça a ameaças. Uma vez que um gatilho é estabelecido, o rastreamento busca anomalias no dispositivo ou rede. Qualquer comportamento incomum que seja acionado leva as equipes a tomarem medidas adicionais.
- Investigando a ameaça. Se alguma atividade maliciosa for encontrada, as equipes investigam mais a fundo o problema e determinam seus próximos passos.
- Respondendo à ameaça. Neste ponto, o plano de resposta a emergências da empresa deve ser implementado para encerrar qualquer atividade maliciosa, recuperar dados perdidos e corrigir falhas de segurança.
Benefícios da caça a ameaças
Adotar uma postura proativa em relação à cibersegurança é a melhor defesa de uma organização contra criminosos e a possibilidade de perda de dados. A caça a ameaças também é útil quando se trata de:
- Melhorar os tempos de resposta a ameaças. Como as equipes monitoram ativamente as ameaças 24 horas por dia, elas podem rapidamente detectar e lidar com qualquer atividade suspeita.
- Reduzir o risco para o negócio. Todas as empresas que operam digitalmente correm riscos com suas informações, mas a caça a ameaças pode reduzir muitos deles ao procurar continuamente e agir sobre problemas antes que eles se agravem. Em vez de uma empresa perder todos os seus dados, os caçadores de ameaças podem prevenir ataques ou encerrá-los antes que muitas informações sejam perdidas.
- Manter-se atualizado sobre as últimas ameaças cibernéticas. As equipes de TI proativas estão mais cientes das ameaças atuais quando se envolvem na caça a ameaças. Informações e pesquisas são amplamente compartilhadas em comunidades de cibersegurança, o que significa que as equipes se mantêm atualizadas sobre as atividades mais ameaçadoras.
Melhores práticas para caça a ameaças
As ameaças às organizações estão em constante mudança, mas estabelecer rotinas e melhores práticas em torno da caça a ameaças torna o combate a quaisquer problemas de cibersegurança muito mais fácil. As empresas devem considerar a implementação de melhores práticas, como:
- Estabelecer o que é normal para a empresa. Determinar uma linha de base é essencial ao configurar novos sistemas de investigação. Isso significa que as equipes veem quando ocorre uma atividade fora do normal, o que aciona uma ação adicional.
- Seguir um procedimento padrão. Muitas equipes de cibersegurança seguem um fluxo de trabalho eficaz: observar, orientar, decidir, agir (OODA). Isso naturalmente permite que a discussão e a ação avancem rapidamente quando surge uma atividade maliciosa.
- Fornecer pessoal e recursos suficientes. Proteções eficazes de cibersegurança só podem acontecer quando as equipes de TI se sentem adequadamente apoiadas. Ter o pessoal necessário na equipe para gerenciar ameaças e agir quando os problemas acontecem melhora significativamente os tempos de resposta. Os recursos também são importantes, então o treinamento e o software também devem ser considerados.
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Holly Landis
Holly Landis is a freelance writer for G2. She also specializes in being a digital marketing consultant, focusing in on-page SEO, copy, and content writing. She works with SMEs and creative businesses that want to be more intentional with their digital strategies and grow organically on channels they own. As a Brit now living in the USA, you'll usually find her drinking copious amounts of tea in her cherished Anne Boleyn mug while watching endless reruns of Parks and Rec.