Metereologia 24 h

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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Covid ou nao Covid? Continua a duvida.

Sao 5 da manha e vou tentar dormir para acordar as 7.30.

Dez minutos depois de ter escrito aqui respostas aos comentarios do ultimo post, envio uma mensagem ao rapaz da casa, para saber como se sente. Ouvi-o a vomitar no wc.

Nada disse (nunca diz) e por ser muito tarde nao o quis importunar pessoalmente. Desligo a luz. O primeiro dia de trabalho num novo emprego ia começar em poucas horas. E ainda tenho o noturno com que me preocupar. E muito importante descansar. Entre os dois, tenho apenas 4h para dormir e a meio da tarde. Nada mais.

Mais dez minutos e oiço a rapariga a sair do quarto para abordar o rapaz. Chamam o meu nome pela porta. Abro. Ela diz que temos de chamar uma ambulancia. Pego no telemovel e disco o nimero de emergencia: 999.

Nao vos conto mais nada, mas foi exaperante. Basta contar que a primeira chamada foi feita as 1.15am e a ambulancia apareceu as 4.00am.

O rapaz tinha dores no peito e dificuldade em respirar. Um provavel bloqueio numa veia perto do coracao. E talvez Covid. Quem sabe?

Espero que ele fique bem. É boa pessoa. A rapariga tambem. Louca, mas boa gente.

Se vim para esta casa existe uma razao. E ja gosto deles e me preocupo com o seu bem estar, mesmo que nao venhamos a ser grandes ou intimos amigos.

Estamos todos no mesmo barco e temos de nos ajudar mutuamente. Sem familia por perto. Se o covid aparecer nesta casaz terei de ser cuidadosa com a minha familia do outro lado do atlantico.

Mas vao ser estas as pessoas que terao de me auxiliar. E eu elas. Nao podia ter calhado melhor, diante da alternativa.

Bom, vou tentar descansar. Duvido que adormeça. O rapaz levou morfina, tomou aspirina e foi para a ambulancia amparado por duas paramedicas. Fizemos-lhe uma mala de roupa, metemos o passaporte e o telemovel com carregador. Espero que nos de noticias.

No meio desta comocao, como estamos numa casa e aqui deixa-se a porta aberta, as 4 da manha uma rapariga loura toda produzida surge do nada a pedir o telemovel para chamar um taxi porque o namorado deixou-a ali. Fria, sem querer saber da comocao, sem interagir. La dei o meu telemovel a uma estranha, que foi para casa de taxi enquanto o meu colega estava ligado a um aparelho cardiaco e a ser injectado com morfina.

Quando regressar vai ser mimado. Algum bem tem de sair deste mal. Aposto que e desta que vai deixar de fumar. Ele tentou, mas so conseguiu por 3 dias. Voltou a fumar em força e coincidiu nessa altura começar a ter pior aspecto. Fiquei preocupada e tomei uma nota mental para estar atenta.

Mas ele nao me disse hoje que estava com dores no peito. Tem-se mantido afastado, devido a suspeita da rapariga dele ter Covid.

Foi para o hospotal, onde esta a ser vigiado e espero que, bem tratado. O coracao dele nao estava a funcionar bem. Espero que consigam reverter isso e que ele nao fique com problemas.

O melhor que podemos possuir e a nossa saude. Bjs e cuidem-se.


sábado, 1 de novembro de 2008

Caiem que nem moscas

Cada vez percebo o quanto vivi a premonição dos tempos que estavam para vir. E já cá estão.

Vi nas notícias que o serviço informático do 112 de Lisboa tem problemas. E, como resultado, as pessoas caiem que nem moscas mortas.

Espero que alguém, responsável ou não, esteje a contabilizar em quantos já vão. Quantas pessoas, não só nesta cidade, a capital, mas no país, morreram por falta de assistência médica, ou em consequência dela?

Começo a contar "1", com o caso que vivi... foi uma consequência directa de uma outra acção que conduziu ao desfecho fatal. Desde então, desde há 2 anos, tem crescido na Comunicação Social o relato do quanto as coisas vão mal.

E é sabê-los, a cair que nem moscas, em casa, durante a missa de Domingo na Igreja e por todo o lado. Caiem, precisam de socorro, e morrem a precisar.

É assim que temos o país.
Alguém os conte, por favor. Estas pessoas merecem ser lembradas como as primeiras vítimas de um sistema que vira as costas à luta pela vida.

A toda a altura, morrem pessoas ora devido à ineficácia do sistema em apanhar assassinos, ora por erros informáticos, ou as burocracias levam a que se deixem pessoas morrer. E depois são todos puritanos com a eutanásia e tal....

Grande defesa à vida!